Finalmente comi Souza
Uma semana depois de ter sido comido por Souza e Ulisses, finalmente comi o colega Souza. Passados cinco dias, ao passar pelo quartel, fui verificar a escala de serviços e eu estava escalado para pegar plantão no dia seguinte. Fui para casa e aprontei todo o fardamento. Logo nos primeiros dias de serviços, parecia que o dia demorava horrores a passar e quando a noite chegava o cansaço era demais, todo mundo enfadado, com sono... Mas nem todos podiam dormir. Uns tinham quarto de hora a tirar, outros ronda a realizar ou ainda que estudar para o CFC (Curso para Formação de Cabos).
Apesar de tudo, era muito divertido, instigante, muitas aventuras, coisas hilárias, esquisitas, engraçadas demais... Sempre tínhamos histórias divertidíssimas para contar e assim ir levando. Nossa! Cada encrenca boa...
No dia seguinte, às exatas 5:00 horas da manhã, já estávamos todos no pátio, em forma. Não teríamos instruções e depois da educação física o tenente Robson iria ler a escala. Assim que terminamos os exercícios, o tenente divulgou a escala para a semana toda. Como eu já tinha checado um dia antes, sabia que estava escalado. Ulisses não foi selecionado dessa vez, mas para o dia seguinte ele estava como reforço da guarda. Os outros com quem eu ainda não tinha criado afinidade também tinham sido escalados. Como ainda não haviam cabos na nossa turma, o cabo de dia indicado era Wilson, enquanto o comandante era Teixeira. Já tinha ouvido alguns comentários sobre o mesmo e não eram agradáveis, pois, segundo boatos, achava-se superior aos demais...
Dispensada a turma, corri para o alojamento e peguei meu material. Tomei banho e lavei a farda de educação física. Vesti o quarto A e fui tomar café. Limpei a cozinha e logo segui para o meu primeiro quarto de hora do dia, eram 8:00 horas. Estava na guarita da frente e o sol era muito bom, ar bem agradável. O sono me cercava, mas eu era bem mais forte. Olho para o lado e percebo que Souza estava também tirando quarto de hora na guarita lateral a 50 metros da minha. O dia estava simplesmente calmo, tudo parado, nem um carro passava por ali. Barulho só mesmo dos pássaros entre as árvores e os coqueiros. Até o exato momento aquela era a guarnição mais tranqüila.
Olho no relógio e, finalmente, já são 9:58, quando me viro, vêm subindo o soldado Mendes e o cabo de dia Wilson. Era momento da troca de sentinelas. Retirei o relógio do pulso e o guardei no bolso antes que recebesse alguma advertência. Executado o ritual de troca dos sentinelas, vou descendo lentamente, como se estivesse a contemplar toda a paisagem... Me direcionei ao Corpo da Guarda e fui assistir TV. Souza já estava lá e nem assisti, nos pomos a jogar ping pong. Meus pés chuchavam. Parecia que estavam em chamas, mas foi passando gradativamente. A vontade de dormir era grande, mas não podia sequer pensar na possibilidade.
Enjoado do ping pong, joguei tudo sob a mesa e fui ler algumas revistas. Souza permaneceu jogando com Farias. As letras dançavam para mim, então, larguei a revista na gaveta, tomei água e escorreguei para o alojamento. No último beliche, joguei meu corpo e, como se estivesse enfeitiçado, adormeci instantaneamente. Hum... Que sono delicioso... Infelizmente nem cheguei a sonhar. Acordei com o apito nos meus ouvidos; era Wilson, que quase se entala de tanto rir Poe me ver atordoado! Não tive outra reação senão rir também. Foi bom demais. Num instante o susto saiu e levou consigo o sono. Retornei ao Corpo da Guarda e Souza não estava mais. O alarme da guarita central soou e eu fui ver. Como foi apenas um toque leve, era obvio que alguém queria falar com um dos soldados. O sentinela Mendes assinalou para mim, então subi até o portão. Era minha namorada France, que me trouxe refrigerante e biscoitos para o lanche quando sentisse fome de madrugada. Recebi e fui guardar no refeitório.
O relógio registrava meio dia (12:00) em ponto, quando senti alguém topar em meu ombro direito e, ao me virar, percebi a presença de Souza, que falara-me que ia tomar banho para almoçar logo, posto que dali a duas horas iria reassumir o posto de sentinela para mais um quarto de hora (o segundo do dia). Decidi ir junto porque eu também voltaria a assumir o posto a partir das 14:00 horas. O dia estava simplesmente pacato. Mas analisando bem, aquilo era comum, visto que as coisas anormais aconteciam sempre à noite, principalmente quando o comandante da guarda era um dos não muito responsáveis, digamos assim. Trocamos de uniforme e seguimos para o vestiário. Não era comum, no quartel, alguém tomar banho naquele horário. Pelados, passei a mão no “papeiro” de Souza. Bunda branca, bonita e macia. Ele me olhou sorridente e disse: “Já ta na sacanagem, né?”, mas, gostou se ensaboou e jogou a bunda em cima de mim. Fiquei duro e não perdi tempo, meti meu pau e entrou todinho no ânus dele que apertava todo momento, causando uma sensação muito prazerosa. Já havia sentido essa sensação outras vezes, quando fazia amor com minha namorada, se bem que esta era bem mais intensa, pois era tão apertado que eu tinha que forçar a entrada do meu pênis no ânus dele. Souza rebolava tão gostoso que gozei rapidinho e depois fui chupar seu pau. Ele gozou logo depois. Foi um banho prazeroso e relaxante. Nos secamos, fomos para o alojamento e vestimos o fardamento.
* * * * * * * * *
Concluirei os relatos de tudo o que ocorreu naquele dia no próximo conto.