Olá. Meu nome é Marco Antonio, tenho 18 anos. Esse é meu primeiro conto, relata uma aventura da qual tive recentemente e pelo fato de ter sido muito boa decidi compartilhar. E pelo fato do conto ser um pouco longo, decidi dividi-lo em partes. Espero que gostem!
Terça-feira, trinta de Agosto de dois mil e dez, as doze e quarenta e cinco da tarde. Estou saindo do colégio à caminho de casa, cumprido minha rotina.
Chego. Tomo banho. Almoço. E me deito... Enquanto isso recebo uma ligação inesperada, era a Luana, uma grande amiga.
- Oi Luana.
- Oi Marco.
- Como vai meu amor?
- Ótimo Luana, ótimo.
- Por onde você andou hoje no colégio? Procurei-te como louca...
- Sério!? Ah, decidi ir à biblioteca pegar alguns livros, mas enfim, o que houve?
- Nada demais. Apenas um convite.
- Convite? Hm... Qual?
- Bom, primeiramente gostaria de saber se você tem planos para este final de semana e feriadão... Tem?
- Nada, acho que apenas ficar em casa. Já que meus pais vão viajar.
- Ótimo. Vamos para minha casa de praia? Meus pais liberaram... Mas apenas para “íntimos”, não será como no ano novo que só tinha desconhecidos.
- Acho que não vou não hein...
- O Victor vai.
- Então eu vou, tchau até amanhã.
Respondi o mais rápido possível, pois só d ouvir aquele nome eu ficava nervoso...
Victor era o cara do qual eu gostava, “todos” sabiam, menos ele. Amor que é de anos... Tudo começou na oitava série, quando o vi a primeira vez chegando na sala com aqueles olhos azuis, cabelo lindo e corpo não tão gostoso como hoje, mas que me rendia boas fantasias.
Depois de receber um ótimo convite, me deitei e comecei a imaginar o que poderia acontecer de bom na casa da Luana, provavelmente nada de mais entre me e Victor. Imaginei tanto que acabei dormindo, acordei no outro dia e já estava na hora de começar a me arrumar e ir para o colégio... Na maioria das vezes vou a pé, pois o colégio fica a um quarteirão do prédio em que moro e pelo fato de morar na cobertura, todo dia tenho que descer pelo elevador. Enquanto eu ia para o térreo, o elevador para no 21º e o Victor entra. (Esqueci de mencionar que ele mora três andares abaixo do meu). Fiquei o encarando, querendo complementá-lo, mas algo forte me impedia. Tudo ficou tenso e esse clima só acabou quando ele falou comigo, me direcionando a palavra com uma expressão estranha...
- O que foi Marco?
- Ah, nada, Victor. Bom dia!
- Bom dia!
Ficou um silêncio mórbido durante alguns minutos, mas cessou quando ao mesmo tempo falamos:
- Vai sábado para a de praia da Luana?
Começamos a rir e em seguida concordamos que íamos. E pós tal acontecimento chegamos ao térreo e fomos para o colégio.
Passou Terça... Quinta... Sexta... E finalmente chegou Sábado. Pela manhã acordo por volta de 08h30min com meu celular tocando, era o Ele.
- Oi Marco, bom dia.
- Oi Victor
- Estava dormindo?
- Sim, mas acabei de acordar.
- Estou te ligando para saber como você vai hoje para a casa da Luana...
- Cara, você acredita que ainda não sei nisso!? Nem ao menos falei com minha Mãe.
- Sei... Bom, meu Pai vai me deixar, quer ir comigo!?
- Seria ótimo. De que horas, então?
- Venha para cá ás 14h00min.
- Combinado. O vejo mas tarde!
- Tchau.
-Tchau Marco.
Fiquei feliz em ser convidado para ir com ele. Agora era só esperar o tempo passar e me arrumar para poder ir. O convite foi tão gratificante de um jeito, que acabei continuando na cama, fiquei pensando nele e dormi...
- Marco... Ô Marco... Acorda garoto!
- Hã? Oi Mãe, o que foi?
- Está na hora do almoço e você ainda estava dormindo.
- Ah, tudo bem. Vou já!
- Espero... Não invente de dormi mais, cuide!
Acordei todo babado, quando penso nele fico todo bobo e parecia uma criança, porém (uma criança) feliz... Arrumei-me e fui para a mesa, almocei e conversei com a Mãe sobre minha viagem, com quem eu iria e quando voltaria.
Depois do almoço comecei a arrumar minhas coisas e me arrumar para ir pra casa do Victor.
Chegando lá Ele estava no banho, na verdade, ele já estava saindo. Quando saiu e estava ali, na minha frente só de toalha, só não fui em cima e tirei aquilo porque eu realmente não podia fazer isso, mas vontade não faltou. Depois do meu infarto pós vê imagem tão maravilhosa, ele se vestiu e arrumou tudo. Estávamos prontos para partir... E fomos rumo à praia.
40 minutos na estrada, muita conversa jogada fora e chegamos. A festa estava grande, casa lotada e muita gente conhecida. Ao entramos, demos de cara com a Luana...
- Finalmente chegaram, hein!? Pensei que não vinham mais...
Rimos.
- Ah, Luana, você sabe né, a princesa aqui ao lado é um ano para se arrumar, né Victor!?
- Aham Marco, demais...
- Vocês hein... Mereço. Mas enfim, vou mostrar-lhes o quarto.
Eu esperava ficar em um quarto onde teria bem 5 pessoas, mas não, quando Luana abriu a porta e vi apenas uma cama de casal, fui ao céu e voltei. Durante isso imaginei dormi ao lado da pessoa qual sonho todos os dias. Depois de sabermos aonde íamos dormi, fomos falar com a galera... Muitos conhecidos, outros até demais. Participar de uma festa da qual seu ex está presente é foda, ainda mais quando o termino do relacionamento foi “trágico”.
- Olha só Marco, seu amigo Marcílio está aqui...
Victor falou isso da forma mais irônica possível, só faltei morri ali mesmo.
- Meu a-amigo!? O que tem e-ele!?
Acabei gaguejando. Quando o assunto se tratava de meus relacionamentos, eu fico super nervoso.
- Não se faça de bobo, Marco. Sei muito bem o quão amigo vocês são...
Quando ele disse isso, meu coração disparou, fiquei pasmo, sem reação, sem palavras. E ele continua a falar...
- Porque não me disse, hein!?
A cada palavra que vinha da boca dele em minha direção, era como se fosse socos na minha cara. E eu continuava calado...
- Vai me responder não!?
Criei coragem e falei...
- Vamos deixar isso pra lá, por favor.
- Tudo bem, fique a vontade.
Depois dessa curta conversa que pareceu durar horas, o clima entre nós ficou tenso. Sei que é chato quando nos recusam a compartilhar as coisas... Mas é algo bem mais complexo do que se imagina.
Para tentar parar de lembrar-se do acontecimento anterior, comecei a curtir com a galera, isso seria, beber. Acho que nunca bebi tanto na minha vida e fiquei tão bêbado rápido. Vale salientar que eu odiava bebida, mas depois que conheci o “amor” não conseguia mais tirá-lo da cabeça, daí a bebida me desligava disso e me fazia “curtir”.
A festa estava bombando, aproveitei a tarde toda. Enquanto meu divertimento, o tempo passou e anoiteceu, continuei a curtir. Quando foi mais ou menos 2:00 da manhã do domingo, uns amigos da Luana chegaram nos chamando para irmos a um lual que estava rolando na praia vizinha. Das 20 pessoas que estavam na casa, apenas 5 foram. E para minha felicidade o Victor estava no meio destesBEGINNING II - http://migre.me/1q0wc