O mármore

Um conto erótico de Souleimane
Categoria: Heterossexual
Contém 863 palavras
Data: 07/01/2011 04:54:51
Assuntos: Desejo, Heterossexual

Tudo aconteceu no verão de dois mil e cinco.

Eu morava com meus pais em um apartamento na Rua da Cidade Jardim no Candeal de Brotas, quando decidi aprender a língua francesa com o professor Júlio. Meus pais adoraram a idéia, porque eu nunca fui muito ligada ao estudo. Também, sempre tive tudo o que quis, logo não me importava muito com esse negócio de futuro. Para mim, mera ilusão.

Então, quando decidi aprender o francês, tinha tudo arquitetado. Tudo é tudo mesmo!

Contar-te-ei.

- sempre tive vontade de usar a mesóclise. Agora sei pra quê ela serve.

Pedi ao papai para acerta com o professor Júlio as aulas particulares de francês. Ficou firmado que elas aconteceriam todas as quartas-feiras das quinze às dezessete horas.

Professor Júlio é um negro alto, não é musculoso, bastante sorridente e tinha vinte nove anos.

Eu sou branca. Mais precisamente, poderia ser comparada a um mármore. Porém, eu tenho meus encantos. Pernas torneadas, corpinho de sereia, longos cabelos pretos e muita vontade...

No primeiro dia de aula, Júlio fez um panorama do caminho que poderíamos seguir. Pediu-me uma coisa:

- eu aceitei te ensinar esse idioma tão belo que é a língua francesa. Agora, preciso que você se empenhe, ou não valerá à pena.

Claro, disse que sim! Necessitava mantê-lo perto de mim.

Lembro um pouco das aulas. Sei que tinha uns negócios de bonjour, comment tu t’appelles? Coucou etc., mas, eu gostava mesmo era de vê-lo pronunciar aquelas palavras que eu nem mesmo entendia. Ficava toda molhadinha – ainda hoje quando penso.

Eu tentava arrumar um modo de ter aquele homem para mim, de me aproximar, de senti-lo entre meus rins, mas nada disso era possível, porque a Alzira estava lá.

Você deve estar se perguntando: Quem é Alzira?Eu também me perguntava quem era aquela megera? Vou te dizer: era o diabo da empregada!Ô lesera!

Numa quarta, ela ligou lá para casa, dizendo que tinha pegado a tal da dengue. Foi o dia mais glorioso da minha vida. Aquele cão não iria atrapalhar minha tarde.

Meus pais me indagaram se eu ficaria bem sozinha. De bate – pronto eu disse:

- fiquem tranqüilos. Eu estou muito bem e tenho tanto exercício para resolver que se vir alguém pra cá, só irá me atrapalhar.

Isso foi à glória para eles. A filhinha deles tão estudiosa.

Fui à escola com o pensamento centrado no que deveria armar para tarde. Sentia calafrios e um calor tremendo ao mesmo tempo. Eu tinha que dá para ele.

Logo que cheguei da escola, selecionei o que iria usar ou não iria.

Tomei um banho daqueles. Passei um perfume bem suave e vestir um vestido de seda branco meio transparente. Calcinha nem pensar, quanto mais sutiã.

Às quinze horas, chegou o meu Julinho com suas apostilas e métodos. Eu o atendi e disse que estava com um incomodo, mas que assistiria à aula tranquilamente.

- professor, eu não estou me sentindo muito bem.

- se você quiser, poderei vir outro dia.

- não, não!Não se incomode. Mas, se podermos, gostaria de assistir à aula deitada.

- tá certo! Onde está a Alzira?

- ela está doente. Pobre Alzira!

- Hum... Está certo! Vamos, não vejo nenhum problema.

Mesmo Júlio não tentando demonstrar, sentir seus olhares. Também, o biquinho do meu peitinho estava querendo estourar o vestido. Eu estava muito excitada. Comecei a perceber que algo escorria entre minhas pernas. O cheiro de sexo exalava de meu corpo. Eu queria pular em cima do meu professozinho e cavalgar sobre seu membro negro. O ébano e o mármore entrelaçados.

Fomos ao meu quarto. Logo ao chegar, deixei que a alça de meu vestido caísse e mostrasse parte do meu seio. Meu professor olhou sorrateiramente e desviou seus olhos. Eu fiz que não percebi todo lance. Então, ele começou a aula.

- Bonjour. Comment allez vous, mademoisselle?

- Très bien !Et vous monsieur ?

- Bien !Pardon, vous vous appelez ?

- Je m’appelle M. Et vous ?

- Monsieur Amaral. Júlio Amaral.

Eu estava achando tudo aquilo muito chato. Comecei a mexer como criança quando quer alguma coisa.

- Você está bem?

- O senhor pode pegar um pouco de água pra mim, professor?

- Posso, mas somente quando você pàra de me chamar de senhor. O senhor está no céu.

- Então, VOCÊ pode pegar um copo com água para mim, professor.

- Posso sim, minha linda.

Eu senti toda malicia de um homem maduro. Agora, eu estava muito mais excitada. Minhas pernas tremiam de desejos. Era um termômetro de volúpia e languidez. O liquido, agora, escorria do meu sexo como uma cachoeira. O tesão tomo-me completamente.

Era um calor dos diabos. Deixei minhas pernas entreabertas. Deixei cair uma das alças do meu vestido. Balancei meus cabelos e deixei exalar toda minha sensualidade.

Quando Júlio voltou, ele ficou espantado com aquela cena.

- O que você está Fazendo?

Não sabia o que responder, então toquei tudo no maior cinismo e naturalidade.

- Do que você está falando professor?

- Você não tem certeza do que está fazendo. Está confundindo tudo...

- Não estou confundindo nada. Quem está confuso aqui é você!

Ele se sentou ao meu lado. Olhou-me e beijou-me ferozmente.

Então, já nos braços daquele ébano, daquele deus Negro, gozei como nunca gozei em minha vida.

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Comentários

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rins..pow colega perdi o tesao na hora...kem sabe da proxima vc conta algo melhor...

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Historinha bem escrita mais medilcre pois não teve um fim decente

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Foi interessante o seu conto... Não fez muitos rodeios nem se tornou prolixa e conseguiu deixar uma sensação de desejo... gostei. Beijos. Sou professor e já vivi algo como o seu.

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