Este é o capítulo 2 do livro publicado pela Editora Schoba Ltda. sob o título "A MINHA LONGA INICIAÇÃO". Os três primeiros capítulos se encontram nesse site, para leitura gratuita.
É um romance verídico, ambientado em diversas cidades brasileiras, dentre as quais, Balneário Camboriú e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina; Maringá, no Paraná; São João Del Rey, Tiradentes e Belo Horizonte, em Minas Gerais e Jacareí e São José dos Campos, em São Paulo. Se você reside em algum desses locais, pode ter vivenciado parte dessa história.
Os leitores ainda terão a oportunidade de saber tudo o que experimentei entre quatro paredes, ao longo dos meus anos. Vou contar-lhes de uma forma espontânea, sem rodeios e com detalhes. Com certeza, alguns irão gostar, mas, outros, irão se chocar.
A continuação de toda a história, até o capítulo 12, os leitores poderão apreciá-la adquirindo o livro digital já à venda na internet, por R$10,00 (dez reais).
Os leitores também poderão perceber pelos 3 primeiros capítulos já postados na internet, que não se trata de um livro de contos avulsos, mas sim, de uma história única e verdadeira: com começo, meio e fim.
Obrigada e boa leitura!
A MINHA LONGA INICIAÇÃO
SYLVINHA
CAPÍTULO 2
Quando completei dezessete anos, meu pai avisou que iríamos nos mudar novamente. Fomos para Maringá, no Paraná. Ficamos mais quatro anos lá. Novos amigos, e uma grande reviravolta na minha vida. Matriculei-me numa das escolas locais e em poucos dias notei que a nova cidade era um lugar muito animado, pois as pessoas adoravam bailes, torneios, exposições e festas diversas.
Só sei que quando lá cheguei, a agitação local era por conta da eleição da miss da cidade. Nem me importei muito com isso, até porque sempre achava esse assunto uma cafonice. Entretanto, mesmo sabendo da minha opinião a respeito de tais concursos, algumas colegas ficaram me dizendo para eu me candidatar, que eu teria grandes chances de sair vencedora, que eu era muito bonita e tal. Acabei cedendo à ideia, no início por diversão mesmo. Talvez até me tivessem aflorado aquelas vaidades comuns aos adolescentes, que gostam de motivos para aparecer, chamar a atenção ou sentir-se importantes. Desnecessário dizer que tive a opinião contrária de toda a minha família, pois diziam que eu iria ridicularizá-los e tal.
Na verdade, embora aos dezessete anos já tivesse boa estatura para uma mulher daquela época (1,72m), além de ser loira, com olhos verdes, ligeiramente magra, coxas roliças, bumbum redondinho e um pouco avantajado (que ainda tenho até hoje, modéstia à parte), os meus seios eram considerados grandes, para os padrões de beleza da época. Qualquer pessoa de meia idade sabe que as mulheres de seios pequenos eram super valorizadas. Ao contrário dos dias atuais, a moda era cirurgia para a redução das mamas, ao invés do silicone para aumentá-las. Confesso que eu também pretendia isso (a redução) e ficava sonhando, achando que o dinheiro do prêmio, mesmo não sendo uma grande quantia, já seria o suficiente para custear a plástica.
Logo que me candidatei, começaram a correr boatos na cidade que eu seria a vencedora, sem dúvida nenhuma. Assim, passei a ser parada na rua pelos populares, pois, até então, não sendo moradora daquele lugar, poucos ainda me conheciam. E, com isso, eu me achava a “tal” ou, a “Rainha da Cocada Preta”, como dizem. Porém, infelizmente, como quase tudo que acontece ainda hoje no Brasil, eu apareci na hora errada e no concurso errado. Meus pais foram procurados pela diretora da minha escola, a mando de pessoas importantes da cidade, e ela — diretora — pediu-lhes que eu desistisse do certame, porque, se eu saísse vencedora, não teria condições financeiras de passar vários dias em Curitiba, na disputa do Miss Paraná, além do que, para representar bem a cidade eu deveria ter muitas aulas de passarela, etiqueta, gastar com roupas de grife e frequentar salões de beleza. A outra candidata, dentre as muitas, mas que diziam ser a minha rival direta, era de classe média também, só que ela contava com o patrocínio de uma grande rede de supermercados da cidade e de uma boutique de luxo, além de ter o apoio da rádio FM. Em resumo, propuseram pagar o dinheiro do prêmio à minha família, mesmo sem eu participar de nada; a rede de supermercados nos daria ainda cesta básica mensal, para quatro pessoas, durante um ano, com dez itens, além do que, a boutique iria me fornecer um par de roupas, por mês, à minha escolha e também durante um ano, desde que a minha desistência fosse mantida em sigilo, isto é, que ela teria sido da minha livre e espontânea vontade, sem eu ter recebido pressão alguma por isso.
Lógico que era uma excelente proposta e, infelizmente, não tive outra opção, senão a desistência. Afinal, quem me poderia garantir a vitória? E se de fato eu ganhasse mesmo, quem iria custear-me a permanência no concurso estadual? Enfim, o que era previsto aconteceu. Aquela que diziam ser a minha concorrente venceu em Maringá, depois em Curitiba, e ainda ficou em quinto lugar no Miss Brasil. Fiquei feliz pelo sucesso dela, mas, em parte, aquilo me abalou muito porque eu era a todo momento cobrada pelas pessoas na rua pela minha falta de coragem em lutar por algo. Pior é que o dinheiro pago ficou todo com os meus pais e o meu único lucro direto foram as vestes recebidas da boutique. Desde então, não quis saber de mais nada. Muito menos de namorar, mesmo recebendo inúmeros convites para isso. Enfim, eu evitava o contato com as pessoas. Fechei-me novamente. Quatro anos de reclusão. Meu pai brigava comigo porque eu não saía. Preferia ficar em casa, com os meus livros.
Na semana em que iria completar vinte e um anos, cheguei a Jaraguá do Sul, de volta a Santa Catarina, onde, depois de algumas mudanças, ainda tenho raízes. Era uma cidade bem diferente, com seu povo muito fechado. Já estava no terceiro ano da faculdade. Fizera o primeiro semestre em Maringá e deveria completá-lo em Jaraguá. Lembro-me bem que todo mundo me olhava estranho. Os homens pareciam tímidos diante de mim. Cada professor que entrava na sala pedia que eu me apresentasse, como se eu ainda fora uma estudante do colegial e não universitária. Tinha vontade de sumir!!! Quando me perguntavam e eu lhes dizia a minha média de notas, alguns da sala mudavam de atitude comigo, começavam a me adular. Um saco!!!
No ano seguinte, já enturmada, comecei a me soltar mais. Fiz mais amigos, alguns dos quais tenho até hoje.
No outro ano, terminei meu curso de pedagogia e comecei a trabalhar fora. Fiz vestibular para Economia, passei, mas não o frequentei, pois era em outra cidade, e não tinha como ir todo dia para lá. Deixei para estudar depois. Já tinha um diploma mesmo.
Quanto aos homens… bem, sempre do mesmo jeito. Eu me interessava, mas logo percebia que me tratavam mais como objeto de desejo ou algum troféu. Riquinhos exibindo os carros novos dos pais me assediavam, com a mais absoluta falta de assunto, falando infantilidades e infâmias. Como eu não tinha o mínimo interesse por eles, os de mente mais sensata eu fazia com que virassem meus amigos. Tinha receio de me transformar em objeto sexual, tipo uma Marilyn Monroe tupiniquim (rss). Sempre sem namorado, nem ficante. Dá para ver que amigos eu tinha bastante…
Decidi voltar a estudar. Resolvi fazer um curso de letras, em Joinville, pois havia ônibus que levavam os estudantes. Algumas paqueras, novos amigos… sempre assim. Amigas pegavam no meu pé porque eu ainda era virgem. Foi um período danado para mim. Era muita pegação no pé. Eu não iria dar para ninguém só porque era fora de moda ser virgem.
Aos vinte e cinco anos, no ano de minha nova formatura, eu fazia Inglês aos sábados e tinha um grupo de amigos. Nos finais de semana, sempre viajávamos juntos.
Dessa vez, fomos para uma praia, num camping.
Nesse grupo, havia um rapaz muito bonito, chamado Carlos, que fazia pouco tempo estava saindo conosco. Antes, ele vivia me dando umas olhadas diferentes, se chegando. Ficamos algumas vezes. Ele chegou a me pedir em namoro, mas não rolou nada mais sério, além de muitos beijos. Mais tarde descobri que ele trabalhava numa filial da mesma empresa que eu.
Nesse dia em particular, estávamos em cinco pessoas, sentadas, bebendo, conversando e rindo. O restante do grupo tinha saído para dar uma volta. Eram 23h e ninguém tinha sono. Uma noite meio chata, pois estava nublado. Tempo assim era um saco para quem estava acampando. Quando me dei conta, estávamos a sós, pois os outros já haviam saído. Ele foi se aproximando… e me deu um beijão daqueles. Pensei: é hoje!!!
Ele sabia que eu era virgem, pois os meninos tinham o maior cuidado com as meninas do grupo, principalmente comigo, que era a amigona de todos. Fui até carinhosamente apelidada por eles de “Miss”. Após uns longos amassos, outros apertões, algumas passadas de mãos nos meus seios, na minha bunda, fomos para a barraca.
Entretanto, o problema logo começou, porque, diferente de quando estávamos lá fora, ele pareceu vir sobre mim como um bicho doido, sem se preocupar comigo. Como ele estava de calção, sem a menor cerimônia tirou-o na minha frente e pude ver seu membro super rígido. Era mais ou menos de tamanho médio, não fino, acho que, na espessura, parecido com os dois que eu já tivera alguns contatos antes. Eu estava sentada no chão da barraca. Ele, segurando o pênis com a mão, dirigiu-o à minha boca, como se me oferecesse para eu chupá-lo. Recusei, lógico. Jamais tinha feito algo assim e, além do mais, sentia muito nojo.
Daí ele desistiu dessa idéia e sentou-se ao meu lado, parecendo se acalmar um pouco. Beijamo-nos. Desta vez, com ele já menos afoito, pude sentir suas mãos acariciando minhas costas. Com sutileza, ele soltou o laço do meu top, deixando-me com os seios desnudos. Depois os chupou sofregamente e, agora sim, senti um enorme tesão. Enquanto ele me sugava os seios, eu acariciava-lhe os cabelos. Estava muito gostoso. Não resisti e peguei no seu pau… Afaguei-o com vontade. Depois ele se ajoelhou ao meu lado e passou a beijar-me a barriga. Percebi o toque da sua língua no meu umbigo e uma das suas mãos puxando o meu shortinho, pernas abaixo, deixando-me somente de calcinha, que na verdade era a parte de baixo do biquíni… Senti sua mão lá dentro tocando o meu sexo já molhado. Esperto, breve ele me deixou livre da “calcinha”, tirou sua camisa e ficamos os dois, lado a lado, completamente nus, naquela barraca de vinil, numa noite morna e de céu nublado.
Em seguida, ele passou a beijar-me nas pernas. Subia com a língua até os meus joelhos e subia ainda mais, lambendo-me uma coxa, depois a outra, até que, finalmente, pude experimentar o toque molhado e quente da sua língua na minha bucetinha virgem. Fiquei doida. Abri as pernas todinha para ele e o seu rosto se agasalhou no meio delas. Segurei no seu pau e o percebi todo úmido na cabeça. Daí ele se virou por cima de mim, em posição invertida, cabeças com pés, e eu, de novo, peguei-lhe no pau duro, colocando-o entre os meus seios, enquanto ele me chupava lá em baixo… Não resisti e passei a beijar-lhe o bumbum e minha língua esteve perto do seu ânus. Senti vontade de tocá-lo com a língua, mas minha inexperiência venceu e não o fiz. Enquanto isso, ele esfregava o pau duro nos meus seios, continuando a chupar-me a bucetinha. Logo senti seu dedo massageando-me o cuzinho. Achei uma delícia aquilo. Rápido, ele levantou um pouco o corpo, tirando o pau dos meus seios, ficando com o tronco um pouco arqueado. Não resisti e passei a lamber-lhe as bolas… Nessa hora ele penetrou o dedo todo no meu rabinho. Daí peguei-lhe no pau e passei a punhetá-lo, até sentir seu esperma quente inundar-me os seios e o pescoço. Depois, ele mudou de posição e passou a esfregar o pau ainda molhado nos bicos dos meus peitos, até acabar de sair todo o seu gozo quente sobre mim. Fiquei ali deitada na barraca, todinha lambuzada.
Ele deixou nosso cafofo, pelado mesmo, agora com o pau não muito duro. Estando lá fora, foi até um varal improvisado, onde havia algumas roupas e pegou algo para eu me limpar. Retornou com uma toalha e, assim que adentrou a barraca, seu pênis parecia ainda mais teso do que antes. Eu, já deitada, limpei-me e lhe agradeci. Em seguida, ele veio deitar-se por cima de mim e já tentou enfiar o membro duro na minha bucetinha. Ainda com o pau na minha porta, antes que forçasse alguma coisa, eu falei:
— Não, amor… Eu sou virgem, assim não posso…
Eu o escutava dizer que eu relaxasse, que eu iria gostar.
— Vamos com calma, então — disse eu.
Ele forçou um pouquinho, eu me assustei, mas me retorci… e nada!!! Daí forçou novamente. Ele era muito forte!!! Tentei. Mas não dava certo. Ele pareceu cair em cima de mim como um bicho doido de novo, dessa vez sem sequer preocupar-se comigo. Fiquei com medo e já não queria mais. Pedi-lhe que parasse, pois não tinha mais tesão algum. E ele não parava. Eu tentava tirá-lo de cima de mim e ele não saía. Notei que ele suava em bicas, com o esforço que estava fazendo. Só sei que, em dado momento, ele segurou o pênis com uma das mãos, encostando sua cabeça bem na portinha do meu canal vaginal. Forçou muito e, por último, soltou todo o peso do seu corpo sobre mim. Foi um desastre!!!! Senti um ardor imenso, e o membro dele entrou de uma vez, rapidamente, parecendo rasgar-me por dentro.
Enfim, perdi a virgindade. Com muita dor e nenhum prazer. E ele não conseguiu gozar. Quando senti a forte dor, desesperada, empurrei-o de um jeito tal, que ele caiu fora da barraca. Mandei-o embora. Foi um final de noite horrível. Logo depois chegou Roberta, uma das minhas amigas. Contei-lhe o que tinha acontecido. Ainda sentia dor. Um tempo depois, já vestida, vi sangue na minha calcinha. Fui tomar um banho e só pensava na dor. Meu corpo todo doía.
No dia seguinte, quando acordei, ele tinha ido embora. Ninguém soube de nada, só minha amiga. Durante a semana ele me procurou (trabalhava na mesma empresa que eu) e pediu desculpas. Nem me lembro do que falei, mas comentei isso com Roberta. Só sei que ainda sentia dor, quando me sentava. Tinha ido ao médico e ele me dissera que estava tudo bem, que a dor era mais muscular, por causa da força que ele fez.
Depois disso, ele ainda viajou conosco e tentou uma vez aproximar-se de mim. Eu, seguindo os conselhos da Roberta, não deixei. E ficou por isso mesmo.
Bom começo eu tive, né?
Lá fui eu me fechar de novo!
Depois desse acontecido, Roberta revelou-se uma pessoa bacana, uma verdadeira amiga, na qual passei a confiar inteiramente. Os conselhos que dantes recebia dos meus pais, e sequer lhes dava ouvidos, eram praticamente os mesmos que os de Roberta. Só que a ela eu obedecia, até porque não me falava com ares de repressão e dever. Falava simplesmente como amiga. Ela sempre me dizia:
— Sabe, Tânia, por você ser muito bonita, a maioria dos homens vai querer mesmo apenas se aproveitar de você para fazer sexo e se divertir.
Eu dizia a ela:
— Mas eu também sinto falta de conhecer alguém, né?
— Conhecer quem? — ela me perguntava.
— Sei lá, alguém especial. De repente, até um dia eu possa me casar, ter casa, filhos…
— Nisso concordo com você. Você tem que arranjar um bom casamento, mas para isso precisa ser uma moça reservada, assim como eu e tantas outras também. Você deve pensar nas frutas das prateleiras dos mercados: aquelas que todos põem a mão, ninguém compra. Mas as escondidas no fundo das caixas, todos as querem. E pagam mais caro por elas.
Tive de concordar com Roberta. Mas era sempre assim. Aparecia algum cara que eu achava interessante, logo vinha ela a me desanimar:
— Nossa… fulano de tal é muito feio pra você. Dispensa.
Apareciam outros, a mesma conversa:
— Muito novinho.
— Baixinho.
— Velho demais!
Até que um dia ela me falou:
— Sabe, Tânia, eu estive pensando bem e acho que nós duas precisamos mesmo é dar um passeio para longe, perto do Rio de Janeiro e São Paulo, e conhecermos melhor os ares da civilização, porque aqui neste buraco onde moramos nunca vamos arranjar alguém que seja legal para nós duas.
— Até que não seria mal, nas férias poderíamos sair, sim — concordei.
Mas disse:
— Só que Rio de Janeiro não, né, Rô. Lá só tem praias de interessante, e praia seria a última coisa que eu iria querer visitar, até porque morei muito tempo em Balneário, você sabe…
— Não, querida — disse ela. — Não precisa ser especificamente a cidade do Rio de Janeiro e nem a de São Paulo. Elas são apenas exemplos, entende? Mas poderíamos ir a Minas Gerais e conhecer suas cidades históricas, pois elas ficam lá perto do Rio de Janeiro e de São Paulo, entendeu? Ou quem sabe a Bahia e o Espírito Santo, onde faz calor o ano todo, e muitas outras mais.
Concordei com ela mais uma vez.
Combinamos alguns detalhes, e antes mesmo das férias viajei com Roberta para São João del-Rei (MG). Ela providenciou tudo, passagens, reserva de hotel, etc. Fomos de avião de Florianópolis até o Rio de Janeiro e lá pegamos um ônibus para São João. A continuação da viagem seria durante a noite e chegaríamos a Minas pela manhã.
Embarcamos num ônibus leito, muito confortável. Só sei que eu estava exausta, devido às estressantes entradas e saídas de aeroportos e rodoviárias, carregando bagagem. Dentro do ônibus, pegamos duas poltronas juntas, e eu, já na minha poltrona/cama, caí no sono.
Após uns trinta ou quarenta minutos de viagem, ainda dormindo, tive a impressão de estar sendo tocada no seio, por cima da blusa. Abri um pouco um só olho e não vi nada anormal, a não ser a escuridão do ambiente e algumas pessoas roncando nas poltronas.
Fingi dormir.
Passado algum tempo, senti novamente o toque no meu seio. Era Roberta, minha companheira de viagem, com a mão por dentro da leve coberta que eu usava. Pensei repreendê-la, mas já estava muito cansada para arrumar algum tipo de briga àquela hora. Ela passava suavemente sua mão por cima da minha blusa, escondida pelo cobertor, enquanto que eu, já começando a gostar da sua carícia, fingia-me adormecida. Logo percebi que ela desprendia, bem devagar, os botões da minha blusa. Depois, abriu-a cuidadosamente e, como eu tinha tirado o soutien, de antemão, porque não gosto de dormir apertada, senti o toque dos seus dedos diretamente no meu peito esquerdo. Arrepiei-me toda. Ela percebeu e passou a tocar suavemente ora o biquinho de um, ora o de outro. A essa altura ambos já estavam bem durinhos. Eu, vigiando-a, com um só olho meio aberto, vi quando ela enfiou o rosto e sumiu por baixo da pequena manta que me cobria. Logo senti seus lábios sugando-me os mamilos duros. Eu me retorcia toda, abri os olhos e olhei bem para os lados. Pareciam todos dormir e a poltrona ao nosso lado estava vazia.
Nessa altura, já com a blusa aberta na parte de cima, senti o hálito quente de Roberta e os seus lábios beijando meu pescoço. Ela não foi até a minha boca. Voltou novamente para beijar-me os seios e percebi sua mão lá embaixo, tentando soltar o fecho da minha calça. Encolhi a barriga e ela conseguiu. Depois, desceu o meu zíper. Daí puxou minha calça, junto com a calcinha, um pouco para baixo e passou a acariciar-me a bucetinha, a essa altura já bem úmida. Senti o seu dedo me penetrando… abri um pouco as pernas… Ela o enfiava lentamente e o tirava… acabei gozando em silêncio, com as pernas entreabertas, deitada naquela cama improvisada de um ônibus a rodar.
Depois ela parou os movimentos, subiu minha calça de qualquer jeito, abotoou minha blusa e virou-se quieta para o outro lado, para o lado do corredor das fileiras de poltronas.
Eu ajeitei melhor a calça e voltei a dormir.
Chegamos antes do amanhecer. No táxi, a caminho do hotel, pensei no ocorrido. A confusão mental pela noite mal dormida às vezes fazia-me pensar e perguntar se eu não tinha sonhado. Roberta estava sentada no banco da frente, ao lado do motorista, e eu atrás, com algumas de nossas bolsas. Passei a observá-la com certa atenção que não tivera antes. Era uma bonita moça, nos seus vinte e seis anos. Morena, estatura mediana, talvez 1,60m, ligeiramente mais magra do que eu, mas não tinha aparência franzina; cabelos compridos, abaixo dos ombros, olhos escuros, nariz fino, lábios carnudos, dentes perfeitos, seios de médios para pequenos, dando a impressão de serem pontiagudos. Embora sentada naquele momento, já sabia de antemão que ela também tinha pernas grossas e bumbum meio avantajado, como o meu.
Logo chegamos ao hotel e gostei do que vi. Roberta nos reservara um local bonito, no centro da cidade, às margens de um rio, próximo a uma pracinha com coreto e inúmeras casas comerciais, àquela hora todas fechadas, obviamente. O rio e as praças situavam-se no meio e ao longo de duas largas avenidas, ambas calçadas com paralelepípedos. O casario colonial de portas e janelas largas dormia solenemente, dando ares de que o tempo por ali não tinha passado. Não fossem os automóveis parados nas ruas, juraria que estávamos no século XVIII ou algo assim. Porém, em pouco tempo, a cidade iria despertar e, com certeza, a modernidade surgiria de alguma forma.
O porteiro nos ajudou com as bagagens e nos levou ao nosso quarto, um belo e grande quarto, diga-se de passagem, com todo o conforto possível à época atual. Tinha uma grande cama de casal e, ao lado desta, uma de solteiro. O banheiro era de sonho, com uma enorme jacuzzi cujo aquecimento era por caldeira, segundo nos informou o funcionário. Pedi-lhe a gentileza de ligar a água quente da banheira, porque estava doida por um bom banho, logo cedo mesmo, após horas viajando.
Enquanto isso, Roberta abria suas malas e ajeitava algumas roupas no armário. Eu nem quis mexer nas minhas coisas por enquanto. Com a banheira enchendo, o porteiro me deu rápidas instruções sobre a regulagem da temperatura da água, dei-lhe uma gorjeta e ele se foi.
Peguei uma toalha, me despi e me dirigi ao banheiro, ou melhor, à banheira. Passados alguns instantes, do quarto, Roberta perguntou como estava a água.
— Está uma delícia, amiga — respondi sorrindo. — Acho que é o melhor banho que estou tomando na minha vida.
— Cabe mais uma aí nessa banheira, Tânia? — perguntou ela em tom de brincadeira.
— Cabe, sim, claro.
— Então me espera — disse ela. — Já vou.
Passados alguns instantes, o trinco da porta se mexeu e ela surgiu completamente nua, andando devagar em minha direção. Chegou, tocou levemente um dos pés na água, para sentir a temperatura.
— Nossa, Tânia, parece que a água está muito quente, né?
— Não está não — repliquei. — É só você entrar que se acostuma.
Ela entrou, sentou-se ao meu lado e depois escorregou o corpo todo para dentro d’água, ficando molhada por inteiro. Ficamos algum tempo pegando água com as mãos e jogando-a sobre nossos seios, relaxando. Notei que, embora pequenos, os seios dela eram mesmo duros e pontiagudos. Às vezes nossos pés se tocavam acidentalmente. Passamos um longo tempo assim, sentadas e imóveis, apenas curtindo o banho, até que ela me perguntou:
— Tânia, quer que eu lhe esfregue as costas?
— Quero, sim, querida. Obrigada.
Ela pegou o sabonete e, quando iria começar a passá-lo nas minhas costas, disse:
— Deixe-me massagear seus ombros.
De lado mesmo, começou a massagear-me perto do pescoço, chegando com as mãos até a minha nuca e os ombros. Depois, senti sua mão passando por baixo do meu braço, vindo por trás, até que tocou o meu seio. Senti um arrepio e coloquei a minha mão sobre a dela, que já segurava o meu seio. Nossa! Percebendo isso, nessa hora ela me deu um chupão no pescoço, até que eu me virei e acariciei-lhe o rosto. Não teve jeito… Nossas bocas se encontraram e nossas línguas passaram a brigar uma com a outra. Depois ela se ajoelhou de frente para mim e passou a beijar-me os seios enquanto sua mão descia lentamente pelo meu corpo até alcançar minha bucetinha… Agora de perto, pude confirmar que os seus seios eram mesmo pontiagudos, mamilos escurinhos. Toquei a mão neles… Só a ouvia dizer:
— Chupa meu peito, gostosa… chupa, vai…
Obedeci-lhe, tentando enfiá-lo todinho na boca. Era bem menor que o meu. Quase consigo. Fiquei com um tesão imenso e levei a mão ao encontro da buceta dela, encoberta pela água. Senti que toquei em algo. Levei um susto.
— Pega no grelinho, Tânia. Pega ele!
— Nossa… o que é isso? — perguntei.
E repeti:
— Isso é o seu clitóris?
— É, sim, quer ver?
Ela levantou-se e meu susto foi grande. Mostrou-me sua vulva toda lisinha, que, na parte superior, parecia ter um “piruzinho”, de cinco ou seis centímetros de comprimento, mais ou menos. Com ela ainda de pé, eu sentada, observava-a, até que ela chegou com a vulva bem próxima do meu rosto, e ordenou:
— Vem, põe a boca nele… Chupa, vai.
Nem fora preciso nova ordem. Caí de boca naquela buceta. Chupei-a feito uma doida, enquanto acariciava-lhe a bunda.
— Vamos para a cama, querida. Venha, Tânia! — chamou-me.
Enxugamo-nos apressadamente, deixamos a banheira e voamos para a cama. Deitamos lado a lado e beijamo-nos com paixão. Depois ela foi descendo com a boca, lambendo-me todinha até alcançar minha buceta. Nossa! Como ela chupava gostoso. Depois nos viramos e fizemos um sessenta e nove. Eu não parava de lamber aquele grelinho duro. Engolia-o todinho. Gozamos as duas quase ao mesmo tempo. Depois, cansadas, mudamos nossas posições e ficamos deitadas e abraçadas, em silêncio, durante alguns minutos. Aos poucos ela foi se mexendo de novo. Soltou-me do abraço e sentou-se no meio da cama. Ouvi sua voz dizendo:
— Vem cá querida, sente-se assim como eu.
— Assim como você de que jeito, Rô? — perguntei.
— Assim, amor: frente a frente.
— Entendi! — exclamei.
Ficamos sentadas as duas na cama, uma de frente para a outra. Daí ela me falou:
— Levanta uma perna querida, uma só.
Eu levantei a perna esquerda e ela entrou com sua perna direita por baixo da minha e jogou o corpo para o meu lado. Nossos sexos se tocaram assim e senti seu grelinho duro, tocando minha pélvis.
— Chega mais para o meio da cama, Tânia, chega — pediu.
Obedeci.
— Agora curva seu corpo para trás, querida. Vou fazer o mesmo.
E fez.
Nossa!!! Que delícia. Bastou uma simples mexida e o grelinho dela entrou em mim. Nossas pernas ficaram cruzadas e presas, como se fôssemos uma tesoura. Enquanto fodia minha bucetinha, ela beijava-me os pés.
— Ai… ai… ai… ai… — passei a gemer muito.
— Safada… tá gostando de dar a buceta assim, tá, Tânia?
— Não para não, Rô… tá muito bom… — respondi.
— Geme gostoso minha putinha… geme…
Ela mandava; eu obedecia.
— Aiii... uiiii… uuuiiii...... que delícia está isso tudo…
— Tô gozandoVocê me mata de tesão, Rô...
E gozei mais uma vez… Senti-a mordendo-me o dedão do pé… Ela estava gozando também.
Depois eu me levantei e fui ao banheiro limpar-me e escovar os dentes. Ela também foi ao toalete. O sol já estava alto lá fora quando, finalmente, o sono chegou. Dormimos ambas nuas e abraçadas, apenas cobertas por um fino lençol.
Fui acordada com a língua da Rô lambendo-me o bumbum. Eu já estava deitada de lado, enquanto ela beijava e lambia minha bunda. Ao ver que me acordava, ela me deu boa tarde e nos beijamos na boca.
Disse a ela que precisaríamos sair para comer algo, porque havíamos perdido o café da manhã do hotel. Daí ela me disse, brincando:
— Por mim, eu só como você!
E completou:
— Quero mais, gostosa. Esperei tanto por esses momentos com você. Ninguém sabe o que passei.
— Hummmmm... safadinha! — respondi.
— Diga que você é só minha, Tânia, diga.
— Sou sua… Quero você também, Rô.
Virei-me de bruços para relaxar, enquanto ela me acariciava os cabelos, a essa altura completamente embaralhados. Acho que estranhei um pouco a cama, pois sentia o corpo todo doído. Vendo-me de bruços, ela deitou-se sobre mim, agora passando a esfregar a buceta no meu bumbum, enquanto me mordia a nuca. Inevitável não sentir o “carocinho” dela a me roçar. Depois ela foi descendo, passando a língua nas minhas costas. Senti um calafrio na espinha, com o toque da sua boca. Ela foi descendo mais, separou minhas nádegas com as mãos e senti um forte arrepio quando sua língua quente tocou o meu ânus. Ela o lambia e o massageava com um dedo. Depois pegou em minha mão e puxou-me um pouco para trás, dizendo:
— Vem cá, querida… Vem de costas para a beiradinha da cama, vem, amor.
Eu obedeci e fiquei como uma cachorrinha ajoelhada na beirada da cama, com os pés voltados para o lado de fora. E ela foi para o chão. Ajoelhou-se atrás de mim, beijou novamente minha anca, meu cuzinho, enquanto dava passadas de língua na minha bucetinha. Depois ela levantou um pouco o seu corpo, curvou-se para o meu lado e encostou o bico do seio duro na minha buceta. Nossa… foi uma loucura aquilo… Ela me apertava com os braços, enquanto esfregava o bico do seio na minha bucetinha… hummmmm… que delícia era aquilo. Depois ela ficou de pé por trás de mim e, sussurrando no meu ouvido, disse-me:
— Olha, amor… Vou tentar enfiar meu grelo no seu cuzinho, mas você tem que me ajudar, ok?
— Ajudar como assim, querida? O que eu tenho que fazer? — perguntei-lhe com voz bem suave.
— Eu vou me encostar em você, por trás e você o sente, tá…
Respondi com um gemido:
— hummmmm…
— Eu não consigo espiar, porque ele é muito pequeno, mas quando você sentir que ele roça o seu cuzinho, você me avisa, ok? — sussurrou ela de novo.
— Aviso sim, Rô.
Daí ela se posicionou com a vagina no meu bumbum e eu fui guiando-a:
— Um pouquinho mais pra baixo, Rô... desceu demais...sobe…
— Calma — dizia ela. — Assim não vamos conseguir.
Até que, numa mexida, eu o senti e avisei:
— Pronto Rô. Ele tá na entradinha.
— Não mexe — disse ela.
Em seguida ela o introduziu no meu rabinho e prendeu-me num forte abraço.
— Agora você não se mexa. Fica paradinha, senão ele “sai de dentro”. — falou-me.
Daí ficamos assim, engatadinhas, com ela comprimindo o seu corpo contra o meu. Então ela me falou:
— Aperta o cuzinho nele, Tânia. Dá mordidinhas com ele no grelinho, dá, amor.
Eu obedeci e notei que ela ficava doida com aquilo. Logo senti o dedo dela na minha buceta. Eu só conseguia gemer:
— Ai… ai… que delícia, Rô… Você é demais…
— Geme, minha safadinha… geme… Tá vendo como a sua Rô sabe te dar um carinho bem gostoso?
Estava difícil aguentar mais tempo daquele jeito: o grelinho no meu cu; ela me apertando muito; seu dedo mexendo na minha buceta, àquela altura toda melada. Com tudo isso ao mesmo tempo, não deu outra: acabei explodindo num gozo intenso:
— Ai, Rô, mete, vai… que delícia… Noooooooooooooossssa...
Nessa hora ela cravou os dentes nas minhas costas e soltou um gemido forte:
— Huuuuuuuuuuuuuuu… huuummmmmmmmmmmmm...
Gozou como um animal satisfeito. Aos poucos, ela foi me soltando do aperto do abraço. Deitamos exaustas, e depois no espelho pude ver que os seus dentes marcaram minhas costas…
Naquela hora, nem tivemos coragem de descer para o saguão do hotel ou até mesmo conhecer a cidade. Ligamos para a portaria, e o porteiro nos levou alguns menus de pizzarias que faziam entregas no hotel, bastando fazer o pedido pelo telefone.
Pedimos uma pizza grande e coca-cola. Não tivemos ânimo, nem mesmo para sair à noite. Por volta das 21 h, após outro banho, dessa vez separadas (rss), descemos até o refeitório do hotel, jantamos e fomos dormir.
A continuação de toda a história, até o Capítulo 12, os leitores poderão apreciá-la adquirindo o livro digital já disponível pela internet, ao preço de R$10,00.
O link para acesso aos três primeiros capítulos (3 em 1) é o seguinte:
http://www.casadoscontos.com.br/texto/Meu e. mail e MSN para contato é sylvinha2014@hotmail.com