Após o taxista, como relatei num conto anterior, novamente, me retrair em relação aos meus sentimentos e desejos. Apesar de várias oportunidades, eu não conseguia. Meu maior medo era que alguém desse com a língua nos dentes, pois eu era bastante conhecido na comunidade, principalmente por conta dos movimentos da Igreja que participava: grupo de jovens, coral e etc. Quanto ao taxista, eu não quis mais sair com ele, pois no outro dia descobrir que ele fazia ponto numa Praça próxima ao meu local de trabalho e quando eu passava por lá ele sempre fazia um gracejo, coisa que eu detestava.
No grupo de jovens, um dos momentos mais difíceis para mim era quando tinha os passeios para a casa de praia, pois era uma quantidade considerável de homens e, geralmente, dormíamos todos juntos, em quartos separados das meninas.
Nestes passeios rolava muita cerveja e alguns não aguentavam e acabam embebedando. Dentre eles, o Vavá (codinome), responsável pela organização dos passeios. Quando a namorada dele não ia, era depressão na certa e a cerveja era o refúgio. Eu muito solidário (ká, ká), fazia companhia a ele na bebedeira. Todas as vezes que a namorada não ia era porque o amante dela, que era fuzileiro naval, chegava de viagem, pois aproveitava os feriados prolongados para vir à cidade e enchia ela de gala. Um detalhe: ela sempre marcava para ir no sábado à tarde comigo, porém na hora pedia que desse uma desculpa, tipo cólica menstrual. Eu sabia do caso que ela mantinha com o João, que também era meu amigo e chegou a treinar para me comer, uma vez que ela não pode ficar com ele.
Na verdade eu tinha o maior desejo no Vavá, inclusive, numa das festas de quermesse em nossa paróquia, no local onde utilizávamos como depósito, ele colocou a rola para urinar dentro de uma garrafa de cerveja, fazendo questão de me mostrar que estava um pouco dura e, mesmo depois que terminou ele continuo andando com aquela pica linda para fora da calça, caminhando em minha direção. Eu já estava decidido em dar-lhe uma boa mamada, foi quando chegou alguém do grupo batendo à porta.
Como disse acima, na casa de praia quando a namorada do Vavá não ia, eu tinha que fazer companhia ao meu amigo, principalmente à noite quando ele queria ir para beira da praia afogar às mágoas em mais algumas garrafas de cerveja, ou num bom litro de Whisky.
No local em que íamos, quando não era noite de lua cheia, nada se enxergava. Apesar de ter sempre o mala do Silvinho nos acompanhando, eu não me preocupava, pois incentivava ele a beber, por saber que em poucos minutos estaria roncando na areia da praia. Enquanto isso, eu me acabava chupando a pica do Vavá, que mesmo altíssimo sabia bem o que eu queria quando íamos para aquele local. Porém, ninguém nunca desconfiou porque o resto da turma sempre ficava na casa jogando dominó, xadrez e baralho, esperando agente retornar. Teve uma noite que ele não quis ir à praia e eu tive de pular a janela do quarto em que o Vavá dormia para mamá-lo sem ninguém perceber. Uma coisa que me intrigava era que, quando o dia amanhecia ele parecia não lembrar nada. Acredito que era uma espécie de amnésia alcoólica. Melhor para mim.
Além do Vavá, à noite quando nos acomodávamos nos colchões para dormir eu sempre dava um jeito de alisar a pica dos que ficavam pertos a mim, principalmente os bêbados. Apesar de ver que muitos endureciam a rola, cada uma melhor que outra, enquanto eu alisava, não passava disso, pois tinha medo de alguém me delatar.
Um abraço e até o próximo.
Email: tonioliver.cezar@hotmail.com (envie comentários fotos e me acrescentem no MSN)