Meu amigo me amava - Capítulo 88

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 3660 palavras
Data: 13/09/2010 01:17:26
Assuntos: Gay, Homossexual

Meu Amigo me Amava – Capítulo 88

Fortes Emoções – Reta Final

A vida realmente é surpreendente como mencionei aqui algumas vezes, e cada dia é único, cada dia pode parecer pra gente que é igual, pois acordamos, tomamos banho, escovamos os dentes, tomamos café, vamos trabalhar, estudar, e assim vai o nosso dia, mas cada dia é diferente do outro, a cada dia você aprende algo diferente, e você pode evoluir como pessoa, como ser humano, e isso é muito bom, por isso o dia mais importante da sua vida é aquele que vai começar, e temos que agradecer as dificuldades, os problemas, sabe por que, por que temos saúde e isso é mais importante do que dinheiro, do que bens materiais, do que medo ou vergonha de ser quem realmente nós somos, todos esses problemas se tornam minúsculos, se tornam mínimos diante de uma doença grave, de ante de uma ameaça a o bem mais precioso que temos e que foi dado por Deus, que é o dom da vida.

O Robertinho aparece na minha casa e me leva pra uma conversa que pra mim foi muito dura, na boa eu tinha vários preconceitos a respeito do Robertinho, um cara que usa drogas, que bebe, não trabalha, o que poderia esperar de um cara assim de 26 anos tão irresponsável, ao ponto de gastar numa noite 300 reais, algo que nem nos meus sonhos mais delirantes eu imaginei, eu ousei fazer, sempre vivendo ali no aperto, no dinheiro contado, até pra fazer um lanche, verdade, assim que vivo mais precisamente há 3 anos quando decidi cursar no ensino superior. A conversa na foi fácil, e o Robertinho tem um jeito muito particular, ele além de ser sincero ao extremo ele é direto, com ele as conversas não tem meia volta, ele vai na bucha e manda, deixando qualquer um constrangido, na primeira conversa séria nossa ele tirou de mim minha sexualidade, minha preferência, o que mais gosto, assim com perguntas diretas, objetivas, que deixam qualquer um intrigado, sem jeito, totalmente desconsertado. Porém, erro feio a respeito de sua vida, pensei que ele fosse um leke desocupado, um mauricinho zona sul, desses que sempre nos esbarramos aí na vida, um Mathias da vida que tem tudo o que quer, dinheiro, carro do ano, anda com roupas caras, que não tem motivos para reclamar de nada, que entra nas drogas apenas por curtição, pra zuar, que bebe pra dizer que é melhor do que os outros e que pode gastar dinheiro por que tem sobrando, mas o Robertinho me deu uma porrada na cara que doeu sem sombra de duvidas mais do que dez socos na cara. Ele me leva pra um clinica, de luxo, na zona sul e entramos no quarto 214, lá vejo uma mulher, frágil, banca, magra e debilitada, respirando através de um balão de oxigênio, não entendo nada, o Robertinho pega sua mão, senta ao lado da cama, meio confuso com tudo aquilo faço a pergunta que não quer calar.

Breno - Quem é essa mulher Roberto?

Robertinho - Minha mãe cara, minha mãe.

Na hora fico em estado de choque, totalmente desnorteado, os olhos do Robertinho se enchem d’água e os meus também, eu não consigo ficar no quarto, me bate uma tristeza, uma agonia de estar ali, aquele cheiro de hospital, aquele barulho das máquinas, a imagem daquela mulher, uma quase morta viva ali na minha frente, e todas as palavras duras que disse pro Robertinho, na hora me bate um arrependimento não grande, uma sensação de culpa, de ter sido injusto, que saio do quarto meio zonzo pelo hospital, paro em frente a um bebedouro, pego um copo d’água e saio da clinica, fico sentado num banco na parte de fora, perto do estacionamento, para tomar um ar. Fico ali alguns minutos até que o Robertinho chega.

Robertinho - O que foi cara?

Breno - Pra que você me trouxe aqui Robertinho, pra que isso cara?

Robertinho - Você não me disse que sou um mané que não tem o que reclamar da vida, você não me disse que só pelo fato de você ser gay a sua vida é um inferno. Vim aqui te mostrar que você no fundo é um egoísta, um ingrato na verdade, que tem uma vida perfeita e que fica fazendo draminha a toa.

Breno - Também não é assim cara.

Robertinho - É assim sim caralho, e você sabe disso não fode.

Breno - Cara por que você só fala xingando. Estou falando na boa com você

Robertinho - Foi mal, desculpas aí, esqueci que você é um quase doutor, um leke universitário.

Breno - Nada haver isso.

Robertinho - Tu não disse que eu não tinha problemas, que minha vida era uma maravilha, sem problemas, sem dificuldades, que eu gasto dinheiro com drogas, com bebidas por que tenho pra gastar. Aí cara, esse é o motivo que eu encontrei pra beber, pra ficar chapado, pra fugir dessa vida infeliz que eu tenho.

Breno - Cara mas não justifica isso. Já pensou se todos que tivessem problemas seguissem esse seu método, beber, se drogar, cara seria pior.

Robertinho - Eu sei disso, mas não tenho apoio cara, meu pai não está nem ai, meus irmãos, aqueles filhos da puta também não. Brother eu tenho vários amigos, amigos entre aspas na verdade por que só sabem me procurar pra sair, pra festas, a maioria nunca veio aqui visitar minha mãe e olha que ela está há quase 1 ano nessa porra de clinica.

Breno - Cara por favor eu quero ir embora, já são meia noite e pouca, amanha eu trabalho estudo.

Robertinho - Foi mal, eu esqueci que você tem trampo, estuda, eu não faço nada mesmo, sou vagabundo.

Breno - Cara se tu quiser tu faz tudo isso você sabe.

Robertinho - Leucemia.

Breno - O que?

Robertinho - A minha mãe ela tem leucemia. O tipo sanguíneo dela é raro, pra uma melhora só mesmo uma transfusão de sangue, mas ela está na fila, e no caso dela se demorar demais os organismos dela não vão agüentar, de três em três dias seções de quimioterapia, nossa.

Breno - Nossa cara eu não quero mais ouvir, que horror.

Robertinho - Você me disse que tenho dinheiro, carro do ano, roupas caras, tudo isso aqui brother é ilusão, daria essa porra de dinheiro toda que minha família tem, na verdade meu pai tem neh, daria até meu rabo todo os dias para ter a minha mãe de volta, ela feliz, saudável lá em casa saca.

Breno - Cara eu imagino.

Robertinho - E você fazendo aquela ceninha hoje, aí na boa se tu não viesse falar comigo eu na boa, te traria até aqui na marra, te encheria de porrada mesmo depois que fosse preso por isso.

Breno - E por que você quis fazer isso comigo, por que você queria me trazer até aqui, cara pro que disso tudo, de você falar da sua vida, me contar seus problemas assim, cara a gente só se viu naquele hospital, conversamos algumas horas enquanto tomávamos soro mais só isso.

Robertinho - Tem algo estranho comigo.

Breno - Cara você é cheio de surpresas de coisas. É o que agora, você tem mais alguma coisa pra me contar, você tem poderes é isso, ou tem uma doença também, sei lah, qual seu lance.

Robertinho - Não é piada mais há duas semanas antes de te ver naquele hospital eu tive um sonho meio doido. Na verdade eu tenho esses tipos de sonhos loucos, e não lembro bem o que acontecia mais seu rosto, sua fisionomia eu não esqueci. Não sei se já aconteceu contigo, mas tipo antes de te ver eu te vi no meu sonho.

Breno - Fala sério cara, piada só pode.

Robertinho - É sério caralho, eu não falo isso pra ninguém, nem minha mãe acreditava, eu disse pra ela que ela iria ficar doente e ela não acreditou, três meses depois ela ficou, cara desde criança sei lah, é meio louco isso mais eu vi. Por isso não quis perder contatos, te mandei meu MSN, sei lá.

Breno - Cara na boa, eu não acredito nessas coisas me desculpe, você deve assistir muitos filmes, novelas de espiritismo sei lah.

Robertinho - Sonhos não tem nada haver com espiritismo seu animal, ignorante, cavalo.

Breno - Porra, continua, me chama de égua também, vaca, porco, jumento.

Robertinho - Jumento é meu pau .

Breno - Pronto, começou a baixaria.

Robertinho - Claro muleke, estou falando na moral contigo, me abrindo pra você e tu vem de zoa, não fode.

Breno - Não xinga cara.

Robertinho - Mas é sério, eu sonhei com você, não seu corpo assim, mas seu rosto, sei lah. Cara aquela sua ceninha foi ridícula, sério mesmo, eu na hora nem acreditei, tu não tem nada de viado, desculpe sem ofender, mas nada mesmo, fui pra casa e fiquei pensando, que muleke ridículo, tão inteligente e ainda nessa. Aí pensei, e resolvi vir atrás de você, e te mostrar isso. Bom vou te deixar em casa e não vou te procurar mais, pega meu celular aí, se você quiser ser meu amigo beleza, ficarei muito feliz, mas se você não quiser tudo bem a vida continua. Só queria te dizer isso leke, que sua vida não é um inferno, pelo contrario, existem pessoas em situações bem piores.

Breno - Robertinho pra que isso, cara você me deixa todo intrigado.

Robertinho - Vamos.

Robertinho vai e entra no carro, vou atrás, ele liga o carro e dispara, coloco o cinto. No carro ele não fala nada, aquele silencio. Decido puxar a conversa.

Breno - Ta bolado comigo não é?

Robertinho - Já te disse que só quem me deixa bolado é meu pai cara.

Breno - Qual o problema com seu pai.

Robertinho - Melhor você não saber Brow.

Breno - Por que cara?

Robertinho - Você não acredita nas coisas que eu falo porra.

Breno - Também não é assim né.

Robertinho - É assim sim porra.

Breno - Para de xingar cara.

Robertinho - Foi mal, desculpas.

Robertinho começa a sorrir.

Breno - Ta rindo de que cara?

Robertinho - Você me mandando parar de xingar, minha mãe sempre me falava isso.

Breno - Você tem uma boca podre.

Robertinho - Escovo os dentes todos os dias, não tenho uma carie e nem bafo.

Breno - Babaca mesmo.

Robertinho - Babaca é você que prefere um cu fedido do que uma buceta limpinha.

Quando o Robertinho fala isso na hora sinto uma forte fisgada no peito, aquilo me atingiu de verdade, não falo nada, na hora até fico puto, o coração bate forte, machucou aquilo. O Robertinho percebendo a mancada fica batendo a cabeça no volante e encontra uma rua tranqüila e estaciona o carro, vira pra mim e diz.

Robertinho - Foi mal cara, desculpas, saiu sem querer.

Breno - Comer um cú é mais saudável, pelo menos estou praticando esportes, afiando minha rola, e você que enche a cara de álcool pra ter coragem pra dar o rabo e depois usa drogas pra esquecer a cara dos caras que você dá na boate e ainda paga 100 reais pra cada um.

Robertinho começa a sorrir da minha resposta nada haver, mas não queria ficar por baixo, aí foi o que saiu na hora, queria ofende-lo mais soou patético.

Robertinho - Nossa, essa foi foda. Você é engraçado sabia.

Breno - Fala não.

Robertinho - Foi pra me ofender.

Breno - É que não sabia o que te dizer aí falei isso.

Robertinho - Foi mal mesmo, saiu sem querer. De boa cara não tem nada haver, você acha que no meu tempo de muleke, meus 14 e 15 anos eu não comia os caras na escola, acampamentos. Mas sempre de zoação, normal, raro um muleke que nunca tenho comido a bunda do outro, batido uma bronha, mas morreu lah cara depois que conheci uma mulher, que comi uma buceta nunca mais.

Breno - Esquece cara.

Robertinho - Mas vai ficar chateado comigo.

Breno - Não cara, esquece isso.

Robertinho - Promete?

Breno - Porra muleke liga esse carro, meia noite já tenho que trabalhar amanha e minha mãe vai falar um monte no meu ouvido, cara hoje ainda é quarta feira, se liga.

Robertinho - Por favor mas não se irrite.

Breno - Vai se fuder otário, porra.

Robertinho - Por favor mas mas não xingue.

Não agüento a babaquice do Robertinho, começamos a sorrir ele liga o carro, chegamos em casa já meia noite e quinze.

Robertinho - Pronto está entregue.

Breno - Valeu.

Robertinho - Toma pega meu celular.

Breno - Você já sabe onde é minha casa, tem meu celular, só falta querer vir pedir minha mão em namoro pro meu mano.

Robertinho - Não por que sou um cara fiel, não aceito dividir. E além do mais sei que já tem um namoradinho na parada.

Breno - Tem seu rabo.

Robertinho - Olha ele aí, quando cheguei ele não tirava os olhos de você, e aposto que está até agora aqui te esperando, olha ali, seu vizinho ele aposto.

Vejo do carro o Jhonny sentado na calçada, isso já meia noite e vinte, de camiseta e bermuda, num frio danado.

Breno - Cara boa noite.

Robertinho - Noite boa parceiro, aguardo seu telefonema beleza.

Robertinho liga o carro, ao invés de dá ,marchar ré e ir embora ele vai até o Jhonny, abre o vidro fala alguma coisa, buzina e sai. Logo vem o Jhonny pra vir falar comigo.

Jhonny - Quem é aquele cara Breno?

Breno - Meu amigo por que?

Jhonny - Engraçadinho ele não?

Breno - O que ele fez?

Jhonny - Chegou ali e disse pra eu aproveitar, que vc tinha dispensado ele.

Começo a rir da babaquice do Robertinho.

Jhonny - Qual a graça?

Breno - Cara eu podia estar agora falando poucas e boas pra você, mas na boa seria perca de tempo. Acabamos de vir de um hospital cara.

Jhonny - Foi fazer o que lá?

Breno - A mãe desse meu amigo, o Robertinho está internada numa clinica muito mal, ela tem leucemia cara, faz quimioterapia três vezes na semana, está doente, podendo morrer a qualquer momento. Cara nos poucos minutos que eu estive ali naquele hospital eu pude ver o quanto nossa vida não é nada, o quanto sofremos nos martirizamos por besteira. Jhonny estava com muita raiva de você mas na boa não sinto mais, a minha vida cara eu pude ver que é uma benção, mesmo com todas as dificuldades. Cara eu não sou nada, ninguém, tenho apenas 23 anos de idade, cheio de duvidas, com problemas sim, mas sei lah cara. Eu não te odeio, eu não me odeio, pelo contrario, eu gosto de verdade de você, e gostaria que você soubesse disso.

Jhonny - Por que disso agora?

Breno - A gente tem que se arrepender na vida do que a gente faz, não das coisas que a gente não faz, não tem coragem de fazer por covardia, por medo. Cara dói bem menos a gente futuramente se arrepender das coisas que a gente teve coragem de fazer, do que aquelas em que não tivemos. Por que das que fizemos, e se quebramos a cara, se não deu certo, sabemos que pelo menos tentamos, fizemos a nossa parte, mas agora aquelas que não fazemos, nunca saberemos ao certo se daria certo ou errado. Cara é isso, eu gosto de você, muito... muito mesmo e gostaria que soubesse disso. Boa noite.

Deixo o Jhonny na rua meio abobado, me sinto leve, bem comigo mesmo, entro em casa e vejo minha mãe dormindo no sofá.

Breno - Mãe... acorda mãe.

Zilda - Breno, onde você estava meu filho.

Breno - Estava no hospital vendo a mãe de um amigo meu. Mãe por que tem pessoas que sofrem tanto nessa vida?

Zilda - Não sei meu filho. Mas por que disso agora?

Breno - A mãe do meu amigo está no hospital, ela tem câncer no sangue mãe, respira através de aparelhos, está tão doente. Eu nunca vi uma pessoa naquele estado mãe, é de dá pena.

Zilda - Meu filho não fique assim. Tem muita coisa nessa vida que você não sabe, e que espero que nunca fique sabendo meu filho. Vai dormir vai, já está tarde, quer jantar.

Breno - Não mãe. Cadê o Rick.

Zilda - Ta na cama.

Entro no quarto e vejo o Rick deitado na minha cama, já seria mais do que um motivo para começar a briga, ele brigou pra dormir em cima na beliche, quando dormia na cama de baixo era para me perturbar, não brigo, tiro a roupa, tomo um outro banho e me deito.

Acordo com muito sono mais disposto, tomo um banho, acordo o Rick, tomo café e saio para trabalhar, chegando no serviço vejo o rapaz, estagiário que iria trabalhar conosco, sinto falta do Pedro até que lembro que ele estava de férias.

Breno - Oi Alessandra tudo bem?

Alessandra - Breninho o que foi aquela cena ontem cara, nunca te vi tão nervoso, que babado foi aquele?

Kátia - Breno saiba que se não fosse seu Nestor você hoje estaria na rua. Aposto que esse menino aí que o Mauricio trouxe é para ficar no seu lugar. Abre o olho hein.

Não dou muito ouvido para a conversa da Kátia, me aproximo do rapaz, magro, branquinho, loirinho e com uma cara fechada, meio marrento, com uma tatuagem no braço esquerdo.

Breno - Bom dia cara, prazer meu nome é Breno.

Rapaz - Prazer, meu nome é Allan.

Breno - Beleza.

O rapaz de manha com uma cara tão amarrada, que logo me afasto para não em contaminar, a Alessandra e a Kátia só de cochichos, logo chega o Mauricio, nem dou confiança pra ele, entramos, ele apresenta o garoto que se senta ao meu lado, ao invés de ficar falando as coisas por que não tem nada pior do que o primeiro dia de trabalho a pessoa ficar te falando, faz assim, e aquilo outro e pega desse jeito. A melhor maneira é mandar a pessoa fazer, e quando ela fizer errado explicar o certo, foi assim que aprendi, assim que ensinei ao Pedro que também aprendeu e assim que ensinarei ao Allan, e não vou me preocupar se ele vai pegar minha vaga, se vai ficar no meu lugar ou não, isso não importa, se for deu perder meu emprego eu vou perder e pronto, faço bem o meu trabalho e isso que importa.

Vou ensinando o Allan, logo aquela péssima impressão do primeiro contato vai passando, ele é inteligente, meio fechado mas pega as coisas rápido. No primeiro dia ele já tinha aprendido o básico do sistema que trabalhamos e enviou alguns e-mails para as firmas conveniadas ao nosso escritório contábil.

Logo dá meio dia, vamos almoçar, sento longe do Mauricio e do Allan, fico sozinho mais precisamente por que não estava afim de ficar ouvindo as chatas conversas da Alessandra e da Kátia, na hora do almoço vou para o escritório, me assusto pois o Allan vem também e deita num cantinho próximo ao banheiro e eu no banheiro. Só nos cumprimentamos com o olhar e tento dormir, fico pensando na mãe do Robertinho, no estado dela, no Jhonny, dá uma saudade do Pedro. A tarde tudo transcorre normalmente, eu ignoro o Mauricio, finjo que nem existe, dá cinco horas vou pro banheiro troco de roupas e saio pra faculdade, saindo vejo o Allan saindo na sua moto.

Na faculdade as aulas chatas de sempre, um porre, na boa não agüento mais ir pra facul, estou no meu limite não vejo a hora de terminar. Chego em casa e vejo o carro do Estevão, ouço umas gritarias e entro correndo dentro da casa do Jhonny, estavam na sala o Jhonny, D. Nuancy e Estela aos berros.

Estela - Sai daqui seu desgraçado, o que mais você quer?

Estevão - Eu recebi um mandado do oficial de justiça expedido pelo juiz pra eu comparecer a ao Fórum pra uma audiência sobre nossa separação Estela, eu já disse que não quero o divorcio, não vou me separar de você.

Estela - Mas você vai Estevão. Eu te disse se não fosse por bem que seria por mal. Que entraria no litigioso, é mais demorado mais eu entraria.

Estevão - Mas eu não vou assinar nada.

Estela - Problema é seu. Já contatei meu advogado, se você não quiser assinar não tem problema, eu posso provar que você me traia, e pronto, ganho a causa.

Estevão - Como assim sua desgraçada?

Nuancy - Não ofende minha filha dentro da minha própria casa seu infeliz.

Estevão - O que você está fazendo aqui Breno, isso é uma conversa de família você não percebeu, vaza.

Jhonny - Quem tem que vazar daqui é você seu maldito.

Estevão - Esqueci, o Jhonnyzinho é o seu defensor.

Jhonny - Estevão cai fora.

Estevão - Quero ver quem vai me tirar daqui. Olha aqui Estela eu não vou assinar coisa nenhuma, saiba você que o Maximo que eu puder fazer para enrolar esse processo na justiça eu vou fazer, sou um advogado, seu usar a lei ao meu favor.

Estela - E eu também, saiba que convivi quase dez anos casada com você querido.

Estevão - Vagabunda, ordinária, pilantra.

Jhonny - Não fala assim da minha irmã seu desgraçado.

Estevão - Sua irmã não Jhonnyzinho, sua mãe. Sua mamazinha, pois é isso que ela é bastardo de pai.

Quando o Estevão fala isso o Jhonny pula por cima do sofá e se joga em cima do Estevão que cai no chão, o Jhonny começa a dar socos no Estevão que começa a sangrar, eu tento junto com D. Nuancy e Estela tirar o jhonny de cima do Estevão, até que a Estela começa a se sentir mal.

Nuancy - Minha filha senta aqui. Breno pega um copo d´água pra ela, filha você está se sentindo bem?

Estela - O que ela tem, está fazendo cena a vadia.

Nuancy - Minha filha não é uma vadia seu mosntro. Ela está grávida, está esperando um filho seu desgraçado, um filho seu!.

No choque da reação do Estevão,

Continua...

Gente, muito obrigado pelos comentários, criticas, e-mails, de coração muito obrigado mesmo, estamos cada vez mais próximos do grande final, que nos meus planos será no capitulo 100, espero que estejam curtindo esses últimos momentos, qualquer cosia aguardo os e-mails de vcs, forte abço e uma boa semana a todos.

Meu e-mail é: multiplosex@hotmail.com

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Comentários

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adoro quando o estevão aparece na historia, sempre saem caps otmos.... ja to doidim pelo cap 89.... nota 10!!!

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É impressionante como você consegue a cada final de todos os contos algo que nos deixe doidos pra ler o próximo, sempre gostei disso em você, característica de um verdadeiro escritor! Muito obrigado breno!

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hehe estevão voltou a historia, negocio vai pegar fogo!

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como sempre nota mill esse final foi um choque bem forte mesmo e claro estou louco pela continuaçao

Ah e q o proximo venha melhor ainda

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