Ser CD - uma novela - Hoje: Eu, Julia e a galera.
Parte 1
Eu estava me sentindo tão só, nada me agradava, casa-trabalho-casa, nenhum passeio, eu queria sair, paquerar, beijar, mas, ah!, que desanimo, me sentia cansado de tudo e todos.
Me ligou uma amiga, ela bem que tentou, faz acho que eu desanimei ela, ao invés de ela me animar. Conversamos um pouco, ela logo desligou, dizendo que tinha que sair. Fiquei vendo um filme, lá pelas 9 da noite ela aparece em casa, dizendo que queria conversar. Ficamos conversando um pouco, estávamos só nós, ela fica mais desinibida, dizendo que pode ser ela mesma, então ela tirou a calça e a blusa de moleton, e ficou de legging preta, e uma blusinha regata, também preta.
Deixe-me apresentá-la, ela é uma CD, Julia, tem mais de 50 anos, mas tem os traços finos, mesmo sem maquiagem, os poucos e grisalhos cabelos denunciam a idade, mas quando ela está de peruca, fica mais harmoniosa. Ela se depila há muito tempo, coisa que eu não faço, pois me falta coragem, apesar de gostar de me travestir e de me maquiar, usou blusas de manga comprida e calças, para esconder as pernas.
Bem, voltando, ficamos conversando, meu desanimo é porque terminei uma paquera, que era muito boa para mim, mas a relação era dificil, pouco tempo para encontros, e muitas vezes desmarcados em cima da hora. Ela queria me apresentar a um grupo de amigos, coisa que me enchia de medo e vergonha, pois além dela e de 2 ou 3 paqueras, eu nunca havia me montado na frente de outras pessoas. Ela sempre insistia, achava que meus paqueras eram frouxos, que esse excesso de discrição era frescura, e que pelo menos, dentro de um pequeno grupo de amigos, eu teria mais liberdade, poderia me abrir mais, e teria mais alguém com quem conversar além dela, porque ela tinha duas amigas Cds, que estavam de paquera firme há dois anos.
Ela me contava as aventuras deles, sempre que podiam viajavam juntos, inclusive um deles era casado com mulher, dois eram separados, um solteiro convicto e um viuvo que aparecia de vez em quando. Só o casado e os separados tinham paquera firme, a Julia e suas duas amigas, o solteiro e o viuvo ora apareciam acompanhados, ora sózinhos, apenas para se divertir com essa galera. Eles já tinham amizade há bastante tempo, então tudo era muito tranquilo e um ajudava o outro. Essa era a proposta dela, me incluir no grupo.
Parte 2
Bom, ela viva marcando encontros, a maioria das vezes no apartamento de um deles, que era o maior, além do que ele estava muito bem de vida, mas vez ou outra, eles iam ao apto dela, que ficava no centro de Sp, Santa Cecilia, e foi num desses dias, que ela veio me buscar, senão eu não sairia de casa. Lá estavam uma de suas amigas CDs, a Gabi com o amigo casado Jorge, o separado Rui paquera da Julia, e o Separado Paulo que queria me conhecer.
Nós chegamos, fomos direto ao quarto dela, para a gente se montar, ela foi me buscar de sapo, porque de dia é fogo. ela me emprestou uma peruca, morena, cabelos curtos, me ajudou na maquiagem, eu tirei o moleton que estava usando e fiquei de legging preta e blusa de mangas compridas e bufantes pink, ela se maquiou e fomos para a sala, estava rolando um dvd da Shania twain, eles estavam conversando e tomando vinho branco. Aceitamos uma taça e sentamos juntas nas almofadas, entre o Rui e o Paulo. Conversamos, abrimos outro vinho, ela trocou o dvd, agora da Ana Carolina, e beliscamos uns salgadinhos, me fizeram mil perguntas, porque eu isso, porque eu aquilo, de repente o pessoal se distraiu, era a pizza chegando, o Paulo se virou prá mim, olhou bem nos meus olhos e fez 3 perguntas. Porque seu olhar é tão triste? Você não quer estar aqui? Posso te beijar agora?
Eu fiquei tão desconcertada, fiquei encarando ele, abri a boca prá responder, como não saiu nada ele me beijou, foi rápido, como roubar uma flor e fugir, e continuou me encarando, eu disse, finalmente, que estava envergonhada pois não conhecia ninguém, e nunca havia me montado para mais de uma pessoa de uma vez, estava meio sem jeito, aí ele me beijou de novo, e disse assim, todos nós temos segredos, nosso pequeno grupo e uma válvula de escape, para nós mesmos, se você for uma pessoa legal, boa companhia, será benvinda em nosso grupo, e aprenderá a relaxar e a ajudaremos com isso. Eu te ajudarei, se quiser....
Nenhum de nós é santo ou ingênuo, todos temos mais de 40 anos, disse ele, mas devemos ser leais, pelo menos entre nós, eu acabei de deixar uma paquera, mas quero conhecer outras pessoas, e a primeira que quero conhecer é você, a Julia já fala de você a semanas, mas você nunca aparecia, para nós você deveria ser uma esnobe, filhinha de papai, daquelas que tem o rei na barriga e foda-se o resto do mundo!
Eu estava pasma, levei um sermão, e nem sabia porque, abri a boca para retrucar, como não saiu nada ele me beijou, dessa vez demorou um pouco mais, eu estava queimando de vergonha, comecei a sentiu um calor na face, nas costas, ele percebeu, sorriu, me abraçou, e falou: Amiga se você deixar, eu dou um jeitinho.....vou fazer de um jeito que você vai esquecer a sua masculinidade, vai deixar de ser um viado para ser uma femea.....
Eles foram embora bem tarde, eu fiquei para dormir no apê da Julia, mas o Paulo prometeu voltar pro almoço de domingo, eu e a Julia conversamos até tarde, ela falou que o Paulo era legal, mas era durão e teimoso, prá eu não dar mole, senão ele ficava mandão, mas era muito leal, grande amigo, daqueles que precisou é só chamar. Ela me contou que a Bia (ex dele) reclamava que ele gostava de fazer um sexo rustico, sadomasô e outras modernidades, e se eu não gostasse dessas coisas, para eu cair fora. Como eu não manjava do assunto, ela colocou um dvd de SM para eu ver e ficamos só de calcinha. Ela me ensinou um monte de coisas, porque ela curte esse movimento. Mas é dificílimo achar um paquera, eu tenho 45 anos, tenho 1,80m, 88kg, só me sinto a vontade se o homem for fortão, com mais de 1,85 de 90kg prá mais, é fogo né? E o Paulo era desse tipo com 48 anos, 1,90m, 115k, fortão, grandão, meio desajeitado, barrigudo, mas prá nós CDs, que vivemos num mundo dividido, ora Cd ora sapo, quem vai querer homem baixinho? Ainda não conheci homem baixinho mandão, decidido, que dobra a gente, a maioria é franzino, fraquinho, bundão mesmo, vocês sabem do que eu tô falando. Homem baixinho a gente pega no colo e joga no chão, só serve prá arrumar confusão.
Ser CD - uma novela - Hoje: O filme
Parte 3
Bom, voltando ao filme, reconheço que não sou das dez mais atiradas, mas algumas coisas eu gostei, como transar amarrada com lenços, transar de roupa de couro, botas ou sandálias em cima da cama, algumas torturas leves como tapinhas, vendas nos olhos, talvez pingo de vela no bumbum, apanhar de chicotinho (de levinho né!!), mas não gostaria de prendedor de mamilo, daquela bola que enfia no boca e prende na cabeça, coisas que machucam muito. Bom já eram 2 da manhã, precisávamos dormir, amanhã o Paulo viria almoçar, aí conversamos sobre ele, como ele era, coisa de menina, eu queria ser CD como ela, pois ela tinha uma aparência mais feminina, eu não tinha, mas acho que sou mais fogosa, e acho que me transformo e fico mais feminina e submissa, sou mais atirada, ela está sempre com um pé atrás.
Nessa noite dormimos juntas na cama dela, antes de me dar boa noite, apagou a luz e disse que estava com vontade de transar comigo, fazia tempo que ela não agia ativamente, estava com vontade, eu também queria, faz tanto tempo que não me sentia desejada, beijada, e estava sentindo muita falta, muita mesmo, ela foi me abraçando, me beijando, eu fingi resistir, mas ela disse que estava com vontade, que ela merecia, pois estava se esforçando prá me arranjar companhia e depois éramos só amigas, eu não fazia o tipo dela e ela não fazia o meu, ela queria apenas extravasar e relaxar, disse que me ensinaria algumas coisas mais depois, então me deu um beijo de lingua tão gostoso, profundo, leve, sem forçar, me olhando dentro dos meus olhos, fechei os olhos e me deixei levar, ela tirou nossas calcinhas, tomou todas as iniciativas, ficamos nuas, ela montou sobre meu peito, me fez chupar seu pinto, não era grande, mas era limpo, perfumado, rosado, chupei bastante, gostoso, fui me largando, soltava gemidos, e fazia com jeitinho feminino, depois ela desceu, me virou de lado, me massageou o cuzinho tão levemente, lubrificando delicadamente, ele estava apertadinho, ela ria e me bolinava mais gostoso, me colocou de bruços e subiu sobre mim e forçou a passagem delicadamente, eu estava querendo, me abri toda para ela, como seu pinto não era grosso, foi entrando sem machucar, deslizando devagar, me preenchendo pouco a pouco, com movimentos sutis, carinhosos, comecei a suspirar e a gemer, não senti dor, só prazer, ela entrava e saía de dentro de mim, tem uma coisa que ela fazia tão bem, poucos homens faziam, ela ficava com a cabeça do pinto na portinha do meu cú, e entrava e saía, ora rápido ora devagar, aquilo me deixava entregue, eu abria mais as pernas para sentir, de tão gostoso que era, ela tinha um auto controle terrível, me beijava o pescoço e metia numa cadência, que me amolecia toda, eu só balbuciava, ela enfim anunciou que ia gozar, mas era para eu dormir com a porra dela no meu cú, para deixar escorrer, então ela gozou dentro de mim, gozou bastante, também deu uns gritinhos, eu já nem sabia se estava gemendo ou não, deu mais algumas estocadas, até parar por completo, estávamos suadas, e ficou assim até seu pinto murchar, me beijou novamente, caiu de lado, me puxou e me abraçou de conchinha, adormeci e não me lembro de mais nada.
Acordamos depois das 10:00h, tomamos café com torradas, um suco e uma fatia de manga e fomos tomar banho, fazer a chuca (vai saber?), fiz a barba bem lisa, passei hidratante e vesti uma legg e camiseta, que ela emprestou, ela ficou de sainha e regata pretas, mas ficamos sem calcinha, ela tem menos pelos, mas eu tenho mais trejeitos femininos, ela pôs a peruca e me emprestou outra, cabelos curtos nos ombros, a dela cabelos compridos, passamos baton e fomos prá cozinha, pois agora virei ajudante dela, cortei legumes, lavei louça, arrumei a mesa, e toda vez que ela pegava algo gelado encostava na minha bunda, me encoxava na pia e eu com as mãos na louça não podia nem reagir, me beijava o tempo todo, nos divertimos tanto, falamos de homens, ela me contou seus casos, ela tem muita experiência, ela já era CD com menos de 30 anos, deu um tempo e casou, só durou 2 anos, nunca mais transou com mulher, já comeu muitos caras, inclusive casados, CDs e travestis, ela era uma espécie de CD BI pois também gostava de dar prá homem, só que tem muito homem por aí, que não merece nem comer mulher, imagina uma CD. O almoço estava pronto, super simples porque ninguém quer se matar e nem cheirar a forno, nós queremos é nos divertir.
Lá pela 1 hora, o Paulo veio para o almoço, trouxe o Rui (para não deixar a Julia sózinha), almoçamos (ela tinha preparado bastante salada e sobre-coxas de frango ao forno com batatas coradas), tomamos vinho branco, brincamos, conversamos, de sobremesa tinha lascas de manga com mel, o Paulo, queria deixar um pedaço de manga prá depois, queria me lambuzar, mas não deixei, no fim fomos ao banheiro dar um retoque e depois fomos ao sofá para assistir a um filme que eles trouxeram, ai minha nossa, era com o Antonio Banderas, Pecado Original. Além de lindo, o filme excita a gente, a nossa imaginação......o que estaria por vir.....penseiSer CD - uma novela - Hoje: Depois do filme
Parte 4
Nos ajeitamos no sofá para ver o filme, ela reclinou o sofá para aquela posição de cabeceira mais alta, para podermos ficar meio deitados, então eles tiraram a roupa, ficaram só de cuecas e sentaram cada um numa ponta e nós no meio, o Rui e a Julia estavam coladinhos de mãos dadas e o Paulo me abraçou, me trazendo para o ombro dele, de vez em quando ele me acariciava o rosto, ou a barriga e me beijava, beijinhos rápidos, furtados, carinhosos até o filme acabar.
A Julia arrastou o Rui lá para o quarto e apagou a luz, ficamos só com o restinho de luz do fim de tarde, que entrava por um canto da cortina, o Paulo me olhou e perguntou se eu estava bem, respondi que sim, perguntou se eu queria seguir em frente, fiz que sim com a cabeça, ele foi puxando meu rosto de encontro ao seu, me olhando fixamente, me aproximando, roçou meus lábios e eu fechei os olhos, ele me beijou demoradamente, passou seus braços em volta de mim, e me apertou num abraço forte, eu sentia um calor me invadindo, ele apertou um pouco mais, e mais um pouco, sem parar o beijo, eu estava a ponto de perder o fôlego, ele deu o último tranco, eu soltei um gemido baixinho e soltei um suspiro profundo, só então ele parou o beijo e disse, ah! bom, estava esperando até quando você ia se fazer de difícil, olhei para ele e baixei os olhos, entreabri os lábios e ele me beijou novamente.
Ele foi percorrendo meu corpo com as mãos, conhecendo o terreno, sem tirar os olhos de mim, as vezes beijava as vezes só olhava, com um braço em volta de mim e o outro livre para explorar, ele tirou minha legg e a camiseta, sorriu porque eu estava excitada, meu pipi estava duro, eu queria disfarçar, mas meu corpo mostrava o contrário. Ele estava muito sedutor e essa confiança que exalava dele me deixava com mais tesão, ele não era delicado como a Julia, seu toque era áspero, forte, e percebi que seu pinto era maior. Ele tomou as rédeas para si, me abraçava com força, me apertava mais até que eu gemesse, passei a gemer mais, para não ficar sem fôlego a toda hora, ele beliscava meus mamilos, sentia um agulhada de dor, nem tão forte para reclamar, nem tão fraca para ignorar, me puxou o corpo todo junto ao dele e uma perna entrou entre as minhas, minha bunda estava ao alcance de sua mão, nesse momento ele tirou sua cueca, e nessa posição eu não enxergava seu pinto, mas sentia. Sentia ele duro, muito duro, apertado contra meu ventre, ele então parou de me beijar, me olhou e disse, está na hora, para ser minha menina preciso apresentá-la ao meu membro, da próxima vez, você tem que pedir, agora vá, vá, desça até lá, e foi me empurrando, carinhoso, mas firme, com força moderada já que eu não resisti, fui me encolhendo e fiquei de frente ao seu pinto, maior e mais grosso que o de Julia, mas não era enorme demais, era grande, reto, bonito, carnudo, circuncidado, a cabeça arroxeada, arredondada e grande, então ele disse, esse não é um pinto é um caralho, dos bons, chame ele de seu caralho, beije devagar, vai lambendo e chupe um pouquinho, pois é com ele que vou entrar em você. Lambi, chupei, não engoli todo, e a cada chupada eu comecei a dizer bem baixinho...meu caralho...meu caralho...meu caralho...meu caralho... senti o gosto daquela babinha, era salgadinha, até ele me puxar de volta e me beijar de novo. Senti que ele ia se comportar como um macho que não perde a viagem, até aquele momento estava adorando, por enquanto nada de dor, nada de sado-mazoquismo, estava prestes a me entregar, sabia o que viria agora, mas ele agia sem pressa, sabia que eu seria possuída por ele, e esse tipo de macho destrói cada traço de nossa masculinidade, e nós Cds nos horrorizamos a virar sapo no dia seguinte.
Sim, porque nascemos homens, ainda temos corpo de homem, mas nossa necessidade, de sermos tocadas, abraçadas, beijadas e possuídas, de nos montar, maquiar, usar brincos, pulseiras e baton, é mais forte do que nós, então sentimos um homem em nossas costas, penetrando em nossos corpos, alguns nos chamam de viado, bicha, viadinho, se deliciam nos humilhando, quando na verdade, queremos apenas um pouquinho de carinho e quando fechamos os olhos, queremos nos sentir femeas. Sim, femeas, por um instantinho apenas, um minutinho, e então, quando abrimos os olhos e nos olhamos no espelho parecemos um sapo, pois a femea que está dentro de nós não aparece no espelho, depois que nos desmontamos.....
a novela continua.....
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