“...Uma mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza / Qualquer coisa de triste, qualquer coisa que chora / Qualquer coisa que sente saudade / Um molejo de amor machucado...”, já assinalava profeticamente ‘o poetinha’, na letra do seu antológico Samba da Bênção. Poéticas citações que me fizeram lembrar Amanda (pseudônimo). Mulher madura, bela, misteriosa, sedutora, sensual, romântica e, casada.
Aqueles longos silêncios. O que estaria pensando? Seria feliz? Uma hipótese de felicidade, talvez. Queimava-me na chama de seus olhos e perdia-me na imensidão de seus olhares. Profundos e nostálgicos. Lindos! Chovia a cântaros. O vento frio e cortante remetia-me ao minuano. De ouvir falar e ler conhecia-o, porque infelizmente nunca fui àquele Estado da região Sul, o Rio Grande, de onde tal expressão é natural.
Sorria-me com delicadeza e inocência. Beijava-me com ardor e paixão. Intuía que Amanda, por certo, naqueles momentos, esquecia as agruras da sua vida a dois. Deitava sedentos olhares ao meu palpitante pênis. Olhares de menina. Gulosa. Quando pôs os recatados lábios nele então... Saboreava sua gulodice, com afinco. Lambia os beiços com uma graça tão grande que... Graça de menina, graça de mulher!
Eu a espreitava igual a um leão faminto à sua presa. O sabor do prazer derramava-se do meu olhar de predador, voraz! Arisca, inquieta, girou o corpo por cima do meu escancarando sua úmida, quente e rosada grutinha ao meu deleite, como também, seu apregueado e amendoado refúgio do prazer.
Por ali, bailei e dardejei a língua insanamente. Seu grelinho naufragara no lago de seiva em que se transformara sua fendinha. Densos e deliciosos paladares e fragrâncias eu experimentei. Excitação pura! Ela entregava-se a rebolados e a ronronados qual gata no cio.
Com as pernas à frente dos meus ombros, lentamente fui enterrando meu madeiro na encharcada bocetinha dela, até a raiz, e iniciei um delirante vaivém. Com expressão de abandono e a boca aberta, de prazer ela estava sem fala. Um delicado aroma almiscarado espalhava-se pelo ambiente. Morno, suspirante, envolvente...
Passado um tempo, retirei meu caibro da chorosa rachinha dela. Ato contínuo, vagarosamente, cravei fundo meu bastão no fofo botãozinho de Amanda, o qual latejava mordiscando-o gostosa e intensamente, e me despi em orgasmo, avassalador, com nossas bocas rasgando gemidos, murmúrios e sussurros. Fascinante!
Beleza? É um conceito relativo, integralmente. Sinceramente, cada mulher tem sua beleza particular e especial, apenas pelo fato de ser mulher! Despedimo-nos com um lamento e uma cumplicidade de quero mais no olhar. Voltará a atender aos irrefreáveis apelos da carne, perdendo-se no apaixonante labirinto de carícias e vontades, as quais lhes foram negadas? Tomara! Ah, Amanda, minha linda, tem mais mistérios que a esfinge: decifra-me ou devoro-te!
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Abraços e boa sorte!