Uma luz vermelha chamava atenção, e um som de fundo fez com que Luana desse um pulo de sua cama.
- Ainda bem que tudo isso foi um sonho.
Saiu de seu quarto rindo apressada, pois estava perdendo hora, tinha um encontro muito importante, mas como ficou até tarde fazendo um relatório que iria usar nesse encontro acabou passando da hora de dormir, entrou no banheiro tirando a camisola de seda e jogando no chão, entrou e tomou uma ducha rápida saiu do banheiro se maquiando no caminho para o quarto abriu a porta do seu armário, não sabia o que vestir pois a ocasião seria bem formal, mesmo assim pegou uma saia preta com botões atrás e uma blusa branca com mangas três quarto com gola v, escolheu um conjunto de Lingerie branca de rendas para não marcar muito em sua rouba que acabara de escolher , o meia taça realçava seus seios médios, deixando um volume perfeito para o modelo, ela se olhou no espelho varias vezes e calçando os sapatos pretos totalmente social deu um suspiro de alivio por já estar pronta e a foi para cozinha pegar café em sua cafeteira já programada, tomou um gole de café preto e saiu logo para escovar os dentes e passar para finalizar o batom rosa opaco que ela tanto gostava .
Antes de sair pegou um bilhete que estava em baixo da porta e saiu correndo para garagem, ao se aproximar viu que o pneu da frente de seu carro estava totalmente murcho.
- Não acredito, que droga logo hoje, merda vou perder o projeto todo, e a diretora não vai me perdoar dessa vez.
Entrou correndo em sua casa novamente e chamou um táxi e em longos 15 minutos estava lá, era um senhor que devia aparentar uns 60 anos de idade, ela explicou o destino e logo seguiram. Ela estava muito nervosa e impaciente não deu uma palavra no caminho e chegando ao local abriu a porta e saiu correndo seu obrigado para o motorista foi um aceno com as mãos, ele olhou para ela e deu risada, pois ela sem perguntar o valor da corrida jogou uma quantia que daria para pagar umas três corridas.
Chegando à sala estava todos a sua espera, ela entrou pediu desculpas e foi se sentando para ouvir a nova diretora. Saindo da reunião estava muito feliz, pois seu projeto tinha sido aceito e iria ser implantado já no mês seguinte, recebeu os parabéns das amigas e foi para sua sala. Já na sala deu um pulo de alegria, pois tinha se saído muito bem, estava rindo sozinha quando seu celular tocou:
-Alô! Oi alô oi.
E desligaram, mas ela estava muito feliz nem prestou atenção no numero que ficou no registro de seu celular, quando sem querer sua amiga Cintia entrou em sua sala:
-Parabéns Lu você é sensacional!
-Nossa não é para tanto, mas estou gostando do resultado.
-Imagino! Você foi bem mesmo, e ai o que vamos fazer para comemorar sua promoção?
-Não sei se quero comemorar uma coisa tão comum, e outra tem que trabalhar até as 18h00 hoje.
-Quanto a isso não tem problema s, vamos depois!
-Você é doida mesmo, mas tudo bem, você venceu, vamos sim as 20h00?
-Sim para mim está ótimo, vou avisar as meninas.
E saiu rindo da sala. Luana estava começando a acostumar com o ritmo quando já estava na hora de sair para almoçar e Cintia novamente entrou em sua sala:
-Vamos?
-Onde?
- Almoçar!?
-Já? Nossa nem vi a hora passar.
-Sim querida já! E meu estomago não esta de brincadeira hoje.
Rindo as duas saíram da sala em rumo ao restaurante que ficava ao lado de seu trabalho. Chegando lá sentaram na mesma mesa de todos os dias e logo veio a garçonete perguntando se era o mesmo pedido de sempre, e elas responderam com a cabeça que sim e deram um sorriso. Do outro lado um homem sentado não parava de olhar para elas desde a chegada e Luana começou a perceber que todos os dias ele estava lá no mesmo horário, ele deveria ter um metro e oitenta era moreno olhos e cabelos negros, e estava já incomodado com tanta fixação no olhar, ela olhou para Cintia e disse baixinho:
-Cintia olhe para trás disfarçadamente e repare naquele homem sentado, ele esta aqui todos os dias não?
-Nossa que gato, amanha eu vou me sentar ai em seu lugar, quero paquerar ele, só que não sei não, você já reparou a forma como ele te olha?
- Pare com isso, ele está vendo minha aliança, e outra ele só está olhando por que deve nos ver aqui todos os dias e é um cara gentil
. Há até parece Lu, apesar de que só olhar não é pecado e nem tira pedaço, ele está vindo aqui.
-Pare de olhar, pare de olhar...
-Boa tarde garotas posso me sentar com vocês hoje?
Cintia olhando para a amiga respondeu com a voz tremula.
-Sim, já está aqui não?
Luana nem conseguiu falar nada, ficou congelada na cadeira.
- Eu estou aqui todos os dias, e sempre vejo vocês duas alias todos os dias para variar.
-Um então você fica perseguindo nós todos os dias? E nem vem falar nada?
-Cintia!
- Deixa Lu!
- Como sabe meu nome?
- Desculpa não me apresentei Marcos a suas ordens!
-Prazer Marcos meu nome é Cintia.
- Ele já deve saber Cintia, fique tranquila...!
-Sim, sei sim.
Ele deu uma risada breve e então começou a perguntar:
-Vocês trabalham aqui ao lado, eu sempre vejo saírem de lá e hoje você veio de táxi não foi?
Luana olhou para ele com cara de raiva e disse:
-Sim, vim sim, você é o que, espião ou o que?
- Calma Lu eu trabalho em frente e vejo você todos os dias, entrando e saindo.
- E para que fica me olhando, o que ganha com isso?
-Ganho um dia pensando em você!
-Nossa que indireta mais direta.
-Fique quieta Cintia. -Então você não tem o que fazer e fica me olhando?
- Não falei isso, eu apenas entro no mesmo horário que vocês e gosto de ver você.
- Tudo bem pessoal eu nem estava mesmo com fome.
Cintia se levantou e saiu do restaurante, sem que os dois tivessem percebido:
-Eu não quero assustar você, sei que é casada, mas sempre vejo você sozinha e queria muito me aproximar, quero que venha em meu escritório hoje, tenho uma surpresa para você.
-Você esta louco!
- Sim, por você.
-Você sabe que não vou, e outra fique longe de mim por que, por que...
- Por que você tem medo de gostar é isso? –sabe que vai gostar e também esta desejando isso mais que ninguém fala.
-Você é um, um... , vamos Cintia, Cintia, esta vendo o que você fez?
-Eu não fiz nada, sua amiga que saiu por que quis, ela não gostou da idéia de ver a amiga sendo cantada e ela não, esta vendo como você é privilegiada.
- Não fale mais nada, por favor.
Luana saiu do restaurante com a cabeça a mil, não sabia o que fazer o que dizer, mais no fundo estava se sentindo muito bem com tudo aquilo e não era somente em pensamento, ela estava reagindo de uma forma que ficou até incomoda sentiu um calor entre as pernas e um liquido quente jorrava de sua parte intima, ela sabia que estava sentindo seus desejos aflorando em cenas de amor com aquele estranho. Entrando em sua sala Luana logo deu de cara com Cintia:
- E ai amiga?
- E ai o que Cintia? – você esta maluca, o homem queria me deixar apavorada dizendo tudo àquilo, você viu a feição dele quando falava, parecia um tarado.
-Olha, bem que eu queria um tarado daquele, imagina aquele homem fazendo sexo, deve ser maravilhoso e ele deve dominar a parceira e ordenar coisas que não sou capaz de imaginar, fico até arrepiada chego a ter calafrios.
-Para Cintia, você nem parece ser assim, e nada de ficar espalhando isso por ai queridinha, agora saia que tenho milhões de coisas para fazer.
- Você comeu? Por que estou com fome e uma barrinha não sustenta ninguém.
-Eu não comi também, mas estou sem fome, e tenho muito que fazer e acho que a senhorita também.
- Ok chefinha... Vou para minha sala.
Cintia saiu com uma risadinha sarcástica em sua face, e deixou Luana pensativa.
Meu Deus! O que aquele estranho quer comigo, me deixar maluca, será uma brincadeira de alguém? Não, ele falava muito sério e parecia ser verdadeira as palavras, e eu querendo que seja. O que será que ele quer comigo no escritório dele antes de ir embora? Não eu não posso fazer isso, mas se eu não fizer, se eu não fizer, ele não vai me deixar em paz. Para isso é imaginação minha sou casada e nunca trai meu marido, apesar de saber que ele faz isso, mas sou diferente, o que eu faço agora, vou ou não? (RS) claro que não...
E ficou o resto da tarde pensando no mesmo assunto, não conseguia se concentrar em mais nada e quando olhou para o relógio um calafrio subindo da ponta de seus dedos do pé até o couro cabeludo anunciou o fim do expediente:
-Dezoito horas, ele está a minha espera, o que faço...?
Ficou com a cabeça apoiada na mesa esperando que do céu viesse uma resposta, e veio, Cintia entrou e perguntou se a mesma queria uma carona, pois ela estava sem carro:
- Luana, Luana acorda!
- Oi Cintia, não entendi o que disse.
-Você quer uma carona? – Foi isso que perguntei.
Luana olhou para a amiga ainda sem entender e respondeu em seguida:
-Não! Eu vou ficar mais um pouco, tenho que terminar algumas coisas ainda.
-Ok! Não se esqueça as 20h00 no mesmo lugar, eu chamei as meninas, mas não tenho certeza que irão todas, mesmo assim vamos nos divertir muito. – Bye queridinha... (RS).
- Tchau Cintia... (RS).
E Cintia saiu cantarolando pelo correr, até que Luana não a escutou mais. A dúvida agora era uma só, ir ou não até o escritório daquele homem. Luana ficou pensando algum tempo e resolveu sair, lá fora ela iria decidir, enquanto isso desligou o computador e pegou sua bolsa deu um retoque na maquiagem passou um batom claro e saiu de sua sala. No caminho parecia que estava sendo seguida, pois estava muito perturbada com seus pensamentos, como se estivesse fazendo naquele momento algo de errado, saiu do prédio ficou alguns minutos olhando para o local e resolveu entrar. Por dentro o edifício era lindos detalhes todos em dourado e os moveis escuros fazendo uma sintonia perfeita com o local, ela entrou e perguntou para uma recepcionista:
-Olá! Boa tarde.
-Boa tarde. É dona Luana?
Ela a olhou com um olhar de espanto, mas não demonstrou o susto que acabara de levar, e respondeu:
- Sim sou eu.
Com uma voz baixa e rouca
- O Dr. Marcos está aguardando a senhora no terceiro andar sala 57.
- Obrigada.
E saiu em direção das escadas pois tinha pavor de elevadores, nunca havia entrado em um se não tivesse alguém para acompanhar, começou a subir e sem olhar para traz começou imaginar o que ele queria com ela, foi ai que parou e decidiu voltar deixando ele a espera. E quando já estava no terceiro degrau voltando ouviu uma voz grave quase sussurrando:
-Aonde você vai?
Ela ficou imóvel parecendo uma estatua, não sabia se continuava ou se olhava para ele, quando virou e viu o rosto dele com uma expressão de duvida:
-Eu não sei o que você quer comigo, o porquê me chamou até aqui, não sei por que eu vim afinal.
-Esta se arrependendo do que, se nem falou comigo ainda?
-Eu, eu não estou me arrependendo de nada, só não tenho tempo e queria avisar te avisar por isso.
-Prometo que o que eu tenho para te falara não vai levar 20minutos, e pode ficar tranquila por que não vou fazer nada que não queira.
- Do que esta falando?
- Eu explico na minha sala, agora venha comigo eu já vim até aqui e seria uma desfeita você fazer isso!...
- Tudo bem, mas não vou demorar mais que 20 minutos, e espero que seja uma coisa muito prestativa para ser tão urgente.
-Posso te garantir que será.
-Ok!
E os dois subiram sem trocar uma só palavra, até que chegaram à porta do escritório de Marcos e a abriu para ela:
-Pronto minha linda pode entrar.
Luana olhou para ele com olhar de duvida, não sabia se entrava ou se desistia daquela loucura que estava fazendo, pois desde o primeiro momento que olhou para ele naquela tarde sentiu um enorme desejo, queria e daria tudo para ficar um minuto sozinha com ele, e imaginando como uma adolescente antes do seu primeiro beijo como seria ficar com aquele homem, só que todos aquele pensamentos sumiram quando ele fechou a porta e segurando em seus ombros pediu para que ela se sentasse em um sofá que havia naquela sala totalmente mobilhada com moveis rústicos alguns livros em uma prateleira dava um charme perto de uma mesa de mármore com um maravilhoso vaso italiano que amparava rosas vermelhas e um único botão branco que ficava ao centro, um tapete com estampas escuras dava o toque final no ambiente totalmente aconchegante, nada parecido com a sua sala.
- E ai, gostou da minha decoração particular?
-Sim, você tem um bom gosto!...
-Você não faz idéia de como tenho.
Ele respondeu para ela com um sorriso malicioso.
-Então?
-O que vim fazer aqui?
- Você pode se sentar?
Marcos foi em sua direção e a colocou sentada em um dos maravilhosos sofás brancos que havia na sala e saiu em direção a um bar e serviu uma dose de alguma bebida para cada um. Deu o copo para ela e sentou ao seu lado.
-Você não percebeu ainda?
- O que?
- Já tem alguns dias que não paro de olhar para você, e você nem me da bola, não sabia mais o que fazer para chamar sua atenção. E já tem alguns dias que vejo você um pouco triste, mesmo estando com aquela sua amiga que não para de falar um só segundo, mas também sei que esta gostando de estar aqui, então me explica o que esta acontecendo agora com você.
-Eu não sei por que vim para cá. – Eu não queria ficar na rua, estar com pessoas, mas também não queria ficar sozinha.
- Eu sei como é isso, tenho este mesmo sentimento.
O objetivo de Marcos não parecia ser de quem queria um bom papo ou coisa assim, ele queria mesmo é saber o que Luana sentia para dar o primeiro passo.
Luana demorou um bom tempo para tomar a bebida oferecida. Deixou o copo vazio na mesa de centro, ficou olhando para ele alguns segundos e disse:
- Tenho que ir.
Marcos não pedia deixar Luana ir embora sem oferecer um colo, já que ela tinha deixado em haver tudo o que ela precisava no momento era de carinho e um colo.
-Obrigado pela bebida.
-De nada.
Marcos prendeu Luana com o olhar fixo, e os olhos dela pareciam implorar para que ele a beijasse. Emoções que ambos não podiam negar explodiram dentro deles. Quando Marcos a segurou ela já soltou um gemido sem ao menos receber o primeiro beijo, Luana queria ser beijada loucamente, e descobriu naquele momento que se ele não tivesse tomado a iniciativa, ela teria tomado. Naquele momento o fingimento e a educação se desmancharam, a tensão que ela sentia antes de entrar na sala foi liberada. Luana segurou Marcos pelos cabelos, ele começou abrir os botões da blusa que ela vestia Luana não protestou, e ficou na ponta dos pés para unir ainda mais os corpos. A perfeição disso interrompeu por alguns minutos o beijo, ele adorava ficar olhando para ela com sua expressão de desejo e vontade de ser dele naquele momento.
Eles só se abraçaram, Luana sentiu um calafrio quando a fivela do cinto de Marcos tocou sua barriga, ele foi tirando a calça e erguendo a saia de dela , a colocou em cima da mesa e ao tirar totalmente sua blusa começou acariciar levemente seus seios e baixando a cabeça começou a sugar um deles enquanto tocava o outro levemente, seus mamilos estavam eretos de tanto desejo, ele desabotoou a camisa dele, mas logo a beijava novamente, ele extremamente carinhoso. Entre as coxas Luana sentia Marcos abrindo o zíper de sua calça e colocando a saia dela para cima. A cabeça do pênis roçou seus pêlos púbicos e a penetrou. Sua ereção preencheu Luana, e ele olhando para ela fazia movimentos deixando tudo como deveria estar e ser. Marcos beijou as lágrimas que escorriam dos cantos dos olhos de Luana, o som que ela fazia era de riso e choro ao mesmo tempo deixando o momento ainda mais especial. E ele soltou uma frase que ela jamais esperava no momento:
- Eu precisava estar dentro de você.
- Luana deslizou as mãos por dentro da roupa e apertou as nádegas de Marcos forçando-o ainda mais dentro dela.ele começou a se mexer rapidamente, a cada investida insinuante com a intensidade do prazer ela gemia e pedia para ele não parar, Marcos a beijava quando Luana gozou de modo tão intenso que ele sentia mais vontade daquela mulher. E um tempo depois de estocadas fortes Marcos também gozou, e no momento de seu gozo chamou Luana de “minha mulher”. E continuaram agarrados um ao outro. Eles se separaram e ela disse que tinha que ir embora que tinha uma festa, e sorrindo o convidou para ir, e ele aceitou e promessas foram feitas daquele momento em diante a promessa da paixão eterna começou a partir daquele momento.
ESPERO AGRADAR MUITAS PESSOAS COM ESTE CONTO, MAS A PESSOA PARA QUEM EU ESCREVI SABE QUE NÃO É SOMENTE UM CONTO, E VAMOS TER VARIOS PARA CONTAR...BJOS PESSOAL ..
