Meu Amigo me Amava – Capitulo 95
Fortes Emoções – Reta Final
Já estava me acostumando com as pauladas que sempre recebia da vida, me sentia forte, preparado sempre para o pior, as vezes na vida reclamamos de coisas fúteis demais, problemas que nem são tão grandes assim e criamos tantas situações complicadas em nossa cabeça que faz desse probleminha um problemão e na maioria das vezes não passou tudo de uma mera ilusão. Me apaixonei pelo Pedro, hoje de fato sei disso, e o que fizemos foi brigar, discordar um do outro, criar inúmeras dificuldades, não vivendo de fato esse sentimento que muitos gostariam de viver, e não vivem. Do nada aparece um vizinho em minha vida, um cara diferente de todos os amigos que até então eu tinha, sincero, puro, inocente, frágil e ao mesmo tempo com uma força, com um caráter de invejar muitos, daquele cara de 24 anos com um corpo de homem feito e uma cara de menino nasce uma verdadeira amizade, que se confunde com sentimentos múltiplos, como amor, paixão, pena, tudo, uma confusão que até hoje eu não consigo discernir, de uma amizade que surge como algo natural, como as amizades que temos hoje, os verdadeiros amigos que sinceramente podemos confiar, talvez assim seja eu e o Jhonny.
E uma amizade tão forte, um acaba se envolvendo na vida do outro, algo que até então eu escondia, que era a respeito da minha verdadeira sexualidade, sempre observava os caras, sentia algo estranho e fugia disso, não achava normal, correto, ficava com as meninas, namorava, transava também, mas no fundo sempre sentia aquele vazio, faltava algo, até que começo a conversar com vários homens pela internet, crio um MSN diferente e entro em diversos chats, antes apenas para conversar, me entender até, ver que não era o único, que existiam vários meninos assim como eu perdidos, até que de tantos sexos virtuais tomo a coragem de sair com o primeiro cara, na hora ele se apresenta como uma pessoa, e quando marco na real é algo completamente diferente, estava disposto a ir até o fim, saber que realmente era isso que queria para mim, me sinto usado, o cara me chupa todo, beija todo meu corpo, faço sexo anal com ele, o cara gemia, todo afeminado, um horror, quando gozo e ele também saio do carro, me sinto um lixo, sinto nojo de mim mesmo, chego em casa tomo vários banhos, não adiantava, nada tirava o cheiro daquele cara do meu corpo, minha mãe até começa a desconfiar, pois tomava vários banhos e nada tirava aquele cheiro, até que descubro que aquele cheiro estava na minha cabeça, não no meu corpo, decido parar, juro pra mim mesmo nunca mais sair com homem nenhum.
O Jhonny me aparece, sem nenhuma pressão, seu eu jamais suspeitar me confessa que é gay, no momento fico completamente pasmo, o Jhonny assim como eu não tem nada de gay, não querendo aqui diminuir os que são afeminados, que tem pinta, cada um é cada um e feliz a sua maneira, mas não acredito, até pela minha visão muito preconceituosa de julgar, de ver o gay como algo errado, vulgar, sendo que eu sempre tinha esses sentimentos, desejos pelo mesmo sexo e me recriminava, o Jhonny abre minha mente, derruba esses preconceitos que sempre nutri em meu íntimo. E nesse mesmo tempo em que sinto uma forte atração pelo Pedro um homem casado, pai de uma filha, tenho o Jhonny um conselheiro, um amigo, cheio de problemas familiares, um se envolve na vida do outro, um sem saber administrar essa forte amizade se apaixona, faz sexo com o outro, até que essa amizade começa a ser notada por varias pessoas, primeiro o Estevão, a própria mãe do Jhonny, porém, até então achava que podia fugir de mim mesmo, e enganar a vida toda as pessoas que estão ao nosso redor, uma doce ilusão, mas o que aconteceu neste dia provou algo que o Jhonny sempre me disse, e que se tivesse naquela época ouvido aquele conselho, talvez não tivesse sofrido tanto como agora. O Jhonny me consola após mais uma decepção com o Pedro, na verdade nem foi decepção, mas um quase flagrante que poderia destruir a minha vida e a do Pedro para sempre, a sua esposa, ou ex-esposa quase nos pega na cama, na casa do Pedro fazendo sexo, uma situação complicadíssima.
Porém, o que aconteceu hoje foi além do que poderia imaginar, nem nos meus piores pesadelos. Chego em casa super triste, o Jhonny entra para me consolar, como inúmeras vezes desabafo com o Jhonny, ele me consola e me dá um beijo, na boca, quando terminamos o beijo e olhamos para a porta do meu quarto vemos o Rick com os olhos cheios d’água, nunca vi, nesses 16 anos em que conheço o meu irmão tanto ódio, tanta decepção, tanta mágoa, minhas pernas tremem, todo o meu corpo gela, não podia ser, primeiro a mãe do Jhonny por um descuido nosso, com ela tudo transcorreu bem apesar da vergonha e tal, pois desde aquele dia não consegui mais olhar cara a cara para D. Nuancy.
Rick - (raiva) Eu odeio você! Odeio Você!!!!!!!!!!!
Breno - Calma Rick, não é nada disso que você está pensando.
O Rick na porta, chorando, gritava. O Jhonny tenta acalmar os ânimos.
Jhonny - Rick calma brother, podemos explicar.
Rick - Não tem explicação e não me chama de brother seu viado.
Breno - Rick não fala assim com o Jhonny cara, ele é nosso amigo.
Rick - Seu amigo Breno, seu amigo por que eu não tenho amigo viado cara. Jhonny cara eu confiava em você, eu gostava de você cara e você beija na boca, na boca o meu irmão, que nojo cara, que nojo de você.
Breno - Rick para com isso cara, vem cá, a gente tem que conversar.
Eu tento ir até a porta, falar com o Rick, tentar de alguma maneira explicar a ele, explicar algo que ele viu, e que não tinha o que explicar.
Rick - Eu não quero conversa Breno, eu vou contar a mamãe, eu vou contar tudo a mamãe. Agora eu me lembro, bem que o Estevão estava certo aquele dia Breno, ele disse que o Jhonny era gay, que o Jhonny era viado cara e a sua mãe disse que não, que era mentira, agora vejo que ele tinha razão, você é viado Jhonny.... você é viado.
Jhonny - Rick não é assim cara, vem cá, vamos conversar, tenta me entender.
Rick - Eu não quero entender porra nenhuma. Na boca cara, beijando na boca, meu irmão cara, você beijou na boca o meu irmão.
Breno - Rick cara você entendeu mal.
Rick - Para de achar que sou burro Breno, eu vi porra, eu vi e você também beijou, você correspondeu, seu nojento, seu porco, você beijou um homem, na boca Breno, na boca.
Tento pegar o Rick pelo braço, conversar com ele, ele dá fortes socos na minha mão, me olha como se eu tivesse uma doença, lepra, sei lá o que, nem me deixa encostar nele.
Rick - Tire suas mãos de mim, não encosta em mim seu nojento, eu tenho nojo de você Breno, nojo.
Jhonny - Ele é seu irmao Rick, não fale assim.
Rick - Estou na minha casa, eu falo do jeito que eu quiser viado, bicha, gay.
Breno - Para com isso Rick, chega, respeita o Jhonny, me respeite muleke.
Rick - A mamãe vai saber Breno, a mamãe vai saber que você beija homens na boca, que tem uma amigo viado, talvez até você seja um viado também né Breno.
Breno - (firme) Chega Rick, basta, e se formos viados cara, e daí, o que você tem haver com isso? Tem que respeitar cara, quem você pensa que é para nos julgar assim, estamos querendo te explicar cara, fazer com que você entenda o que aconteceu e você está aí todo nervosinho, não é assim cara.
Rick - (raiva, ódios nos olhos) Você não tem moral, cala sua boca Breno, estava beijando essa bicha, esse viado nojento aqui em casa, beijando na boca, na boca. Que ódio, que ódio desse viado cara, em pensar que gostava dele, que o considerava meu melhor amigo, que vontade de dar um soco na sua cara Jhonny, que vontade de bater em você.
Jhonny - Se isso vai te fazer melhor vem aqui Jhonny, vai cara me bate, enche minha cara de porrada, mas nos ouve cara, por favor Rick.
Rick - (chorando) Eu fiquei triste quando você foi embora, eu até hoje não sei por que, mas você foi embora e eu sofri cara, eu pedi a Deus toda noite pra ele te trazer de volta, por que você era meu amigo, meu melhor amigo cara. Na festa do meu aniversário eu só pensava em você, eu gostava de você seu viado, você brincava comigo, me ensinou a zerar vários jogos, me ouvia, tudo que o Breno não podia fazer comigo por que sempre chega tarde em casa, sempre estudando, trabalhando, maior luta. Trago você pra minha casa e pego vocÊ. beijando meu irmao na boca, meu irmão é homem, e você quer fazer do meu irmão um viado, aposto que pensou que eu também fosse virar um viado neh seu doente, assim como você é.
Breno - Chega Rick, chega cara.
Rick - Vai tomar no olho do seu cu seu viado filho da puta, eu vou falar pra todo mundo que você é viado, vocês dois, aposto que até dão o rabo um para o outro, que nojo Breno, que nojo.
Breno - Cala a boca Rick, isso não, isso não.
Rick - Vai tomar no cu, viado filho da puta, filho da puta.
As palavras fortes e o jeito todo estressadinho do Rick me irritam profundamente, estava sendo paciente demais, e ele nos ofendendo, falando palavras baixas, perco o controle e dou um forte tapa na cara do Rick, depois de ter dado o tapa percebo a besteira que eu fiz, eu nunca levantei a mão para o meu irmão, nunca, tínhamos nossas briguinhas, mas algo normal de irmãos, agora partir para a agressão como neste domingo, nunca. O Rick me olha com mais ódio ainda, vem para cima de mim com fúria, me empurra contra a parede e começa a me dar socos fortes na boca do estomago, o Jhonny o segura com as duas mãos o pedindo para parar, ele consegue se desvencilhar do Jhonny, o pega pelo pescoço com força e o Joga com violência no chão.
Rick - Tire suas mãos de mim, doentes, anormais, bichas.
Rick sai correndo desnorteado, chorando pela casa, saio correndo atrás do Rick com medo de que ele faça alguma besteira, o Rick abre o portão e corre em disparada, completamente desnorteado pela rua, eu grito do portão.
Breno - Rick volta aqui.
Rick - (grita) Cala sua boca sua boca seu viado, não fala comigo, eu tenho nojo de você, de você e esse outro gayzinho aí.
Nisso o Estevão esta descendo do seu carro e entrando na casa do Jhonny. Até que do nada vem um carro em alta velocidade, o Rick estava de costas, eu vendo o carro grito para o Rick.
Breno - (grita) Rick olha o carro!
Nisso que o Rick se vira para a estrada, pois até então ele estava de costas, o carro tenta frear, porém não consegue e pega o Rick com força em cheio, eu grito.
Breno - (grita) Rick não!!!!!!!!!!!
O carro bate forte no Rick, o joga a cinco metros de distancia, na hora tudo gira em minha frente, não podia ser, isso não estava acontecendo, não comigo. Rick cai a cinco metros de distancia de onde estava, de tão forte que foi a batida mesmo o motorista tentando frear. O Carro canta pneu, freia bruscamente de se ouvir o barulho, o Rick voa, cai e bate forte a cabeça no asfalto, saio do portão da minha casa correndo, meio tonto, sinto náuseas, me sinto meio zonzo, chegando próximo ao Rick o vejo desmaiado e todo ensangüentado, começo a sentir fortes dores de cabeça, vem em minha mente flashes do dia do acidente do Jhonny, em que o encontrei na mesma situação que meu irmão, desmaiado e todo ensangüentado, quase caio no chão e sou segurado por um rapaz que estava entre as dezenas de pessoas que se juntaram na hora vendo o acidente, o motorista do carro que atropelou o Rick fica todo preocupado.
Motorista - (nervoso) Ele do nada apareceu no meio da pista, quando o vi estava em cima, tentei frear, mas não deu.
Rapaz - Se afastem por favor, deixe espaço para o menino respirar.
Breno - (desesperado) Meu irmão morreu Jhonny, o Rick está morto meu Deus, isso não, isso não meu Deus!!!!!!!!.
Jhonny - (ameno) Breno calma, liguem para o bombeiro, chame socorro pelo amor de Deus.
Estevão - Já liguei para o corpo de bombeiro e eles estão a caminho, por favor pessoal evacuem a área, deixa espaço por favor. Calma motorista eu vi tudo, realmente o menor estava no meio da estrada, calma no boletim de ocorrência testemunharei ao seu favor, e além do mais você parou, está aqui prestando socorro isso conta muito, sou advogado e sei do que estou falando.
Motorista - (nervoso) Que bom doutor por que eu não vi o moço, ele surgiu na pista.
Estevão - Tudo bem, se acalme.
Chega os bombeiros, imobilizam meu irmão, o colocam desacordado em uma maca, eu ali aos prantos, querendo respostas, saber o real estado do meu irmão.
Bombeiro - Algum conhecido, parente que possa ir com a vitima até o hospital.
Breno - (desesperado) Ele é meu irmão.
Bombeiro - Ok, então vem por favor, mais alguém.
Jhonny - Eu, ele é meu amigo.
A rua cheia de curiosos, sirene do corpo de bombeiros ressoando por todo o bairro, entram na ambulância eu e o Jhonny, meu irmão sendo amparado por dois enfermeiros, desacordado, com soro nos braços, respirando através de uma mascara de oxigênio. Sinto tanta pressão na cabeça, uma dor, começam a surgir fortes flashes em minha mente, uma dor muito forte que nem percebo que meu nariz começa a sangrar.
Jhonny - Breno limpa o seu nariz.
Breno - (tonto) O que?
Jhonny - seu nariz, está sangrando, limpa o seu nariz.
Passo a mão no meu nariz e a sujo toda de sangue. Limpo na camisa. Chegamos no hospital e ao abrir a ambulância em que estávamos chegam dois maqueiros, pegam o Rick e o levam apressadamente para a emergência, vamos correndo, eu e o Jhonny pelos corredores do hospital.
Médico - (paciente) Até aqui é com a gente, esperem por favor na recepção.
Breno - (desesperado) Salva o meu irmao, doutor, o meu irmão.
Médico - (profissional) Faremos o que estiver ao nosso alcance, peço que se acalme, preencha a ficha de entrada do paciente, informe todos os dados ok.
O médico entra na emergência, fecha-se as portas, quase desmaio por conta da forte tontura, e dores nas pernas.
Jhonny - (ampara Breno) Breno calma cara, respira.
Jhonny me coloca sentado em uma cadeira, pega um copo d’água, tomo a água, fico desesperado, chega minha mãe.
Zilda - (transtornada) Meu filho Breno, onde está o meu filho, o que houve meu Deus, o que aconteceu?
Chega minha mãe, o Estevão e D. Nuancy.
Zilda - O que aconteceu Breno, Jesus Cristo meu pai.
Breno - (chorando) Ele foi atropelado mãe, o carro o pegou na estrada.
Zilda - Mas como, na rua de casa.
Jhonny se levanta, vai para o canto do hospital conversar com D. Nuancy e o Estevão ali, nos observando, vendo tudo.
Nuancy - O que aconteceu Jhonny?
Jhonny - Nada mãe, não foi nada.
Nuancy - Meu filho você nunca mentiu pra sua mãe, me diz querido o que aconteceu?
Jhonny - (chora) O Rikc nos flagrou nos beijando mãe, ele pegou eu o Breno nos beijando, na boca.
Nuancy - (amorosa) Meu filho, como vocês se arriscam assim. E o que aconteceu depois disso.
Jhonny - Ele nos falou palavras horríveis, foi agressivo, bateu em mim, agrediu o Breno.
Nuancy - Meu Deus!
Jhonny - O Breno se irritou também, deu um tapa nele. Mãe ele saiu correndo igual um louco, nos fomos atrás, ele não viu o carro que o pegou forte, mãe o Rick vai morrer pela minha causa mãe, pela minha causa.
Nuancy - (abraça, amorosa) Ele não vai morrer meu filho, Deus existe, o melhor a fazer agora é rezar, pedir a Deus que ajude o pequeno Rick.
Minha mãe desesperada tenta achar explicações comigo.
Zilda - Me fala Breno, seu irmão mora naquele bairro há 16 anos, a idade dele, sempre andou ali, por que, como assim do dana ele é atropelado, o que aconteceu Breno?
Breno - (confuso) Eu não sei mãe, eu não sei.
Saio da cadeira em que estava sentado e vou para o lado de fora do hospital, estava tonto, desesperado, me jogo próximo a uma arvore do jardim, ponho as mãos na cabeça e começo a chorar, chega o Estevão, frio, calculista, cruel.
Estevão - (cruel) Oi Breninho.
Breno - (desesperado, grita) sai daqui seu desgraçado, me deixa em paz.
Estevão - O que o pequeno Rick viu para gritar aos 4 ventos que tem nojo de você, até de viado ele te chamou Breninho.
Breno - Estevão... por favor, o meu irmao bateu forte a cabeça cara, ele pode morrer.../
Estevão - E por sua culpa você sabe disso, sua culpa você sabe disso não sabe? Breno eu vi tudo, e não preciso ter uma mente tão brilhante para adivinhar o que o Rick viu, acho até que demorou tempo demais, bem devagar esse seu irmãozinho não acha, nunca ter suspeitado da amizade colorida de vocês, tomara que agora com a pancadinha na cabeça, e se ele sobreviver é claro, nunca se sabe, tomara que ele fique mais esperto, seja mais sagaz, tem 16 anos e tão bobinho, tão inocente.
Breno - Para Estevão, eu estou sofrendo cara é meu irmao, por favor.
Estevão - Breninho pedindo arrego, pedindo por favor, como a vida dá voltas não é, e assim tão repentinamente. Há alguns dias me chamava de monstro, assassino, me ameaçava com um DVD, me insultava, até debochar da minha cara você debochava, e agora está aí tão fragilzinho, me pedindo penico, me pedindo por favor. Breno o DVD.
Breno - O que?
Estevão - (direto, frio) O DVD, todas as copias, o e-mail secreto, tudo isso nas minhas mãos e já, ou conto tudo pra D. Zilda, caso o Rick passe dessa para uma melhor. É isso mesmo Breno, chega de brincadeirinhas, chega de ser tão compreensivo, aquela porra daquele DVD aqui nas mãos do Doutor Estevão Barreto Miranda, ou a simpática D. Zilda saberá o real motivo pelo qual o seu filinho caçula está na mesa de um CTI todo arrebentado, o que você prefere.
Breno - Monstro, cruel.
Estevão - Você tem 24 horas Breno, 24 horas para por tudo, absolutamente tudo nas minhas mãos. Estou com u processo de separação no litigioso, e 95% dessa culpa é sua.
Breno - Cara você que fez isso por você mesmo.../
Estevão - (corta) Cala a boca, você já falou demais seu muleke, basta. Agora que vai falar aqui vai ser eu você está entendendo, eu. Olha aqui, não tem meio termo, não tem acordo, nada, é preto no branco, é pegar ou largar, aqueles DVDs todos, todas as copias, sem nenhuma gracinha por que não sou nenhum aspirante, ou sua mãe saberá de tudo, saberá que o filho pode estar amanha debaixo de sete palmos de terra por conta do seu primogênito ser um viadinho e o irmão ao flagrar o encontro intimo dos dois, dentro de sua própria casa fica tão chocado, tão transtornado que se atira na frente de um carro.
Breno - Mas não foi isso que aconteceu.
Estevão - Quer testar para ver em quem ela vai acreditar seu idiota, se será na sua palavra, ou na minha, na do motorista e nas pessoas que estavam na rua, quer apostar para ver.
Vem o Jhonny cortando nossa conversa.
Jhonny - Breno vem.
Breno - O que foi?
Jhonny - O médico, ele está trazendo noticias do estado do Rick.
Me levanto rapidamente deixando o Estevão lá sozinho e vou para a recepção do hospital, chega o medico com as noticias.
Zilda - (desesperada) E o meu filho doutor?
Médico - Acalmem -se gente. O Estado do paciente Rick Leonardo no momento é considerado estável, a pancada na cabeça foi muito forte, ele levou 6 pontos, e ficará aqui em observação pelas próximas 36 horas, a parte agredida com muita força pela pancada foi uma região que consideramos crítica, que é a do lado esquerdo, responsável pelos movimentos vitais, como fala, a visão, agrediu uma área também muito delicada que é a responsável pela temporalidade dos pensamentos.
Nuancy - Fala português doutor.
Médico - Ok, vou tentar ser o mais claro possível. O paciente devido a pancada fiará meio confuso, pelo menos agora, caso depois de algumas semanas vocês notarem qualquer mudança de sua personalidade, esquecimentos de coisas simples como os nomes de vocês, apresentar algum esquecimento, quero lhes dizer que isso é aceitavelmente normal pelo fato da pancada. Os sinais vitais até então estão perfeito, tiramos uma radiografia de sua espinha dorsal e graças a Deus ela está intacta, não foi atingida, era nossa preocupação, pois ele poderia ter ficado paralitico, tetraplégico até.
Zilda - Valha me Deus senhor.
Médico - Bom ele já está acordado, e pediu para ver a mãe e o irmão.
Na hora sinto uma enorme alegria pelas palavras do médico, se acontecesse algo com meu irmao, algo mais grave eu nunca me perdoaria. Entramos eu e minha mãe no hospital, vemos o Rick com a cabeça toda enfaixada, tomando soro no braço, e cheio de aparelhos colados no corpo, estava acordado, primeiro entra minha mãe que logo o abraça, eu entro timidamente, de cabeça baixa, será que o Rick iria contar ali, tudo o que viu para minha mãe, seria meu fim.
Nos olhares meus e do Rick no hospital,
Continua...
Espero ainda nesta reta final os e-mails de todos os leitores desse conto que daqui a cinco capítulos chega ao fim, ficaria imensamente feliz caso vcs me escrevessem, gosto muito da participação de vcs e vejo pouco o retorno, o que me deixa triste de verdade, aos que me escreveram saiba que eu sempre leio os e-mails, de coração e aos que nunca me escreveram ou que fez tempo que não me escrevem por favor, de coração. Anjin nunca mais o vi online, uma pena, saiba de coração que vc como muitos está no meu coração, por tudo desde o começo, obrigado. Beijos do Breno Nunes.
Meu e-mail é multiplosex@hotmail.com
O Link com todos os contos na integra é o seguinte
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