PRIMEIRA FODA É FODA
Gente, adoro dar. É sério. A-D-O-R-O! Comigo é algo meio compulsivo. Tenho uma necessidade quase fisiológica de dar, daquelas que, se passar mais que uns poucos dias sem sentir algo entrando em meu corpo... começo a ter calafrios. Salvo uma ou outra exceção, toda mulher adora. Não tem sensação igual e o homem não tem como imaginar o que é isso. Desde o primeiro contato da pontinha da membro com os pequenos lábios, seguido pela lenta abertura da vagina, quando começamos a senti-la se esticando, acomodando seu passarinho, até quando ela é totalmente preenchida, sentimos prazer em três dimensões: largura, altura e profundidade. Especialmente nesta última. Ou seria na largura? Não importa. O que interessa é ser devidamente preenchida, mas embora ser mulher seja tudo de bom, todo começo de vida sexual é complicado.
A começar pelas primeiras molestações dos meninos, afinal, por quanto tempo temos que ficar segurando a onda deles, que insistem em apertar nossos peitinhos e meter a mão entre as coxas? Nesta época, eu ainda não dava, mas era muito namoradeira. Beijava muito e não me lembro de nenhum ficante ou namorado que não tenha tentado meter a mão lá embaixo logo nos primeiros beijos. A gente pode dizer "não" e puxar a mão para cima, mas o sacana logo se faz de desentendido a leva de novo lá para baixo como se aquilo fosse um território sem dona. Todos! Bem, teve um que era bobinho e não tentou. Me cansei dele rapidinho e o descartei.
Antes de ter aquilo na mão e a mão naquilo, os peitinhos são os mais atacados. Acho que é porque são facilmente acessíveis. São alisados, apertados, espremidos e chupados até por cima da roupa. Claro que é um tesão também deixar o gato pegar no peitinho, mas apenas quando a gente quer. Só que não é bola de borracha. Tem que acariciar para dar tesão, e não treinar a munheca. Três coisas importantes: 1) não fique apertando o bico entre os dedos. Dói e incomoda! 2) Pare de chupar o mamilo como se fosse um bebê. Chupe, mas não esqueça de lamber em volta da auréola e em todo o peito, da parte mais baixa até próximo à axila. Somos muito sensíveis nele todo. 3) PeloamordeDeus. Não morda o mamilo!!! Haja com civilidade.
Outra coisa. Nada de empurrar sua mão contra a calça achando que estamos ficando loucas. Até estamos, mas de raiva de sua falta de sutileza. Como somos compassivas, ficamos quietas diante daquele ataque medieval contra nosso sexo, como se você quisesse derrubar os portões do castelo. Já aviso: não tem nada de tesão ou gostoso ter a calcinha esfregada contra nossa preciosa. Prefira apenas alisar por cima e até passar as unhas, pois isso gera uma vibração gostosa que nos deixa mais acesas.
Antes mesmo de ver um pinto a gente já tem noção de como ele é. Ao menos, de quão duro ele é e mais ou menos o tamanho. Qualquer amasso ou beijo em lugar mais escuro e o namorado já está lá, com a rolinha dura tentando esfregar no nosso triângulo mais íntimo. E não adianta a gente colocar a bundinha para trás. Sempre tem um assanhado que quer porque quer esfregar o bingolim duro na nossa virilha e vai empurrando o corpo para frente quase “sem perceber”. É a cena da tenda armada. No fundo, é até gostoso, mas um tanto frustrante para a menina, pois normalmente a gente só fica excitada, sem condições de chegar a lugar algum. Perdi a conta de quanto namoradinho estremeceu e gozou dentro da cueca enquanto se esfregava feito doido em mim, mas eu sempre tinha que gozar em casa, sozinha, na ponta dos meus dedos. Não tem pinto dentro da calça que chegue onde precisamos para atingir o orgasmo. O garoto não percebe que o pinto dele fica esfregando em cima dos nossos pentelhos e isso não fará a gente gozar? Será que vocês não entendem?? Tudo bem, um dia cobraremos isso com juros.
Parte de nossas amarras começam a soltar-se quando finalmente seguramos no pinto. Lembro do primeiro que segurei. Eu tinha 14 e ele era um namoradinho dois anos mais velho. Embora eu já tivesse apertado algumas vezes por cima da calça, quando ele colocou seu membro para fora fiquei com vergonha de olhar, mas amei a sensação de rigidez e calor que vinha daquela peça novinha. Eu segurava como quem empunhava uma raquete mas, meu Deus, eu ESTAVA SEGURANDO UM PINTO!!! Naquela noite, pouco tempo de manipulação naquele pedaço de carne dura e descobri o que sempre saia dentro de sua cueca quando eles estremeciam... e como aquilo era pegajoso. O esperma melou minha mão e minha calça, mas achei divertido a reação dele enquanto gozava. Acho que me senti mais mulher. Com o tempo – e experiência – a gente vai aprendendo a segurar direito e como fazer para o gatinho gozar. Descobre a hora certa de parar de bater quando ele começa a ejacular e, principalmente, como fazer para não tomar banho de porra por causa dos movimentos amalucados da punheta. Quantas vezes não me sujei e melei roupas enquanto batia freneticamente, fazendo com que o pinto parecesse uma mangueira de jardim jorrando gotas para tudo que é lado. Quando fiquei mais esperta com isso e via que eles iam gozar, diminuia a velocidade e apontava o canhãozinho para baixo. Bom, nessa fase eu virei uma punheteira. Adorava ver a cara de tesão dos meninos e batia punheta em qualquer ficante, até nos mais feinhos. Devo ter ordenhado algumas centenas de litros de esperma nessa época. Minha nossa. Era uma fixação para mim. Transar eu ainda não transava, mas adorava ver a porra jorrar pelas minhas mãos. Quando tinha 16 anos – e ainda era virgem – cheguei a tocar três punhetas diferentes num só dia. Era a típica safada sem ser, realmente, galinha. Batia punheta no fundo da escola, em salas de cinema, banheiro da escola, no fundo de casa, em construções, dentro do carro dos pais, na casa dos garotos, ou seja, onde pudesse estar segurando um pinto, lá estava eu. Mas, gozar mesmo, só com minhas masturbações ou carícias de namorados.
Por falar em masturbação, isso é muito bom. Comecei a me tocar com treze anos e nunca mais parei. Primeiro descobri o chuveirinho. Depois era no banho ou na minha cama, antes de dormir ou ao acordar. Mas, sem vergonha como era, já me masturbei em festinha, em banheiro da escola, em todos os cômodos da casa, na casa de amiga e por aí vai. Se eu saísse e ficasse excitada por algum motivo, tinha que me masturbar senão não me aguentava de calor. Gozar me acalmava o espírito. Aliás, acho que meu espírito é o mais calminho do planeta, pois gozo quase todos os dias, seja transando, seja me masturbando. Claro que ser masturbada também era uma delícia. O problema era achar quem soubesse fazer isso de forma decente. A maioria dos meninos acha que clitóris é um botão de campainha para ser apertado. Não é!!! É para ir com carinho, movimentos circulares são bem vindos e, por favor, cuspa sempre nos dedos. Não se envergonhe. Somos sensíveis. A boceta é delicadinha. Quanto mais lubrificada, melhor será para ambos. No entanto, sentir o dedo masculino entrando na rachinha era sempre bom, mesmo que não conseguisse me fazer gozar.
Quer uma dica para descobrir como sua garota gosta de ser tocada? Peça a ela para se masturbar para você assistir. Pode ter certeza, não só ela vai atender ao seu pedido como se excitará com ele. E preste atenção em como ela faz: se usa um ou dois dedos sobre o clitóris, se passa os dedos na vertical ou faz movimentos circulares, se passa os dedos em volta do botãozinho, se enfia o dedo na vagina, se esfrega com a mão espalmada. Saiba que muiiito antes de um homem tocar na nossa rachinha a gente já fazia isso de olhos fechados. Não tente mudar a prática de anos. Cada uma de nós tem um jeito que adora tocar e ser tocada. Aprenda e conquistará sua fêmea.
Vamos acabar com um mito? Orgasmo simultâneo durante um sessenta-e-nove ou masturbação recíproca. Isso é um fracasso da sexualidade. As poucas vezes que tentei não deu muito certo. Houve casos de estarmos nos masturbando mutuamente e, quando eu estava quase lá, o gato começou a gozar e parou os movimentos em mim. Sessenta-e-nove então, nem se fala. Foi frustrante. Convenhamos: o bom do gozo é o egoísta. A garota se entrega aos dedos do parceiro, goza e, depois disso, faz um boquete ou bate uma punheta para ele. Cada um terá 100% de atenção. Ora, quando estamos para gozar, o gostoso aquela espera do "gran finale". Ficamos paradinhas, a respiração suspende... e vem a descarga elétrica.
Transar é outra história. A garota que diz que a primeira vez foi mágica como filminho do Pequeno Pônei está mentindo. Dói para cacete. Aliás, é o cacete que rasga uma membrana e invade um lugar ainda intocado. O garoto que disser que “indo com jeitinho não dói”, por favor, vire-se de costas para mim e repita isso enquanto eu enfio um dedo na sua bunda. Relaxa e goza, sacana. Na minha primeira vez doeu para caramba. Não deu prazer. Dei porque queria e precisava dar. Dei porque estava cansada de ser virgem. Qualquer pintinho pequeno é uma tora para uma boceta virgem. Já na segunda e terceira, bem, a história foi mudando. E, depois da terceira, aí é usar bastante para acostumar.
Nessa época, ainda ficava com muito gatinho – beijava muito e continuava punheteira – mas enfiar a piroquinha em mim era para poucos escolhidos. Ora, bater punheta eu batia até nos feinhos, mas meter em mim tinha que ser gatinho. Isso deixava muito garoto puto comigo, pois já sabia que eu não era virgem e se achava no direito de transar comigo. Não metia e pronto. Punheta eu bato. Fazer gozar, eu faço. Mas, enfiar em mim, não! Sou eu quem decide. No fim, todos acabavam aceitando ao menos a punheta.
Chupar o pinto é outra coisa que a gente até aprende antes de transar. No começo, é complicado. Temos medo de contrair alguma doença incurável e mortal, ou medo daquilo estar sujo, ou medo de ficarmos mal-faladas. No fundo, a menina quer mesmo sentir como é, até porque a maioria das amigas fala que já faz sexo oral (mesmo que nunca tenha posto a boca lá). Como a gente entra nessa fase depois que "aprende a pegar", também já sabe o que sai do pinto quando o garotinho goza. Será que temos que andar com placa na testa dizendo “NÃO GOZE EM ANTES AVISAR?”. Por que tem tanto rapazinho que goza na nossa boca sem aviso prévio. Só aprendi a mamar com prazer depois dos vinte e tantos anos. Até lá, tinha pavor do esperma na boca, mas quantos não foram os infelizes que me fizeram cuspir porra e limpar o rosto quando tudo estava indo tão bem.
Rapazes, aprendam uma coisa: nossa boca não é privada. Quer gozar e esporrar sem qualquer reclamação, faça isso no seu banheiro. Ou seja prudente e avise ou pergunte à parceira: “olha, estou quase gozando”. Se a garota balançar a cabeça sem tirar seu pau da boca, pode despejar a carga na goela dela. Se ela afastar o rosto, então a ajude a não tomar nem banho de porra. Conforme-se: ela não gosta e não quer contato com seu líquido precioso!
Com o passar do tempo, além de punheteira virei uma chupeteira inveterada (ainda não mamava). Batia e chupava com um prazer louco. Claro que sempre pedia para os garotos avisarem antes, mas aprendi quase a gozar com eles só de olhar. Enquanto chupava, eu ficava contraindo minha boceta e bem depois descobri que isso é uma técnica chamada "pompoarismo". O resultado bom é que quando chegava em casa, só de tocar na minha bocetinha melada e em ponto de bala eu explodia de tanto gozar. Nessa época, comecei a achar que eu precisava me tratar. Eu ficava cheirando a mão que tinha tocado punheta enquanto me masturbava. Adorava o cheiro de porra. Só que (por favor, não riam) tinha medo de engravidar. Se o esperma tinha caído na mão direita, eu me masturbava com a esquerda. E vice versa.
Hoje em dia não sou diferente. Nunca dou no primeiro encontro, mas isso não significa que vá voltar para casa no prejuízo. Adoro ser masturbada mesmo pelo gato que acabei de conhecer na balada. E, como chupar (ainda) me dá um tesão incrível, continuo boqueteira, mas com uma diferença: hoje não deixo eles sujarem a calça... entendeu?
Agora, amor à primeira vista (em matéria de sexo) é quando ganhamos a primeira sessão de sexo oral. Aquilo que passamos a existência inteira escondendo do mundo está ali, na frente dos olhos, nariz e língua de um escolhido. Entenda: por muitos anos ninguém sequer imaginou como era aquilo que estava escondido na nossa rachinha, oculto entre nossas coxas roliças. Aliás, este "escolhido" tem uma visão que nem mesmo nós, mulheres, temos da própria intimidade. Claro que a maioria delas já se bisbilhotou com espelinhos, mas não é a mesma coisa. Queridos, estamos ali, abertas, escancaradas, arreganhadas para você, gatinho. Quer voto maior de confiança? Você tem à sua disposição dois buracos e um pontinho mágico. Mas não chupe como se estivesse desentupindo um ralo e nem fique lambendo como se sua língua fosse uma britadeira. Temos dobras! Orifícios! Curvinhas escondidas. Pode explorar devagar, sem pressa e sem pudor. Se nos abrimos, é para sermos exploradas por sua boca. Queremos sentir sua língua nos percorrer sem pudor. E, por favor, nunca se esqueça do clitóris, mas tem mulher que sente desconforto com algo esfregando diretamente sobre ele, então, passe a língua em sua volta. No meu caso, pode abrir a racha e levantar o prepúcio do clitóris. Adoro quando meu parceiro tem uma "conversa franca e direta" com ele. Gozo sonoramente.
Já que estamos perto do buraco, posso confessar uma coisa? Boceta não é tudo igual. Só porque você viu naquele filme pornô de péssima qualidade o porco do Alexandre Frota enfiar 4 dedos na boceta da vadia e dar aquela escarrada para melar a racha, enquanto ela grita de tesão, saiba que isso é deprimente e broxante para a maioria das meninas. Entenda algo: pinto-boceta. Boceta-pinto. Um foi feito para o outro. Nem todas gostamos de dedos sendo enfiado. É desconfortável. Pode enfiar o pinto quanto quiser. Aliás, deve enfiar muito e por muito tempo. Não gasta. Se eu pudesse contar quantas enfiadas um pinto dá em mim durante o sexo e multiplicar isso pelo tamanho do bilau, eu adoraria que cada transa fosse do tamanho de uma viagem de Porto Alegre a Rio Branco. Pequeno ou grande, fino ou grosso, enfie à vontade. Mas só coloque os dedos se sua gata disser que isso a excita. Não tome essa iniciativa porque poderá queimar seu filme.
Por último, dar o cu é outra missão nem sempre muito fácil. Tem dia certo, alinhamento dos sete planetas, Saturno tem que estar na casa de Júpiter no ano bissexto, calendário lunar, taxa de hormônio em alta e outros fatores a serem considerados. Já dei o cu sem saber direito se o gato estava enfiando na boceta ou na bunda, mas já houve vezes que nem chupadas intermináveis me fizeram relaxar. Nem nós mesmas entendemos esse outro buraco.
Tudo bem que, quando dá certo de usar o buraco traseiro, amamos senti-lo entrando, dá um tesão incontrolável e aprendemos a xingar novos palavrões com isso. É um tesão deliciosamente incontrolável. Dar a bunda é um tabu feminino sempre bom de ser quebrado, mas acredite: NÃO significa NÃO. Esse papo de quando a garota diz não é porque quer dizer sim, e quando diz para parar é porque quer que continue, é papo de machista idiota que nasceu de um aborto sem mãe. Respeite a vontade de sua garota e talvez você ainda coma o cu dela. Passe dos limites e com certeza verá seu futuro ex-amigo fazer, um dia, o que você nunca conseguiu fazer com ela durante o tempo que estiveram juntos. E tenha certeza: além de dar o cu para ele sem piedade de suas tentativas fracassadas, ela vai esparramar para todas as amigas que você não passa de um cavalo.
Bem, espero que eu tenha contribuído para esse delicioso público masculino. Dar é bom, mas tem que ser com prazer, meninos.