Meu Amigo me Amava – Capítulo 93
Reta Final – Fortes Emoções
Realmente a minha sexta feira não começou muito bem, depois de ter tido mais uma das muitas discussões com o Estevão na casa do Jhonny vou dormir cansado e acordo com uma forte dor de cabeça ao ponto de esquecer que as sextas não tenho aulas na facul, que levo até a mochila com os materiais das aulas, chegando no trabalho já tenho maus um motivo de stress com o Mauricio que humilha a Kátia na frente de todos no escritório, e pra completar depois de muito o Robertinho insistir vou a sua casa, mas parecia que minha sexta estava mais disposta a se tornar uma sexta feira 13, pois o pai do Robertinho me confunde com um traficante, isso mesmo, pensou que eu fosse um colega do Robertinho que tivesse ido lá para levar drogas, e presencio umas das cenas mais tristes da minha vida, a falta de respeito literalmente entre pai e filho, a coisa é tão crítica que ultrapassa o desrespeito verbal, eles partem para a agressão física.
Estávamos eu e o Robertinho ouvindo alguns CDs que ele me emprestaria para levar pra casa, para copiar, uns de bandas de rock internacional bem legais, até que o pai do Robertinho abre a porta furioso e a cena acontece ali na minha frente.
Pai de Robertinho - Quem é o traficante desta vez seu animal.
Robertinho - Que isso pai, que jeito é esse de entrar no meu quarto.
Pai de Robertinho - Está comprado drogas é seu merda, seu bosta, vai voltar a usar aquelas porcarias, olha aqui o que eu faço com essas porcarias.
O pai do Robertinho pega a minha mochila que estava em cima da cama e a abre, o Robertinho vai para cima dele.
Robertinho - Para com isso pai, que porra é essa.
Pai do Robertinho - Me respeita seu merda, eu não vou admitir essas porcarias na minha casa.
O pai do Robertinho lhe dá um tapa forte na cara que o joga no chão, eu fico tremulo com tudo aquilo ali parado não acreditando num relacionamento de pai e filho tão devastador.
Pai do Robertinho - A droga está aqui seu traficante de merda, está aqui não é?
O pai do Robertinho abre minha mochila e despeja todo o meu material, estojo com caneta, lápis, apostilas, caderno e minha blusa que eu sempre levo para trocar, ele ao ver que não tinha nada daquilo que estava pensando abre os olhos e fica vermelho de vergonha, eu não tenho coragem de dizer nada, meus olhos se encheram d’água, de tão nervoso que eu fiquei, e o Robertinho se levanta com a boca machucada.
Robertinho - Sai daqui seu animal, vaza do meu quarto agora.
Pai do Robertinho - Me desculpe rapaz, eu pensei que.../
Robertinho -Não tem drogas aqui não porra, não tem, ele é meu amigo, meu amigo, eu não preciso trazer traficante aqui, agora você vai pedir desculpas a ele, vai pedir desculpas agora, agora você está me ouvindo?
Fico sem graça vendo o Robertinho furioso, todo vermelho de raiva agarrando a camisa do pai, exigindo que ele me peça desculpas, o pai do Robertinho é um homem alto, forte, cara fechada de bravo, bem esses estilos militares mesmo, via pela sua roupa e pela sua aparência que era um homem que cuidava da sua boa forma física, devia ter uns 45 a 50 anos e mesmo assim estava em forma, não tinha barriga, os braços eram forte, o mesmo tem de pele do Robertinho, os olhos então nem se compara. Os dois se encaravam feito animais mesmo, bufando, uma falta de respeito visível e que nunca havia presenciado assim de tão perto, mesmo já tendo presenciado brigas entre seu Henrique com o Jhonny, essa foi bem mais tensa.
Breno - Robertinho não precisa, está tudo bem. Largue seu pai por favor.
Robertinho - Ele tem que te pedir desculpas Breno e ele vai pedir, quem ele pensa que é para tratar as pessoas assim desse jeito? Pegar sua mochila, jogar seus materiais no chão, te chamar de traficante, que porra é essa caralho, perdeu a noção foi, não é assim não, aqui não é a marinha e eu não sou seu subordinado do pelotão beleza?
Pai do Robertinho - Solta minha camisa seu bosta, tira suas mãos de cima de mim seu muleke.
Robertinho - O muleke aqui é você, você está me ouvindo, agora o Senhor vai pegar todas essas coisas e colocar dentro da mochila do Breno, e vai fazer isso agora, agora!.
Robertinho pega seu pai e tenta o abaixar na marra para pegar minhas apostilas, estojo, canetas, tudo que estava espalhado ao chão, o pai do Robertinho aproveita um momento de descuido, empurra o Robertinho sobre a cama e sai dizendo.
Pai do Robertinho - Essa casa é minha seu bosta, e quem tem que me respeitar é você, sou seu pai, não seu empregado.
Robertinho - Azar o meu, por que empregado a gente escolhe agora pai não, Deus me deu um peso muito grande por ter me dado uma merda de pai assim como você, animal.
Ouvindo isso o pai do Robertinho vem para cima do Robertinho com uma vontade animal de esfolar o rapaz, até que entra uma jovem, devia ter uns 26 anos, bonita até, bem vestida e tudo.
Mulher - Carlos vem por favor, não faça isso ele é seu filho.
Pai do Robertinho - Esse muleke tem que me respeitar Vanda, quem ele pensa que é, está na minha casa, come da minha comida, se veste tem tudo do bom e do melhor tudo isso com o meu dinheiro.
Robertinho se altera ainda mais com a presença da moça, tento segurar o Robertinho, meio receoso, mas nada o impede, era a destruição na real de um lar, de uma família.
Robertinho - Foi você sua vagabunda, foi você sua desgraçada.
Vanda - Eu o que?
Robertinho - Você que ligou pro meu pai, deve ter o envenenado contra a mim não é sua secretária de teste de colchão.
Vanda - Ele está me ofendendo Carlos.
Carlos - Não fale assim com a Vanda muleke, ela trabalha pra mim, pra nossa família, é secretaria não uma vagabunda, ela é uma profissional.
Robertinho - Profissional sim, se finge de secretária mas na verdade é profissional entre 4 paredes com o senhor não é papai? Vocês dois que fizeram a mamãe piorar, trazendo sua amante pra dentro de casa, pensa que a mamãe não sabia, pensa que eu não sabia seus calhordas, nojentos, abutres.
Carlos - Cala sua boca muleke.
Robertinho - O senhor não cala a minha boca, não cala nunca mais, é por isso que o Rodrigo e a Cyntia foram morar bem longe do senhor, mas eu continuarei aqui pra incomodar, e engana-se o senhor a respeito da casa, do dinheiro da família, tudo isso, todo o patrimônio da família é da minha mãe, o senhor mal tem uma aposentadoria de sargento na marinha, e só, mais nada pro que nem competência pra isso teve. O bosta aqui é o senhor meu pai, o senhor.
Carlos o pai do Robertinho não agüenta e se solta dos braços de Vanda e lhe dá mais uma bofetada na cara, Robertinho cai no chão e começa a sorrir.
Robertinho - Só me matando papai, só me matando o senhor irá calar a minha boca, bosta, é isso mesmo que o senhor é, um bosta, um merda, um muleke que a única coisa de bom que fez na vida foi enganar a pobre da minha mãe, só isso. Por que nem uma vagabunda pra sexo o senhor soube escolher, aposto que muito mal o senhor consegue dá umazinha com essa vagabunda da rua Tereza.
Vanda - Me respeite Carlos Roberto Junior.
Robertinho - Robertinho vagabunda, não sabe a ira que tenho ao assinar qualquer documento, saber que carrego o mesmo nome desse animal.
Carlos e Vanda saem do quarto, Robertinho fica ali no chão, com a boca ensangüentada, e eu ali tremendo mesmo de nervoso pro tudo aquilo, muitas coisas estavam acontecendo meio que repentinamente na minha vida, muitas confusões, brigas, meu coração começou a acelerar, minhas pernas a tremerem e era algo que eu não conseguia controlar. Robertinho se levanta do chão, todo suado, sangrando e entra no banheiro, eu fico ali naquele imenso quarto meio desnorteado, me sento a cama até que vem o Robertinho enrolado na toalha, a tira e fica novamente nu na minha frente, veste uma cueca e um short e se aproxima de mim.
Robertinho - O que foi, ta tremendo por que? Relaxa.
Eu fico tremendo mais ainda, sinto um calafrio por todo meu corpo, algo muito estranho, o Robertinho pega nas minhas mãos e começa a apertá-las.
Robertinho - O que você tem muleke, que porra é essa?
Breno - Eu não sei, não consigo controlar. Robertinho eu quero ir embora, eu vou pra casa cara.
Robertinho - Calma, melhora um pouco leke, que isso pow, ta assim por causa da briga, cara isso aqui em casa é normal, hoje ainda foi leve.
Breno - Você acha essa cena que eu vi aqui leve cara? Isso é o inferno, cara seu pai, entre vocês não há o menor respeito, que família é essa?
Robertinho - A minha família cara, é a minha família fazer o que?
Breno - Robertinho o que você ganha com isso cara ofendendo seu pai, morando num inferno desses.
Robertinho - A casa é da minha mãe, a fortuna é da minha mãe, esse animal vive usufruindo uma vida de luxo que não pertence a ele, e sim a minha mãe, ele quer trazer essa vagabunda pra cá, mas enquanto eu existir isso nunca acontecerá, meus irmãos são uns covardes, largaram tudo, se formaram e foram morar bem longe, morrem de medo do meu pai, mas eu não, o enfrento, bato de frente mesmo, ele só vai ter sossego quando me matar, já disse isso a ele.
Breno - Cara eu estou com dor de cabeça.
Robertinho - Deita aí vou pegar um remédio e um copo d’água pra você.
Breno - Não estou bem assim.
Robertinho - Cara as suas mãos?
Breno - O que tem minhas mãos?
Robertinho - Não sei... Elas...
Robertinho aperta ainda mais as minhas mãos, o fato estranho era que perecia que ele estava sentindo, pré-sentindo alguma coisa não sei, algo muito estranho.
Breno - O que tem minhas mãos cara.
Robertinho - Não sei, estranhas, senti uma coisa agora?
Breno - Sentiu o que?
Robertinho - Nada... Coisa minha, espera aí que vou lá pegar água e o remédio para você.
Logo chega o Robertinho com o remédio e o copo d’água, tomo o comprimido e bebo a água, tento me acalmar um pouco, até que a dorzinha chata vai diminuindo, ficamos eu e o Robertinho sentados na cama em puro silencio, vejo a boca do Robertinho cortada.
Breno - Ele sempre foi assim agressivo?
Robertinho - Sempre, com o Rodrigo mais ainda, até que vi o dia em que meu irmao deu um soco nele, saiu de casa e nunca mais entrou aqui.
Breno - Que isso cara?
Robertinho - O Rodrigo nas festas de final de ano, ano novo vinha até o jardim cumprimentar a mamãe, cara a minha mãe está doente mais pelo meu pai, ele não presta, não vale nada, por isso o infernizo, ele não terá paz, não terá.
Depois de ficarmos um bom tempo conversando decido ir embora, me levanto e ponho todos os meus materiais na mochila que o pai do Robertinho espalhou no chão e tento sair, decido levar o copo até lá embaixo na cozinha.
Robertinho - Breno não vai pra casa hoje, fica aqui cara.
Breno - Ta doido cara, não costumo dormir fora de casa, tenho que ir sério.
Robertinho - Fica aqui, não vai sério.
Breno - Por que cara?
Robertinho - Estou sentindo uma coisa estranha, um aperto no peito.
Breno - Ah! Cara fala sério, profeta não né? Está tudo bem, vou até o ponto, deve ter ônibus agora.
Robertinho - Não vai cara estou te pedindo.
Até que não entendo bem a reação séria do Robertinho, mesmo assim decido ir, até que ouço um tiroteio que se inicia na rua, do nada ouvimos os disparos. O copo que estava segurando nas mãos ainda com um pouco d´água cai da minha mão esparramando no chão, olho pro Robertinho que me olha sério, até então nunca acreditei em pessoas com sexto sentido, que tem poderes sei lá bem, fico meio assustado e o Robertinho sério, até que entra a empregada assustada.
Empregada - Fecha a janela Robertinho, estava indo pra casa nem vou mais.
Robertinho - Por que Francisca?
Francisca - Meu filho roubaram a casa do gerente do banco que mora há dois quarteirões daqui, a policia cercou toda a barra e os bandidos estão respondendo com tiros, a violência chegou aqui Robertinho na barra da Tijuca e falam mal da minha comunidade, não existe mais segurança nesta cidade, estamos perdidos, perdidos.
A empregada sai depois de fechar a janela, eu fico ali parado no mesmo lugar, olho pro chão e vejo meu rosto refletindo na água esparramada, o Robertinho na cama me olhando, sério, sinto um arrepio em todo o meu corpo.
Robertinho - Liga pra sua casa, te levo amanha.
Breno - Cara estou com medo, Robertinho quem é você cara, que merda é essa?
Robertinho - Por favor, não xingue, não gosto de palavrões.
Breno - Estou falando sério cara, não muda de assunto. O que você sentiu, isso sempre acontece? Cara isso não é normal, eu podia estar na rua agora, no ponto esperando o ônibus, podia estar no meio desse tiroteio e você previu cara, você sentiu que algo ruim que iria acontecer.
Robertinho - Cara esquece isso, agora liga pra sua casa, sua mãe vai ficar preocupada, amanha sério eu te levo.
Breno - Tudo bem vou ligar.
Pego o celular e ligo para minha mãe.
Robertinho - Pode ligar cara do residencial cara, não tem miséria aqui em casa.
Breno - Tenho créditos, nada haver abusar.
Robertinho - Tu me irrita sabia, é tão certinho, pena curti cu né.
Breno - Vai se fuder otário.
Robertinho - Nossa, senti até um orgasmo agora, você falando dois palavrões numa mesma noite.
Breno - (celular) Oi mãe, mãe olha só eu não vou pra casa hoje ta bom, mas está tudo bem.
Zilda - (celular) Você está onde meu filho, o que houve?
Breno - (celular) Estou na casa do Robertinho, vim aqui na casa dele mas agora começou maior tiroteio aqui e ele achou melhor eu ficar, amanha vou pra casa.
Zilda - (celular) Breno onde você está meu filho?
Breno - (celular) Na casa do Robertinho mãe, na Barra da Tijuca.
Zilda - (celular) Meu filho tiroteio na barra, zona sul, que isso. Meu Deus do céu!
Breno - (celular) O que foi mãe?
Zilda - (celular) Passou aqui agora no jornal, o tiroteio na barra, que horror. Filho durma aí, melhor do que se arriscar na rua agora.
Breno - (celular) Tá bom mãe, boa noite, amanha vou pra casa.
Zilda - (celular) Fique com Deus meu filho.
Breno - (celular) Beijos.
Desligo o celular.
Robertinho - Está com fome?
Breno - Não, me conta cara o que foi isso agora.
Robertinho - Vou pegar um pano na copa pra enxugar essa sujeira aqui.
Puxo o Robertinho pelo braço que estava sentado na cama, ele cai quase em cima de mim e pela primeira vez sinto o frescor do seu corpo magro ali em contato com o meu, na hora nem sinto tesão nem nada, estava curioso e intrigado com o que aconteceu a minutos atrás, e os tiros não paravam, agora estava um pouco mais distante, mas ouvia-se os disparos.
Robertinho - Que isso aqui, quer me molestar é isso mesmo, já disse meu lance é outro.
Breno - Será mesmo?
Robertinho - Que isso ta me provocando agora na minha casa, é isso mesmo viado?
Breno - Não sei, duas vezes você faz questão de ficar pelado na minha frente me mostrando esse pinto murcho, essa bunda magrela de marquinha de sunga, por que isso hein?
Robertinho - Estou na minha casa, no meu quarto e sempre faço isso.
Breno - Será mesmo ou foi para me provocar, pra ver minha reação.
Robertinho - Não provoco macho caralho, não curto rola, cu, meu lance é buceta ta ligado.
Breno - Sei.
O fato do Robertinho ter me chamado de viado me irrita, decido dar o troco mas de outra maneira, esses caras que vivem enchendo a boca, dizendo que não curtem cu, nem rola, pode ter certeza que tem alguma coisa de errada aí pois macho que é macho não tem necessidade de provar nada a ninguém, é e pronto. Empurro o Robertinho na cama e passo a chave na porta, tiro a calça jeans e a camisa, estava usando uma cueca boxe branca, ele fica ali na cama meio embasbacado sem camisa e de bermuda. Olho pra sua cara e olho sério.
Robertinho - Que porra é esse muleke?
Breno - A prova dos nove, vamos saber mesmo qual é a sua Robertinho.
Me jogo em cima do Robertinho e começo a me esfregar no corpo dele, ele fica paralisado, tenso com minha reação, por dentro estava me divertindo mas fiquei sério. Eu apenas de cueca começo a roçar meu pau no pau dele, tiro sua bermuda e o deixo apenas de cueca, estava usando uma boxe de marca preta, sua rola estava mole. Passo a língua no seu abdômen, e começo a roçar ainda mais a minha pica na dele, seu corpo percebo que fica todo arrepiado, mordo sua orelha, e ele ali parado fingindo que não é com ele, até que percebo que ele não consegue se controlar mais e sua roa fica dura a ponto de bala, vejo aqueles 18 cm grosso quase explodindo na cueca, começo a sorrir e falo.
Breno - Que porra dura é essa aqui Robertinho, depois eu que sou o viado.
Robertinho - Cara nada haver, tu fica de palhaçada.
Breno - Pra um cara que vive jogando na minha cara que não achou o seu pau no lixo e que curte mesmo é uma buceta, está aí na cama de pica dura pra um macho é foda né? Olha aqui pra mim, meu pau está normal, não querendo sair da cueca feito o seu, viadinho.
Robertinho fica vermelho de vergonha, não sabe onde enfiar a cara, me visto e fico olhando pra ele.
Breno - Agora sim estou com fome.
Robertinho põe a bermuda e fica todo sem graça no quarto. Ele sai e não fala nada, eu controlo a risada, até que ele entra com dois pratos com hambúrguer, batata frita, e refrigerante.
Robertinho - Depois eu trago a lasanha está no microondas.
Breno - Vocês ricos jantam assim?
Robertinho - Não... nós ricos comemos arroz, feijão, ovo, tudo que vocês pobres também comem, mas hoje meu pai não vai jantar em casa por isso a Francisca não fez janta, por que sabe que também não janto as sextas em casa, mas como hoje eu não sai ela esta fazendo uma lasanha com arroz branco pra mim, pra gente né.
Breno - Nossa lasanha com arroz, adoro, faz tempo que minha mãe não faz.
Robertinho - Cala a boca e come.
Começamos a comer, até que vem Francisca a empregada com uma bandeja com a lasanha quentinha e uma travessa de arroz, comemos no quarto do Robertinho mesmo, só nós dois devoramos toda a lasanha, estava muito bem, quatro camadas de queijo presunto e carne moída e aquele arroz branquinho, nossa que delicia e o refrigerante então, muito bom. Ficamos conversando até tarde, nem tocamos mais naquele assunto da premonição nem dele ficar de pica dura, mas teríamos essa conversa um dia, disso tinha certeza. Dormimos tarde pra caramba, quase duas da manha, ele na cama e eu num sofá cama que tinha no quarto dele, até que me levanto, chamo o Robertinho isso quase dez da manha de sábado, tomo um banho, café, visto uma roupa dele e ele me deixa na rua de casa, chego em casa umas onze da manha, o Robertinho logo sai e decido ir a casa do Pedro falar com ele, chegando lá bato palmas, aperto a campainha, até que uns cinco minutos depois vem o Pedro, estava usando apenas uma cueca abrir o portão com maior cara de sono.
Pedro - O que foi leke?
Breno - Olha como ele vem atender o portão.
Pedro - Estava dormindo cara e hoje é sábado, e sabia que era você, entra aí.
Entramos na casa dele e me sento na sala.
Pedro - Calma aí que vou ao banheiro dá uma mijada.
Pedro sai do banheiro agora de bermuda.
Pedro - Vou fazer um café você quer.
Breno - Cara já vai dar meio dia, já tomei café.
Pedro - Fala aí o que você quer leke?
Breno - Precisamos conversar Pedro, sério.
Pedro - Deixa eu tomar um banho, olha a cafeteira aí, deixa eu tomar um banho, tomar café, posso.
Breno - Beleza você pode.
Fico ali na sala esperando o Pedro que sai do banheiro enrolado numa toalha branca, vai a cozinha pega o café na jarra da cafeteira, faz um misto quente, come, volta ao banheiro e escova os dentes, e eu ali esperando, ele acho que já sabia o motivo da conversa e estava me enrolando, mas eu estava tranqüilo, não tinha pressa, teríamos que ter aquela conversa e ponto, e seria hoje de qualquer jeito, nada tirava as palavras da Luciana da minha cabeça, nada.
O Pedro chega ao sofá perto de mim apenas com a toalha.
Pedro - Qual o ps?
Breno - PS?
Pedro - Sim leke os problemas, fala aí.
Breno - Pedro na boa cara, a Luciana me pro..../
O Pedro me interrompe com mais um daqueles seus beijos na boca que me faz perder todos os sentidos, quando cai aquela toalha e vejo aqueles 22 cm duros roçando na minha barriga e aquele corpo todo molhado cheirando a sabonete, perco o chão, vou para o quatro dele e deito na sua cama de casal, ele tira minha roupa e começa a me mamar, fico louco, ele engole minha pica até os ovos, chupa meu saco, passa a língua no meu cuzinho, fico louco de tesão.
Pedro - Que rola gostosa hein Breno, nossa.
Começamos a nos beijar, começo a morder seus mamilos que já estavam duros cheio de tesão, como estava bom estar ali com o Pedro, até que ouço a porta se abrindo, na hora o Pedro levanta da cama no susto.
Voz - Pedro você está aí.
Na hora levo um baita susto, era a voz da Luciana, o Pedro se levanta e coloca uma bermuda e sai correndo do quarto batendo a porta, eu fico desesperado.
Luciana - Quem está aí com você Pedro, é a sua amante, é a vagabunda Pedro?
Ouço as gritarias do quarto do Pedro começo a me vestir rapidamente, nunca passei por algo parecido, estava tremendo de medo.
Luciana - (aos berros) Deixa eu ver a vagabunda seu desgraçado, trazendo a amante pra dentro de casa.
A Luciana abre a porta do quarto,
Na reação forte da esposa do Pedro,
Continua...
Galera obrigado pelo carinho e valeu anjin pela zoação, tentei concertas o tesão e nda cara, fico feliz pelos seus comentários. Gente uma boa semana a todos e até a próxima, espero os comentários e e-mails de vcs blz, meu e-mail vcs já sabem multiplosex@hotmail.com
O link com todos os contos publicados até o 93
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Forte abço Breno Nunes.