Ao chegamos a mesa, só tinha apenas dois lugares disponíveis, e em lados opostos. E parecia uma pegadinha do destino, deveríamos sentar ao lado de pessoas que provavelmente fariam perguntas demais... Tive de sentar ao lado da Luana e Matheus do Marcílio.
Antes de me sentar, tive de me servir e no decorrer disso ouvi uma conversinha ‘boba’...
- Boa tarde, Victor.
Era o Marcílio, puxando conversa com o Victor, com sempre aquele seu sorriso maroto...
- Boa!
- Como tem passado? Faz tempo em que não nos falamos, né!?
- Verdade. Vou bem, e você?
O legal era que o Victor conversava com ele na maior indiferença do mundo, não dava atenção. Apenas se servia e o respondia com certa frieza.
- Vou bem, na verdade, ótimo! E como vai você e Marco?
- Como assim!? Bom, acho que vamos comer agora. Mas só poderei fazer isso se você deixar, é claro.
A resposta do Victor não poderia ser melhor para por fim na conversa. E devido a isso fiquei com uma vontade enorme de rir, mas me contive. Pós ouvir toda a conversa, agora era minha vez de começar a “conversar”... Primeiramente me servi, e então fui para o único lugar vago, que como já disse era ao lado da minha adorável amiga Luana. Na hora em que ia colocar o primeiro garfo na boca, ela começa...
- Vamos, abra logo o jogo!
Era como se ela já soubesse do que se passa, e apenas estava esperando uma confirmação.
- Hã?
Fiquei meio nervoso, mas não dei bola. Fiz-me de desentendido para melhor passar...
- Diga o que está rolando entre vocês dois.
E ela não parava...
- Vocês dois? Quem, menina!?
- Ora quem, Você e Victor, né!
- Pois... Você está louca, é!?
- Bora, diga!!!
E ela continuava a insistir. Não gostei de ter de passar aquilo, estava com uma vontade enorme de compartilha-la o que eu estava vivendo, mas ela não pensou que o momento e lugar em que estávamos não era muito agradável.
- Basta Luana, não está rolando nada. Nada, OK!?
- Ta bom, se você diz...
E nossa conversa encerrou. E então pude continuar meu almoço... Com um peso na consciência, mas continuei.
E então todo mundo terminou, eu achava que a tarde daquele dia seria bem calmo, mas me enganei... O pessoal decidiu ir para a piscina, e não quis ficar de fora. Antes ir eu tinha de voltar ao quarto, pois precisava vestir uma roupa de banho, tomar banho de bermuda jeans não é legal. Todos foram para seus quartos, quer dizer, alguns. Pois tinha uns que já estavam “preparados” para ir, mas na verdade pareciam que estavam se exibindo, que era coisa típica de Marcílio, ele adorava se exibir o que se tem e o para melhor era o modo em que ele me olhava, dava uma de Kely Ky com “Baba baby, baby baba, olha o que você perdeu”. Mas eu sempre o tratava com indiferença, pois eu não o culpava de ser assim. Na verdade, a culpa disso é minha, pois ele provavelmente quer me fazer sofrer como ele; Que é algo do qual ele jura que esconde, mas seus atos demonstram que não.
O chato é que ele só é assim comigo, e pior é saber que isso não é dá personalidade dele, o nosso término foi tão trágico que mudou totalmente nossa vida. Antes de começarmos a namorar, Marcílio era um GRANDE amigo, na verdade, um amigo “colorido”. Éramos tão amigos que sempre nos ajudamos em relação à carência... Pegamos-nos com frequência, estamos sempre carentes. O nosso namoro surgiu devido nossos amores platônicos, nos aproximamos por amarmos pessoas que jamais acharíamos que um dia ficaria com elas; Que não foi o meu caso. Admito que ainda gosto do Marcílio, mas não o amo, pois meu amor pertence ao Victor, mas eu gosto dele como amigo. Ele me ajudou tanto, mas nunca em relação a amores. E me arrependi disso, pois se tivéssemos conversado sobre nossos amores, acho que hoje seriamos grandes amigos e ele estaria feliz em saber que eu e Victor estamos juntos. Mas é a vida, nem todo mundo se dá bem. Às vezes o tempo só demora um pouco, mas acaba acontecendo... Até mesmo coisas que você nunca imaginaria fazer...
Eu e Victor fomos para o quarto nos trocar. E mais uma vez tivemos de ficar pelados, frente a frente. Eu amava aquilo e ele sabia!
- Você gosta quando fico assim na sua frente?
Ele me deu um sorriso maroto, super safado...
- Amo! É uma linda imagem.
- Se quiser podemos continuar aqui e ter uma conversa íntima...
Comecei a rir e respondi, bem maroto.
- Adoraria, mas você sabe, dissemos que íamos para a piscina e também não podemos passar muito tempo dentro do quarto, podem desconfiar...
- É verdade, tudo bem.
E mais uma vez ele me responde com um tom insatisfeito, era horrível de vê aquilo, mas fazer o que se as oportunidades não estavam pipocando para nosso lado... Mas tudo bem, o melhor era que estávamos juntos e se não fosse de acontecer algo mais sério ali, faríamos quando fossemos para casa. Esperei anos da minha vida por um beijo dele, não iria morrer se não fizemos sexo. Eu era bem paciente, pelo menos tentava. Pois minha vontade era avança em cima dele e morde-lo, beijá-lo, come-lo, e fazer tudo aquilo que EU podia!
- Meu amor, se eu te disser que esqueci a sunga!?
Fiquei feliz em ouvir aquilo, muito.
- “Meu amor”, é!? – Então o beijei. –
- Posso tomar banho pelado? – O olhei com um olhar matador, com ciúmes é claro.
- Jamais! Só eu posso olhar para esse lindo corpo nu. – Dei uma batida na bunda dele, foi estranho. Nunca tinha feito aquilo em alguém, mas com o Victor eu me sentia tão feliz que me soltava de maneira jamais vista.
- Tudo bem, ele é só seu, todo seu! Mas e aí, o que vamos fazer?
- Você sempre esquecendo as coisas... Cuidado não, quem é esquecido demais acaba perdendo sua “dignidade” para qualquer um... E acho que tenho duas sugas, verei.
- Ô Marco, deixa só eu te dizer uma coisa: Sabe o conhecido que você citou aí? Se ele se chamar Marco Antonio Finelli, eu fico feliz em perder minha dignidade com ele. Afinal, ela também é dele, né!?
- É? Pois você sabia que ele está mais perto do você imagina – Fui me aproximando dele... – E não se preocupe, que da sua dignidade ele irá cuidar muito bem.
Ele começou a rir, e a cada gargalhada seu rosto ficava mais próximo ao meu, ficamos de olhos bem abertos, avaliando um ao outro e a avaliação foi interrompida quando nossos lábios se tocaram e fez uma sincronização perfeita de línguas. Mágico. E aos poucos ele ia me empurrando, meio que sem direção, mas acabou encontrando a cama e delicamente nos jogou por cima dela. Ele me abraçava forte, me beijava com intensidade. Ele deixa meus lábios e vai andando devagarinho pelo meu pescoço e chega ao meu ouvido, dá umas mordidinhas de leve e diz:
- Vamos fazer isso agora?
Não resisti. Mas também, do que adiantava? Eu queria, ele queria. Não íamos interromper nossa vontade louca de fazer um sexo gostoso... E então me entreguei todo a ele, totalmente.
Mais uma vez fiquei de brusco para ele, e dessa vez foi mais rápido do pensei; Comecei a sentir algo grosso mais uma vez penetrar-me. Fiquei nervoso.
- Seja gentil – O pedi.
Apesar de está me entregando a alguém que eu amava, o nervosismo continuava. Nunca tinha feito sexo anal antes. Mas o Victor sempre me ajudando...
- Não tenha medo, serei mais paciente possível.
Pós dizer isso o Victor sai e vai a bolsa dele, então ele pega um tubinho de gel e uma camisinha. Levanta e me mostra diz:
- Sexo seguro, né. – Ele sempre bem entusiasmado.
Ele volta e fica sobre mim, coloca a camisinha no seu mastro e em seguinte me lubrifica. Parecia uma massagem, me senti relaxado, o que facilitava o sexo... Ele me abriu mais uma vez e aos poucos enfiava seu pênis entre minhas nádegas. Que devido eu está relaxado e lubrificado, entrou com facilidade. Era a sensação mais gostosa do mundo, eu virava os olhos de tanto prazer e começava a falar “Com força, mais rápido” e ele me atendia, cada vez me socava com mais força, mais rápido e eu delirava; O pênis dele estava tão socado de um jeito que eu sentia suas bolas bater com vigor nas minhas nádegas, como se elas quisessem entrar também. O Victor gemia de tanto prazer, e era como se cada gemido dele fosse-me transferido uma vontade de gritar de tanto prazer e então fiz isso, mas no colchão, pois se eu fosse gritar de acordo com meu prazer o escândalo seria grande. Grito abafado era melhor, pelo menos apenas nós escutávamos. Durante o sexo não falamos nada, apenas gemíamos, só. Teve um momento que o Victor deitou-se sobre mim e seu abdômen ficou o mais perto possível mais minhas costas e a intensidade que ele me socava aumentara, e seu gemido também. Ele urrava de tanto prazer e pena que isso logo iria acabar. E a ultima socada foi a melhor, senti como se seu pênis estivesse entrado no meu estomago com tanta pressão que ele foi socado. Simplesmente amei.
O Victor então parou de me socar, deitou-se sobre mim e fechou os olhos. Estávamos tão soados que grudamos um ao outro, e ficamos naquela posição durante alguns minutos...
- Gostou meu amor? – Ele me pergunta ofegante.
- Amei. Melhor sexo da minha vida!
- Também amei, muito!
Ele sai sobre minhas costas e se deita ao lado e vira seu rosto e fica me olhando...
- O que foi Victor?
- Nada, apenas te olhando e me perguntando por que você não tinha aparecido antes na minha vida.
Eu não tinha palavras, então o beijei. Aquilo parecia sonho.
- Te amo Victor.
Derrepente ele me beija, alisa meu rosto e levanta-se...
- Vamos nos arrumar, estão nos esperando na piscina.
Fiquei admirando o quanto ele me deixava bobo, e depois de vários segundos o respondi.
- Ah, é, vamos.
Fomos tomar banho, e mais uma vez o Victor me banhou. Arrumamos-nos e fomos para a piscina. E houve não agradáveis, na verdade, PÉSSIMASContinua...