Eu sabia que o que eu estava fazendo era arriscado, mas naquele momento não importava mais. Todos nós estávamos bêbados e ninguém mais, exceto eu e meu primo, estava acordado. Era sábado de tarde e ele resolveu, já que seus pais estavam fora, fazer uma festa.
Eu estava olhando, através do minúsculo buraco da porta, o meu primo tomar banho. Ele passava o sabonete na barriga lisa, no peito, na bunda, depois no pau. Fechava os olhos, suspendia a cabeça e deixava a ducha cair sobre o seu rosto. Eu já estava excitado. Era loucura, eu sabia. Eu jamais havia feito uma coisa daquelas antes. Mais absurdo ainda foi o fato de eu dizer baixinho:
- Delícia!
Eu nunca havia dito aquilo para um homem. A única explicação era o fato de eu estar alcoolizado. Mas seria então o álcool o culpado por eu espionar o meu primo no banho? Não, não mesmo! Já estava na hora de admitir que, há muito tempo, eu vinha tendo atrações por homens. Por muito tempo deixei que esse desejo gritasse sem que eu desse confiança. O álcool, naquele momento, foi minha chave de libertação.
Novamente sua mão começou a escorrer por sobre o seu corpo, ensaboando-o. Ah, se eu pudesse ser aquele sabonete! Novamente ele estava de olhos fechados, entregue ao frescor da ducha. Continuei a admirá-lo, em silêncio, sentindo o meu coração acelerar. Meu Deus, quanto tesão eu estava sentindo ali naquele momento. Algo que eu jamais havia sentido. Num vacilo, desequilibrei-me e bati com a testa na porta. Prendi minha respiração, meu olho se fixou no buraco para ver se ele havia percebido. Ele abriu os olhos e olhava diretamente em direção ao buraco. Ele de lá e eu de cá, parado. Minha tensão foi aumentando. E se ele descobrisse que tinha alguém? Se descobrisse que era eu? Eu já começava a tremer. Então, ele voltou a mover a mão com o sabonete e o levou até o seu pau, que começou a ficar ereto. Com medo de que eu fizesse mais alguma besteira, afastei-me dali. Fui para a sala e sentei-me, ainda tremendo.
Acendi um cigarro assim que o chuveiro se calou. Procurei olhar para o chão, onde os outros estavam dormindo, embolados.
- Vini?- Chamou-me meu primo.
- Sim?- Meu coração se acelerou ainda mais.
- Pode pegar a toalha pra mim?
Alívio.
- Sim, claro. Está onde?
- No meu quarto.
Levante-me apressado e fui para o quarto dele. Ao voltar, bati na porta no banheiro, sem graça. A porta se abriu e lá estava ele, nu. Foi difícil, mas concentrei-me a olhá-lo nos olhos. Estendi a toalha para ele. Mas ao invés de ele pegá-la, ele pegou o meu braço e me puxou para dentro. Rapidamente fechou a porta e me prensou contra ela.
- O que é isso, cara?
- Pensa que eu não vi você me olhando?- Disse passando a mão sobre minha bermuda- Já tá até de cacete duro, né?
A situação era inacreditável. Eu engolia em seco, sem saber o que fazer. Então ele me beijou. Minha língua, confusa e tímida, demorou e encontrar a dele. Mas quando encontrou... Foi incrível! Ele tinha um beijo quente, voraz. Seus lábios pularam para o meu pescoço, depois para os meus lábios novamente. Enquanto ele me beijava, tirou minha camisa. De minha boca ele passou para o meu mamilo.
- Nossa- Disse a ele, com um sorriso nervoso. Sentir os lábios dele no meu mamilo era maravilhoso.
- Delícia!-Disse-me puxando minha bermuda. – Que cacete, hein?
Eu não podia dizer nada. Ele abaixou minha cueca e logo senti o que sua boquinha maravilhosa era capaz de fazer. Fechei meus olhos e me entreguei. O ritmo de sua chupada foi aumentando até que, quando estava prestes a gozar, afastei sua boca do meu pau. Abracei-o.
- Deixa comigo, agora. –Disse-lhe trêmulo e sussurrante. Ele sorriu para mim.
Primeiro fui ao seu pescoço e comecei a chupá-lo. Depois minha língua desceu até o seu mamilo, onde ele se retraiu soltando um gemido.
- Que boquinha, hein, primo?
Voltei para a sua boca, depois fui para o seu pau. Que pau! Não era exagerado, nem minúsculo. Tinha tamanho e forma... Perfeita. Sedento, enfiei-o na boca. Pude senti-lo tremer e ouvi-lo soltar um gemido de leve. Que gosto diferentemente delicioso! Freneticamente, minha boca ia e vinha, fazendo-o gemer. Juntou as duas mãos em minha cabeça, controlando o ritmo. Olhei para ele, que me lançou um sorriso safado, fechando os olhos e com a cabeça para cima.
- Deixa eu chupar sua bundinha? -Disse-me ele.
Levantei-me e ele passou sua mão na minha bunda. Fiz o mesmo. Ele me virou, apoiei minhas mãos na pia. Ele abaixou-se atrás de mim. Quando seus lábios tocaram minha nádega, achei maravilhoso. Mas quando a sua língua tocou o meu cu..Não sei dizer. O espelho à minha frente disse-me tudo, pela minha expressão.
- Tá gostando?- Perguntou-me, baixinho, manhoso.
- Demais.
- Vou te mostrar outra coisa melhor, agora. – Disse levantando-se e abraçando-me por trás. Beijou meu pescoço lentamente e começou a sussurrar- Sempre quis fazer isso com você. Senti seu pau relar na minha coxa, então o senti no meu cu.
- Ah- Foi o que consegui dizer ao sentir o seu pau dentro de mim. Aquilo era incrível! Enquanto seu pau ia e vinha, ele soltava seus gemidos bem no meu ouvido. Enquanto isso eu nos olhava através do espelho. A imagem era linda. A minha cara de prazer, a cara de prazer do meu primo, o seu movimento de ir e vir que ia se acelerando cada vez mais.
As gemidas já não eram mais discretas como antes.
- ah, ah, Ah, AAH, AHHH, AHHHH.
- Que rabão!-Dizia-me ele, mordendo-me o ombro, AH!
Às vezes ele me olhava pelo espelho e ria para mim, depois voltava para o meu ombro, mordiscando-me.
- DELÍCIA DE RABO!- Disse alto, apertando-me a bunda. Olhei-o assustado – Fica relax, que o pessoal não acorda nem se o mundo acabar.
Ele continuou a me penetrar, mas agora me masturbando. Sentir seu pau no meu cu, sua mão me masturbando era um presente dos deuses do sexo!
- Quero que você goze na mãozinha do priminho- Disse-me baixinho, ofegante.
Ele começou a me masturbar e a me penetrar com uma cadência mais rápida. Sua respiração foi aumentando, seu gemido também.
- Vou gozar...Ah, Ahhhhhh- Pude ver que sua garganta se esforçava para não gritar. E no mesmo instante também gozei. Uou! Ter visto seu rosto no momento do orgasmo foi maravilhoso.
Ele recostou sua cabeça no meu ombro e ficou em silêncio, ofegante. Tirou sua mão melada do meu pau
- Vire, primo.
Quando me virei, ele passou minha porra na minha barriga. Abaixou-se e começou a lamber. Foi tão excitante e prazeroso sentir sua língua na minha barriga que o tesão logo começou a voltar. Senti sua mão no meu pau.
- Vem, que eu te dou um banho. – Levantou-se e me levou para a ducha. Lá ele começou a me ensaboar, encaixando-se atrás de mim, passando o seu braço por sobre o meu ombro. Depois tomei o sabonete dele e percorri pelo seu corpo delicioso.
- Quero comer essa bundinha mais uma vez, primo. Deixa?- Disse-me passando o sabonete em minhas nádegas.
- Com todo o prazer!
Novamente comecei a senti-lo em mim. Mas também comecei a sentir outra coisa ali. Olhei por um breve momento para a porta. O pequeno buraco não estava vazio, havia um olho ali. Ao contrário do que se pode imaginar, não senti medo. Me deu uma outra sensação boa, até. Então fingi não ter visto e fechei meus olhos, deixando desabrochar nos lábios um sorriso de prazer.