Em meados da década de 80, conheci Paula (pseudônimo) em um curso que fiz de cinco dias no salão de eventos de requintado hotel em São Bernardo do Campo, SP, patrocinado pelo banco em que trabalhava. Participantes de tal curso junto com outros funcionários do banco, o grupo estava hospedado no mesmo hotel. Cada funcionário representava uma agência, eu a de Santos, SP, e ela, uma das agências de São Paulo (Capital).
Na chegada, assim que nossos olhares se cruzaram, instantaneamente fez-se um clima de atração, uma conexão sensual, uma cumplicidade. Vinte e poucos anos, tinha o rosto de uma ingênua malícia, angelical, emoldurado por cabelos castanhos claros, quase louros, em médias madeixas; mignon, faiscantes olhos furta-cor, peitinhos médios, durinhos e erigidos.
Estava usando uma blusa verde-água sob um decote formal, com uma dessas saias esvoaçantes de tecido fininho estampado, com detalhes em dégradé de verde, levemente transparente, permitindo-me ver, à contraluz, uma minúscula tanguinha sobre uma bundinha sutilmente empinada, a qual me deixava cativo de minhas acaloradas fantasias.
Diariamente, depois da frequência às aulas, no horário comercial, a equipe ficava livre. Como alguns, preferíamos bater papo às voltas da piscina, após jantarmos. Sempre éramos os últimos a sair do local e, nesse momento, evoluímos para trocar beijos e abraços, comportados, só isso, com a promessa de continuarmos de onde parávamos após concluirmos o curso. Porém, no corre-corre dos dias finais do evento, fomos atropelados pelos fatos.
Despedimo-nos com um olhar e sorriso partidos, porém, seivados de expectativas. Voltei a Santos. Entretanto, nunca coincidiam nossas disponibilidades para um encontro pessoal. E aí, as esperanças foram desvanecendo-se, os telefonemas foram rareando-se.... Após dois anos desses acontecimentos, saí do banco e entrei numa firma exportadora. Nunca mais nos vimos, até que um dia...
Nas minhas primeiras férias do novo emprego, fui a São Paulo (Capital), no bairro da Liberdade, resolver alguns assuntos pessoais. Após um dia desgastante, estava exausto, além de esfomeado. Lá pelas 19 horas, vagava pela Avenida Liberdade, à procura de algum restaurante convidativo para matar a fome e, depois, continuar minha sina de retorno a Santos.
Náufrago naquele mar de gente, eu me sentia como se solitário estivesse numa jangada à deriva e ao sabor dos ventos, quando fui fulminado pelo olhar de uma garota que caminhava em direção contrária a minha. Foi combustão instantânea! Paralisado, olhei pra trás e encontrei-a, a sorrir, esfuziantemente, e a olhar para mim. Retribuí o sorriso, até meio sem-graça por sua expressão radiante, e fui até ela. No ar, uma instigante alquimia!
- Oi, tudo bem? – cumprimentou-me debruçada em um semblante alegre e cativante.
- Tudo – respondi. (pausa)
Eu estava meio confuso, não pensava direito, meu raciocínio estava comprometido pelo abatimento, fraqueza e fadiga.
- Ué, não tá me reconhecendo?!
- (?)...
- A Paula... do banco!
- Ô Paula, desculpe! Nem te reconheci. Eu tô com as vistas meio turvas, meio atordoado, de
cansaço e fome. Sabe, essa imensidão de pessoas, esse calor... não dá! Mas, peraí,...
também, seu cabelo tá diferente (estava um pouco maior, um pouco mais escuro e liso).
Sorrimos!
Coincidência impressionante! Saindo do fluxo de gente, começamos a conversar na margem interna da calçada, junto aos prédios. Contou que sabia que eu saíra do banco, ela ainda continuava, e quis saber onde eu estava trabalhando. Disse, ainda, que estava indo à faculdade, a qual ficava nas proximidades, que saíra da casa dos pais e estava morando sozinha, perto dali.
Afirmei que estava de férias, que viera a São Paulo solucionar problemas particulares, mas já estava indo embora, a menos que... Indaguei a que horas ela saía da faculdade, pois eu poderia esperá-la, se quisesse. Respondeu que no máximo às 21 horas estaria de volta, se eu garantisse esperar por ela, pois iria assistir só à primeira aula, já que deveria entregar um trabalho cujo prazo final era naquele dia. De outro modo, nem iria, confessou.
Disse que não se preocupasse, pois iria aguardá-la comendo alguma coisa num restaurante mais adiante. E apontei mostrando-lhe o local. Fome, cansaço, excitação, ansiedade e sei lá mais o quê, tudo isso misturado deixavam-me completamente aturdido.
Esbaforida, Paula adentrou ao restaurante 20 minutos antes do horário por ela mesmo marcado. Ansiosa, varria o salão com o olhar. Numa mesinha de canto, eu a chamava e acenava. Assim que me localizou, abriu um lindo sorriso de alívio, dissipando sua tensão. Afável, sentou-se e começamos a papear sobre trivialidades, e colocar os assuntos em dia. Riamos muito.
Às 22 horas, aproximadamente, eu disse que precisava ir embora, pois ainda tinha que pegar o metrô e depois o ônibus com destino a Santos, antes da meia-noite, que era o horário do último ônibus.
- De jeito nenhum! Eu moro aqui pertinho e você vai lá pra casa. Não iria nunca perder a
oportunidade de zerar aquela nossa relação mal resolvida, lembra? Sei lá, mas o universo
está conspirando a nosso favor. Eu acredito nisso, porque uma coincidência dessas... Só pode
ser coisa de destino mesmo. Ah, vai, pegue o ônibus pra Santos amanhã de manhã. Você
está de férias mesmo. Fica comigo esta noite, vai...? ...vai? Topas?
E olhou-me com aquele olhar de menina pidona; e sorriu-me com aquele sorriso carregado de uma ternura triste, mas com uma promessa de beijos.
- É evidente que topo, gata! – exclamei, seduzido por uma hipótese de prazer.
A pé, deixamos o local e 15 minutos depois chegamos ao seu apartamento (pequeno e decorado num estilo despojado e casual, mas acolhedor e repousante) Num “tour”, mostrou-me as dependências do imóvel e, em seguida, dirigiu-se ao quarto dizendo para eu ficar à vontade. Antes de entrar no aposento, perguntou se eu gostava de surpresas. Porém, não esperou pela resposta e gentilmente fechou a porta atrás de si. Não entendi, mas enfim...
Minuciava o ambiente com o olhar e encontrei um belo acervo de LP’s e CD’s. Decidi garimpá-los e logo percebi que Paula tinha um gosto refinado em relação a músicas. Bossa Nova, MPB... Admirava, sobretudo, blues. John Lee Hooker, Albert Collins, B.B.King, dentre outros, eram algumas pérolas que possuía.
- Oi, meu gato, gosta? – disse, sorrindo, com a mão espalmada no batente da porta do
quarto, dando um giro em torno de si e balançando o corpo sensualmente.
Concentrado nos discos, nem tinha percebido que ela abrira a porta. Usava uma cinta-liga preta, espartilho, maquiagem (um pouco carregada), e uma peruca ruiva. “Fêmea Fatal”, era assim que chamava esse gênero. Meu cacete que já andava meio duro, nesse momento endureceu de vez! Paula notou. Chegou-se a mim e ficou alisando delicadamente meu aríete, dando-me uma bicotinha na boca (um “selinho” como se costuma dizer agora).
- Poxa, gato, você não me respondeu se gostou ou não! Afinal, gostou, vida, heim? Fala vai...?!
Por achar engraçada sua impaciência, afetuosamente sorri.
- Se não gostou, tenho outro modelito pra usar. Chama-se “garotinha colegial”! Prefere
esse, gato? Fala vai, eu não vou ficar chateada, não! – continuou.
Disse-lhe que ficava, sinceramente, muito sensual e erótica naquele modelito, mas, já que poderia escolher, preferia algo mais delicado, mais, digamos, juvenil. Novamente sorri.
- Hum, peraí! – exclamou também sorrindo, entendendo a insinuação.
Daí, virou-se e saiu saltitando em direção ao quarto, remetendo-me à imagem da Branca de Neve, quando voltava para casa acompanhada pelos sete anões cantarolando aquela música que sabemos. Uma graça! Eu me derretia de expectativa. Após uns 15 minutos de suplício, finalmente a porta do quarto se abriu, e pasmo eu fiquei. Impactante!
- E aí, cherry, gostou?
Rebolando, ela estava com as mãos na cintura, exibindo a frente do segundo modelito. Depois, virando-se de repente, empinou a bunda. O movimento repentino fez com que sua sainha levantasse esvoaçante.
Vestindo uma blusinha branca displicentemente amarrada à cintura, sutiã meia-taça, maquiagem suave, sainha plissada quadriculada em azul e branco, meias 3/4 brancas, sapatinhos pretos estilo boneca, e “maria chiquinha” nos cabelos naturais, estava linda minha “garotinha colegial”! Conduzido por uma ilusão, fui até ela e a beijei apaixonadamente, tornando-me seu refém.
Com o olhar embaçado de desejo, abri sua blusinha, livrei seus peitinhos do sutiã, e chupei-os sofregamente. Entramos no quarto comigo alisando sua bundinha e ela acariciando meu latejante caralho. Sentei na cama posicionando-a a minha frente, de costas e em pé.
Ao meu gesto, ela arqueou-se, abriu as pernas e levantou a sainha, oferecendo seu traseiro empinado para eu inspecioná-lo. Eu podia sentir a renitente fragrância adocicada daquela deliciosa bunda a se irradiar pelo quarto. Difusa, envolvente, contagiante... Inebriado por aquele perfume, afastei sua branca tanguinha e pude admirar o mais fofo anelzinho que jamais vira.
De um lindo matiz róseo-amendoado, tinha suas delicadas preguinhas - simétricas, tanto no tamanho como no espaçamento entre elas - a compor uma estética e erótica moldura para aquela lasciva vereda de prazer. Com a boca cheia d’água, lancei-me num sugar voraz naquela cobiçosa rosquinha, inapelavelmente, parecendo um vampiro que espreita e salta sobre sua presa. Ensandecido, eu lambia, chupava e dardejava toda minha língua dentro daquela alcova. Sorvia cada pingo de suor que dela brotava. Paula estava sem fala, sem respiração, sem... sei lá mais o quê!
Eu me quedava enfeitiçado! Acomodei-a para um sessenta e nove, com ela por cima. Faminta e tremendo, ela abocanhou meu abrasivo lingote de ferro, tendo o cuidado com a fumaça provocada por sua saliva contra a fervura daquele. Com avidez, minha língua bailava naquele buraquinho de um dulçor sem igual, e numa ensopada grutinha. Ficamos assim por um tempo. Depois, girei seu corpo e coloquei-a na posição de frango assado. Parecendo uma fornalha, sua boceta ficou escancarada como cova aberta.
Com meu mastro já encamisado, ajeitei-o à entrada da sua fenda, e fui enterrando em três estágios; no último, dei uma forte estocada, arrancando de Paula um gemido abafado. Procurando sua boca, iniciei um vaivém lento, romântico... Delícia! Contorcendo-se de prazer, igual minhoca em areia quente, com os braços cruzados às minhas costas, ela apertava-me contra seu corpo a dizer que estava gostoso demais.
Quando percebi que estava quase gozando, retirei meu cacete da sua xoxotinha e saí de cima dela. A seguir, arriei-lhe a tanguinha deixando-a só no tornozelo direito, acomodei-a de quatro na cama e abri-lhe as pernas totalmente, arejando seu afogueado buraquinho que eu tanto chupara.
Minha garotinha estava indócil, açoitada pela inquietude. Crepitando, pincelei meu cacete à porta do pulsante cuzinho de Paula, sendo ele sugado por aquele rabo guloso, impiedosamente, até meu saco bater na sua bunda. Em paralelo, ela rebolava e masturbava-se com fervor, delirando.
O entra-e-sai não demorou muito tempo. Num solavanco, espetei fundo (chegando até a levantar os joelhos dela da cama) inoculando minha pegajosa e doce porra dentro do seu apregueado ânus, sob intermitentes urros, meus e dela. Sentia-me exaurido.
Nossa respiração gritava. Meu membro, de alívio, soluçava. Afogados com suor, arfantes, despencamos na cama. Eu jazia feliz! Não sem antes perceber o instante mágico de seu mimoso cuzinho se fechar num até breve e, suspirando de satisfação, o próprio entornava uma língua de um denso e aromático licor a escorrer serenamente pelo vão das pernas de sua dona, gotejando sobre a cama.
De olhos fechados, fui tateando até ficar encoxado nela. Alquebrada, Paula ressonava. Deixei-a adormecer sua natureza exuberante. Acabei cochilando também, sentindo o calor de seu corpo. Acordei umas duas horas depois. Paula estava arrumando coisas na cozinha, só de tanguinha.
Pedi-lhe um copo d’água. Quando me serviu, notou que eu olhava para um pote de cerejas em calda que estava sobre a mesa da cozinha.
- Quer? Pode pegar. Fique à vontade.
- Quero... e como quero... mas eu quero de um modo diferente.
Uma ideia lampejava minha mente! Entreguei-lhe o pote e pedi que o levasse consigo ao quarto. Peguei-a pela mão e dirigi-me àquele cômodo. Lá, deitei na cama, e falei para ela sentar sobre o meu rosto. Sem entender nada, Paula retirou sua tanguinha e fez o que pedi, com o pote de cerejas na mão.
Com a língua, vim descendo pelo reguinho dela até encontrar seu anelzinho. Dei-lhe um beijinho. Depois, pedi a ela para abrir o pote, entornasse um pouco de calda na minha mão e, com a própria, besuntei seu rabinho todo, todas as preguinhas, sugando-o desvairadamente.
Na sequencia, pedi que me entregasse uma cereja. Paula estava ofegante, ardente de expectativa. Feito isso, quando sentiu que eu estava tentando colocar a cereja dentro do seu cuzinho, ela o contraiu, guinou a cabeça para trás, e perguntou-me, assustada:
- O que você está fazendo?
- Calma... relaxa... fica tranquila, tá bom? Você já sabe o que estou querendo fazer, não sabe?
- Você é maluco, doido varrido... – disse, com um belo sorriso.
- Maluco? Maluco pelo seu rabinho delicioso, minha gatinha linda!
Uma vez com o dedo e outra com a língua, revezando, fiquei a rondar seu piscante cuzinho, vagarosamente, até ela relaxá-lo, e, então, depois, reiniciei a introdução, sem pressa. Assim que meti toda a cereja no rabinho de Paula, eu disse, salivando e consumido pelo desejo:
- Vai... expulse a cereja na minha boca, anda, vai gata! Vai... faz força pra fora... vai... isso...
isso gatinha... tá vendo... é só uma questão de jeito.
Fiquei com a boca aberta centralizada debaixo do seu latejante botãozinho. Aprendendo a controlar seu esfíncter, ela expulsou a cereja caindo direto bem dentro na minha boca. Mastiguei, lentamente, saboreando, e engoli aquele verdadeiro manjar dos deuses! Delicioso! Paralelamente, Paula lambuzava meu caralho com calda, e masturbava-me. De quando em vez, abocanhava-o, sequiosa.
Esse mesmo processo foi repetido para cada uma das sete ou oito daquelas apetitosas guloseimas. Uma mais deliciosa que a outra! De ladinho, penetrei a magnífica e açucarada rosquinha de Paula, com suavidade, fazendo-lhe sentir cada centímetro da invasão às suas entranhas, ao mesmo tempo em que a beijava com paixão, demoradamente, e com minha mão a massagear o seu grelinho.
Enlevados, gozamos, gozamos muito, com os sons de nossos orgasmos sufocados por nossas febris bocas enlaçadas. Ah, aquele rabinho! Deu-me de comer de duas maneiras: uma, fez-se de cerejeira; e a outra, sexualmente. Perfeito!
Mergulhamos naquela mágica madrugada com nossas línguas explorando e descobrindo uma infinita combinação de sabores. O ambiente continuava carregado de sedução e vontades. A força do sobrenatural pulsava a cada instante. Entregamo-nos aos mais secretos e intensos desejos e prazeres. Foi fantástico!
Amanheceu, fui embora para Santos, com a promessa de voltar em breve. Voltar? É fácil! É só seguir o rastro salpicado de poesias e perfumado de saudades!
- oOo –
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Abraços e boa sorte!