Meu Amigo me Amava – Capítulo 81
Estávamos eu, minha mãe e meu mano sentados na cozinha tomando o café da manha quando derrepente entra o Jhonny.
Jhonny - Bom dia.
Na hora nem acredito na situação, quase me engasgo com o café que estava tomando, o Rick por sua vez logo pede para que ele se sente, minha mãe se levanta e pega uma xícara de café pra ele. Ele se senta de frente pra mim, não o olho, abaixo minha cabeça e fico olhando pra toalha, pro saco de pão, menos pra sua cara, pois ainda estava muito chateado com ele.
Zilda - Nossa meu filho que surpresa maravilhosa. Não veio pra casa ontem, acho que também não foi pra sua mãe, onde dormiu querido.
Jhonny - Na casa da minha namorada a Alessandra.
Quando ele diz isso eu o olho pela primeira vez e ele me encara, aquilo soou tão forte que decido me levantar, minha mãe e meu mano nem percebem nada, estavam tão distraídos com a presença do Jhonny que nem notaram que não estávamos nos falando direito. Vou para meu quarto tentar respirar, pegar um fôlego algo assim, ouço do quarto a conversa deles, risos, até que entram no quarto o Rick e o Jhonny.
Rick - Olha Jhonny meus presentes cara, olha quanta coisa eu ganhei.
Jhonny - Nossa muleke ganhou jogos que nem conheço, olha essa bola de futebol.
Rick - Nem tem lugar aqui em casa pra guardar tanta coisa, o Breno que trouxe ontem com aquele colega dele de trabalho, o Pedro, ainda arrumou alguns.
Jhonny - Sei.
Sem querer sem saber o Rick me deixa super constrangido, Jhonny por sua vez só me olha daquele jeito discreto dele mas que dizia muito, o Rick sai do quarto batendo pela casa a sua bola de basquete que ganhou, logo ouço minha mãe dizendo que vai pra casa de d Nuancy, mãe do Jhonny, fica então eu e o Jhony no quarto.
Jhonny - Oi.
Breno - Oi.
Jhonny - Como você está?
Breno - Bem e você?
Jhonny - Tentando estar bem.
Breno - Obrigado por ter vindo cara, por ter ido ao aniversário do Rick, valeu mesmo.
Jhonny - Ele é meu amigo cara, pensei muito e vi que seria bobagem eu não vir, os problemas estariam no mesmo lugar de qualquer forma.
Breno - Verdade, problemas temos que enfrentar, fugir não nos leva a nada.
Jhonny - Engraçado é que você sabe disso e continua fugindo não é ?
Breno - Do que está falando cara?
Jhonny - Você sabe muito bem.
Breno - Não sei não.
Jhonny - Sabe sim cara, você sabe muito bem.
Breno - Não quero brigar com você Jhonny, por favor não quero brigar com você.
Jhonny - Não estou brigando cara, estou falando a verdade.
Breno - Cara você não me entende, esse é o problema, eu te entendo, sempre estou do seu lado, mas você não, você me cobra de mais, quer exigir uma postura minha que nunca vou ter, eu não vou assumir nada, eu não sei o que eu quero da vida, não sei e não quero saber cara, entende isso. Eu quero estudar, me formar, isso sim, quero viver bem com minha família, meus amigos, isso pra mim basta cara.
Jhonny - Eu não estou te exigindo nada cara. Só não quero viver fazendo as coisas escondidas, mentindo entende, inventando historias, coisas que você faz com sua família que não acho certo, coisas que são pra mim bem piores do que dizer a verdade.
Breno - Que verdade cara, me diz, qual é a verdade?
Jhonny - Você está cansado de saber cara, mas não quer aceitar, você é inteligente, sabe da resposta a bastante tempo mas não a aceita, isso que me dói cara, por que ninguém consegue fugir de si mesmo, isso é impossível.
Breno - Fugir de que cara? Olha me entende pela última vez, por favor cara senta aqui, me escuta, tenta me entender, sinceramente eu não quero mais ter essa conversa com você, isso me machuca cara, eu não gosto de falar sobre isso.
Pego o Jhonny e o coloco em cima da minha cama, ele nada diz, eu tranco a porta e começo a falar com ele, sem querer começo a derramar lágrimas mas mesmo assim vou até o fim, até então foi uma das conversas mais tensas que tive com o Jhonny e olha que não foram poucas.
Breno - Cara eu não quero que minha mãe, meu mano, não quero que meus amigos e vizinhos saibam que eu curto sair com homens, que eu curto fazer sexo com homens entende? Jhonny isso é algo particular, algo que só diz respeito a mim, é minha vida cara e ponto final, tem algum problema em eu querer ser assim, é errado isso.
Jhonny - Não cara, não é mas você acha justo com você viver fingindo, tipo quando for sair com um cara, marcar pra fazer sexo, você acha justo ter que mentir pra sua mãe, ficar escondido, marcar em locais isolados, neutros, tu acha isso legal viver feito um criminoso?
Breno - Cara tudo tem seu preço.
Jhonny - Sim Breno, tudo tem seu preço, e você quer pagar o mais caro sem necessidade cara. Olha eu pensei muito, muito mesmo desde aquela conversa que tivemos no quarto da casa do Vinicius em Cabo Frio.
Breno - Estou notando mesmo que você está diferente, mas decidido, agressivo, até me xingando agora você está coisa que nunca fez antes, me chamou de animal Jhonny, de anta, valeu mesmo pela consideração.
Jhonny - Desculpas cara, queria muito te pedir desculpas por isso, não queria de coração, mas você as vezes me tira do sério com seu comportamento, mas não queria, sério mesmo.
Breno - Tudo bem cara, talvez seja um anta mesmo, um animal sei lah.
Jhonny - Não, você não é nada disso, você é um cara especial cara, muito especial mesmo. Olha talvez se você não tivesse ido lá em Cabo Frio, não tivesse tido aquela conversa comigo, me dado aquele apoio, cara talvez eu não encontraria um equilíbrio, talvez eu nunca mais veria minha família, tudo o que aconteceu e a forma como aconteceu foram de mais pra mim.
Breno - Eu sei disso, mas sei também que você é muito forte, talvez até mais do que todos nós, só não sabe disso.
Jhonny - Te disse uma vez que foi com você que aprendi a ser forte não disse.
Breno - Acho que sim.
Jhonny - Cara eu pensei muito e acho que tomei uma decisão.
Breno - Você me disse isso por telefone ontem, mas não me disse o que. Fala o que você decidiu?
Jhonny - No momento certo você vai saber.
Breno - E diz respeito a que cara?
Jhonny - A minha vida, a tudo que decidi traçar agora por diante, decidi Breno ser o escritor, o autor de minha própria historia, não quero mais viver pelos outros, para os outros, quero tomar minhas decisões, traçar meu destino.
Breno - Não estou entendendo cara.
Jhonny - No momento certo você vai saber e vai entender.
Breno - Tudo bem então.
Jhonny - E você o que decidiu?
Breno - Eu não decidi nada cara, tudo vai permanecer como está, depois de amanha volto pra faculdade, trabalho, e tudo mais, nenhuma novidade. Se você pensa que eu vou chegar pra minha mãe e dizer “mãe me desculpe mas eu sou gay.” Cara pode tirar essa hipótese da sua cabeça que isso nunca, ouviu bem, nunca vai acontecer. Eu não quero decepcionar minha mãe, meu irmão, não quero nada disso.
Jhonny - Nem eu.
Breno - Como assim nem você? Cara você já assumiu, toda sua família sabe de você, só não entendo de você querer me criticar, querer me cobrar uma postura e estar enganando a Alessandra dessa forma, você acha isso legal?
Jhonny - Não estou enganando a Alessandra cara, ela gosta de mim e eu dela, ela me faz bem, é divertida, me sinto bem com ela.
Breno - E isso pra você basta. Me diz Jhonny você a ama?
Jhonny - Eu amo você e tu sabe muito bem disso, mas vejo que você não me ama, e não quero mais voltar a ter essa conversa.
Breno - Jhonny você não me entende.
Jhonny - Cara duas vezes me apaixonei, me entreguei a uma pessoa, e duas vezes me ferrei cara, me machuquei, sofri e não quero mais isso.
Breno - Não me compare ao Estevão cara por favor.
Jhonny - Foi ele.
Breno - Ele o que?
Jhonny - Não tenho provas mas algo me diz que ele tem tudo haver com esse falso diagnostico de doença do coração e esses foi um dos motivos que me fizeram voltar ao Rio.
Breno - Eu o encontrei ontem no shopping, você não sabe o que aconteceu?
Jhonny - Fala.
Breno - Ele me encontrou conversando com o Gileno no shopping, por acaso nos encontramos lá.
Jhonny - E ae?
Breno - Armou maior escândalo, agarrou o Gileno pelo shopping, seguranças, maior confusão.
Jhonny - Cara se eu confirmar minhas suspeitas eu vou matar esse desgraçado.
Breno - Jhonny olha a palhaçada.
Jhonny - Cara vou voltar pra casa dos meus pais.
Breno - Jhonny pelo amor de Deus cara, você está me metralhando com um monte de informações, decisões. O que está havendo, quer se ver livre de mim é isso, você quer se afastar de mim pelo fato de eu não querer me assumir pra minha família, pros meus amigos, coisa essa que você quer impor que eu faça, já digo de ante mão cara, não farei, não farei e nada me fará mudar de ideia.
Jhonny - Eu sei disso, na verdade eu tive a confirmação dessa sua convicção no passeio de lancha lá em Búzios. Mas tudo bem, não quero voltar e remoer sobre esse assunto.
Breno - Que bom então cara, pois essa decisão eu não mudarei e espero que você respeite minha decisão.
Jhonny - Respeito claro, não tenho por que não respeitar.
Breno - Espero que não esse não seja o motivo que esteja o levando a sair aqui de casa.
Jhonny - Não... não é. Como disse Breno pensei muito, muito mesmo, esses dias em Cabo Frio, a sua ida até lá, as coisas que me aconteceram, a descoberta que sou filho da minha irmã, que meus pais não são meus pais, uma doença séria no coração que agora graças a Deus vi que não passou de um alarme falso. Nossa quanta coisa.
Breno - Se um dia formos contar ninguém acreditaria.
Jhonny - Como assim Breno? Uma vez lhe disse que se alguém soubesse dessa história, na verdade da nossa história ninguém acreditaria, acharia ela surreal de mais.
Breno - Talvez não.
Quando o Jhonny me diz essas palavras sinto um arrepio no meu corpo e um profundo peso na consciência, pois mal sabia ele que há meses relato todos esses acontecimentos num site, em que centenas de pessoas acompanham afinco, sempre na expectativa de saber quais seriam as fortes emoções futuras.
Jhonny - Cara eu vou embora por que vi que percebi que não existe coisa mais importante na nossa vida do que nossa família, nossos amigos, temos que valorizar aqueles que nos valorizam, aqueles que se importam verdadeiramente com a gente, independente dos problemas, das dificuldades, das coisas que vieram a acontecer. Eu tive que me afastar pra poder refletir nisso. Minha mãe, meu pai, independente de estar durante meses sem falar com ele, pois ainda dói muito aqui no meu peito as palavras dele, naquele dia em que sofri o acidente de moto, em que ele diz que prefere morrer a ter um filho gay, e mesmo agora sabendo que ele não é meu verdadeiro pai e sim meu avó, eu recordando cara pude ver que ele sempre me amou, cara me ensinou a jogar bola, ia quando podia me buscar na escola, me ensinava os exercícios de matemática e tudo mais. Cara quando você se foi em lembrei disso tudo. Lembrei da minha mãe sempre carinhosa, sempre ao meu lado, da Telinha então cara, ela foi a primeira que tive coragem de me assumir, de contar tudo, cara e a primeira reação dela foi me abraçar, foi chorar junto comigo, preparou meus pais, esteve ao meu lado, me deu conselhos,não tenho como não pensar nisso tudo e ver que todos aqueles problemas que enfrentei, toda aquela dor que estava sentindo por me sentir enganado na verdade tudo isso era besteira, comparado ao amor da minha família, do seu amor, do Rick, entende?
As palavras do Jhonny vai me atingindo de uma maneira tão forte que não consigo descrever a minha reação, o Jhonny também não chorava, ele estava diferente, firme, forte, de uma maneira como nunca antes o tinha visto.
Breno - Cara entender não entendo, acho que só quem passa por isso pra entender, mas apoio sua decisão de ir morar com sua família, realmente família, amigos, isso que na verdade vale a pena, mais que dinheiro, que carro, que tudo. Confesso que vou sentir sua falta aqui em casa, nossas conversas, as noites em que dormíamos de mãos dadas, até hoje não entendo essa mania sua de dormir segurando minha mão, lá em Cabo Frio você segurava a mão do Vinny?
Jhonny - Segurava sua mão por que sempre me sentia protegido ao seu lado, na verdade ainda sinto cara. Tu foi a pessoa que num pouco espaço de tempo mais preencheu minha vida, supriu um vazio existencial que sempre estava aqui no meu peito. Mas agora pude perceber que sou forte, e você me ensinou a descobrir essa força que antes estava adormecida em mim. Sei que não tenho essa agressividade que você tem pra vida, essa força de vontade, determinação, mas você me ensinou os caminhos para chegar lá. Acho que agora chegou a minha vez de escrever minha própria história.
Breno - Então sua saída desta casa é para isso, para que você comece a escrever sua própria história.
Jhonny - Sim.
Breno - Te desejo toda sorte, e toda força do mundo.
Depois dessa longa conversa, decido sair do quarto, vou ao banheiro não para chorar como de costume, não estava triste, mas também não estava feliz, senti nesse dia que estava perdendo o Jhonny, perca não é bem a palavra, mas pude perceber que as coisas não seriam como era antes, que realmente todos esses últimos acontecimentos intensos que aconteceram mudaram o Jhonny, ele devido a tantas porradas que recebeu da vida aprendeu a lutar, só não sabia quais seriam suas armas e qual seria a maneira que ele decidira para escrever sua própria história.
Ajudo o Jhonny a arrumar suas malas, logo entra o Rick e vê o Jhonny separando suas coisas, tirando blusas e objetos do quarto, ele arregala o olho e não perde tempo.
Rick - Pra onde você vai. Vai embora de novo cara?
Jhonny - Não Rick, vou pra casa dos meus pais.
Rick - Mas por que. Breno você brigou com o Jhonny de novo cara?
Breno - Não Rick, não teve brigas muleke, mas ele tem casa, D. Nuancy está com saudades do filho dela né cara.
Rick - Ta bom, mas olha todo dia estarei lá beleza.
Jhonny - Eu sei disso meu amiguinho, me dá um abraço aqui.
Jhonny abraça o Rick que corresponde animado, fico ali de malas nas mãos olhando aquela cena até que vamos para cara dos pais do Jhonny. Entrando na sala encontramos D. Nuancy na cozinha com minha mãe, seu Henrique em sua poltrona lendo o jornal de domingo e Estela lendo um livro, tipo clima familiar de um domingo. Quando abrimos a porta e D. Nuancy vê eu e o Jhonny entrando na casa com as malas, D. Nuancy larga tudo o que estava fazendo e corre para abraçar o filho, os dois começam a chorar, eu vou entrando carregando as bolsas, seu Henrique engole o orgulho também emocionado e vai abraçar o filho, Jhonny corresponde, pede desculpas ao pai, que também lhe pede desculpas. Olho pra Estela que se levanta e fica quietinha, emocionada também, em lagrimas no canto, não sai do lugar, ainda meio receosa por conta da reação do Jhonny, confesso que até eu fiquei temeroso, pois a Estela sempre foi sua maninha querida e agora ele sabia que na verdade ela é a sua verdadeira mãe. Depois de abraçar os pais Jhonny surpreendentemente vai até a irmã que abaixa a cabeça, ele a pega no colo e a cobre de beijos, surpreendendo a todos, Estela desaba em lagrimas. Decido entrar pro quarto, minha mãe discreta como sempre sai, pois sabíamos que aquele momento era exclusivamente familiar.
Depois de um longo tempo no quarto do Jhonny que D. Nuancy fez questão de deixar completamente arrumado do mesmo jeito de quando ele deixou há meses atrás, ponho as suas roupas nos lugares e quando decido sair, ir pra casa o Jhonny entra no quarto, fica a me olhar, não falo nada, tento sair, ele me impede.
Breno - Jhonny o que você quer agora?
Jhonny - Quero você.
Me encourá-la contra a parede e começa a me beijar, foi um beijo diferente, nesse diz não me passou aquela faz, aquela sensação de paz de espírito que antes me passava, ele me beija intensamente, me beija forte, decido não reagir e correspondo, até que sinto um movimento na porta, quando tento me afastar do Jhonny minhas pernas congelam, pois ao nos virar vemos eu e o Jhonnny D. Nuancy na porta, havia flagrado nosso beijo,
Nos olhos surpresos de D. Nuancy flagrando tudo
Continua...
Galera gostaria de esclarecer alguns pontos que acho que foram mal interpretados pela maioria. Primeiramente gostaria de dizer que ao mencionar minha intenção de encerrar os contos no capítulo 100 disse que era algo que estava planejando, não que já estivesse decidido. Segundo ao pedir os comentários, e-mails de vocês, é que são eles pra mim de suma importância, gosto de saber a opinião, os comentários tantos os bons como os ruins pra mim são bem vistos, agora considero muito chato escrever e não ter um retorno, não que escreva aqui para aparecer, longe disso, não tenho essa necessidade de querer me expor e tão pouco me tornar uma celebridade por conta dos contos que publico aqui. Só que não acho justo fazer com que centenas de pessoas entrem todos os dias no site atrás de uma publicação que na maioria das vezes não é encontrada, também o que posso fazer se tenho uma vida corrida como a maioria de vcs que estudam, trabalham, estou no último período da faculdade, com monografia pra fazer, estágios, chego em casa onze e meia da noite, morto de cansado, sem condições algumas para escrever, então aos que dizem que não escrevo pro prazer falo de antemão que estão equivocados, pois curto vir sempre aqui escrever por prazer, por gostar mesmo de relatar todos esses fatos. Obrigado imensamente pelo carinho de todos, a minha vontade é e conhecer um pouco da história de cada um de vocês meus queridos leitores, sou um cara de 23 anos, uma vida complicada mas que acho normal apesar de tudo o que passo, tudo isso começou por uma vontade imensa de querer explodir, de não suportar mais guardar tantas coisas comigo, e hoje divido com varias pessoas, umas até que nem conheço que nunca sequer me enviou uma mensagem. Não venho aqui fazer cena, bancar o gostosão, o fodoca dos contos, não ganho nada por isso e não escrevo aqui por essa finalidade. Escrevo por carinho e consideração a todos vocês, isso pra mim é o que importa, e se vocês me dizem que esperariam sem problemas as publicações, que a história leve o tempo que for necessário, então isso eu farei. Seria muito fácil se eu viesse aqui e relatasse algo que digo que realmente acontece e todos os dias publicassem algo que de fato não acontece em minha vida, essa vida dos contos, esses problemas são reais, eu trabalho, eu estudo, eu faço facul, eu chego cansado em casa, eu não vivo de escrever, nem me acho qualificado para isso.
Só tenho a agradecer a compreensão de todos vocês de coração mesmo, nos próximos capítulos vocês ficaram sabendo das barras que ando enfrentando, e os e-mails e comentários de vcs tem me ajudado muito a continuar independente de tudo, forte abço e até o próximo capitulo com uma reviravolta que vcs jamais pensariam que fosse acontecer, mas como costumo dizer a vida surpreende qualquer ficção, forte abço, Breno.