RELATO DA MINHA PRIMEIRA DP
Como os demais contos, estou sendo fiel a tudo que me aconteceu pela “primeira vez” em matéria de sexo. Bom, até 2006 nossa vida sexual tinha sido muito incrementada com a presença do vinho (e uma cerveja), pois isso sempre me deixava mais relaxada para novas idéias e realizações.
Numa das vezes que tomamos vinho – com os filhos dormindo – montamos nosso palco do prazer: edredron sobre o tapete, petiscos, música e bebida na mesinha. De praxe, trouxemos nosso kit-sacolinha da sacanagem, com vídeos e acessórios. Tenho três vibradores: um fininho branco (duro e liso), um fino e malhadinho de onça (duro e liso também) e um em formato de pênis (de silicone macio), grosso e quase do tamanho do pau do meu marido (19 cm). Esse de silicone é daqueles que tem glande, veias e tudo mais. Particularmente, gosto mais da sensação dos duros e lisos, desde que fiquem apenas sobre meu clitóris. Levam-me à loucura total em pouco tempo. Entretanto, não me dou muito bem com o de silicone, talvez por não gostar de nada “artificial” entrando em mim, fora que o silicone me irrita um pouco a mucosa vaginal. Nada sério, mas não gosto de ser penetrada por este de silicone.
Naquela noite, após a derradeira gota de álcool, tomei uma cerveja a mais, pois isso me excita muito. Logo começamos a meter, chupar, lamber e enfiar, numa troca de carícias e posições que prolongavam a transa. Ele estava deitado no chão e, quando eu estava montada sobre ele, penetrada pela vagina, senti que o vibrador lisinho e pequeno começou a ser passado no meu cuzinho. Confesso que é impossível não relaxar com aquele acessório.
Meu marido tirou o cacete da frente e, agarrando-me pela cintura, abriu minha bunda e começou a forçar a entrada. Já tomada pelo álcool, permiti a invasão gradual, adorando ainda mais por causa dos movimentos vibratórios. Ao enterrá-lo quase todo (não é muito longo, pois tem 11 cm), ele encostou a cabeça do pau na minha boceta e começou a entrar. No começo, senti uma pressão muito forte atrás, pois com a vagina se abrindo, algum lugar acabou sendo... comprimido. Mas, meu gato soube alternar os movimentos do vibrador com os de seu pênis entrando, como se forçasse um justamente na hora que alivia um pouco o outro.
Quando dei por mim, ele estava com o vibrador e seu pau enterrados. Juro que toda mulher devia tentar isso ao menos um dia na vida. Sentir-se arrombada, penetrada nos dois orifícios, é bom, bom e bom demais. O prazer da penetração anal é somado ao prazer da vaginal. Isso sem falar que, para nós, é um momento de conquista pessoal, de descoberta de um novo limite, de saber que você está rompendo um tabu que poucas mulheres conseguem ou querem fazer.
Mal ele começou a se movimentar e eu gozei. Um gozo rápido, talvez movido pelo tesão de estar sendo tão safada comigo mesma. E, quanto mais ele metia pela frente, mais tesão me dava com o vibrador enterrado na bunda. A cadência perfeita dos movimentos alternavam minha atenção – ou talvez me distraiam totalmente. Já não era dona de mim. Quando gozei novamente, ele saiu de baixo e tirou o vibradorzinho de trás, dando uma pequena folga para meus orifícios, mas estranhei quando pegou um pacotinho que estava escondido debaixo da almofada.
Ri ao ver que era um preservativo, mesmo sem ter idéia onde usaria. Perguntei e, sorrindo maliciosamente, ele disse “você vai ver”. Fazendo com que eu me deitasse de costas no tapete, passou KY Gel no pau e no meu cu. Ficou esfregando, alisando e, como eu já tinha sido penetrada pelo pequeno vibrador, seu pau não encontrou muita resistência. Claro que demorou um pouco porque seu membro é bem mais grosso e maior, mas esse tempo de penetração relativamente difícil faz parte do tesão do sexo anal. É a luta do corpo contra algo que a mente quer. Eu estava ali: deitada no tapete, entregue ao seu cacete, com as pernas para o alto. Começava a gostar da penetração quando ele, vestindo o preservativo no vibrador de silicone, chegou com este pertinho da minha xana. Assustei-me com a possibilidade dele enfiar aquele troço em mim, pois seria o equivalente a ter dois cacetes grossos. Mas, bêbada que estava, amei a idéia.
Ele tentou enfiar o vibrador na minha vagina mas, como estava com o pau enterrado no meu cu, não sobrou espaço entre minhas coxas. Sabiamente, ele tirou seu pau de trás e então introduziu facilmente pela frente. Meteu um pouco com ele e, tirando-o da frente, enfiou novamente seu pau na minha bunda. Como o preservativo era lubrificado, não me importei com a brincadeira. O safado ficou fazendo isso por um bom tempo, ora enfiando seu pau na minha bunda, ora o vibrador na boceta, mas nunca os dois ao mesmo tempo. Sem que eu percebesse, isso foi me deixando meio hipnotizada e relaxada. Então, sem avisar, quando a cabeça do seu pau entrou no meu cu ele forçou o vibrador ao mesmo tempo, fazendo com que a cabeça de silicone entrasse pela frente.
Eu urrei. Um urro de tesão, ou de dor, ou de desespero, não sei. Sem me dar trégua, ele enfiou seu pau e o vibrador ao mesmo tempo. Tentei segurar, colocando minha mão na barriga dele, mas o sacana foi com seu pau até o fundo, enquanto o vibrador descia em minhas entranhas. Ainda de olhos arregalados, suspirei e permiti ficar ali, parada, esperando meu corpo adaptar-se à tão inusitada situação. Os dois buracos preenchidos por membros consideráveis. Grossos. E, por dentro, eu podia sentir que os dois estavam separados por uma fina membrana, mas se encostavam. Com os dois buracos ocupados e tendo o vibrador e seu pênis lançado um contra o outro, eu me sentia rendida, pronta para rachar ao meio, mas realizada. Aliás, rachar era a impressão verdadeira da DP. Um buraco abrindo a gente suporta na boa. O cuzinho abrindo, embora não seja tão "na boa" a gente suporta. Mas, os dois arregaçando entre as coxas, é algo fora do normal na anatomia feminina.
Ele começou a meter devagar, pondo e tirando seu pau na minha bunda. Soltou o vibrador e este, talvez por causa da pressão interna, ameaçava sair sozinho de minha boceta. Era como se ela quisesse cuspi-lo para fora. Foi aí que meu marido inclinou-se um pouco para frente, mantendo o consolo dentro da minha boceta retido por sua barriga. Barriga não, pois o vibrador estava encostado nos seus pelos pubianos. Parecia que ele tinha dois cacetes, um pouco mais acima do outro. Aquilo foi demais para mim. Com os movimentos dele, tanto seu pau, quanto o vibrador, entravam ao mesmo tempo. Ele metia e eu podia sentir os dois travando uma luta de espadas dentro de mim.
Já nem me preocupava com dor. Não a sentia. O que eu queria era ser fodida nos dois buracos, realizada como mulher, idealizada como puta. Como ele sempre demora muito para gozar, delirei em três sonoros orgasmos, já sem saber se quem estava sendo responsável por isso era o buraco da frente ou de trás. E, já incapacitada de gozar mais, agradeci mentalmente quando ele finalmente gozou, inundando meu cu com sua porra quente. Quando ele parou de se movimentar, mostrando que sua carga tinha sido toda despejada dentro de mim, eu mesma tirei o vibrador da frente, pois não agüentava mais nada ali. E, caindo ao meu lado, saiu finalmente da minha bunda. Alívio geral. Mesmo com a musculatura retraindo, ainda me sentia aberta.
Nunca me senti tão arrombada e, não vou negar, um pouco dolorida, mas o tesão que tinha sentido e os orgasmos que cheguei superaram qualquer pequeno incômodo. Claro que aquela foi a primeira de outras vezes que brincamos daquele jeito, inclusive com ele metendo pela frente e, o vibrador, entrando por trás. Só que como estou aqui para relatar apenas as “primeiras impressões”, o que tiver rolado depois disto deixo para a imaginação dos amigos leitores. Beijinhos.
