Rodomoça

Um conto erótico de Atlante
Categoria: Heterossexual
Contém 505 palavras
Data: 06/11/2010 15:32:33
Última revisão: 09/11/2010 01:35:57

Era uma época de noites frias, prenúncio de madrugadas gélidas. Despertei, atordoado, de um cochilo. Sentia frio e uma leve dor de cabeça, fruto do renitente e perfurante som do motor do ônibus. Desorientado, olhei no relógio. Era madrugada. Madrugada gélida!

- Oi! Estava dormindo? O ônibus vai parar logo para o café por um intervalo de meia

hora. Depois só volta a parar daqui a umas duas horas, mais ou menos. Não vai

pegar no sono, heim? – disse com expressão simpática. – Tudo bem, vai. Eu te

chamo se você estiver dormindo. Posso? – complementou.

- Opa, me faz esse favor! – respondi sorrindo.

A doce voz era da linda rodomoça. Instantaneamente encantado eu ficara assim que a vi na porta do ônibus conferindo os bilhetes dos poucos passageiros para embarque. Olhava-a incisivamente quando lhe entreguei minha passagem, ainda com o veículo na plataforma.

Era um olhar intenso, invasivo, disposto a deixar-lhe sem-graça, a causar-lhe embaraço e constrangimento. Ela percebeu e gostou, a julgar pelo seu semblante desamparado e alegre. Desejos latentes? Nunca se sabe...

- Boa viagem! – falou fitando-me com cumplicidade, depois abaixou os olhos dando-me um recatado sorriso.

Esses fatos aconteceram em um passado recente, onde nos ônibus interestaduais havia a figura da “rodomoça”, a qual era responsável por prestar assistência aos passageiros, propriamente como as “comissárias de bordo” ou “aeromoças” fazem ainda hoje.

Paramos dalí a 10 minutos. Ajeitando os cabelos em desalinho e recompondo-se toda, deixou o banheiro feminino do posto de combustíveis e caminhou de volta para o ônibus. Antes, deu-me um sinal e saí logo em seguida do mesmo banheiro e segui o mesmo destino, após termos gostosamente nos chupado e sugado dentro do reservado.

Ali, também, foi palco de carinhos e carícias; de encoxar com roupas e quase sem elas; de apalpações em todo corpo, meu e dela. Com sofreguidão e paixão, ela mamava e babava no meu cacete. Em transe, eu só fazia gemer de olhos fechados, delirando!

Daí, sim, houveram penetrações lubrificadas pelo mel natural que lhe brotava e gotejava entre suas pernas. Penetrações lentas, de vaivéns gostosos e prazerosos, com contidos ais e uis.

Ela experimentou meu grosso, comprido e latejante nervo duro na sua encharcada bocetinha. Em sua expressão crispada e lívida, vi que o prazer corria-lhe pelas veias. Involuntários calafrios percorriam-lhe o corpo. Nesses momentos, ela emitia rumores surdos e ásperos.

Diferente não foi quando enterrei meu indócil ferro na sua apetitosa e empinada bunda morena. Auxiliado por sessões de saliva, seu mordiscador cuzinho permitiu ser violado enfim, lentamente.

Como gostava de um cacete no rabinho minha morena. Seu guloso comprimia sugando minha piroca. Era demais! Delícia! Rebolava no meu caralho falando impropérios num fio de voz. Até que me desfiz em caudaloso gozo no seu lindo rosto e na sua atrevida boca.

Por sorte, ninguém a testemunhar nossos sussurros e murmúrios, por vezes até gritinhos. Prazeres sufocados, porém vividos. O desejo que escraviza, é o mesmo que liberta! Madrugada gélida contrastando com desejos ardentes! E continuamos viagem até a próxima parada...

- oOo –

Contato: netmail@ig.com.br

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