Uma tarde de sedução

Um conto erótico de Barbara Lenadra
Categoria: Homossexual
Contém 1815 palavras
Data: 27/08/2010 08:50:09
Última revisão: 27/08/2010 08:53:52

Eu podia sentir o calor do corpo dela enquanto nos beijávamos loucamente. Era como se o mundo tivesse parado e, naquele momento só existíssemos ela e eu, num crescente jogo de quem seria capaz de fazer a outra chegar ao orgasmo primeiro.

Mas vamos voltar no tempo algumas horas e explicarei tudo o que aconteceu e o porquê de estarmos nessa situação excitante.

Chamo-me Roberta, tenho 25 anos e já tive minhas experiências com mulheres, mas nada tão completo. Tenho longos cabelos loiros e olhos ligeiramente verdes, meu corpo é bem sarado, fruto dos anos em que me dediquei aos exercícios físicos. Posso até dizer que sou meio viciada em manter a forma. Tenho seios pequenos e bem firmes e minhas pernas e bunda são bem definidas, minha barriga não é musculosa e minha altura meio que afasta a maioria dos homens, já que tenho 176m e sou bem mais alta do que a média das mulheres brasileiras.

Tudo começou na manhã daquele dia, eu estava de folga e resolvi dar uma passadinha na academia para me exercitar um pouco antes de tentar resolver minhas pendências com a operadora do cartão de crédito, que insistia em me cobrar por uma dívida que não era minha.

Ao chegar à academia, só existia os instrutores e eu e minha instrutora favorita logo veio me ajudar na série que eu deveria fazer. Aqueci-me rapidamente e logo já estava fazendo os exercícios.

Enquanto fazia a série recomendada por ela, algo inusitado aconteceu: ao me ajudar com os pesos sua mão “acidentalmente” tocou-me o seio. Assustei-me com o touque e ela rapidamente recolheu a mão sem dizer nada.

Pensei rapidamente que ela não havia feito de maldade, mas o toque da mão firme havia me deixado intrigada.

Olhei para ela quando a mesma não estava me fitando e pude notar que ela era uma mulher bem interessante. Seu nome é Adriana e ela é bem morena, quase mulata, mas seus cabelos são absurdamente lisos e eu logo cheguei à conclusão de que sua cor escura era devido ao sol que queimava tudo nas praias do Rio de Janeiro. Ela é bem menor do que eu, tem 165m de altura e ao meu lado quase desaparecia, mas tinha um corpo de dar inveja a muitas mulheres por aí.

Depois de algumas horas de malhação encerrei minha série e disse a ela que iria tomar banho. É claro que de maneira meio inocente, mas no fundo queria que ela me seguisse ate o vestiário.

Ao chegar ao mesmo me despi completamente e entrei no chuveiro frio e quando estava quase terminando o banho senti que mãos pequenas me envolviam os seios. Sorri ante àquele toque e me virei. Ela estava nua também e de seus olhos transbordava tesão e eu meio que impulsionada por aquela situação inusitada tomei-lhe o rosto nas mãos e abaixando a cabeça beijei-lhe os lábios entreabertos.

Ela tinha um beijo bom, cheio de desejo, suave e conforme nossas línguas se tocavam minhas mãos buscavam o calor do seu sexo.

Ela gemeu entre um beijo e outro quando lhe toquei aquela maciez úmida ela interrompeu o beijo para me olhar. Era um olhar diferente, suas pupilas estavam muito dilatadas e seus lábios inchados. Ela gemia baixo, talvez com medo de que chegasse alguém e eu completamente concentrada naquela situação nem me importava com possíveis curiosos que poderiam chegar.

Tomei-lhe um dos seios em meus lábios e suguei com força o mamilo ereto, aquela posição era um pouco incomoda, já que para alcançar o seio eu precisava me curvar, mas não me importei e continuei a chupar até que um barulho na porta me fez voltar à realidade.

Ela se esgueirou rapidamente até outro chuveiro e fingimos que nada havia acontecido quando uma dupla de meninas entrou no vestiário.

Fiquei puta na hora, mas fingi que estava tudo bem. Terminei o banho e já começava a vestir minhas roupas quando do outro chuveiro a ouvi dizer:

– Roberta, quer vir almoçar comigo?

Eu mais que depressa respondi:

– Claro! Mas onde nós vamos?

– Não se preocupe, conheço um ótimo restaurante. – e sorriu, um riso cheio de malícia que inundou o ambiente e que me fez tremer, antecipando o que poderia acontecer depois do almoço.

Esperei por ela do lado de fora e em poucos minutos ela se encontrava comigo. Entrou no meu carro e disse:

– Você pode me levar em casa para eu trocar de roupa? – sua voz soava inocente, mas eu sabia exatamente o que ela pretendia e não me intimidei.

– Claro, mas eu também preciso me trocar. – disse rindo.

Rimos e quando dei partida no carro ela me indicou onde morava.

Ela tinha um apartamento em Botafogo, e quando chegamos fomos direto para a garagem. Ela me indicou sua vaga onde estacionei.

Ao sairmos do carro, ela se dirigiu até o elevador e eu a segui. Falamos pouco até o elevador chegar e ao entrarmos ela apertou o botão de seu andar.

Agora ela estava bem próxima a mim e eu estava cada vez mais inebriada com seu perfume e com meu coração aos pulos senti que ela tomava minha mão e levava até os lábios. Vi quando ela colocou meus dedos entre os lábios e chupava um a um; essa era uma carícia comum, mas naquela situação senti minha calcinha molhar na hora e suspirei. Ela estava com os olhos cerrados e ao ouvir meu suspiro os abriu e eu pude ver que também estava excitada com a situação. Parou de chupar meus dedos e beijou-me a palma da mão e entre um beijo e outro lambeu ali e eu gemi outra vez. Era diferente o toque da língua dela na palma da minha mão, uma carícia nova pra mim, um toque íntimo e devo dizer muito prazeroso.

Eu mal podia esperar para chegar logo em seu apartamento e como se Deus tivesse atendido minhas preces ouvi o barulho do elevador que indicava o andar escolhido.

Ela foi à frente e eu a segui sem dizer uma só palavra e quando finalmente entrava em seu apartamento a segurei pelo braço e beijei-lhe a boca mais uma vez.

Ficamos beijando durante muito tempo, saboreando uma a outra e conforme o beijo ia se intensificando sentia as mão dela envolvendo meus seios e me apertando, fiz o mesmo com ela e mais ousada tentava lhe tirar a roupa.

Quando finalmente consegui, me sentei em um sofá que havia próximo e a fiz sentar-se sobre minhas pernas.

Os seios rijos agora estavam bem diante do meu rosto e tomei um dos mamilos nos lábios, sugando com força. Ela gemeu alto e eu continuei chupando e lambendo até que ela puxou meu rosto em direção ao seu e me beijou mais uma vez.

Minha cabeça girava e com meu corpo tomado de tesão a ajudei a tirar minha roupa, expondo para ela minha nudez. Ela sorriu e me puxou para o chão e deitou-se sobre mim, colando seu corpo no meu.

Senti seus seios comprimidos nos meus e sua mão que deslizava em direção ao meu sexo. Abri um pouco as pernas para que ela pudesse melhor me tocar e ao sentir seu dedo em meu clitóris quase desfaleci de tanto prazer. Ela ficou ali, apenas roçando a mão em meu sexo e eu desesperada pedi:

– Mete em mim, me faz tua mulher...

Não precisei pedir mais uma vez, ela me penetrou com dois dedos ao mesmo tempo e ao sentir seu toque gemi alto me movendo rápido em direção àquela mão que me levava à loucura.

Tomou-me um seio na boca e conforme me penetrava sugava com força meu mamilo.

Ficou assim durante muito tempo até que senti que ela descia em direção ao meu sexo e esperei com a respiração suspensa a carícia que eu tanto queria.

Ela me beijava a barriga, lambendo-me o umbigo até que finalmente chegando ao meu sexo tirou os dedos e me tomou inteira na boca.

Quase desfaleci quando senti sua boca quente em mim, ela trabalhava de maneira precisa em meu sexo, me chupando e lambendo, e entre uma chupada e outra me penetrava com a língua.

Senti seu dedo tocando-me o ânus e abri mais as pernas para que ela pudesse me penetrar naquele buraquinho e quando ela forçou o dedo, senti que o mesmo entrava quase todo, tamanho era o meu grau de excitação.

Ela movia o dedo lentamente e a sensação de ser invadida por trás era tão intensa que eu já nem conseguia mais me conter, gritava a todo pulmões e pedia mais e rebolava gostoso naquela boca que me devorava de maneira singular.

Eu já não estava mais agüentando aquela loucura e num grito prolongado gozei em sua boca, desfalecendo em seguida.

Ela ainda ficou ali, chupando meu gozo e sentindo minhas contrações durante alguns minutos até que veio me beijar e eu aceitei o beijo sem restrições.

Demorei poucos minutos para me recobrar daquele orgasmo intenso e em seguida deitei sobre ela, buscando sua boca e encostando meu sexo no dela.

Sentia o calor do seu sexo de encontro ao meu e passando a pena direita sobre a dela encostei melhor meu sexo no dela. O tribadismo é muito intenso nessa posição e conforme meu sexo roçava no dela quase podia ver estrelas. Ela gemia mais alto e friccionava de maneira rápida e forte seu sexo no meu.

Ficamos nessa posição durante algum tempo e quando senti que ela iria gozar ofereci-lhe meu sexo que ela tomou mais uma vez na boca enquanto eu lhe chupava o seu.

Tocava com a ponta da língua o clitóris e em seguida o colocava inteiro na boca e chupava arrancando dela gritos de prazer.

Fiquei ali, naquela posição até que finalmente, tomada de prazer ela anunciou que iria gozar, nesta hora a penetrei fundo com três dedos e senti no momento da penetração a compressão do sexo e o espasmo longo de seu orgasmo.

Depois de ela ter gozado ainda fiquei ali, chupando e bebendo todo o seu gozo até que ela me pediu para parar.

Voltei a deitar sobre ela e ofereci-lhe a boca para beijar, o que ela fez de maneira singular.

Passei à tarde com ela e depois de pedirmos comida pelo telefone ainda tivemos força para nos amar mais uma vez, dessa vez ela me confidenciou que gostaria de me ter inteiramente passiva, o que concordei dizendo que só se ela também o fosse para mim em outra ocasião, ao que ela concordou.

Nunca tinha sido só passiva e a sensação de impotência quanto aos prazeres de outra pessoa deu um sabor a mais no sexo e devo dizer que a sensação de ter alguém com o poder de satisfazer ou não aos desejos do meu corpo me foi inteiramente nova e excitante, mas essa história fica para uma próxima vez.

Beijos a todos e até a próxima.

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Comentários

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Estou trabalhando em um novo texto Alexia Mir, em breve mais um original de Barbara Leandra estará disponível para leitura. Preciso só me livrar dos benditos trabalhos da faculdade, aí me dedicarei por um tempo a escrever para a casa. Obrigada a todos pelos comentários.

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Adoro os seus contos e todos os pormenores que nos fazem entrar bem dentro da história. Você é barbara... lol Está na altura de regressar, pense nisso. ;) Beijo.

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Adorei seu conto, e com os detalhes ficou muito excitante,,a verdade e que duas mulheres se amando eh algo muito lindo.. ja tive o prazer de ver minha esposa nessa explosao de caricias e amor com outra mulher e gostei muito de ver a face dela nessa hora.

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minha linda, vc além de me emocionar, me deixou totalmente excitada, muito linda sua história, parabéns, beijinhos;

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Nooooooooooossssssssssssssssaaaaaaaa que transa legal essa que vc teve. Sem dúvida alguma esse conto é muito bom.

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