Capítulo VI
O beijo foi ficando mais quente... Ele desceu e começou a beijar e chupar o meu pescoço. Como eu posso ter esquecido aquele beijo? Aquela boca, seu cheiro, seu corpo...
E então eu senti o seu pau crescer e coloquei a mão lá. Ele deu um suspiro e eu enfiei a mão dentro do seu shorts e comecei a punhetá-lo. Então ele falou no meu onvido:
- Me chupe meu amor.
Não pensei duas vezes. Abaixei e tirei seu shorts. Abocanhei aquele pau lindo e comecei a chupar. Chupava a cabeça e engolia tudo, depois descia até as bocas e lambia o cuzinho dele. Então ele nos colocou na posição de 69. Continuei repetindo os movimentos até que ele gozou na minha boca e eu na dele. Engoli devagar apreciando o sabor do meu amor. Nós nos beijamos e dormimos.
No outro dia eu acordei e ele já tinha ido embora. Era segunda ele tinha que ir trabalhar. Ele tinha dormido em casa só para ficar comigo já que meus pais tinham ido viajar. Eu resolvi ligar para ele:
- Alo?
- Oi, sou eu.
- Eu quem?
- Otávio, André.
- Ah. Fala aconteceu alguma coisa?
- Claro que aconteceu se você não se lembra eu me lembrei de você, a gente se beijou, depois fizemos um 69, eu disse que te amava a gente se beijou de novo dormiu, e quando eu acordei você não estava mais la. Mas esquece parece q não foi grande coisa. Tchau.
- Otá.....
Como ele pode ter me tratado daquele jeito depois da noite que a gente teve? Eu me arrumei e fui para a escola. Estava tudo normal, exceto o meu bom humor. Quando eu sai da escola la estava ele me esperando dentro do carro. Entrei e falei apenas oi. Ele não falou nada. Foi dirigindo em direção a minha casa. E então ele parou o carro um quarteirão antes.
- Por que você parou?
- Por que você me disse aquilo no telefone hoje de manha?
- Aquilo o que?
- Que você lembrou e fez tudo aquilo que você disse?
- Ué porque eu lembrei e a gente fez tudo aquilo.
- Tatá, a gente não fez nada ontem. Eu dormi no quarto de hospedes.
- Mas eu lembrei eu juro e a gente fez aquilo.
- Não fez. Deve ter sido um sonho...
- Tudo bem eu acho que foi um sonho mesmo, mas... eu lembrei. Eu sei quem você é! Eu sei que você é meu André, meu amor. Eu lembrei do dia que a gente ficou da primeira vez, do meu aniversario, do acidente...
- Que legal.
- André, você não esta feliz? Eu lembrei de você! A gente pode ficar junto de novo! Não era isso que você queria?
- Eu não sei mais. Eu andei pensando e eu não acho isso certo. A gente é primo, e nós somos homens e isso não é certo fazer escondido. Eu quero você na frente de todo mundo, sair com você de Mao dada e outras coisa.
- Mas a gente pode continuar se amando escondido, se os outros souberem não vamos poder ficar juntos.
- Não, não vai dar certo.
- Você não me quer mais.
- Não. (ele virou o rosto e olhou para o volante)
- Não faz assim... não faz isso comigo por favor. (eu disse isso aos prantos)
- Vai ser melhor assim. (ele não me olhava)
Ele dirigiu até minha casa e parou o carro na frente.
- Eu quero que a gente continue normal, melhores amigos.
- Só se for nos seus sonhos. Não me procure mais, finja que eu não existo. (e sai do carro)
- Otávio não faz assim.
Eu não acreditei no que estava acontecendo. Como ele pode fazer isso comigo? Ele foi o único a quem eu me entreguei a esse amor. O único que eu amei, em quem eu confiei. Eu não podia mais ficar ali, eu não queria. Eu queria sumir ir embora. Peguei minha mochila coloquei varias roupas, peguei dinheiro que tinha da minha mãe em casa, deixei um bilhete em cima da mesa e sai. Fui em direção a rodoviária e peguei um ônibus e comprei uma passagem até o rio de janeiro.
CONTINUA....
