RAPIDINHA NO BANHEIRO
Amigos amigos, negócios a parte. É o ditado que nos ensina a separar algumas coisas e, no meu caso, isso aconteceu com relação ao prazer. Sou casada e um casal de amigos nossos sempre vem em casa. Certa vez, eles vieram e se hospedaram durante um final de semana. Eu era meio cúmplice desse amigo nosso porque já tínhamos conversado coisas pessoais mais íntimas e bem sabíamos os desejos de cada um. Ele já havia se revelado para mim, deixando claro que o prazer que poderia existir entre nós dois dependia de uma fração de segundo para ser deflagrado e acho que o momento se aproximava porque eu estava ficando doida com a situação. Ao mesmo tempo que eu queria negar tudo tinha um desejo enorme de viver algo diferente. E a tarde de sábado transcorreu daquele jeito: ele olhando para mim e eu olhando para ele. Ambos sem deixar revelar os desejos íntimos mas no fundo no fundo, nossa troca de olhar era mais cúmplice que imaginávamos.
No final da tarde, no fundo de casa, todos estavam meio “altos”. A brincadeira rolava solta e lá pelas tantas um outro amigo nosso trombou com meu marido e derrubou cerveja em cima dele. Todo mundo levou na brincadeira mas ele falou que ia mesmo tomar um banho. E saiu dos fundos da casa, indo para o banheiro que havia lá dentro, longe da movimentação. Então meu marido me pediu para ir comprar mais cerveja. Eu entrei, peguei a chave do carro e, quando passei pela frente da porta do banheiro, vi que ele estava arrumando as coisas. Brinquei com ele, dizendo “mas esse banho não vai sair não?”, e ia continuar, mas ele entreabriu a porta e começou a abrir a bermuda. Fiquei pasma né. Não sabia o que fazer. Desceu o zíper e a bermuda caiu. Eu olhei para trás e me certifiquei que a conversa ainda continuava animada lá no fundo. Então ele fez um sinal para que eu me aproximasse.
Pensei em sair e fugir dali, mas como que tomada por uma hipnose entrei no banheiro e fechamos a porta. O risco excitava ainda mais. Sem demora nos beijamos e nossas mãos tocavam nossos corpos com desejo. Eu me abaixei e tirei a cueca dele. O pênis começou a aumentar na frente do meu rosto e eu lambia e chupava à medida que ele endurecia. Ele sussurrou para que eu me levantasse e me encostou na parede, se ajoelhou no chão e levantou minha saia. Sem se demorar, tirou minha calcinha de lado e recebi o mais delicioso sexo oral da minha vida, provavelmente tão bom por causa da situação de alto risco que eu corria. Sentia ele me acariciando por trás enquanto sua língua esfregava velozmente sobre meu clitóris. Não podia me demorar então... soltando todos os meus pensamentos mais libidinosos, entreguei-me àquele homem e gozei deliciosamente. Queria gemer...queria gritar... mas foi um gozo silencioso, já que a gente podia ouvir os gritos e risos que vinham lá do fundo e entravam pela janela. Parecia que eu ia me derreter ali, na sua boca.
Olhei para baixo e vi que ele se masturbava enquanto me chupava. Eu me abaixei e sussurrei “quer que eu te ajude?”. Ele sorriu maliciosamente e se levantou. Eu me sentei sobre o vaso e comecei a chupar do jeito que eu gosto e que faço meu marido delirar. Enquanto colocava o membro dele todo na minha boca, alisava sua bunda e seu saco. Ele fazia movimentos como se quisesse meter em mim e esse era realmente o nosso desejo. Aí eu me joguei para trás e encostei na parede, sentada no vaso, e pedi a ele para colocar em mim, só uma vez.
“quero te sentir dentro de mim, preciso sentir seu pau dentro do meu corpo...”, eu disse baixinho. Ele se abaixou, tirou a calcinha de lado e foi escorregando para dentro da minha vagina. Minha nossa, eu queria morrer de tesão ali mesmo. Era tudo que eu queria, ainda mais naquele momento, pois sentir aquele pau pulsando dentro de mim, numa situação tão louca, quase que me gritar de tesão.
Como não podeíamos demorar, tão pouco fazer barulho, ele manteve o pau enterrado em mim e meteu bem rápido, quase sem tirar o pau. Não sei se dá para entender, mas é aquela metida que parece mais uma "vibração", já que não tem o longo vai-e-vem. Sentir a cabeça do seu pau cutucando meu útero me enlouqueceu e acabei em outro orgasmo terrivelmente silencioso. Como o medo tomava conta de mim, pedi que ele se levantasse e comecei a masturba-lo velozmente. Precisava sair dali e não podíamos abusar da sorte. Ele sussurrou algo que não ouvi mas percebi do que se tratava. Seu corpo se retesou e eu continuei a masturbar, segurando firme na base daquele pênis delicioso enquanto mantinha a cabeça encostada ao lado da minha boca.
Os primeiros jatos saíram quentes e fortes escorrendo pelo meu queixo, espirrando para minhas pernas. Quando saiu a ultima gotinha, eu me levantei, peguei sua toalha e me limpei. Pedi a ele que olhasse pela janela do banheiro. Tudo certo, todo mundo tava la fora. Caminho livre. Antes de sair, dei-lhe um beijo molhado e cheio de tesão. Fui comprar a tão desejada cerveja, sem tirar a tórrida cena vivida poucos minutos antes. Quando voltei, ele já estava de banho tomado sentado lá fora sorvendo as últimas latas de cerveja com o pessoal. Minha chegada foi saudada com euforia, como se o líquido mais precioso da terra tivesse sido encontrado. E, bebendo pelo resto da tarde, eu e ele nos olhávamos, um sabendo do segredo do outro, mas com a certeza de que o meu líquido, o meu melzinho, tinha escorrido na boca dele, e o líquido dele havia saído abundantemente no meu rosto.
Certamente, naquele dia, nossos líquidos eram mais preciosos do que a tão desejada cerveja. Terminamos a tarde nos devorando com os olhos, ansiosos para podermos, finalmente, fazer algo sem pressa. Mas, isso fica para outra estória.