Uma mensagem intitulada "uma brincadeirinha" chegou à minha caixa de e-mail. Não era vírus. Sabia porque no corpo do texto era bem específico quando se referia a minha pessoa. Abri com certa desconfiança o vídeo anexado que, segundo o autor, interessaria a mim e ao Rodrigo. Eu tremi quando vi aquelas imagens.
Estava de joelhos com o cacete do meu colega de turma na boca. O local era o quarto dele. O seu rosto em nenhum momento aparecia no vídeo, mas o meu... Que vergonha! Ele denunciava minha safadeza. Eu babando e piscando os olhos de pau duro na boca e na mão. Me masturbava enquanto Rodrigo comia minha boca. O pau dele latejava e soltava um líquido meio salgado. A minha língua apreciava aquele sabor. Ele socava aquela rola cheirosa em mim em movimentos forte de vai e vem que me faziam engulhar, sentindo ânsia de vômito. Mas era gostoso o ritmo. Pegou meu cabelo precionando minha cabeça contra seu pênis me chamando de putinha. Um momento delicioso que corria o risco de chegar ao e-mail do mundo todo.
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As escolas sempre são cenários de grandes histórias. Talvez as primeirias histórias mais importantes de nossa vida. Nas aulas eu sempre fui um pouco retraído. Não era um mal aluno. Pelo contrário, era um dos destaques da classe. Não gostava de futebol, de bagunças, de ficar falando mal dos outros. Era na minha. E por isso fiquei conhecido como o João, o estranho. A alcunha não chegava a me incomodar. Mas fazia com que as pessoas se distanciassem ainda mais de mim.
Tudo bem. Os amigos que eu tinha conquistado me bastavam. Aline e Vitor eram as pessoas mais legais que encontrei ao longo dos anos na escola. Com ele vivi momentos muito importantes da minha vida. Eram eles queme protegiam das chacotas. Era eu que os protegia das zoações. O trio dos nerds mais perigoso que eu já conhcei. (Isso até parece piada). Mas eles não podiam subestimar a nossa inteligência.
Da turma, o que mais me causava aversão era o Rodrigo. Ele manteve o ar de superioridade e de valentia desde os primeiros anos. Conheci-o ainda na 3ª série. Mas até então nunca tínhamos tido nenhum problema que abalasse de vez a "relação" de colegas de turma que mantínhamos. Contudo certa vez, isso no último ano do ensino fundamental, prestes a completar 19 anos, ele achou de me tirara para palito na turma depois que eu fiz um comentário na sala a respeito das notas baixas de seu boletim.
- Bem, senhor Rodrigo, acho que você me fará companhia mais um vez nas aulas de recuperação, disse a professora.
O português de Rodrigo não era muito bem apurado. Fato que o levou a tirar repetidas notas inferiores à media. 4, 5, 6 eram suas notas costumeiras.
- Professora, como a senhora pode fazer uma coisa dessas comigo. A senhora está matando um aluno, tirando dele as férias tão esperadas. Só manda um trabalho para mim fazer em casa.
- O homicida aqui é você. Assassinando a gramática desse jeito devia ser condenado à forca..., atrevi-me a comentar.
- E o que você tem a ver com isso seu estranho de bosta?, disse ele ameaçando a avançar em mim, contido pelos grito da professora.
- Rodrigo, o jeito vai ser você estudar. E sei como isso pode ser feito. Tenho certeza que o João não vai se importar de dá umas aulas de reforço para você. Não é João?
Meus olhos esbugalharam. Meu coração ficou a pique. Por um instante me arrependi amargamento do que eu tinha falado. Porque não permaneci o estarnho de sempre, me esquivando de ser notado por qualquer alama viva que planasse a meu lado? Mas não. A professora havia me dado a intimação e eu teria que cumpri-la.
O primeiro encontro foi marcado na biblioteca da escola, à tarde. Eu já estava de férias, mas teria que ficar uma semana inteira ajudando o miolo mole do Rodrigo. Já havíamos passado mais de meia hora, e le ainda não havia compreendido o que sujeito e predicado não se separam por vírgula. Achei melhor dá um tempo.
Fui ao banheiro fazer xixi. O ar condicionado forte da biblioteca me dava essa vontade. Senti que o jumentinho me seguia. Tentei não olhar para trás. Abri o ziper e coloquei o pau para fora diante o mictório. Ainda bem que não havia ninguém no local, travo quando tem alguém ao meu lado. Mas segundos depois apareceu Rodrigo. Posicionou-se oa meu lado e meu xixi não saiu, por mais que a vontade fosse grande. Ele tirou o pau para fora e começou o jato inciando o jogo de tentar acertar os buracos da cartela do desorizador.
- E, então você não vai fazer xixi? É sempre bom mirar em alguma coisa para não deixar o xixi espirrar. especialment quando o pau está duro como está agora o meu. Veja só.
Olhei automaticamente, sem querer, como se dissessem para mim olha a Juliana Paes nua ali, rapaz. Mas desviei logo ao perceber o que fiz, constrangido. Ele tinha um bom volume. Na rápida olhada deu para perceber que tinha uns 13 cm. Estava meia-bomba. O gran finale. Ele balançou o pênis e deu uma bisbilhotada no meu que estava também meio duro.
- Cuida aí. Quero ir embora cedo, disse ele saindo do banheiro.
Voltei para a biblioteca e não conseguia tirar aquela imagem da cabeça. Sentei ao lado dele e vez ou outra meus olhos fitavam o volume na bermuda de Rodrigo. Acgho que ele não percebeu o que eu estava fazendo. Nem eu sabia o que estava acontecendo.
Nunca namorei. Nem homem, nem mulher. Já fiquei com duas garotas. Já beijei três; uma delas a Aline, que ainda na 4ª série me ensinou a beijar. Era convicto de que gostava de mulher. Mas o rodrigo pareceu acender em mim algo diferente. tentei não pensar nisso. Achaava que era besteira. Tive medo de ser gay. Sei lá. Mas esqueci o fato. Até encontrá-lo novamente no dia seguinte.
Durante todo o encontro fiquei passeando os olhos pelo volume de Rodrigo. Ele mexia muito os "países baixos". Parecia que tinha notado meu pequeno interesse. Nesse dia só havíamos nós dois na biblioteca. Era sexta-feira, e como aamioria dos alunos estava de férias, os poucos que tinham assistiam as aulas em sala com as professoras. Ele puxou do bolsa o livro de portugues e dentro dele estava uma revista porno, com dessas famosas instantâneas na capa. Bem gostosa, por sinal. Ele tentou esconder, mas depois relaxou.
- Vou ao banheiro, avisou.
Fui logo atrás. Ele percebeu. Fiquei no mictório ao lado, como ele havia feito no dia anterior.
- Gostou de ver foi?, brincou.
Fiquei mudo.
- Quer ver mais de pertinho, seu viadinho? Quer pegar ele?
Eu me vestir e fui lavar as mãos. Ele veio atrás de mim e sussurou no meu ouvido...
- Tu gostou? Tu é viado. Tudo bem. Não vou vontar para ninguém, desde que você toque uma punheta para mim.
- O quê?, disse espantado. Eu não sou viado, cara.
- Se não é, vai ser. Porque se não pegar no meu pau eu vou contar para todo mundo o que eu vi no banheiro. Vou contar que você estava se masturbando com uma revista gay e enfiando o dedo no cú.
- Você não faria isso..., temi.
- Faria sim. Você sabe que eu faria... E então. Vamos lá. É só pegar um pouquinho. Sua mão não vai cair. Uma masagemzinha...
Fomos para um dos box. Ali peguei o pau dele e logo a rola começou a crescer na minha mão. Era estranho segurar um pau que não o meu. Parecia mais quente, e mais duro. Uma coisa era certa. Era mais grosso. Comecei a massagear e a gostar. O gosto fica evidente na minha cara. E na cara dele também. Era engraçado as cara e caretas que ele fazia sentido o prazer de eu ter um outro garoto tocando ele.
- Chupa vai!, pediu extasiado.
Tocar tudo bem, mas aí chupar são outros quinhentos. Eu não iria fazer aquilo. Saí do banheiro deixando o Rodrigo para trás, com a bermuda na altura dos joelhos. Quando o Rodrigo voltou à Biblioteca só encontrou sua mochila.
Bem ou mal, essa foi a minha primeira experiência homossexual, se é que posso chamar isso de experiencia. Isso todo jovem faz, como dizem por aí.
O fim de semana chegou e com ele um e-mail do Rodrigo. Dizia: Gostei e quero mais. Podia não parecer, mas eu também havia gostado. Na noite anterior me peguei me masturbando pensando no pau de Rodrigo. A sensação de ter o pau de outro homem nas mãos foi excitante. E estava disposto a repetir aquilo. (Pelo menos em sonhos).
Eu não podia reponder ao e-mail do Rodrigo, pois seria motivo para ele usar com chantagem depois. Fui pessoalmente à sua casa. Toquei a campainha insistentemente. Ninguém atendia. Eram 3h da tarde e parecia que ninguém estava em casa. Decidi ir embora. Foi quando o próprio apareceu na janela. Uma cara de contente, uma cara de safado.
- Eu não acredito.
- Preciso falar uma coisa com você, retruquei.
Ele veio abrir o portão, trajando apenas um short. estava descalço e sem camisa. Não pude deixar de repara o peito forte do rapaz. O abdomem começava a ganhar forma. Os braços eram um pouco musculosos. Diferente dos meus, que por falta de exercícios físicos, estavam mais finos que vara de bambu.
Entrei e perguntei pelos pais dele. Não havia ninguém em casa, só o Rodrigo que se deleitava no quarto na companhia de um execelente filme pornô. Excelente sim, porque já tinha visto em casa.
- Queria que você parasse de enviar e-mail para mim falando de certas coisas.
- Que coisas?
- Daquilo que aconteceu com a gente, no banhei... Você sabe.
- Sei não, disse ele indo até o armário e mexendo em alguma coisa. Senta aí, pediu.
Eu desviei um pouco a atenção do que ele estava fazendo e comeei a bisbilhotar o cômodo, passando os olhos por cada canto do quarto. Havia muitos bonecos e carrinhos. Ele fazia coleção.
- Gostei daqui. Gosto também de super-heróis, de histórias em quadrinhos.
- É parece que temos algo em comum. Que tal a gente continuar o que estava fazendo lá na escola?
- Não. (queria dizer sim)
- Deixa disso. Eu sei que você quer, e foi logo baixando o short para deixar à mostar o caralho duro em minha frente.
E eu não resistir. Toquei-o novamente. Mas desta vez ele foi parar em minha boca, e depois na minha caixa de e-mail. O safado do Rodrigo havia gravado tudo e eu, dois dias depois, estaria novamente na casa dele, brigando, pedindo que ele desse um fim naquele vídeo. Dois dias depois estaria na casa dele, pedindo que ele me chupasse.
(continua)