Meu Amigo me Amava - Capítulo 104

Um conto erótico de Multiplosex
Categoria: Homossexual
Contém 6073 palavras
Data: 02/12/2010 23:36:54
Última revisão: 03/12/2010 17:38:41

Meu Amigo me Amava – Capítulo 104

Fortes Emoções – Reta Final

A noite do noivado do Jhonny foi intensa, se não bastasse ver o meu melhor amigo tornando-se noivo de uma pessoa que ele não ama. Ainda tive que aturar mais o Estevão me ameaçando nesta noite. Ele estava com dois envelopes pardos nas mãos, disposto a entregar um para o Pedro e outro para o Jhonny, a respeito dos meus contos. Tivemos uma violenta discussão e briga, estava disposto a matar o Estevão por conta dos envelopes. Não cedi a sua chantagem de não aceitar o cargo oferecido pelo meu patrão, seu Nestor, vaga a qual o Maurício foi demitido e por justa causa, pois desviava e fraudava na contabilidade da empresa, um golpe em que tinha as orientações do inescrupuloso do Estevão.

Porém, nesta noite tive a comprovação de que o pior cego é aquele que não quer ver. Sabia que tinha algo errado comigo, e os sinais não começaram nesta noite. Desde que o meu irmão, Rick sofreu aquele acidente na minha frente, depois de uma violenta discussão nossa, por conta de um beijo na boca, que ele flagrou, meu e o Jhonny, meu nariz começou a sangrar do nada. Sangrava e nunca percebia, era sempre alertado por uma pessoa que observava. Porém nesta noite, devido a pressão que estava sentindo pela situação em si, e depois pela insuportável presença do Estevão, perco a linha literalmente e parto do cima do canalha, acabo me estressando demais e desmaiando, indo para o hospital nos braços do Vinicius, com o Pedro desesperado ao volante. Depois de ficar aproximadamente duas horas desacordado, tendo uma quase parada cardíaca e respiratória, o médico decide fazer uma tomografia computadorizada do meu cérebro, e descobre que tenho um edema, ou seja, inchaço numa região delicada do cérebro, ou seja, estou com uma doença grave, e isso logo agora, faltando menos de um mês para minha formatura, minhas provas finais, meu trabalho de final de curso. Mas tudo na minha vida é assim, intenso, porém, agora, não eram mais os problemas que teria que enfrentar, nem as dificuldades, era minha saúde, minha vida que estava em jogo.

O Estevão me ameaçando a respeito dos contos, meu melhor amigo tornando-se noivo de uma pessoa que ele ama para me atingir, por conta da minhas indecisões, minha mãe cada vez mais desconfiada, implicando com o Vinicius por conta da sua opção sexual, o Rick cada vez mais desconfiado de tudo, ou seja, muitas emoções a vista, afinal estamos na reta final.

O médico entra no quarto em que estava com sua auxiliar e pede para o Vinicius e o Pedro se retirarem, pois precisava ter uma delicada conversa comigo.

Médico - (profissional, direto) Breno Nunes Carvalhaes, é esse seu nome rapaz?

Breno - Sim doutor. O que aconteceu, o que eu tenho?

Médico - Breno... Não vou mentir para você. Fizemos aqui uma tomografia completa do seu campo cerebral e detectamos que uma importante área do seu cérebro está com um edema em constante crescimento.

Na hora nem compreendo direito, fico meio atordoado, na verdade, já estava por conta das constantes tonturas que estava sentindo e uma dor enjoada na cabeça.

Breno - O que doutor, o que eu tenho meu Deus!

Médico - (paciente) Calma Breno, não é momento para desespero. Vou tentar ser o mais claro possível, mas a situação não deixa de ser delicada. Meu jovem, você chegou à emergência desacordado, porém, notamos que seus órgãos vitais também estavam, como vou dizer, reagindo na mesma velocidade do seu cérebro.

Breno - (desesperado) Como assim doutor, que doença eu tenho. Doutor eu vou morrer?

Auxiliar - (profissional) Breno calma. A tomografia apenas constatou que você tem um edema no cérebro. Pode ser apenas um inchaço de uma região do cérebro, ou pode ser algo mais delicado. O importante é que foi detectado há tempo. Temos avançado muito recentemente em operações cerebrais, no Brasil mesmo, temos hoje excelentes cirurgiões, caso precise remover a área atingida.

Breno - Como assim, eu vou ter que operar.

Médico - Não Breno, como a Lúcia estava te explicando, essa é a última hipótese. Fique calmo. Desconfiei da reação dos seus órgãos vitais, principalmente o coração, tivemos que lhe dá cargas altas para que seu coração voltasse a bater normalmente, sua pressão abaixou. Foram duas horas aproximadamente tensas, mas graças a Deus você acordou e agora está tudo bem, aparentemente.

Breno - Como assim aparentemente meu Deus? Não pode ser Senhor, eu doente, não pode ser.

Médico - Breno tudo o que pedimos agora pra você é calma, paciência. Desesperos nessas horas tende mais a complicar do que resolver. O primeiro passo é você aceitar a realidade, a sua realidade agora é essa. Você tem um edema no cérebro, mas precisamos de exames mais completos, eu pude perceber que esse edema ocupa aproximadamente um espaço de 3 centímetros, e está localizado numa região bem delicada do seu campo cerebral.

Breno - O que é um edema doutor?

Médico - Um inchaço Breno, mas pode ser que esse inchaço aparentemente possa ser ou resultado ou consequencia de um tumor.

Breno - Câncer, eu tenho um câncer na cabeça?

Médico - Breno, não chora, tudo o que te pedimos é paciência, eu sei que não é uma situação nada agradável, mas não temos como não lhe dar essas informações, até para que você comece a amadurecer essa realidade e iniciemos logo um tratamento.

Auxiliar - Breno, aqui é um hospital público, não temos muitas condições. Porém pela situação delicada do seu problema tomei a liberdade juntamente com o doutor Alfedro Médici, e marcamos uma consulta para você numa nas melhores clínicas particulares do Rio de Janeiro, com um neurocirurgião, amigo nosso. Doutor Gustavo Bustamente,já ouviu falar.

Breno - Não... Mas eu não tenho dinheiro gente. Meu Deus do Céu, o que vai ser de mim agora.

Médico - Breno as primeiras consultas tentaremos fazer de graça, até pelo fato da localização do seu edema ser uma região delicada e em fase de estudos aqui no Brasil.

Breno - Como assim?

Ângela - Acho melhor dizer logo a verdade para ele doutor Alfredo.

Alfredo - Ângela!

Ângela - (firme) Breno estou vendo que você é um jovem inteligente, e vai saber lhe dar bem com esta situação, pelo menos é o que esperamos. Esse edema estamos com a suspeita de que não seja apenas um inchaço, observamos que você teve um sangramento, sangramento este constante. Me responde uma coisa, há quanto tempo você tem esses sangramentos, isso é muito importante para nós, pois é um sinal e dependendo do tempo em que seu corpo está dando este sinal poderemos já estarmos traçando uma linha de tratamento agora mesmo.

Breno - (confuso, indeciso) Eu não sei exatamente... Acho que umas três semanas, um mês.

Ângela - E por que você não foi procurar um médico, procurar saber o que estava acontecendo. Breno nosso corpo é uma máquina, e como toda máquina as vezes ela apresenta problemas, sinais de que algo não está certo.

Breno - Eu não tive tempo... Eu pensei que não fosse nada demais. Não sei. Eu trabalho o dia inteiro gente, a noite faço faculdade, quase não tenho tempo para nada.

Alfredo - (firme) Mas a partir de agora você vai ter que começar a conciliar as coisas, e cuidar mais da sua vida jovem, da sua saúde.

Ângela - Então você há aproximadamente um mês começou a ter esses sangramentos?

Breno - Sim.

Ângela - (seca) Muito bem. Me diz uma coisa, quando acontece esses sangramentos, você sente alguma coisa, você percebe que está sangrando?

Breno - Não.

Ângela - (olha pro médico, anota na prancheta) Exatamente o que pensávamos.

Breno - O que pensavam o que?

Ângela - Breno você está com um aneurisma cerebral, os primeiros sinais são esses mesmo, sangramentos nasais sem percepção por parte do paciente.

Breno - Primeiros sintomas, como assim, ainda tem outros.

Médico - Ângela, assim não.

Ângela - Doutor Alfredo me desculpe. Não me formei médica para iludir os meus pacientes, sou adepta da concepção de que a verdade é o melhor caminho para conscientizar o paciente para que ele tome total conhecimento do seu estado de saúde e os caminhos para seu tratamento e posteriormente cura. Breno sim, os primeiros sinais do aneurisma é exatamente este, os sangramentos, dependendo do estágio da doença depois começam dar tonturas, enjôos, e assim vai. Um não tratamento imediato, Breno pode resultar na sua morte.

Alfredo - Ângela, aí você foi demais.

Breno - O que? Eu vou morrer, eu vou morrer doutora.

Ângela - (fria) Se não começar a fazer o tratamento sim Breno, é um tumor, e no cérebro. Mas temos fatores ao nosso lado. Você é jovem saudável, vai querer se recuperar, eu tenho certeza de que seguindo nossos conselhos, fazendo os exames que doutor Gustavo solicitar e tomar os medicamentos, prescritos por ele, serão fundamentais para a cirurgia, e retirada desse aneurisma.

Alfredo - Breno, para começar peço que amanhã mesmo as dez horas da manha vá a esta clínica onde você terá uma consulta com o doutor Gustavo, fará lá também alguns exames primordiais, para que possamos começar a traçar um perfil de tratamento para você. Perdoe a frieza da doutora Ângela, mas saiba que queremos o melhor para você.

Pego nas mãos da médica, desesperado.

Breno - Por favor, gostaria que isso permanecesse aqui, entre a gente.

Ângela - Como assim?

Breno - Seguirei todas as instruções que me deram, mas não quero que meus amigos que estão ali fora, que minha família fique sabendo disso.

Alfredo - Breno a presença da família, dos amigos é de suma importância para essa fase em que você está passando. O amor, o carinho das pessoas que você ama é crucial para sua recuperação.

Breno - (radical) Não doutor... Eu não quero que ninguém saiba, não quero que ninguém fique sofrendo por minha causa. Minha mãe, meu irmão. Meus amigos. Não... Por favor doutores, farei tudo... tudo o que quiseram mais não comente com ninguém.

Ângela - Alfredo temos que respeitar a decisão do paciente. Ele já tem 23 anos, um adulto já, se prefere agir assim respeitaremos sua decisão, mas saiba Breno que está traçando o caminho mais difícil, saiba que estar ao lado de quem amamos é importante, principalmente nesta delicada situação que você está enfrentando.

Ângela aperta minha mão e sai. Doutor Alfredo põe a mão na minha cabeça, é generoso e sai logo em seguida. Fico no quarto ainda tentando digerir toda essa situação. Não podia ser, logo agora em que faltava pouco para terminar minha faculdade, cheio de coisas ainda para serem feitas, um câncer, um tumor.

Enquanto isso Valeska liga desesperada para Vinicius que anda de um lado para o outro nos corredores do hospital, nem percebendo o celular tocando. Três rapazes num carro param e começam a mexer com Valeska, playboys sem limites a acham gostosa, e pretendem fazer alguma coisa. Ainda mais os trajes que Valeska usava. Sainha curta, blusinha mostrando os decotes e maquiagem carregada, sozinha, no meio da rua, pensaram ser uma prostituta.

Rapazes - (dentro do carro) Olha as pernas da cachorra, que cavala, que delicia meu irmão.

Rapaz1 - Tá querendo não ta galera.

Rapaz2 - Se ta.

Rapaz3 - (ao volante) Vem cachorra, entra aí.

Valeska - (assutada) Aí meu Deus.

Rapaz1 - Aí, a vagaba se fazendo de difícil. Entra aí nem, não vamos fazer nada que você não queira.

Os três dão gargalhadas dentro do carro, bebem. Olham para Valeska com tara.

Valeska - (liga) Atende Vinny, pelo amor de Deus.

Rapaz3 - (ao volante) Vai lá Bernardo, pega a cachorra na marra. Vamos fazer uma festinha, e essa vai ser a três muleke.

Rapaz2 - (desce do carro) Beleza, olha pra ver ser os vermes não chegam.

Rapaz 1 - (olha pelo retrovisor) Relaxa que os policiais tem coisa bem mais importante para fazer do que ficar preocupados com vadias. Eles tem dinheiro de traficantes para pegar nas favelas.

Os Três sorriem

Rapaz3 - (ao volante) É o arrego.

Rapaz dois, Mauro, desce do carro, vem em direção de Valeska que percebe o que o cara quer e começa a correr, os dois no carro começam a sorrir. Mauro aproveita e corre mais rápido, clima de perseguição, desespero de Valeska pelas ruas do Rio de Janeiro a noite, tropeça por conta da sandália de salto, levanta, Mauro quase em cima, sem percebar Valeska vai para a rua com alto trafego, carro vem em alta velocidade, faróis fortes no rosto de valeska a deixando cega.

Nesse meio tempo, Robertinho tira a maconha do saco, prepara o bagulho e começa a usar a droga, viajando na marola. Mesmo assim ainda tem flashes. Não são imagens nítidas, ele me vê entrando novamente no hospital, sua mãe piorando seu estado de saúde, a imagem desaparece com um homem que ele não vê o rosto disparando um tiro, ouve-se apenas o som do tiro e o meu grito de desespero. Apaga tudo. Robertinho usa toda a maconha, está agora completamente drogado, viajando dentro do carro, sua fisionomia muda, seus olhos mudam. Robertinho está completamente drogado, como há bastante tempo não se via.

Enquanto isso, ainda no noivado, Jhonny decide abrir-se com meu irmão, Rick, fazendo uma importante revelação.

Jhonny - Isso mesmo Rick, eu sou gay cara.

Rick - (espantado) Gay?... Mas como assim gay cara, você está ficando noivo, vai se casar com uma mulher e me diz que é gay.

Jhonny - Rick, seu irmão sabe. Ele foi o primeiro a quem contei aqui no Rio de Janeiro cara.

Rick - Como assim o Breno sabe? Que doideira é essa?

Jhonny - Não é doideira cara, é a minha vida. Ricky no inicio o Breno agiu assim como você cara, com estranheza, ele não conseguiu entender como eu poderia ser um gay. Sendo um cara normal, que não aparenta em nada ser um viadinho.

Rick - Exatamente isso que estava pensando.

Jhonny - Mas sou gay cara. Percebi isso muito cedo, e confesso que doeu muito. Na escola, eu devia ter meus 13 anos, comecei a me interessar mais pelos meus colegas de sala do que pelas meninas. No fundo cara até antes disso, mas eu lembro que foi nessa idade que foi piorando. Meus colegas de sala, meus amigos só falavam em garotas, em querer beijar, ver bundas, mulheres peladas. Eu lembro que ficava super sem graça nessas horas, nem abria minha boca. Depois só fez piorar. Nas aulas de educação física eu ao invés de ficar observando os shortinhos da menina, eu olhava mais pras pernas, pros músculos do meu professor de educação física.

Rick - Que doideira.

Jhonny - (continua, desabafa, é sincero) Depois isso foi aumentando. Quando íamos tomar banho no vestiário e eu via meus colegas pelados, tomando banho, normal. Eles mexiam no piru, sacudiam, aposto que você já fez muito isso na sua escola.

Rick - Sim pow.

Jhonny - Então, eu fazia de tudo pra não olhar, tomava banhos rápido, por que aquilo me deixava excitado, deu pau duro entende?

Rick - Tu ficava de pau duro vendo seu colega pelado, e com uma mulher não.

Jhonny - Não cara... Meu pau não ficava.

Rick - Mas por que pow?

Jhonny - Por que eu sou diferente cara, eu nasci assim. Eu não queria gostar de caras, não achava certo, tinha na minha cabeça que era algo errado, mas eu não conseguia ser diferente cara. Na oitava série meus colegas começaram a desconfiar, por que eles sempre ficavam com as garotas e eu nada, colocaram pilha, aí comecei a ficar com as garotas, mas por que eles pressionavam entende? Mas no fundo eu não queria.

Rick - E aí?

Jhonny - E aí cara que eu namorei algumas garotas, era legal. Mas algo dentro de mim não me completava, eu não me sentia feliz entende.

Rick - E depois?

Jhonny - Depois veio o ensino médio.Lembro que perdi minha virgindade com 15 anos, foi minha primeira transa.

Rick - Com garotas ou com caras?

Jhonny - Garotas, foi a Mariana, até hoje lembro o nome dela. A gente nem sabia direito o que estava fazendo, achei estranho. Ela gostou mas eu não.

Rick - Você perdeu a virgindade aos 15 anos, caramba.

Jhonny - E o seu irmão aos 14 anos.

Rick - (assusta-se) Caraca. Breno com aquela carinha de nerd, todo certinho.

Jhonny - Sim, ele me falou, e foi com uma menina ok?

Rick - Vai continua...

Jhonny - Então Rick.... No primeiro ano do ensino médio eu ganhei um computador do meu pai. Foi então que as noites dentro do meu quarto tornaram-se os momentos mais felizes do dia na minha vida.

Rick - Por que?

Jhonny - Por que eu comecei a procurar na internet as coisas que realmente eu gostava cara. Sites com homens pelados, homens gostosos, vídeos de sexo. Essas coisas.

Rick - Que nojo.

Jhonny - Era pra eu sentir nojo também, mas sentia exatamente ao contrário. Ficava excitado, batia punhetas, imaginava estar lá fazendo sexo com aqueles caras.

Rick - Eca!

Jhonny - Então comecei a entrar nos chats, salas de bate papo, adicionava caras no meu MSN e percebi que eu não era o único, que existia pessoas, jovens da minha idade, assim como eu, que curtiam caras. Até que depois de tanto ficar teclando no MSN resolvi marcar meu primeiro encontro com um cara.

Rick - Você é louco, não teve medo? Não sabe que é perigoso se encontrar com uma pessoa que você nem sabe quem é?

Jhonny - Sim... seu sabia. Antes conversei muito com esse cara, via fotos dele, pedia para ele tirar fotos exatamente como eu queria, escrito coisas, de cueca das cores que eu escolhia, até mesmo para saber se realmente era ele. Por fim pedi pra ele ir numa lan com web cam, aí ele comprou uma web cam e se mostrou pra mim. Eu já estava apaixonado cara, e aquele dia foi quando me decidi.

Rick - Decidiu o que?

Jhonny - Decidi marcar com ele. Nos conhecemos num lugar movimentado, entrei no carro dele, ele realmente era como no MSN, lindo. Nos beijamos, e naquele dia eu percebi a diferença.

Rick - Que diferença?

Jhonny - Do que eu realmente gostava Rick, beijei um homem pela primeira vez, peguei no pau dele, senti naquele momento que eu era gay, que o que eu realmente gostava era homem.

Rick - Mas por que cara?

Jhonny - Como eu te falei cara, eu nasci assim. Falam que é opção sexual, mas estão errado. Cara nenhum gay quer ser gay, nenhum gay aceita ser diferente. Dói cara, a gente sofre, e eu sofri muito, mas resolvi me aceitar. Cara é algo que a ciência ainda não conseguiu desvendar, mas acontece alguma coisa. Não sei bem o que é?

Rick - Caralho!

Jhonny - Rick estou me abrindo com você cara por que gosto demais de ti. Aquele dia em que beijei o seu irmão, eu estava confuso, eu que beijei ele, não ele que me beijou. Você interpretou errado, brigou com seu irmão, bateu em mim. Mudou comigo cara e eu nunca quis isso. Seu irmão te ama muito, apesar das constantes brigas que vocês tem, mas que é normal. Ele te ama. Eu também cara, gosto muito de você e não quero ficar brigado mais contigo. Saiba que sempre quis teu bem, espero que você possa entender, e um dia me perdoar.

Jhonny se levanta, Rick fica no banco sentado, pensativo, com os olhos cheios d’água tentando entender tudo o que ouviu. Nisso que o Jhonny caminha vê no chão dois envelopes, fechados, escrito, Pedro e Jhonny, nota que a letra é do Estevão. Olha para a festa, havia pessoas no jardim, mas não me vê, nem o Pedro e Vinicius. Pega o envelope, nisso que ele começa a abrir vem a Alessandra.

Alessandra - Amor, o que faz aí?

Jhonny esconde os envelopes atrás dele com as mãos, disfarça para que a Alessandra não perceba.

Jhonny - (disfarça) Oi linda. Estava conversando com meu amiguinho aqui, o Rick.

Alessandra - (sorri) Oi Rick, onde está seu irmão Rick.

Jhonny - Também estou procurando, sumiu o Breno, o Pedro seu colega de trabalho, o Vinny.

Alessandra - Quem é Vinny nem?

Jhonny - Vinicius, aquele meu amigo de Cabo Frio.

Alessandra - Não conheci. Eles devem estar em algum lugar, logo... logo aparecem. Vem amor, vamos pro salão, todos estão comentando que o noivo sumiu e a noiva esta sozinha.

Jhonny - Já vou amor.

Alessandra vai pra festa, Jhonny com os envelopes nas mãos os joga perto de umas plantas e observa bem o local, ajeita a roupa, e entra no salão, sempre tentando nos encontrar.

Enquanto isso fico no quarto ainda em estado de choque, me bate um desespero que não consigo nem chorar, estava aéreo por conta da notícia, eu com um aneurisma, um tumor na cabeça. Nisso entra o Pedro aflito, abre a porta, me vê deitado na cama, me abraça, eu fico inerte, frio, não podia demonstrar meu desespero, não queria falar da minha doença, não mesmo.

Pedro - Que susto leke, fala aí, o que o doutor falou com você, que desmaio foi aquele cara?

Pedro me abraça forte, sinto o calor seu corpo, as batidas do seu coração. Estava com medo, eu vendo o seu desespero, mantenho ainda mais a minha decisão de não falar nada a ninguém. Não sei se é orgulho da minha parte, mas não curto demonstrar minhas fraquezas a ninguém, e dizer que estava doente, com uma suspeita de aneurisma cerebral iria comover a todos, e não me aceitaria nunca ser um coitadinho, ter a piedade das pessoas.

Pedro - Fala leke, você ta sério. O que você tem?

Breno - (mente) Nada demais Pedro. Não precisa se preocupar. O médico me chamou a atenção agora.

Pedro - Por que?

Breno - Estou com anemia cara. Que tenho que me alimentar direito. Cuidar mais da minha saúde. Nossa me encheu os ouvidos.

Pedro - (respira aliviado) Viu cara, bem jeito pra você. Pow teve dengue, não cuidou direito. Foi pra faculdade fazer trabalho, depois foi a Cabo Frio. Você nunca pensa em você cara. Mas fica tranquilo, resolvo isso em dois tempos.

Breno - Como assim em dois tempos. Vai resolver o que?

Pedro - Serei o seu médico, o seu enfermeiro, o seu amor, tudo num homem só. Olha o privilégio.

Breno - Ih! Ferrou tudo agora.

Pedro - Ferrou nada leke, agora que vai melhorar. Vou cuidar de você, vigiar sua alimentação. Cara os sábados que a gente não trabalha, vamos correr na praia, duas horas pra começar.

Breno - Menos Pedro, não se empolga, por favor.

Pedro - Nem comecei a me empolgar leke. Te amo mito cara, tu não sabe como eu fiquei ao te ver cair no chão igual a uma jaca podre. Você todo grog, todo mole, desmaiado no carro, sangrando. Não quero presenciar isso nunca mais.

Nisso o Pedro aproxima-se de mim, me abraça apertado e me beija, sente-se aliviado. Por dentro sinto uma culpa imensa, meu coração pesado, e ainda meio anestesiado com as fortes palavras da doutora Ângela. Nisso eu e o Pedro ouvimos umas batidas na porta, Pedro sai rápido da cama e fica de pé. Entra Vinicius.

Vinicius - (jeito de falar) Que susto você me deu Breno. Não faça mais isso. Fala, conta tudo tim tim, por tim... tim. Pode falar por que sou forte.

Breno - Não é nada demais. Estou apenas com uma anemia, só isso.

Pedro - Ele agora vai se alimentar bem, vou cuidar da saúde dele.

Vinicius - Nossa que tudo. Gato quer cuidar da minha também.

Breno - Vinícius.

Vinicius - Aí Breno, deixa de ser possessivo, quer tudo pra você. Fala moreno alto, lindo e forte. Quer ou não cuidar da minha saúde. Olha ando me sentindo mal sabe? Dores na cabeça, tontura. Aí, agora mesmo me sinto tonto, me segura por que vou cair.

Vinicius faz cena, dentro do quarto, começa a fingir que está mal, finge estar com as pernas bambas, se joga pros braços do Pedro que percebe tudo. Vinicius finge um desmaio, Pedro o segura e joga na cama. Começo a sorrir da interpretação descarada do Vinicius que nem fechar os olhos direito consegue. Pedro o segura no colo, ele abraça o pescoço do Pedro que sorrindo o joga em cima da minha cama, vai até a mesinha e pega um copo d’água e joga na cara do Vinny que dá um pulo.

Vinicius - (dá show) Estou me afogando. Socorro! Respiração boca a boca. Estou me afogando. Socorro!!!

Pedro percebendo o show do Vinicius, que neste momento já estava empolgado, pensando ser um Tony Ramos. Pedro vai e dá dois belos tapas na sua cara. Vinicius acaba o teatro na hora.

Vinicius - Nossa cavalo doeu.

Pedro - (sorri) Nossa que bom que você acordou. Estava começando a ficar preocupado sabia? Breno aperta o botãozinho aí, chama um enfermeiro, não sei. Deve ser sério.

Vinicius - Nem... Não sacou não. Não percebeu? Era pra você me pegar no colo, me beijar, respiração boca a boca, essas coisas. Não sentar essa mão macia, de macho, mão forte, na minha cara. Não sou adepto à violência, mas adoro uns tapinhas. Esquenta a relação. Vou acabar gamando sabia?

Breno - Vinicius se controla.

Vinicius - Cala a boca Breno por que pra você é fácil falar isso. Estou há dois meses nem, dois meses sem fazer aquilo. Subindo literalmente pelas paredes, matando cachorro a grito. E você me pede pra eu me controlar. Tudo que eu quero é perder o controle e de vez.

Pedro - Cara você é hilário.

Vinicius - Não é piada não fofo, é desespero mesmo. É triste.

Breno - Vinicius vai respirar um ar puro vai.

Vinicius - Vou mesmo. Gente, tem cada enfermeiro gatinho aqui, que quase passei mau. Breno um lorinho, olhos azuis, todo de branco. Nossa, o cara é tudo. E um negão, reparei tudinho, tem volume. Adoro. Acredita que fiquei na duvida quem pegaria primeiro. Você sabe, que uma foda com um negão é uma foda, mas um loirinho saradinho também é irresistível. Aí, que triste indecisão. Bom espero vocês lá fora, bye.

Vinicius sai. Fico por segundo pensando, só ele mesmo pra me fazer rir justamente num momento tão delicado da minha vida. Vinicius fecha a porta e sai. Ficamos eu e o Pedro no quarto.

Enquanto isso na frente da casa do Pedro e a noite, dentro do carro está o Estevão, com a bolsa com exatamente 10 kilos de cocaína. Fica pensando. Lembra o dia em que o Pedro lhe dá um murro na cara na frente do escritório. Depois lembra da briga com o Pedro novamente hoje, na festa de noivado do Jhonny. Pega na cocaína, olha pra casa.

Estevão - (cruel) Pedrinho... Pedrinho. Eu disse que você iria me pagar, esses socos na minha cara vão lhe sair tão caro rapaz, mais tão caro.

Nisso ele liga pra Jorginho.

Estevão - (celular) Fala Jorginho beleza.

Jorginho - (celular) Oi patrão. Já com saudades pow. Acabei de tomar um banho, ainda sinto o perfume do senhor no meu corpo.

Estevão - (celular Enfia essa pica dentro das calças. Presta atenção no que vou te falar.

Jorginho - (celular) Manda as ordens patrão, sou todo ouvido.

Estevão - (celular) Jorginho vou precisar de mais um favorzinho seu cara.

Jorginho - (celular) Até mim patrão.

Estevão - (celular) Amanha quero que você me encontre naquela estradinha de hoje, umas oito e meia da manha. Tem como.

Jorginho - (celular) Pro senhor sempre tem como patrão.

Estevão - (celular) Muito bom. Temos um servicinho sujo pra fazer amanha, só nos dois e na encolha beleza.

Jorginho - (celular) Tem haver com os 10 kilos de coca não tem.

Estevão - (celular) Deixa de ser curioso. Vou te esperar.

Jorginho - (celular) Beleza patrão.

Estevão desliga o celular. Dá uns tapas na bolsa com droga, pensa, liga o carro e sai.

Nisso Valeska na rua, correndo desesperada. Mauro, um dos rapazes vai atrás perseguindo-a. Ela tropeça, vai para uma rua movimentada e o carro dispara os faróis em cima dela a deixando completamente cega, a sorte é que o cara freia brusco e em cima. Valeska cai, O motorista do carro desce rapidamente preocupado Mauro para quase em cima também.

É um rapaz bonito, aparentemente 28 anos, barbudo, forte, cara de macho mesmo. Ele estava usando calça jeans, sapato e uma camiseta regata, realçando seus músculos.

Rapaz - Ta maluca, se você quer morrer tudo bem, mas não na frente do meu carro. Quer fuder a minha vida?

Valeska - (assustada) Me desculpe. Me ajude por favor.

Rapaz - Calma. O que foi mulher?

Valeska - (aponta pra Mauro) Aquele rapaz ele está correndo atrás de mim. Ele quer me agarrar, sei lá.

O motorista olha, vê Mauro que fica puto de raiva pela covardia. Ameaça o rapaz.

Motorista - Quer agarrar a mulher covarde. Não tem talento pra paquerar as minas não? Tem que partir pra brutalidade. Vem aqui covarde, me agarra aqui também mané.

Mauro - (sai correndo, covarde) Calm aí moço, não é bem assim não.

Mauro corre, mas o motorista é mais ágil, dá uma rasteira no mauro que cai no chão, os dois amigos do carro vêem tudo, um desce do carro com um taco de golfe, vai para atacar o motorista que se esquiva da tacada, consegue segurar o taco, tira das mãos do segundo rapaz que desce do carro, o amigo do mauro, que ainda se encontra caído, dá duas tacadas nas costas do segundo rapaz, que sai correndo pra dentro do carro, Mauro é tão covarde que nem ameaça reagir, sai correndo, os três ligam o carro e vazam. O motorista fica com o taco de golfe.

O motorista vai, e leva o taco de golfe. Valeska que ainda estava caída no chão toda ralada é ajudada pelo motorista bonitão que a pega no colo e a coloca em seu carro.

Motorista - Prazer, meu nome é Charles.

Valeska - O meu é Valeska.

Charles - Nome diferente.

Valeska - Meu pai que escolheu.

Charles - Você não é do Rio é?

Valeska - Não. Sou de Cabo Frio.

Charles - Logo percebi, uma moça bonita como você, jamais andaria sozinha, numa noite de sábado no Rio de Janeiro. Aqui os caras não respeitam não, quando vê uma menina assim como você sozinha, na rua, pensam que é piranha e querem barbarizar.

Valeska - (tagarela, fala muito) Eu entendo. Mas você não tem ideia do que me aconteceu. Estava eu e meu amigo, o Vinicius, num noivado, do nada um amigo desse meu amigo, Vinicius, mas pode chamar de Vinny, então... ele desmaiou, O Vinícius foi num carro e eu em outro, com um amigo desse amigo do Vinicius. Então cara, esse amigo do amigo desse meu amigo dirige todo doido, parecia estar possuído sei lah, quase bate. Cara fiquei com medo, ele desceu do carro, me deixou dentro do carro, sozinha, cheia de medo, depois do nada ele volta querendo me dar carona, eu recuso, estou aqui tentando ligar pro meu amigo e ele nem atende.

Charles - (sorri) Você é sempre elétrica assim. Calma. Bom se seu amigo, do seu amigo, do seu amigo e tal tiver vindo pra um hospital, ele só pode estar num próximo aqui. Te dou uma carona e enquanto você vai tentando legar, eu te levo até lá. Não custa nada não é.

Valeska - Nossa não tenho nem como te agradecer.

Charles sorri e liga o carro.

Enquanto isso no noivado Zilda continua ainda tendo maus pressentimentos a meu respeito. Fica ansiosa.

Nuancy - Amiga fique calma. Que cara é essa?

Zilda - (inquieta ) Não sei amiga. Estou com um aperto no peito. Rick meu filho onde está seu irmão. Pra onde o Breno foi meu Deus.

Rick - Não sei mãe.

Jhonny continua a tirar fotos, cumprimentar os convidados. Chega até a Kátia.

Jhonny - Onde está o Pedro, Breno, você os viu?

Kátia - Não.

Chega o Alan com a namorada.

Kátia - Alan você viu o Breno?

Alan - Não souberam?

Kátia - (preocupada) Como assim não soubemos?

Alan - Gente o Breno se envolveu numa briga com o Estevão lá no jardim, passou mal. Saiu carregado nos braços pelo Pedro desacordado. Eu estou quase indo pra lá.

Jhonny - (choque, reage forte) Mas como assim?

Alan - Fui tudo muito rápido.

Chega Alessandra, quer se inteirar sobre o assunto.

Alessandra - Oi.

Alan - Tudo bem Alessandra.

Alessandra - (provoca) Tudo Alan. Jhonny, esse é o mais novo colega de trabalho lá do escritório Alan. Alan esse é meu noivo que te falei. Olha como ele é lindo.

Alan - (provoca também, não fica por baixo) Essa aqui Alessandra é a Rebeca, minha namorada. Olha como ela é linda?

Rebeca - (cumprimenta) Prazer.

Alessandra - (retribui) Prazer.

Nisso o Jhonny começa a juntar as peças, lembra dos dois envelopes com o nome do Pedro e o seu, que escondeu no meio das plantas no jardim. Sai à francesa para ver o que tem nos envelopes. Chegando no jardim pega os envelopes, está decidido a abrir.

Enquanto isso chega valeska no hospital acompanhada do tesão do Charles. Vinicus vê de longe, faz caras e bocas, não acredita, fica furioso.

Vinicius - Sumiu pra onde perua?

Valeska - Eu que te pergunto. Estou te ligando há horas e voe não me atende. Aí desculpas. Vinny esse daqui é o Charles, me deu uma corona.

Charles - (educado, cumprimenta) Oi tudo bem.

Vinicius - (fulmina Valeska) Tudo ótimo, ainda mais agora.

Charles nota a do Vinny, sorri, é educado, gentil.

Vinicius - (puxa Valeska pelo Braço pra um canto) Eu te mato isca maldita. Eu aqui matando cachorro a grito, chamando urubu de meu loiro e você me aparece com um bofe escândalo desses, musculoso, cheiroso, educado. Isca eu te trouxe, paguei sua passagem sua bandida pra você me ajudar a sair da zona de desespero, não pra ficar na seca.

Charles - Valeska então estou indo beleza. Olha se cuida.

Vinicius é oferecido, puxa assunto,não dá mole, pega isca pelos braços e sai com ela.

Vinicius - Que isso Charles, fica mais um pouco. Vamos isca, ou... desculpas, Valeska. Vem, vamos tomar um café. Me diz como se conheceram, leska, ele cuidou bem de você.

Charles sorri e vão os três em direção a cantina do hospital.

Nesse meio tempo o Pedro ainda está no meu quarto, entra a enfermeira.

Enfermeira - Acabou a visita. Breno Nunes, doutora Ângela pediu pra você tomar esse remedinho, e dormir.

Pedro - Breno então vou levar o Vinicius pro noivado e avisar a sua mãe e seu irmão.

Breno - Não precisa pow.

Pedro - Precisa sim.

Pedro sai.

No noivado Jhonny quando começa a puxar as folhas do envelope é novamente abordado pela Alessandra.

Alessandra - Jhonny vem amor, vamos voltar pra festa.

Jhonny - Ale me desculpe mas vou ver como está o Breno, eu estou preocupado.

Alessandra - Você não é nem louco de fazer uma coisa dessas comigo.

Jhonny - Me desculpe Alê, mas eu vou sim, é o Breno ele saiu daqui passando mau, ele é meu amigo.

Alessandra - Se você sair daqui Jhonny, se você fizer isso comigo eu não vou te perdoar jamais ouviu bem. Jamais.

Nisso chega o Robertinho no hospital, completamente drogado, assustando a todos.

Robertinho - (chora, drogado) Breno... Breno cadê você cara, Breno.

Eu que estava no quarto, indo dormir reconheço a sua voz, chegam dois guardam que o seguram com força, o hospital para, todo mundo começa a olhar o estado em que o Robertinho estava, e eu pela primeira vez na minha vida, vejo algo que antes só vi pela televisão, uma pessoa drogada na minha frente.

Robertinho - (briga com os guardas) Breno... Eu vim ver meu amigo Breno, me solta cara. Breno!!!

Breno - Soltem ele. É o meu amigo.

Guarda - Ele está completamente drogado, dá pra sentir o cheiro da marola de longe.

Robertinho - (chora) Breno eu vi. Eu vi Breno.

Soltam o Robertinho, ele vem em minha direção pro quarto, tropeça eu o seguro, ele me abraça, apóia a cabeça em meu ombro e chora.

Robertinho - (chorando) Eu tive as visões Breno, vai acontecer muitas coisas ruins eu vi.

Breno - Robertinho não é nada. Para de bobagem.

Robertinho - Não mente pra mim cara, você está doente, muito doente.

Robertinho cai no chão, abraça minhas pernas, junta pessoas no hospital.

Robertinho - (chorando) Promete pra mim que você não vai morrer Breno, promete cara que você não vai morrer.

Nisso quando percebo aparecem em meio ao monte de gente, Vinicius, Valeska, Charles, os médicos, e no canto, com os olhos cheios d’água o Pedro, que não tira os olhos de cima de mim,

No climão do momento

Continua....

Galera obrigado pelos comentários, pelas críticas, por tudo. Agradeço a vocês a paciência de esperar esse período de afastamento em que mantive do site. Saibam que ao chegar em casa e ler os e-mails e comentários de vcs isso me anima muito a continuar a escrever. Mito obrigado de coração. Aguardo os e-mails de vcs.

Multiplosex@hotmail.com

Segue abaixo o link com todos os contos publicados até agora:

http://www.casadoscontos.com.br/perfil/134415

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Sexyboy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Aiin, estou muito anciosa pra os próximos capitulos!

Nota dez como sempre !

0 0
Foto de perfil genérica

Loll

to te acompanhando desde o começo

gosto muito do seu conto

continue publicando

não vejo a hora de ler a continuação

0 0
Foto de perfil genérica

a cada linha a história fik melhor!!! parabéns Breno!! vc esta superando mermaum!!! maravilhoso mais est. 10!! abço

0 0