Simplismente Layla
Capítulo 4: Travesti de Satanás
Autor: Deus
Escritoura e revisoura gramatical: Cleycianne Ferreira
Colaboração satânica: Katylene Beezmarcky
Assim que entrei em meu lar a campainha tocou. Senti um arrepio, era como se Deus me avisasse que algo muito ruim estava prestes a acontecer! Fui ver quem era e não pude acreditar:
- Katylene, o que você faz aqui?
- Posso entrar, ou vai me deixar plantadada aqui fora, crentchy de meia tchijela?
- O que vc quer travesti de Satanás?
- Tô precisando de acué e vim te shantagear, loira falsa!
Fiquei paralisada em Cristo, aquela aberração satânica queria me chantagear com o que? Eu nunca quis comentar, pois sempre tive muita vergonha, mas eu e Katylene nos conhecemos há muito tempo....
FlashBack em Cristo
Eu era apenas uma pré adolescente e minha mãe havia se mudado para o Rio de Janeiro pois estava namorando um traficante de lá. Eu estava muito triste, pois havia perdido todas as minhas amigas e não tinha mais com quem dançar É o Tchan. Um "belo" dia eu estava andando pela baixada fluminense e vi um travesti em cima de um carro dançando axé para os homens, meus satânicos olhinhos brilharam!! Não pensei duas vezes, subi no carro também e comecei a dançar ao lado do travesti. Ele se chamava Katylene.
Em pouco tempo eu virei o chaveirinho daquele travesti, nos tornamos unha e carne!! Ela me levava para os lugares mais satânicos e me ensinava coisas mundanas e fornicadouras. Foi com Katylene que eu aprendi a andar de salto, foi ela também que me ensinou a introduzir frascos de desodorantes em minha vagina e a andar com gilete na bolsa, era satanás agindo em minha vida desde cedo.
Mas o inevitável aconteceu, minha mãe foi espancada pelo seu namorado traficante e acabamos voltando para São Paulo. Fiquei muito triste em me despedir de Katylene pois ela era a minha melhor amiga no Rio de Janeiro, até caiu uma lágrima de meu olho esquerdo!! Eu era oca e não tinha discernimento, pois Travestis não são amigos.
Os anos se passaram e lá estava eu, nua no palco de uma boate dançando axé na boquinha da garrafa numa noite revival (reviver em inglês) É o Tchan - Axe 90´s, quando vejo Katylene Beezmarcky entrando. Fiquei muito feliz em reve-la, tinha "ótimas" lembranças de nossa amizade. Mas Katylene estava muito diferente, parecia ter inveja de minha beleza loura, do meu corpo de mulher e óbvio, de minha vagina. Mas mesmo assim eu quis reacender a nossa amizade.
Não demorou para que o travesti de Satanás participasse das surubas promovidas por mim e por Wandersson, ele estava em todas!!
Porém comecei a perceber algo estranho: Katylene estava ficando muito próxima de Wandersson. Ligações, mensagens SMS, emprestavam até pênis de borracha um para o outro!! Foi então que um dia peguei escondido o celular startac do Wandersson e achei a seguinte mensagem:
"Largue essa vaca loira, fique comigo Wan!"
Eu quase morri, mesmo tendo uma satânica relação aberta eu não poderia suportar aquilo, aquele homossexual com encosto de pombagira queria roubar o que era meu!! Não deixei barato e no mesmo dia fui até a casa de Katylene.
Katylene abriu a porta e eu já fui dando tapas em sua cara:
- Seu travesti de quinta, você jamas terá o Wandersson!!
- Você vai se arrepender disso, Creycianne.
Katylene muito forte, pois Deus a fez homem, me jogou no chão e foi me arrastando pelas pernas até o banheiro. Chegando lá, tentei revidar, mas com um golpe brusco o travesti enfiou a minha cara dentro da privada!
Katylene me bateu tanto, que sai toda ensanguentada de sua casa e até hoje guardo uma cicatriz em minhas costas.
- TA PENSANDO QUE TRAVESTCHY É BAGOONÇA? - gritava Katylene no meio da rua, enquanto eu caminhava toda cheia de sangue para o ponto de ônibus.
Depois disso nunca mais nos falamos e nem nos vimos, até eu montar meu blog e ela começar a ter inveja de mim.
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- Não vai me deishar entrar, rasha? - indagou o Travesti
- Meu adevogado é o meu Senhor, ninguém me chantageia Travesti de Satanás! - respondi firme em Cristo.
- Você não quer ver o que eu tenho aqui, ó! - disse Katylene toda dissimulada tirando um envelope de sua bolsa
Katylene tirou uma foto do envelope. Era a foto de uma suruba, onde nós duas introduzíamos um grande e grosso pênis de borracha no ânus do Wandersson.
- Você quer que eu divoolgue isso na sua Igreja e na internetchy inteira? Seu bluóg e sua reputação irão descer até o inferno, crentchy tarada!
- O que você quer em troca, coisinha de Satanás?
- 6 meel reais. Preciso dessa quantchia pra financiar minha tão sonhada vageena na Tailândia.
Não podia acreditar naquilo, comecei a repreender em línguas aquele travesti satânico. Até que não consegui controlar a minha mão e dei um tapa em sua cara, era Deus me usando como vaso da congregação.
- Hana Macantarava Suya!! - eu gritava louca em Cristo
- Você quer brigar sua putcheenha?
- Só quero que você me dê essa foto e vá embora!!
- JAMAIS! Só saio daqui com esse acué!
Foi então que Katylene olhou bem no meu olho e tirou da bolsa um pênis de borracha. Também fui me armando, peguei minha Bíblia e fiquei frente a frente com o travesti.. Olhei bem fixamente nos olhos da aberração satânica, abri meu camisete, mostrei a minha cicatriz nas costas e disse:
- Jamas, esquecerei!!
Katylene avançou em minha direção com o pênis e começou a bate-lo em minha cara e eu em nome do Senhor comecei a lhe bater com a Bíblia na cabeça!! Sim, eu perdi o controle, porque crente também tem sangue!!
Ficamos um tempo naquela contenda violenta até que Deus me disse para acabar logo com aquela briga e dar o dinheiro logo para o travesti. A minha sorte é que eu sou tesoureira da Igreja, então o dinheiro estava bem fácil e todos os irmões entenderiam o motivo.
- Ta aqui o seu dinheiro, me da a foto em nome do Senhor! - disse louca em Cristo.
Katylene me deu a foto, pegou o dinheiro, cuspiu em minha cara e saiu com a cabeça sangrando de tanto que levou com a Bíblia na cabeça!! A justiça Divina aconteceu, VITÓRIA DO POVO DE DEUS!!!
Sentei em meu lindo sofá, coloquei a mão no peito e disse "Glória, 3x Glória". Foi então que resolvi olhar a foto com mais calma. Dei um grito de horror em Cristo, aquela foto era da suruba onde Layla Camile foi concebida!!
Depois que me converti eu esqueci de tudo que aconteceu naquela noite, foi como se Jesus tivesse apagado de minha mente aqueles acontecimentos. Fiquei apavorada, me joguei no chão e comecei a rolar pensativa, seria Katylene o pai de Layla Camile? Só Laide Silmara poderá me responder.
Peguei minha bolsa, minha Bíblia e sai correndo em direção ao hospital onde Laide Silmara estava internada. Era madrugada, a rua estava deserta e eu procurava um taxi desesperadamente. Foi então que senti uma mão gelada pegar em meu braço:
- Onde você pensa que vai, Cleyciannne?
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