Minhas relações sexuais com homens nunca passaram de rápidas brincadeiras com colegas de adolescência ou deixar só uma encostada da cabecinha duas ou três vezes com caras experientes. Já mais maduro, tive uma quase experiência frustrada com um colega de quarto de hotel, durante um evento – o cara brochou e se encheu de puritanismo, dizendo que não devíamos estar fazendo aquilo. De resto, foi apenas imaginação, enquanto me masturbava, quase sempre enfiando uma cenoura, um pedaço de pau preparado e até um pênis de massa de moldar que fiz uma vez. Por tudo isso é que fiquei entre assustado e excitado quando olhei para o Assis e fiquei com uma vontade enorme de dar pra ele.
Trabalhávamos numa gráfica, em salas separadas por uma parede de vidro. Era dia de jogo do Brasil, na Copa do Mundo de 2006, portanto, todo mundo dispensado. Menos eu e o Assis, que, por coincidência, tínhamos tarefas atrasadas, e resolvemos comparecer pra colocar em dia. Como não havia expediente, fomos vestidos mais à vontade. Eu, de bermuda, camiseta e tênis. Assis vestia short, camiseta e chinelo. Como fazia calor, logo estávamos sem as camisetas, o que me provocava, vez em quando, a olhar e admirar seu peito, com poucos pêlos, e suas costas levemente musculosas.
Até aí, eu achava que era só eu a desviar os olhos do jogo ou do trabalho. Foi quando saiu um gol (não lembro de que lado). Vibrando, gritando, Assis levantou braços e pernas, mesmo sentado. E, nesse gesto, deixou aparecer o pau, no qual me fixei imediatamente. Não estava duro, mas dava pra imaginar como ficaria quando enrijecido. Roliço, bem tornado, deixava aparecer um pedacinho da glande. Fiquei olhando, extasiado, até me dar conta de que ele estava me olhando, enrubescido, meio constrangido, tanto que, em seguida, se ajeitou na cadeira, continuou a trabalhar e a olhar o jogo.
Levantei e fui ao banheiro. Precisava pelo menos mijar, pra aliviar a tesão que despertara. Quando saí do banheiro, levei um susto: Assis estava parado ao lado da porta, tentando alcançar umas pastas no alto de um armário. Embora fosse mais alto que eu, ele tinha dificuldade de alcançar. Sugeri, então, que me desse um “pézinho” e me erguesse para conseguir seu intento. Foi o que fez. Primeiro, deu o “pézinho”, depois, me agarrou pelas coxas e me ergueu. Suas mãos estavam quentes. Embora vigorosas, eram macias. Seu toque, quase em minha bunda, me fizeram quase perder a respiração de tesão e desejo. De repente, suas mãos ficaram suadas, não conseguindo me sustentar, e eu escorreguei, vim abaixo, com as pastas que já havia alcançado. Pra não me deixar cair, ele me abraçou com força, no exato momento em que minha bunda deslizava na região do seu pau, que eu senti endurecer imediatamente. Ficamos naquela posição por segundos, ele me abraçando com força, eu sentindo seu pau roçar minha bunda, duríssimo, quase saltando fora do short.
Aí foi como ele tivesse se transformado numa fera. Me empurrou para o chão, sobre umas aparas de papel. Enquanto me segurava com um dos braços, com a outra mão puxou furiosamente minha bermuda, buscou saliva com a mão, esfregando e lubrificando meu cu. E começou a roçar com a cabeça do pau. Minha tesão era enorme, eu queria muito aquilo e até tentei dar uma empinadinha e abrir bem as pernas pra facilitar a penetração da qual eu não iria (nem queria) escapar. Ele me apertou mais forte, como a dizer que era ele quem dominava. Eu ascedi, afinal, tudo que queria era ser fodido por ele. Então, arregaçou minhas nádegas, mirou e penetrou. No início, senti dor e quis gemer, mas ele me apertou mais forte ainda e empurrou com força. Senti aquele pau quente, gostoso, resvalar para dentro de mim. Quase revirei os olhos de prazer.
Agora sim, afloxou os braços e me mandou rebolar, o que fiz imediatamente. Quanto mais eu rebolava, mãos ele penetrava, num movimento de vai-e-vem. Creio que levou cerca de dois minutos, até ele explodir num gozo comprido, enfiando ainda mais o pau, parecendo rasgar minhas entranhas e, logo em seguida, enchendo meu cu com o líquido quente. Fez menção de tirar o pau, no que eu reagi, num gemido, implorando para que não o fizesse. Ele percebeu o que eu queria, então me ergueu um pouco e agarrou meu pau, fazendo me gozar longamente. Daí tirou o pau, bem devagar, limpou meu cu com aparas de papel, arrumou meu short, beijou minhas costas com carinho e ergueu-se para voltar ao jogo.
Eu fiquei ali, muitos minutos, curtindo a gostosa sensação de cu arrombado, pensando no pau dele e na possibilidade de uma nova transa. Que acabou por acontecer não mais uma, mas muitas.