Ah, como é bom e gostoso transar!
Na vida existe muitas coisas boas, deliciosas. Amar alguém, ser amado, viajar, comer, degustar, passear, viajar, comprar, ler, ganhar elogios, ser massageado, cheirar uma flor, criar um pet, respirar ar puro do campo e por aí vai.
Mas não existe nada, nada mesmo, tão excitante, tão maravilhoso, tão intenso como gozar, ter orgasmos, ejacular.
É inacreditável que em pleno século XXI, tem gente que ainda não experimentou tal sensação!
Outro dia, lí um conto sobre os esquimós, com seu ¨modus vivendi¨ natural e lógico, inclusive quanto ao sexo e fiquei a pensar. Eles, por exemplo, aproveitam o transar para elevar a temperatura do corpo no iglu gelado, inclusive ofertando a esposa e filhas para o visitante.
Puxa, como complicamos nosso mundo! Transformamos o melhor presente que a natureza nos deu em algo sujo, vergonhoso, pecaminoso, preconceituoso e mais um monte de ¨osos¨ que agora não me vem a cabeça.
Infelizmente, nem todos nós nascemos perfeitos. Alguns são impotentes de nascença. Exatamente pela deficiência, desinteressados pelo sexo oposto, exercitam o intelecto, buscando falhas no instinto natural. Assim, no afã de estragar a felicidade alheia, interpretam a vontade divina, se auto intitulando teólogos.
Esse tipo sempre existiu ao longo dos tempos. O sexo é uma aberração! Tem que ser combatido. Por que esse tal de sexo deixa as pessoas tão felizes? Não, não pode.
Nossa sociedade, de formação judaico-cristã, tem nesse conceito a origem das nossas normas de conduta.
Inventaram até um tal de Adão e Eva. Esse casal vivia como esquimós no paraíso. Temos que expulsá-los. Vamos criar o demônio, a cobra venenosa. Acabaram foram expulsos do Eden porque comeram a maçã proibida!
Esses castrados pela natureza, apesar do baixo QI, viram que desse jeito a espécie acabaria. Criaram então a excessão: ¨-Crescei-vos e multiplicai-vos¨. Pronto. A partir disso, transar, só para procriar. Fora disso é coisa do demonio.
Uma ofensa à criação, às leis da natureza. Se assim fosse, nós, homens e mulheres só sentiríamos tesão no período fertil da mulher, na época do cio, como os outros animais. Teria sido o Criador tão burro que deixou escapar esse detalhe e precisou da ajuda desses ¨interpretes¨ ? E não existiria GLS, como afirma o presidente do Irã. Lá não existe (???) gays.
Os espertos fizeram fortuna. Egoisticamente, cada um e o seu quinhão. Surgiu a propriedade individual e o cíume. Bem diferente dos esquimós que compartilham tudo. Nada é meu. Tudo é nosso.
Mas a sábia natureza nos fez mortais. Morremos sem levar nada daquí. E o que era nosso? Ficaria aos herdeiros. Os legais é claro. Por causa do vil metal, era imperativo estabelecer a monogamia e fidelidade. Sexo só no casamento.
Assim foram-se multiplicando as ¨normas¨ de conduta. Está complicado? É facil. Sexo é proibido. O castigo? Pelo pecado, ir para o inferno, sofrer no reino de satanás. Quem não segue os ditames deve ser condenado.
Na idade média, rebelar contra tudo isso era bruxaria, pacto com diabo. A pena: queimar na fogueira! Ainda hoje, com 500 anos de atraso em relação ao ocidente, observamos isso no mundo muçulmano.
A mulher que recebia no ventre o fruto da relação, sempre foi a maior vitima. A perseguição foi a tônica de todas sociedades, inclusive ainda hoje, com extirpação do clítoris em alguma delas.
A mãe natureza foi sábia. Nos deu inteligência. A capacidade de criar, ensinar e aprender.
Se os perversos criaram a hipocrisia moralista, a ponto de inventar até o cinto de castidade, outros a camisinha, a pílula anticoncepcional, a pílula DS, o DIU, etc.
Depois de tanto obscurantismo, vivemos uma era iluminada. A revolução dos costumes mal começou. Contra os ¨osos¨, alguns ¨ismos¨. O feminismo, a libertação da mulher. De uma máquina de procriar para um ser feliz, em busca de prazer. Como era no Eden. Como são os esquimós.
Tivemos na década de 60 o movimento hippie. O amor livre.
O homosexualismo, num passado recente era considerado uma doença, um desvio, uma vergonha! Ninguém assumia porque seria crucificado publicamente. Viado, sapatão.
Agora, se não totalmente aceito, já é bem tolerado. Permite-se união estável entre gays. O preconceito contra a orientação sexual é igualmente grave como o preconceito racial.
Assim também será com os casais liberais. Corno, vadia. Desavergonhados. Muito em breve aceitarão normalmente o fato de que todos tem direito ao prazer. Com seu parceiro e com outros parceiros. Só recentemente, o adultério deixou de ser crime na nossa legislação penal.
Incesto? Que aberração! Consanguíneos trocando fluídos da vida! O que dizer da zoofilia, o sexo com animais? Ou a podofilia, tesão pelos pés? E a Coprofilia, o prazer sexual com coisas sujas, tipo merda, urina?
Caro leitor. Se voce esperava muita ação, tipo chupadas, cacetes enormes arregaçando bocetas, paus arrombando cús, desculpe desapontá-lo. Mas para isso existem milhares de relatos excitantes neste site.
Pode ser que você condene os gays, os liberais ,os incestuosos e adeptos de outras formas de sexo. Ou que seja uma pessoa que prefira pessoas do mesmo sexo, ou que goste de ver seu parceiro com outro, ou que tenha um caso com um parente, etc.
Sou tarado por mulheres. Mas quem sou eu para condenar os outros?
Se ser heterosexual fosse minoria, eu seria o primeiro a exigir que minha opção fosse respeitada. O mesmo respeito que eu devo às opções de outrem.
E que sejamos todos felizes. Fazendo a coisa mais gostosa do mundo. Como os esquimós!
P.S.: O CONTO (Para que não digam que foi só um texto...)
João chegou na capela onde era realizado o velório. Aquele ambiente impregnado com odor de flores passadas e velas queimando. Cumprimentou alguns conhecidos com ar sisudo, parentes chorosos. Aproximou do caixão, observando a falecida.
A anciã continuava com os traços lindos, as rugas suavizadas pela rigidez cadavérica. Os cabelos negros e lisos. O corpo bem feito, de falsa magra. Seios médios e pernas torneadas, meio escondidas pelo vestido de festa.
João voltou meio século no tempo. Quando ainda era virgem. E ouvia embevecido os relatos dos amigos que já tinham comido uma mulher. ¨Ah, como deve ser gostoso comer uma mulher, meter numa boceta¨, pensava. Vivia de pau duro.
Tocava várias punhetas todo dia, no banheiro de casa. Tinha dia que eram tantas que nas ultimas, as esporradas saíam ardidas... E policiava as mãos, preocupado com a história do primo Zé, de que, quem se masturbava demais, nascia pelos alí.
Toda noite acordava com a cueca molhada. Mas não era urina e sim, esperma. Muita porra em poluções noturnas. Gozava dormindo, ao sonhar com fodas. Era a Dona Zélia, professora de geografia, a Dona Rute, mulher do seu Ari, o vizinho. E tantas outras.
Na cama ao lado dormia a irmã mais nova do seu pai, a tia Martinha. Mal tinha casado, largou o marido e veio morar na casa do irmão. Na penumbra, Zé apreciava as fartas nadegas da tia Martinha. No calor do verão, ela dormia com um baby doll curto, deixando de fora as pernas lisas e branquinhas.
Que coxas lindas tinha aquela mulher! Ainda mais quando colocava aquelas meias escuras de lycra com rendinhas. ¨Não, não, não posso pensar nisso. Tia Martinha é muito gostosa, mas é minha tia! ¨, ficava ruborizado só de pensar em tamanha safadeza.
Tocava uma bronha com a mão direita, erguendo a coberta leve com a mão esquerda. O cuidado para não sujá-la com o esperma ao gozar e nem fazer barulho. Cansou de virar mexendo no pau, observando o sono daquela mulher feita, cheia de curvas insinuantes.
Teve as vezes que ousou um pouco mais. O braço dela estava na beirada da cama. Esfregou o pau sentindo o calor daquela pele lisa na glande, que delicia! E quando tentou aproximar o cacête no rosto adormecido, tentando encostá-lo nos lábios carnudos dela?
Como um ente do mal, se curvava sobre ela, aspirando seu cheio de fêmea jovem. Um aroma que fica mais forte quando dormimos. Seria aquele, o odor que leva nossa espécie ao acasalamento? Mas quem fazia barulho era ela, a tia. Arfava entrecortadamente, soltando leves gemidos. Estaria ela tendo um pesadelo?
Pobre Zé. Se soubesse que a mão dela estava na frente, esfregando o grelhinho, acariciando ritmadamente os lábios da xoxota, naquela altura, toda molhada de tesão. E pensando, ou melhor, desejando a pica do sobrinho, sim, dele, Zé, que ela tinha visto quando do banho. E como era grandinho, mesmo mole, bem maior que a do ex-marido. E gozava imaginando sendo fodida por ele.
Depois do orgasmo, a vergonha e o sentimento de culpa em cobiçar a rola do filho adolescente do irmão. Nunca rolou nada. Martinha nunca casou e nem transou de novo. João perdeu a virgindade na zona, pegou uma gonorréia, tomou jeito, namorou, noivou, casou, tornou-se pai e avô.
Estava ali para dizer adeus à Tia Martinha, sua musa de tantas punhetas. Olhou para o monte de venus que o vestido escondia. Onde ficava a perseguida que tanto o atormentou na juventude. A gruta do prazer, onde tinha entrado, poucas vezes, e só ela, a rola do ex-marido.
Que poderia ter dado tanto prazer a ele e a outros homens. Pouco saboreada em vida, agora seria devorada pelos vermes, sem mesmo, dar os orgasmos que sua dona que tanto merecia e desejava.
Seu olhar foi para o rosto dela. Apesar da expressão serena, as marcas de uma vida amarga sem prazer. Mas ainda assim, bonita e desejosa. Teve uma ereção e ficou constrangido por estar agindo como um necrófilo...