Quando senti o Felipe roçar em mim, achei que fosse acidentalmente. Afinal, havia muita gente ali e para se locomover, só na base do esfregão, mesmo.
A festa até que estava animada, mas eu não estava muito bem e queria ir embora.
- Márcio, acho que vou pra casa- Disse ao meu amigo, que olhou-me com espanto.
- Já?
-Não estou muito bem...
Novamente, Felipe passou atrás de mim, dando outra roçada. Olhei para ele, que se desculpou.
- Tudo bem-Disse a ele, dando um sorriso.
Eu o conhecia de vista. Felipe estudava no mesmo ano que eu, porém em sala diferente. Tinha um jeitão de moleque safado e um rosto de menino inocente.
- Vou nessa, Márcio. Não precisa se preocupar em me levar, vou pegar um táxi, mesmo.
- Eu estou indo pra casa agora, também. Se você quiser uma carona, te levo. –Disse-me Felipe, surgindo ao meu lado, acenando com cabeça para Márcio.
Pensei em recusar, mas não faria uma desfeita daquelas.
Aceitei a carona e me despedi de Márcio.
- Gostou da festa?-Perguntou-me enquanto seguíamos para o seu carro.
- Estava legal. Só estou indo pra casa agora porque estou meio passando mal.
Sempre que ele ia trocar a marcha do carro, sua mão esbarrava em minha coxa. Meio constrangido e decidido a quebrar o silêncio, perguntei se ele namorava.
- Por que, tá interessado?-Riu.
- Não, perguntei por perguntar...
-Que pena- Riu novamente.
- Qual é, você curte da fruta?-Brinquei.
- Depende...
Suas mãos já deslizavam por minhas coxas. Eu já estava excitado e incrédulo ao mesmo tempo. “ Bendita hora que não recusei essa carona”,pensei.
- Você está zoando com a minha cara,não é?-Perguntei.
- Por que, cara? Sei que você curte, também...
Avancei e o beijei. Rapidamente, sua língua encontrou a minha. Afastei-me por um instante, para que ele pudesse parar o carro. Por sorte, estávamos num trecho mal iluminado, cheio de mangueiras.
Ao desligar o veículo, ele avançou. Beijava-me com urgência, desejo. Mordia meus lábios deliciosamente, dava chupões em meu pescoço enquanto eu abria o zíper de sua calça. Que pênis! Comecei a masturbá-lo lentamente. Logo, comecei a ouvir, ainda que baixo, suas gemidas.
- Quer ir lá pra casa?-Perguntou-me. – Meus pais estão viajando.
- Claro.
- Se quiser, pode ir beijando meu caralho, que o dono aprovou a boca. –Beijou-me novamente.
Enquanto ele dirigia, eu chupava-o carinhosamente.
- Que boquinha... –Disse aos gemidos.
Parou o carro abruptamente. Levantei a cabeça assustado. Ele riu.
- Me desculpa, é que não vou conseguir me concentrar na direção com essa sua boca, cara. Você chupa delicioso.
Fiquei ainda mais excitado. Ele ligou o carro e seguiu. Fechei o zíper.
-Já, já você vai abrir ele de novo.
Quando chegamos, ele foi logo entrando com o carro na garagem. Mal o portão automático se fechou e todo o seu controle se foi. Ferozmente, ele me puxou e começamos a nos beijar.
- Agora sim, moleque, a gente vai fazer festa. –Disse abrindo a porta do carro. Segui-o até o seu quarto. Ele havia acabado de entrar e já foi tirando sua roupa. De cueca, veio em minha direção abaixando-se. Abriu o zíper da minha bermuda e começou a me chupar. Senti as pernas fraquejarem.
- Caralho, você também tem uma boquinha...
Ele olhou pra mim e começou a chupar mais rápido. Segurei sua cabeça com minhas mãos e comecei a regular a velocidade. Quem dera passar a noite toda ali com ele me chupando...
Enquanto me chupava, ele se masturbava.
-Agora deixa eu chupar,vai...
Ele afastou-se e deitou na cama.
Dessa vez, fui com todo o furor. Enquanto o chupava, passava minhas mãos por sobre o corpo, provocando leves arranhões. Seus gemidos era o meu combustível.
-Caralho, quero essa chupada sua só pra mim...
Depois de muito chupá-lo loucamente, ele pediu para me penetrar.
- Mas antes, quero lamber essa bundinha gostosinha sua.
Subi na cama de quatro, virei minhas nádegas.
- Que bundinha deliciosa, hein?-Disse-me dando um leve tapa.
Senti sua língua em meu ânus. Não posso descrever a sensação; tudo o que direi é que foi maravilhoso! Depois, senti seu pênis entrar de vagarinho. Senti ânsia de gozar, tamanho foi o prazer. Enquanto o ritmo ia aumentando, ele me masturbava.
Com seus gemidos ao pé do ouvido e todas as palavras proferidas, gozei rapidamente. Ele levou sua mão suja de esperma até minha boca, depois me beijou.
- Quer beber minha porra?- Perguntou em meio ao frenesi.
- Tudinho- Disse.
No final, chupei-o mais uma vez. Suas mãos faziam com que minha chupada fosse tão rápida que ele não demorou a gozar. Foi tão delicioso ouvir suas gemidas, quase gritos, antes do gozo!
Eram cinco e meia da manhã quando ele me levou em casa. Despedimo-nos com um beijo e a promessa de repetir aquela nossa festa íntima.