Duas festas de fim de ano
Naquele ano aconteceram duas coisas para as quais eu estava me preparando que nem uma bobinha, como sempre, cheia de sonhos e ilusões. Uma é que ia ter eleição, e minha Avó ia aproveitar e rever a família dela, minhas tias e tios, lá do Paraná, ficando fora uma semana inteira. Fez isso se lamentando de não votar no Brizola, que era candidato no Rio pela primeira vez e de quem ela falava muito, mas fez.
A outra é que a turma da escola ia ter uma espécie de festa de fim de ano, que juntava o fim da nossa oitava série com a formatura do segundo grau, na qual haviam muitos amigos do Carlo e do Davi, porque os dois, em algum momento, tinham perdido de ano.
Sobre a semana sozinha, com o apartamento só pra mim, não foi muito difícil convencer minha Avó a dar folga pra Ceição. Eu já sabia o básico de cozinha, e não tinha frescurinha nenhuma pra pegar no pesado, lavar banheiro, cozinha, varrer, arrumar a casa, matar barata, essas coisas que mulher tem que saber fazer. Nossa vida não é só cuidar da pele, dos cabelos, das unhas, das roupas, do corpo... O único pedido de minha Avó era pra não rolar nada de drogas lá em casa, nem festa com muita gente.
Comecei então a me preparar praquela semana, pensando no que ia fazer, como trazer o Davi pra meu antigo quarto, que tinha cama de casal, e imaginando até se ele não iria querer dormir comigo, me abraçando de ladinho como naquela noite.
Já pra festa de fim de ano era mais complicado. Eu ia ou não ia? Não dava pra ir de menina, que seria barrada e ia ser um escândalo daqueles. Por outro lado, eu não tinha a menor intenção de aparecer de menino. E tinha ainda a questão da namoradinha do Davi, que eu já sabia que ele levaria à festa. Então não dava pra contar com ele pra nada quanto à festa, e ainda tinha que controlar meus ciúmes infantilóides.
Pras duas coisas eu tinha que gastar um pouco, e a gente era muito durinha. Juntando tudo que eu tinha de mesada, e mais os trocados que minha Avó me dava no dia a dia, dava pra comprar uma caixa de cerveja Antártica, que eu sabia que o Davi gostava bem geladinha, e mais uma e outra coisinha. Esse dinheiro eu guardei. Mas não dava pra me produzir pra festa, e eu nem sabia por onde começar, na verdade.
Depois de conversar com todo mundo, a idéia da minha Avó prevaleceu. Ela resumiu tudo mais ou menos assim: “Você não é mulher. Quer ser travesti, mas não dá pra passar por mulher ainda, e lá te conhecem como menino, então não dá pra ir de mulher. Mas você não se reconhece como menino. Então, meu filho, você tem que ir de um jeito que te faça sentir bem, e que não faça os outros te excluírem. Você é viado, e deve ir de viado. Você já viu como o Clodovil se veste?”
Aquilo matava a charada. Com um pouco mais de conversa ela concordou em usar uma grana da poupança dela, já debilitada pela viagem que faria, pra gente alugar uma roupa pra mim na volta da viagem dela. E para meus dias sozinha em casa tinha comida que desse.
Naquela época eu tava aos poucos me afastando da Glorinha. A gente ainda era muito amiga, mas o tempo todo que podia eu queria dar e chupar o Davi, e não ficávamos quase juntas mais. Contei pra ela da semana sozinha lá em casa, e ela ficou de dormir comigo umas duas noites. Pra não entediar vocês digo logo de cara que não rolavam mais brincadeirinhas sexuais entre nós duas, mas que conversávamos muita sacanagem bebendo juntas. Também vou resumir as frutrações com o Davi. Era uma semana de aulas de recuperação no fim do ano, e eu tinha muito poucas porque só havia ficado em Inglês. Da semana inteira sozinha em casa, Davi foi lá em casa duas noites e uma tarde, e não dormiu noite inteira nenhuma comigo.
Claro que avisei a ele, mas ele foi meio reticente, e não marcou nada comigo. Mas, acho que lá pelo terceiro dia, me ligou no início da tarde, dizendo que passava lá em casa de noite. Acho que o tesão bateu nele, e bateu forte! Naquela noite ele me comeu de quatro na cama de casal da minha Avó, que nem um cachorro grande. Lembro que da primeira vez senti muita dor, o cu ficou apertado, porque ele foi rápido, brusco, e eu gemi alto, sem ninguém em casa, aqueles gemidos que começam com a dor e terminam no prazer. Ele gozou dentro que nem um animal, grunhindo, e eu senti os jatos de porra no reto satisfeita por ter dado prazer pro meu macho e por ter acabado logo.
Davi descansou, tomou comigo a cerveja que eu tinha oferecido, e sem muito papo, ainda meio apressado, logo me botou pra chupar seu caralho mole, melado de porra, até ficar duríssimo de novo. E tornou a me comer gostoso até gozar de novo no meu cu. Foi intenso, forte, cheio de agarramentos e mordidas, e acho que só não gozei porque ainda tinha muito medo de mostrar meu pauzinho pra ele.
Mas ele não dormiu comigo. Só relaxou uns 5 minutinhos e foi embora apressado.
Aquilo incomodava. Não tanto pela falta de gozo. Hoje sei que eu tinha grande prazer sexual, sem gozar, porque me ligava no prazer que dava a ele, e isso me satisfazia. Sei também que os hormônios que tava tomando meio às cegas, com os anticoncepcionais diários, reduziam meu tesão de paudurescência. O que incomodava era o jeito dele, de meio arrependido depois do gozo. E mais ainda porque não era sempre. Tinha dias em que ele era até carinhoso, conversava, ria, e tinha dias que agia assim. Hoje acho que ele ficou foi com medo de ficarmos sozinhos na minha casa, sei lá.
No dia seguinte, já um calor danado, a Glorinha também tava à toa e apareceu em casa cedo, por volta das 9, querendo me levar pra praia. Eu já tinha um biquini vermelho, estampado, de cortininha nos peitos, com os triângulos minúsculos, só um pouco maiores que meus mamilos, como tava na moda. Tinha comprado num camelo, e ele era folgadinho na frente (mesmo assim tinha que prender meu toquinho, claro) e bem asa-delta atrás, expondo meu bundão.
Mas eu morria de medo tanto quanto de vontade de ir. Juntava a vergonha de minhas banhinhas, na barriga e quadris, com o medo de alguma violência. Foi Glorinha que me tranquilizou. Primeiro porque ela era bem mais cheinha do que eu, mas eu a achava gostosona. Segundo porque ela tinha um amigo viadinho, pouca coisa mais velho que eu, o Vítor, que era super-afetado, e frequentava o ponto gay da época, em frente ao Copacabana Palace. Glorinha me disse que a gente encontraria com ele, e que lá tinha de tudo, até mesmo homem namorando com homem, e a gente podia se sentir segura na praia.
Minha Avó tinha uma saída de praia branca, de algodão grosso, bem comprida, que me ocultava o biquíni e batia mais ou menos nas popinhas da bunda. Em vez de botões tinha laços de algodão pra fechar, e combinava o rústico com o sensual. Eu achava linda, e peguei emprestada dela, tranquila de que quando ela soubesse não teria problema nenhum. Assim também fiz com um par de óculos escuros antigos dela, muito grandes e avermelhados. Deviam estar na moda nos anos 60, e agora estariam com certeza, mas na época eram muito datados. Se usavam óculos escuros não muito grandes e metalizados, e eu me sentia mais envergonhada dos óculos do que de ser travesti. Achava que todo mundo ia reparar naqueles óculos enormes, como a gente só acha na adolescência.
Completei com um dos meus tamancos, o que tinha tiras de couro vermelhas, e uns brincos grandes de acrílico branco, com pulseiras grandonas também brancas e de acrílico. Eu cuidava muito dos meus cabelos, mas eles sempre foram muito lisos, e não pegavam muito volume. Tinha medo de os molhar, então fiz um coque baixo, deixando meio presos e meio soltos, e prometi pra mim mesma não mergulhar e brincar nas ondas como fazia quando era menino.
A praia foi uma descoberta. Tinha uma dúzia de bonecas em cadeiras e espreguiçadeiras, e eu achava todas lindas.
Nenhuma era tão novinha quanto eu, e quando souberam que eu tinha 14 aninhos fui tratada meio que como mocinha, café-com-leite, com todas brincando muito e dando conselhos, uns de pura sacanagem, mas outros a sério. Todas elogiaram muito a minha voz, que falaram ser muito feminina. Também fui elogiada por minhas coxas, e meu bundão, e por meus lábios e pezinhos delicados de moça, do que muito me orgulho até hoje. Fiz uma ou duas amizades ali, e também com o Vítor, que depois me levou pra frequentar a Galeria Alaska, e com alguns dos machos que zanzavam em volta das bonecas. Tinha um negro, o Wilson, alto, magro, não muito forte, meio careca, mas elegantérrimo e todo bonitão, com sua sunga branca mostrando o volume de uma pica que me parecia enorme. Ele ficou na minha cabeça um tempo, até me comer, meses depois, mas isso é outra história. Na época ele tava "marcado", era dividido por duas monas, e não podia nem olhar pro pau dele direito sem medo de dar problema.
Aquele era o horário mais cheio, e o que a gente passou a frequentar, entre umas 10h e 2 da tarde. A gente não tinha a menor idéia do mal que o sol fazia, e ainda piorávamos com coisas como cenoura e bronze. Por cúmulo tinha as lendas urbanas de que as branquinhas, como eu, tinham que primeiro tostar a pele, e depois descascar, que aí sim ficariam bronzeadas. Demorei anos a aprender a me bronzear direito, e ficar com o tom da Roberta e da Perla, minhas ídolas na época. Aliás lembro que pouco antes daquela semana a Perla tinha ganhado um Miss Gay alguma coisa. Mas, de volta ao bronze, eu ficava era vermelha-escuro, e descascava, e ficava vermelha-um-pouco-mais-escuro. Era só, mas também era legal, mudando muito meu visual.
De qualquer maneira, foi a primeira vez que fiquei num ambiente de travestis, e me senti muito bem. Era como se tivesse uma turminha de escola de novo. A praia, a cervejinha, os papos sacanas, os machos passando óleo de bronzear nas travecas, umas poucas bonecas de top less, uns beijinhos aqui e ali, uns amassos e enchidas de mão, tudo aquilo me deixou super ouriçada de novo. Desde que começara a tomar as pílulas anti-concepcionais não tinha um tesão daquele, a não ser quando o Davi me comia, e fiquei morrendo de vontade de me punhetar ali na areia mesmo. Glorinha já tinha ido embora com alguém, quando me despedi rapidinha e saí meio à francesa. Tava com a cabeça girando de leve, e corri pra casa.
Tomei uma chuveirada pra não deixar a pele arder muito, e foi com a água quase fria que deu pra notar a pele escurecida. Enchi a banheira e fiquei umas quase duas horas no banho, me punhetando com os dedos no cu e cochilando. Saí da banheira molinha, mas com a pele toda sensível e sedosa ao mesmo tempo. Não tava muito ardida, mas me excitava ver no espelho as marquinhas de biquíni. Ficaram muito sensuais os trianguloszinhos brancos emoldurando minhas auréolas e mamilos já quase roxos. Eu ia pro espelho peladinha, e ficava espremendo os ombros pros peitos fazerem mais volume do que já tinham. E meu toquinho, pequeno e mole, agora ficava no meio de um triângulo branco.
Deu mais trabalho apreciar a marca no meu rabo. Peguei um espelho redondo, desses que de um lado aumenta e do outro é normal, e fiquei me vendo de costas pro espelho do banheiro. O triângulo apontava pro meu reguinho, e ficou lindo! Me senti mais traveco e mais piranha ainda, e foi inevitável, lá pelas 6 da tarde, ligar pro Davi. Ele tava em casa de bobeira, mas ia ao cinema com a namoradinha. Comecei a botar pilha, descrevendo minhas marquinhas de biquini, e falando que ele tinha que me comer naquela noite ainda, senão eu não ia conseguir dormir. Ele se fez de difícil, mas eu fui tão dengosinha e insistente que ele disse que passava lá em casa às 11 da noite. Pra mim tava ótimo!
Comi alguma coisa, vi TV, lavei, sequei e escovei os cabelos, fazendo um pouco de volume, e fiquei só de tanguinha branca, sem nada pra cobrir meus peitinhos. Depois, enquanto esperava, lembrei de umas meias 7/8 brancas, e de um escarpin também branco da minha Avó, e coloquei, mas continuei nuinha da tanguinha pra cima. Eu tava doida por pica, e fazia um esforço danado pra não me punhetar de novo, pra não ficar com cheiro de porra quando meu macho chegasse. Foi com muito custo que passei bastante vaselina no meu cu, me preparando pro Davi, me controlando e esperando.
Ele tinha a chave do portão do prédio, então subiu direto e só percebi quando bateu na porta. Perguntei quem era e o Sou eu dele foi inconfundível. Quase dei pulinhos de alegria. Abri a porta toda de uma vez só, e ele me viu daquele jeito, fazendo pose com uma mão no alto da porta, cruzando as pernas em pé e me esticando toda pras banhinhas não aparecerem muito. Davi, ainda com a porta aberta, fez algo inédito. No colégio, de vez em quando, ele tinha um jeito de me levantar do chão, devagar, com cuidado, me segurando pelo pescoço com as duas mãos, sem me estrangular nem enforcar. Eu me sentia pequenininha quando ele fazia isso, e adorava. Ele agora fez como se fosse me levantar do mesmo jeito, mas em vez disso me deu um beijinho de selinho na boca, e murmurou no meu ouvido que meus peitinhos tavam lindos com marquinha de praia.
Eu fiquei sem saber o que fazer ou dizer. Claro que adorei, mas nem esperava mais que o Davi me beijasse, mesmo que de selinho. Ele fechou a porta, se curvou, e começou a mamar meus peitinhos, com fome, me mordendo os mamilos e quase machucando, ora um, ora outro. Eu, desarvorada, estiquei a mão toda pra pegar na rola dele por cima da calça. Não tava de todo dura, mas logo ficou com minhas espalmadas. Puxei ele pra mim e nos esfregamos de frente, ele agora mordendo minha orelha e me arrepiando toda. Tirei o blusão dele bem rápido e logo depois me ajoelhei ali mesmo, na entrada da sala, e abri cinto e calça olhando pra ele com cara de safada. Arriei a calça e fiquei esfregando o rosto na cueca dele, curtindo o leve cheiro de mijo e o forte cheiro de macho. Ele não tinha gozado com a Helena, então dessa vez era o contrário. Eu é que ia receber a porra que ela tinha ajudado a produzir! Esse pensamento de vingancinha me deu mais tesão ainda e arriei a cueca dele quase de uma vez.
Ajoelhada como boa menininha, na sala da minha casa, de escarpin, meias 7/8 e tanguinha, tudo branco, peitos de fora com marquinha de biquini, e cabelo escovado e armado, eu era a puta que sempre quis ser, de cara pra rola do meu macho, aquela rola rombuda, cabeça larga, que já tinha aprendido a amar. Fiquei rindo pra ele, de pura satisfação, enquanto comecei a punhetar a rola, e ele me riu de volta e falou Tava com saudade, né cachorra ? Eu adorei ouvir ele me chamar no feminino, e ri dizendo que sim, e tratei logo de abocanhar o piru do Davi. Como era bom! Mesmo hoje, quae 30 anos depois, ainda lembro o gosto em minha boca direitinho!
Eu tava muito gulosa, e já entrei abocanhando em rimo de gozo, e ele tava meio a perigo. Dei só umas quatro ou cinco engolidas completas, até o talo, com a cabeça lá no fundo da minha goela, e o Davi me fez parar. Fiz um muxoxo de quem queria leitinho, e pedi a ele, mas ele me disse que não, que queria gozar em meu rabo. Não dava pra ficar triste, né?
Ele se livrou de sapato, calça e cueca, e saí puxando ele pelo pau duro até o quarto da minha Avó, rebolando que nem cadela no cio, e já me joguei de quatro em cima da cama. Foi muito rápido! Mal fiquei de quatro senti uma palmada forte na bunda, a tanguinha branca sendo puxada com força pro lado e a cabeça do pau dele sendo encaminhada pro meu olhinho solitário e faminto de rola. Meu toquinho, durinho e apertado dentro da tanguinha, me fazia sentir a humidade da baba que soltava, e eu esperava uma penetração carinhosa, e lenta, mais comum com ele, mas ele meteu rápido e bruto, como da última vez, e eu dei um gritinho de bicha e comecei a choramingar. Aí, Davi, tá doendo! Tira pra meter de novo! E ele começou a me acalmar, mas sem tirar, dizendo, Que é isso, meu tesão? Nem parece a bichinha que conheço, que tá virando um traveco lindo! Dá aqui pro teu macho que foi pra isso que você nasceu! Vem cá, deixa eu arreganhar teu cu todo, de uma vez!
Aquelas sacanagens me relaxaram todinha, e logo logo a dor sumiu e me concentrei nos gemidos de prazer e movimentos dele, e comecei a gemer e a mexer junto. Ele, como em outras vezes, me pegou muito forte pela cintura, e foi bombando cada vez mais forte, até gritar que ia gozar. Eu implorei por aquele gozo, pedi pra gozar no meu cu, muito, me inundar com a porra dele que eu precisava saber que ele gostava de me comer, e foi aí que senti a resposta, na forma daqueles maravilhosos jatos de porra no reto. Davi me espremeu a cada jato, e ficou quietinho depois do gozo, mas não tirou do meu cu. Ficamos ali, ele ajoelhado atrás de mim, entre minhas pernas, a cabeça pesada apoiada em minhas costas, e eu de quatro, quietinha, esperando.
Senti o pau dele amolecer como se fosse sair, mas quase na mesma hora ele recomeçou a bombar, agora fraquinho, me puxando com as mãos e empurrando seu piru a meia bomba no meu cu, num movimento que de início era curtinho e e lento, mas que foi esticando enquanto começava a endurecer todo novamente. Algo de novo ia acontecer!!!!!
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