Sala do Pânico
Quanto tempo amiga, deve estar furiosa comigo, não é? Fica não, tantas coisas aconteceram na minha vida que você não faz idéia. Como faria ,se não entrei em contato? Você deve estar super curiosa com o final daquela aventura, não é mesmo? Pois saiba que não esqueci, mantive um diário que vou te repassar. Os contos estão fazendo sucesso? Espero que sim. Depois te conto toda a saga da minha vida desde a última vez que tivemos contato.
Então, não sei se lembra, estava faltando a Sala do Pânico e a do Veludo. Esmerei nos detalhes, eu sei que você gosta, então acho que ainda teremos além desta parte 5 a parte 6 também.
Mesmo depois de tantas emoções, era de esperar que eu estivesse um bagaço só. Que nada, não via a hora do dia começar e as aventuras rolarem.
Bom, sem mais delongas, não nos disseram nada a respeito da Sala do Pânico. Pude escolher com quem ir, então preferi que fosse com um homem, e o que restava era o Cantor, ator, modelo grego, super gato. Lembra? Aquele dos olhos azuis, cabelos pretos ondulados, sorriso de matar, barriga tanquinho?
Ele mesmo!
Antes de nos levarem para o labirinto, fizeram-nos colocar lentes sem dizer a razão, e nos vestiram com roupões, sem nadinha por baixo.
Vendaram-nos e nos levaram pelas mãos. Entramos em um local, percebi pela batida da porta, tiraram nossas vendas, estava tudo escuro, não via um palmo à frente. Pediram que nos despojássemos dos roupões e conduziram-nos para uma espécie de cama, não sei dizer o material do colchão, nem mesmo se aquilo era colchão. Era macio, aconchegante, o ambiente estava morno, bem agradável. Passei a mão do lado, tinha umas alças ou coisa do gênero, do meu lado direito, o deus grego, nu em pelo. Morra amiga!!
Ouvi a porta abrindo e fechando novamente. De repente, ao nosso redor, começam a aparecer aranhas....é...aranhas...imagina aquelas coisas horripilantes que nem caranguejeira, mas eram gigantes, enorrrrrmesssss....Agarrei o braço do grego, senti que ele tremia. De repente, uma que estava do meu lado esquerdo cospe um líquido, veio direto na minha cara, senti uma teia roçar meu rosto. Não tive dúvida, gritando feito maluca pulei em cima do grego, ele também não parecia nada tranqüilo, seu corpo tremia que nem gelatina sacudida. Na hora que pulei para cima dele, ele me agarrou com toda força, me apertou como se eu fosse um escudo. Nossos corpos nus estavam totalmente colados. Mesmo no meio daquele terror todo, percebi seu cheiro, seu calor, um calor maior que vinha do meio das suas pernas. Eu fechei meus olhos e grudei minha boca na dele. Não quis nem saber se estava certo, ou se ele ia querer, mas ele gostou, pois correspondeu.
As teias voavam por sobre meu corpo, e em meu rosto. Aprimorei o beijo, peguei o seu rosto e afundei minha língua fazendo ela bailar dentro da sua boca deliciosa. Ele recebia, sentia que seu corpo já não mais tremia, mas reagia. O volume no meio das suas pernas fez-se notar pela minha já molhada sem-vergonha. De repente a gente começa a escutar o barulho de onda do mar, ao mesmo tempo a brisa, o cheiro de maresia invadia o ambiente. Abri meus olhos, era dia, o sol brilhava, seu calor nos envolveu. Fiquei impressionada que enxergava tudo aquilo entretanto não via nem o grego, nem nada do interior daquele local. A sensação era de estar dentro de uma balsa no meio do mar, longe de terra ou qualquer alma viva. Aquele calor gostoso que vinha, digamos, do sol, a brisa suave que parecia mexer com meus cabelos e o aroma, nos deixaram mais relaxados. Bom, relaxados é forma de dizer, pois o membro que já tinha crescido, endurecia. O local que estávamos deitados começou a balançar conforme a onda que víamos, ele me puxou um pouco para cima, e colocou sua boca quente em um dos meus seios, sua língua descia pelo meu pescoço como tateando o objetivo que seria brincar o biquinho. Amiga, nem precisa dizer que já me encontrava encharcada na situação. Fui rebolando de leve, insinuando que queria ser a capitã do seu timão. Ele entendeu e foi me escorregando devagarzinho, ainda pude sentir a cabecinha quente roçar meu grelinho, quando sou puxada e ao mesmo tempo chutada para cima, batendo minha cabeça na borda da “balsa”.
Uma bocarra lotada de dentes afiados, vinha em direção a nossos pés. Era simplesmente um gigante tubarão. O jeito que fiquei não fosse o terror da cena, seria hilário. Minha buça foi parar na boca do grego. Sei porque senti o calor do seu hálito e ainda uma ligeira mordidinha.
Depois que o tubarão voltou para o “mar”, o grego me empurra para o lado e fica sobre mim. Quem disse que a gente relaxou? Tentamos ficar no meio da “balsa”, só de olho.
Podia sentir seu coração disparado fazendo eco nos meus pulmões. Não rolava nem beijo. Os olhos estatelados, só esperando. De repente, o demônio surge na outra ponta da “balsa“, onde estava nossas cabeças. Sentamos num átimo de segundo, ficamos o máximo possível grudados. Nesta hora a sensação era que ele iria entrar na “balsa”.
O tempo fechou, começou uma tempestade, um vento que não tem noção. Ao mesmo tempo a “balsa” começou a balançar seguindo as ondas furiosas, ficamos encharcados. Senti um puta frio, os bicos dos meus peitos doíam de tão duros. O grego sentiu, estava sentada com as pernas abertas no seu colo e grudada no seu peito, acho que os meus espetaram o dele.
Começamos a beijar para ver se nos esquentávamos. Surtiu efeito. Depois ele me mamou como se estivesse faminto e eu fosse alimentá-lo com meu leite. Senti seu pau endurecer novamente, não perdi tempo, antes que o bocudo dentuço voltasse, peguei no mastro, levantei o quadril e encaixei. Nossaaaaa.....sensação boa....Que caralho doce! Aquele ferro quente acabou esquentando o resto do meu corpo. Segurei seu rosto com as duas mãos e beijando-o, comecei um vai e vem gostoso. Ele enlaçou minha cintura e acochou mais fundo. Senti que o gozo estava perto, senti suas veias vibrarem...O ambiente começou a esquentar, a “balsa” virou um “jeepinho” que começou a andar inclinando e chacoalhando. Abri meus olhos e percebi que estávamos subindo uma montanha pedregosa. Achei melhor deitar, ele fez o mesmo. Ficamos de costas de mãos dadas.
À medida que subia inclinava mais ainda , o calor aumentando, nossos corpos inclinavam para trás, pensei que minhas pernas iam dobrar em volta da minha cabeça, ficando com o rabinho para o ar tamanha inclinação e agitação. Chegando ao topo do que quer fosse aquilo deu uma parada. O “jeep” ficou alinhado. Relaxei. Pensei em subir no grego, mas a coisa começou a andar novamente, mas desta vez descendo. O calor intenso nos fazia suar, a descida acelerava à medida que o fundo da montanha se fazia aparecer. Percebi uma luz intensa se aproximando, uma luz alaranjada. Nossos corpos escorregavam para o pára-brisa do “jeep”. Minha garganta estava seca, mas ainda consegui gritar de medo, ao perceber o que era na realidade aquela luz forte, a boca de um vulcão. Estávamos dentro de um vulcão, em queda livrei indo em direção à lava quente.
Agarrei-me no corpo do grego, e não parava de gritar, podia sentir respingos quentes voando em nossa direção. Grudava na nossa pele queimando. Quando tivemos a sensação que iríamos afogar na lava, fomos envolvidos por uma espécie de calda morna, que nos deu um banho completo. Sinceramente, pensei que ia morrer. Na piração do momento, tentando agarrar em algo, percebi que o grego filho estava todo encolhidinho. De repente a paisagem muda completamente, aos poucos vai esfriando, estamos na neve. Deslizando num trenó, puxados por cães Husky. Beijei a boca do grego e percebi que sua boca tinha gosto de calda de framboesa. Lambi seu rosto, tinha o mesmo gosto. Uau!! A lava era calda de framboesa. Ele me lambia, eu lambia ele. O trenó deslizava, o frio aumentava. A lambeção esquentava. Fui dando um banho de língua no seu corpo, descia pelo peito, descia mais e mais a língua, grego filho estava se animando. Mais feliz ainda quando minha boca percorria gulosa cada pedacinho, ele já fazia o mesmo na melecada. Uuuuu....só de lembrar....memória viva, o corpo excita todo de novo! Engoli o caralho doce, ele abocanhou minha framboesa. Uiiii.....Engoli tudo que consegui, ele metia a língua, metia, volteava, enfiava....cacete!!! Tesão demaissssss. Aproveitei gozei logo, vai saber o que vem pela frente. Ele estava quase, quando o frio se intensifica e escutamos um barulho. Parecia um estrondo. Paramos, abrimos os olhos. Miga, não tem noção, era uma avalanche que vinha em nossa direção. Não quis nem saber, tirei minha boca e subi no grego apertando seu corpo contra o meu bem forte. Se no vulcão foi banho de lava, aqui ia ser pior. Sabe o tanto que odeio o frio. Agarrei forte, e o fiz tombar, ficando por cima de mim. Ainda pude sentir que seu membro não tinha congelado. Pedi para ele entrar “no iglu”, o que fez com prazer. O frio não parecia abatê-lo, mas com certeza ele iria “abater-se” dentro de mim. Os cães ficaram loucos, aumentaram a carreira, o trenó balançava, parecia que íamos ser jogados para fora. A avalanche descendo, os cachorros na carreira, o trenó balançando e o grego mandando ver.
Cerrei meus olhos e me entreguei à posse. Apertei bem seu peito contra o meu. E concentrei minha atenção no ato. Ele não poupou energia, parecia querer seguir o ritmo da cena, chicote comia, minha buceta encharcada correspondia à surra inchando mais e mais. Podia sentir toda a vibração do seu chicotão dentro dela. Sentia o momento aproximando-se, o momento dele, e mais uma vez o meu. O barulho aumentou, o trenó virou mais, gozamos no mesmo instante em que a neve desabou sobre nós. Parecia neve mesmo, fria, molhada, macia, mas foi ele quem se molhou mais. Recebi a carga fria somente no rosto e nos pés. A carga quente me preenchia por dentro. Ainda bem que tudo aconteceu ao mesmo tempo, pois em seguida, caíram sobre nós pilhas de cobertores. Pudemos nos enxugar. O ambiente começou a esquentar novamente. Estava feliz por ter tido a oportunidade de sentir aquele deus em toda sua plenitude e ascensão. É claro que minha vontade era continuar, mas infelizmente as luzes se ascenderam e percebemos que estávamos numa espécie de cápsula, o tempo todo.
Os facilitadores vieram nos buscar, eu sempre curiosa, queria saber de tudo.
Não passava de imagens 4D, nossa lentes permitiam que víssemos tudo como se fosse realidade. Fiquei sabendo que era tecnologia de última geração, feita por uma das indústrias do magnata. Éramos os primeiros a usar.
Fiquei ainda intrigada pelos pingos quentes antes da lava. Era respingo de parafina derretida! Perigo hein?!
Fomos levados para o oásis. Ainda me sentia cheia de energia. Percebi no olhar do grego que ele também. Convidei-o a minha tenda. Passamos uma noite das arábias, com direito a tudo, menos “convidados” surpresa. O que não pudemos fazer, fizemos!
Depois te mando a última e mais louca parte, na qual fiz coisas que não eram de forma alguma da minha natureza, você não vai acreditar, mas depois da experiência ampliei meus horizontes. Hoje já considero o mesmo gênero com a mesma gula.
Acredita? Espere e verás as loucuras que fiz e fizeram comigo.
Beijão, sua sempre amiga
Paula.