Estávamos em pleno mês de janeiro em nosso segundo ano de faculdade na universidade, tendo aulas de reposição devido à greve ocorrida no ano anterior. Júlia, William e eu conversávamos após a aula e nessa conversa William exclamou que lamentava muito ter escolhido não passar as festas de fim de ano com sua família, pois resolvera ficar na cidade já que as aulas retornariam na primeira semana de janeiro. Ele disse que estava sentindo muita saudade de todos e principalmente vontade de comer comidinha de mãe. Júlia e eu demonstramos solidariedade ao seu sentimento e então propus que voltássemos à moradia estudantil e que eu prepararia uma suculenta sopa de mãe, muito saborosa e regenerativa para a saudade que ele estava sentindo.
Sempre acreditei que as comidas podem ser o veículo de sentimentos e naquele momento ao preparar a sopa não tinha outra intenção a não ser reconfortá-lo por sua saudade. Contudo, sempre me senti atraído por William. Ele era um garoto diferente dos demais, magro, moreno, com axilas peludas ( o que me atraía muito). Tinha um jeito muito carinhoso, atencioso e era muito inteligente, conhecendo muito de outras culturas, músicas e viagens. Seu jeito me deixava por horas a ouvi-lo e, ao mesmo tempo, apreciando seu belo sorriso e corpo. Possuía um estilo meio hippie , bixo grilo, como dizíamos na faculdade.
Enquanto preparava a sopa conversávamos de generalidades, reclamávamos das aulas, professores e de outras coisas. Dávamos nos muito bem, embora fossemos reservados. Ao tomar a sopa ele ficou muito contente, inclusive se emocionou e nos agradeceu muito. Júlia e eu acompanhávamos sorvendo também, com ânimo, todo o prato de sopa, a qual ele repetiu vorazmente. Sempre fico feliz de cozinhar para amigos e, nesse momento, saber que meus sentimentos nutriram um cara tão interessante e instigante como esse, me fazia sentir-se muito bem e muito sedutor.
No alojamento, William e eu morávamos na mesma casa, com mais outros alunos da faculdade. Júlia era nossa vizinha e após a sopa ela retirou-se. William foi tomar banho enquanto eu organizava a cozinha, lavando e guardando a louça. Na casa, no momento, só havia nós dois, pois os demais haviam reposto as aulas ainda em dezembro.
Em instantes ouvi que saíra do banho e entrara em seu aposento. Logo em seguida, para minha surpresa ele abriu a porta e me chamou dizendo se eu não queria assistir TV em seu quarto.
Havia somente uma televisão em nossa república e esta era dele. Ele então me chamou pra assistirmos juntos. Ainda hoje me recordo vivamente que ele usava somente um colar de sementes e uma toalha verde enrolada na cintura, na verdade essa toalha acabou ficando comigo e depois de anos, toda vez que a uso lembro-me desse episódio.
Aceitei ao convite e entrei no quarto. Ele deitou-se em sua cama e cobriu-se com seu edredom. Fiquei sentado na cama ao lado, que era de outro rapaz, e ficamos assistindo a uns programas que passam na TV cultura de madrugada. Notava que ele se movimentava meio impaciente na cama. Eu ficava parado, estático, sem acreditar que algo poderia acontecer.
Como sentia um pouco de calor, já que a janela do quarto estava fechada, propus de me sentar no chão, entre as camas, pois estaria mais fresco. Fiz isso e assim, minha cabeça ficava mais próxima do corpo dele. Na verdade minha cabeça ficava na altura de seu abdômen.
Nesse instante me senti muito excitado, mas ficamos ali por vários minutos enquanto assistíamos aos programas e comentávamos algumas idéias, até que certa hora da madrugada o canal saiu do ar e ficou somente com o símbolo da TV e tocando umas músicas. Entendi que era hora de eu ir pro meu quarto, porém nesse momento, percebi que ele deitado em sua cama, estava com o corpo todo bem estirado na beirada da cama. Sentia seu cheiro e de seu edredom bem pertinho. Ficamos em silêncio.
Foi daí que senti sua mão que acariciou meus cabelos, como num simples cafuné, e nesse momento ele disse: o que posso fazer pra agradecer todo seu carinho por ter feito a sopa pra mim? Ao que disse que não foi nada, que tinha sido um prazer proporcionar aquilo pra ele. Nos olhamos e sorrimos , nisso, senti sua pica dura encostando em minhas costas ai me virei por completo e com os olhos fechados começamos a nos beijar, ele jogou o edredom para o lado e já não estava mais com a toalha em volta. Somente com a penumbra produzida pela luminosidade da TV, vi seu corpo todo, arrepiado, seu pinto estava rijo e muito em pé.
Levantei-me e deite-me em sua cama e um ao lado do outro nos acariciávamos. Lambi suas axilas - o que tanto desejava - e em seguida comecei a chupá-lo. Ele urrava de tesão e até suspendia seu dors,fechando os olhos com força, enquanto eu caprichava lá em baixo....Ele segurava em meus ombros e cabeça e imprimia o ritmo que mais lhe dava prazer. Chupava-o violentamente, uma rola enorme , lisa e grossa.
Eu sentia seu pentelhos altos no meu rosto e cada engolida que dava era eles quem eu queria sentir, por isso ia até o fundo sempre. Não acreditava que estava acontecendo isso!
Não falávamos, estávamos somente entregue ao ímpeto. Cúmplices e latejantes!
Até que certo momento ele sussurrou que iria gozar, ao que posicionei a boca para receber seu jato, ele tentou retirá-la, mas não deu tempo e jorrou jatos muito longos e fortes na minha boca, tinha muita porra na boca e engoli sentindo todo o seu gosto. Gememos alto e eu gozei no mesmo instante, melando sua toalha verde que estava embaixo.
Deite-me ao seu lado até acalmarmos a pulsação que era intensa. Um pouco tímido, achei que agora sim poderia ir tranqüilo para o meu quarto, e fui me arrumando; foi aí que ele me disse:
Obrigado pela sopa de mãe e pelo trato, cara!
E eu respondi: Que isso! Sou eu quem deve agradecer pelo leitinho gostoso antes de dormir!
....
Transamos por mais algumas vezes durante os anos de faculdade e hoje mantemos algum contato a distância.
O que acho do relato? Escreva: tosempreafim27@hotmail.com