QUATRO REGRAS BÁSICAS PARA NÃO DESAGRADAR SEU HOMEM
Mulher: Mitos e Verdades, da Gata Safada, inspirou-me a escrever sobre a visão masculina de certos episódios, fatos, detalhes, ou qualquer outro nome que queiram dar a situações nem sempre agradáveis que ocorrem durante um encontro sexual.
Acreditem, mulheres, transar não é como dirigir um carro: abrir a porta, entrar, ligar e sair dirigindo. Nada disso. Pelo menos não para os adeptos do sexo de qualidade. Verdade! Da mesma forma que no futebol, temos o sexo de qualidade e o sexo de resultados. Explico.
Sexo de resultados é aquele onde o importante é gozar, não interessa quem é a adversária. Se a bola entrou é gol e ponto final. E ganha quem faz mais gol ou quem goza mais. Acabou, tchau. Despedida? No máximo um tapinha na bunda.
Sexo de qualidade envolve desde a perfeita escolha da parceira, o adequado preparo do ambiente, até a condução das ações sexuais de forma tal que, ao final da sessão, ambos estejam exaustos, ou não, mas plenamente satisfeitos e sem qualquer sombra de dúvida de que não jogaram seu tempo ou seu gozo fora. Ao contrário do sexo de resultados, aqui vale show, o “como” antes do “o que”. O objetivo do homem é o de fazer a parceira gozar sucessivas vezes e acreditem, se for 10 x 1 pra ela em número de gozos quem ganhou foi ele. Isso mesmo! Se numa transa a mulher gozar apenas uma ou duas vezes, o resultado, estatisticamente, é computado como fracasso pelo homem (homem de verdade).
Postos os conceitos, prossigamos. Existem pecados dos dois lados do equador: homens e mulheres cometem seus exageros e suas omissões. Assim como as mulheres, os homens também têm do que reclamar.
Homem gosta de mulher inteligente sim. Se vocês imaginam que o estereótipo loura burra está com tudo, reformulem seus conceitos. Até hoje não encontrei explicação científica, nada nos estudos de anatomia que justifique o fato, mas a realidade é que certas asneiras, quando ditas, funcionam como broxantes de efeito imediato. Sendo mais claro, ouvido e pau, via cérebro, estão intimamente ligados.
Exemplos:
1. Algo como “... mim dar ...”, expressão muito comum em contos desse site, é de matar. Não precisa ser uma expert no uso das próclises e ênclises, mas, pelo amor de Deus, o básico de pronomes e concordância verbal e nominal é necessário. Deixe para maltratar o idioma quando estiver realizando suas fantasias com algum peão num canteiro de obras.
2. Jamais diga que tem um “pobrema”, pois o cara é que ficará com um “pobremão” (broxa para sempre).
A essa altura, você que é do contra e quer uma brecha para me sacanear já está dizendo “culpa do babaca que escolheu mulher burra para transar”. Concordo integralmente. Porém não se esqueçam do que mulheres fazem para conquistar seus objetivos e homens. Até de falar pouco são capazes...
Se tem as "de menos", vez por outra também surgem as "de mais". Parceiro sexual não é membro de banca de avaliação de mestrado ou doutorado. Portanto, não parta para o outro extremo querendo defender teses, discutir sobre os “aspectos intrínsecos do desenvolvimento psíquico do indivíduo na puberdade” ao longo ou nos intervalos de uma trepada.
Conclusão: seja inteligente, mas não seja chata! (REGRA NR 1)
Na cama, para transar, homem quer puta e não dama. Puta de classe, mas puta! Deixem de hipocrisia e falsos moralismos. Nada de pretensos pudores, de não falar palavrão ou de não dar vazão ao seu lado mais pervertido.
Quando quiserem curtir um anal (lá estou eu sendo moralista!) jamais digam “penetre meu ânus” ou “enfie seu pênis em meu ânus”. Isso NÃO POOOODE! Digam: “Foda meu cu”, “enfia esse caralho no meu rabo”. Isso POOODE!
Não esqueçam, pênis, ânus e vagina são para uso social; cacete, caralho, pau, pica, boceta, xana, rabo, cu, cuzinho, são para uso sexual.
Conclusão: Vale o ditado: dama na sociedade e puta na cama! (REGRA NR 2)
Cama não é divã de psicanalista. Se você quer falar do seu marido para o seu amante, reclamar do casamento, dizer o quanto já não se entendem ou que ele não a compreende, deixe para outro momento. Sexo com amante é prazer, alegria, descontração. E para de dizer “onde fica a solidariedade?” Fica guardada para ser manifestada no momento oportuno, que não é o da transa. Se quer falar do seu marido para o amante, nessa hora, diga coisas mais estimulantes, só se refira a ele como “corno” ou “corninho” (também se admite “aquele babaca”, “aquele merda”, “o frouxo”). Se quiser agradar mesmo, peça “fode esse cuzinho que aquele corno não sabe comer”.
Conclusão: Hora de foder é para foder, não para análise! (REGRA NR 3)
Por último e de suma importância: todo pau sofre da síndrome da bolsa de valores. Não entenderam? Simples: ele sobe e desce ao sabor das circunstâncias ambientes, ou seja, bons sinais da investidora, ele sobe; mau humor da investidora, ele desce.
Conclusão: Reserve seu mau-humor para o corno. Para o amante o bom humor é sempre bem-vindo! (REGRA NR 4)
Minhas amigas - e as não tão amigas também -, findos os conselhos do momento. E não me chamem de cínico, cretino ou qualquer coisa equivalente, pois sou apenas sincero!
PS: Vendo o comentário da Syll, achei-me no dever de, por questão de justiça, complementar que tudo na vida, em termos de relacionamento, é via de mão dupla e o que vale para um lado vale para o outro também, ou seja, tudo que eu falei em relação às mulheres é válido que elas pensem e falem em relação aos homens.
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