Tinha passado mais de um ano, depois do ocorrido com minha irmã. Estava namorando uma linda garota, Mônica, por sinal com o mesmo tipo fisico de Meire, para tentar esquecer aquele dia. Mas não conseguia, era como se tivesse acontecido hoje.
Meire também estava namorando, não sei se sério, mas estava. Eu ficava com ciúmes, quando a via chegando com o namoradinho dela. E acho que ela também sentia ciúmes, pois quando me via com Mônica, ela saia para outro lado imediatamente.
Apesar de me satisfazer plenamente com a Mônica, ainda parecia que faltava algo, sabia o que era, faltava minha irmã, acho que estava apaixonado.
Então resolvi armar uma situação para tentar algo com a Meire. Montei uma página de internet bem parecida com essas de Contos Eróticos, tudo offline. Nele tinha o nosso relato, com as devidas mudanças, é claro, para parecer real.
No meio da semana, geralmente a gente não saia, então me preparei para o evento.
Era quarta-feira de tarde, umas 3:00 horas, a gente não ia mais ter aula nesse dia, nossos pais só iam retornar por volta das 6:00 horas pra mais. Estava no meu quarto, quando chamei a Meire:
- Maninha!!! Vem ver uma coisa...
Ela estava no seu quarto estudando, veio com um shortinho e um topzinho branco, pois estava calor.
- O que é? - respondeu ela.
- Estava navegando e caí nessa página. Dá uma lida aí... - tinha deixado na tela do navegador, o conto que escrevi. Ela começou a ler.
- Karl, não acredito que você postou isso...
- Ainda bem, que você trocou os nomes...
Ela não percebeu a minha armação, e agora tinha dado brecha e coragem para falar.
- Eu tinha que contar isso pra alguém, foi um momento muito especial pelo menos pra mim. - disse.
- Seu bobo, e você acha que não foi também pra mim? - ela me respondeu.
Ficamos depois uma eternidade, um olhando o rosto do outro, sem dizer nada, apenas com um leve sorriso em cada face.
Depois, parecendo sincronizado, fomos aproximando face a face, até chegar bem próximo.
Ainda lembro o momento em que ela fechava os olhinhos, e nossos lábios encostaram levemente. Recuamos um pouco, e ficamos um olhando para o outro, ainda sem dizer nada. De repente, atraídos como um imã, nossas bocas colaram novamente, dessa vez nossas línguas se entrelaçaram, como duas serpentes fazendo amor.
- Senti tanta falta disso. - disse ela
- Maninha, te quero tanto... - respondi, beijando seu pescoço.
Fomos despindo um ao outro, calmamente. Nossas mãos e bocas percorriam todos os cantos dos nossos corpos, até cada um chegar ao fruto proibido.
Repetiamos o 69 como da primeira vez, mas... como pode tudo ser parecido e diferente ao mesmo tempo. Nos entregamos ao prazer, até explodir em gozo, nossos corpos se estremeceram.
Agarrei a cabeça de Meire, até sair a última gota de esperma, ainda sentindo ela sugar deixando o meu pau limpinho.
- Kaa... to ficando viciada no seu creminho...
Nem uma gota, foi desperdiçada, era muito precioso o nosso néctar do prazer. Nos beijamos, sentindo o gostinho de prazer do outro. Foi um beijo molhado, melado.
Logo estavamos excitados e novamente fizemos amor, amor mesmo, amávamos, repetiamos as carícias, até perdemos a noção do tempo.
Foi quando escutamos da cozinha, gritando:
- Meire, Karl... vocês estão aí? Trouxe pizza pra gente...
Quase fomos surpreendidos. Nos recompomos rapidamente.
Sabiamos agora que não tinha mais volta esse nosso relacionamento, nosso amor era para semprePassaram alguns anos, hoje não existe Mônica na minha vida, estou casado, minha esposa se chama Cristiane. Aí voces me perguntam, e sua irmã?
Ela também se casou. A gente sabe que é quase impossível viver um amor desses, pois nossa sociedade cobra caro. Então fizemos um pacto de viver cada minuto com toda a intensidade, quando a gente estiver junto a sós.
Continuamos a nossa vida, casamos, mas sem ficar longe um do outro.
Nas reuniões de família, vivemos abraçados ou de mãos dadas sempre que podemos, mas sem aquele apelo de erotismo, amor de irmãos. Nosso amor fez com que nossa família se unisse mais, pois sempre arranjamos pretexto para estarmos juntos.
E quando conseguimos ficar a sós, por um momento, é o máximo, afinal um completa o outro.
Agora não é só para "Mais uma vez" e sim para "sempre!" mesmo que seja por um instante.