Eles dizem que é culpa da TV, que é culpa da Rita Cadilac, que é culpa dos roqueiros, que é culpa dos pais. Pois bem, eu sou uma Puta, ou pelo menos é a figura que fazem de mim, desde a infância. Talvez envolva um pouco da atmosfera de adolescentes e jovens que me cercaram desde que eu nasci, mas isso é bem pouco relevante, eu que fui atrás de tudo.
Em 92, quando eu nasci, minha mãe estava toda feliz de finalmente ter uma menina, estava torcendo para que eu fosse tão santa quanto ela e, bem provavelmente, para que eu não tomasse pílulas, não usasse camisinhas e não fosse atrativa a ninguém. Mas nada disso aconteceu.
Com dois irmãos bem inteligentes e sempre atrás de mais cultura e novas experiência, desde que posso me lembrar eu ouço Joan Jett, Suzi Quatro, Janis Joplin e Whitesnake. Com dois irmãos mais velhos que no início da minha infância chegavam a adolescência, eu sabia o que era sexo aos 7 anos. Com dedinhos tão bem feitos, comecei a me tocar aos 8. Com a Internet eu vi o que era sexo aos 10.
Os meus cabelos sempre passaram do meio das costas, mas foi só no fim dos meus onze anos que eu descobri que ia ter 1,70 pra sempre. E eu sorrí com isso. Era uma altura legal, não muito exagerada, não muito baixinha, e entrava em equilibrio com minha bundinha grande e meus peitos redondinhos. Ou eu troquei os adjetivos? enfim... Meus olhos azuis também eram legais e sempre me mandaram fazer um cosplay de mulher maravilha. Eu sinceramente só não fiz porque não vendem roupas nerds para magrinhas peitudas.
Mamãe era bastante conservadora, mas eu sempre gostei de revoluções de todos os tipos, e a idéia de mulheres transando quando quisessem e com quem quisessem, tendo independência, me deixou facinada, a ponto de queimar meu primeiro sutiã no terraço do prédio. Aos 13 anos, quando os peitos estavam começando a crescer. Eu também pedi pro meu irmão comprar pra mim uma calcinha igual a de uma das mulheres dos filmes pornôs que ele tinha no computador dele. Não sei quem ficou com mais vergonha. Sei que ele me deu um fio-dental na outra semana.
Aos 13, ainda, eu transei algumas vezes. A primeira foi uma coisa até bem fraquinha...
Foi com um cara da escola. Ele gostava muito de Led Zeppelin e Beatles, conversamos muito naquele ano, depois de um ou dois meses, ele pediu pra ficar comigo. Quando eu disse que sim, ele ficou super feliz.
Era fim do ano letivo, estava aquela confusão pra todos os lados. Os primeiros maconheirozinhos da turma começavam a aparecer, metade da sala tinha visto as calcinhas (depois arranjei várias daquelas) num dia que eu tava nervosa e fiquei com as pernas abertas com uma sainha jeans.
Na verdade, acho que só alguns viram, mas a notícia se espalhou, assim como a notícia de que eu gostava de ver pornô.
"Poxa, não se pode confiar em ninguém", pensei comigo mesma quando minha amiga me entregou. Mas, como me ensinava a fiolosofia Rock And Roll que eu segui desde o começo da minha vida: dane-se, ia acontecer algum dia.
De qualquer forma, o Deco pediu pra ficar comigo, eu aceitei. Não era o primeiro com quem eu ficava, mas foi o primeiro garoto depois da história dos filmes a chegar em mim... Ele ficou radiante e ficamos uma semana num namoro super morno. Beijos bem legais, uma ou duas vezes ele tinha pego nos meus peitinhos de menina, mas não passou disso. Daí, na 2ª semana, ele me pediu pra ir na casa dele.
Ele disse que poderia ser pelo tempo que eu quisesse, e eu agredeci demais o meu irmão por me ajudar a convencer a mamãe a dormir por lá.
O dia foi bem gostoso, tinha piscina na casa dele, meu biquini ainda era bem comportado, porque esses eu ainda não podia escolher, mas ele não se importou. A gente brincou bastante, nos beijamos o dia todo. Ele finalmente passou a mão na minha xaninha, eu olhei pra ele com uma cara de quem pede por mais, e ele me deu um amasso incrível.
Quando saímos, eu tomei um banho, coloquei uma mini-saia com uma fio-dental e uma camiseta do Led Zeppelin, uns dois tamanhos maiores.
Mais a tardinha, nós comemos e assistimos um filme, ele insistiu que eu ficasse no seu colo. Ele não era nenhum deus holywoodiano, mas pra um garoto no auge dos seus 13,14 anos, tava ótimo. Ele beijou meu pescoço, coisa que eu sabia que adorava, e ele também, e me puxou de leve, como quem da um comando. Eu me encaixei nele por cima da calça, mas fomos devagar, os pais estavam na sala.
Os pais foram dormir, nós ficamos no MSN mais um tempo. todo mundo perguntando como tava, alguns já dizendo que ele era broxa... Nós ríamos. Acho que meio que na pressão dos amigos, fomos alguns minutos antes do que deviamos ter ido.
Falamos "vai todo mundo se foder! ñ, espera... a gente vai se fuder, vcs vão ficar na mão.. ^^"
Demos umas risadas, ele olhou pra mim, sentada no monitor. Ele tava de pé, me deu um beijo bem gostoso, me conduziu até a cama, então me segurou pra que eu fosse sentando devagar. Começou a tirar minha camiseta com cuidado.
"Surpresa?" Eu não tava de sutiã, apenas sorri. Ele não se importou. Beijou, chupou, eu fui ajudando ele a ir pelo caminho certo... Foi até bem gostoso... Mas daí veio a parte mais difícil.
Ele tirou minha saia, puxou minha calcinha pra baixo, me tocou com as mãos, foi indo com calma. Daí ele sussurrou bem baixinho "Dara, pode?" Eu consenti com a cabeça.
Ele colocou com força, eu arranhei as costas dele. Ninguém sabia o que fazer. Foi excitante, mas seria melhor se a gente não tivesse tão nervoso.
Ele puxou pra fora antes de gozar, e acabou espirrando encima de mim. Ele passou a semana inteira se desculpando, mas eu até que gostei. Ainda transei um monte de vezes com ele, mas isso fica pro próximo conto.
