O primeiro amor, primeira namorada. O primeiro beijo, primeira punheta. O primeiro emprego. E por aí vai. Conjunturas marcantes que passam a fazer parte da nossa vida, da nossa história. Todavia, nada, nada é mais inolvidável do que a primeira transa.
Uns conseguiram com a amada, numa desvirginação recíproca. Outros com a vizinha, a colega de escola, a tia gostosa, a prima, a cunhada, a irmã e até mesmo com a mãe. Que inveja desses sortudos, que inveja! E a deste ¨japanesis brasiliensis taradus¨? Querem saber? Não foi com uma inaudita mulher altona. Singelamente foi assim...
Nos apropinquamos daquela casa mal falada. De dia, uma pocilga. Onde junto com outros moleques, fomos várias vezes, na esperança de espiar alguma coisa. Ver um homem comendo uma mulher. Até que acabamos surpreendidos pela cafetina e levando um corridão.
Desta vez não. Estávamos no horário nobre, zona de meretrício tão comum nas cidades interioranas. Aproximando pela porta da frente. A varanda ornada com lâmpadas coloridas. Como o negrume da noite deixa tudo tão diferente! Aliás, o ensejo era diverso. Coração batendo descompassado, mal contendo o desejo e ansiedade. No bolso, parte do meu primeiro salario de ¨office boy¨. Na frente, liderando, o Neno, também menor, um pouco mais velho e que já frequentava o prostíbulo.
Meu pai era o vice-prefeito da cidade. Com certeza, muita gente nos conhecia. Minha família era tremendamente moralista. A aventura teria de ser furtiva. Não estava frio, mas mesmo assim, ergui a gola do casaco, ocultando um pouco a face imberbe.
Adentrando na sala, estufei o peito, tentando aparentar mais idade. Tudo era novidade. Desde a casa de tolerância e maior das façanhas: a primeira vez que iria comer uma mulher! Eu ainda não acreditava que isso estava para acontecer.
O pau não amolecia, pulsando anelante. Quem seria a mulher? Qual a sensação de tocar seu corpo nu? Pegar nos peitos, apalpar a bunda, passear a mão pelas coxas e.. meter! Nossa, eu estava prestes a comer numa boceta!
A mão direita que tocara incontáveis punhetas estava inquieta, escondida no bolso da calça. Através do forro, chegava no pênis, inchado de tesão. Na cabeça, além da inquietação, o medo de não conseguir.
Uma mulata veio em nossa direção. Pegou em nossas mãos e nos conduziu até um sofá velho e puído. No ar, a fumaça de cigarros deixava o ambiente sufocante. Como o expediente mal começara, éramos os únicos clientes, com seis mulheres circulando pelo salão. Neno já se atracou logo com uma loira.
A mulata que estava comigo, perguntou meu nome e ensinou o seu: Larissa. Com certeza fake, nome de guerra. Pouco importa. Ofereceu bebidas que recusei, temendo não poder arcar com a conta. Acabamos indo para o quarto.
Larissa começou a se despir, ante meu olhar assustado e desejoso. Não era bonita, seios caídos. Já com certa idade, talvez mais de quarenta, ainda tentando competir com as mais jovens que dia a dia, ingressam no mercado do sexo. Mas, para mim, naquela hora, era a mulher mais gostosa do mundo.
Como já havia sido a professorinha, a irmã mais velha e até a mãe, sentimento que Freud chamou de complexo de Édipo, mas, qual homem não as desejou nessa fase? Conflitos entre incesto e tesão. A descoberta de que o vedado é sempre mais gostoso. Quem não cheirou calcinha usada em banheiro?
Alguns anos antes, meu grupo de moleques se reunia debaixo das arquibancadas do ginásio de esportes, para ver revistinhas de mulher pelada, masturbar e até fumar. Tinha um, dois anos mais velho, que já tinha comido mulheres, até mesmo dona Marta, a encarregada do posto de saúde. Suas histórias causava comoção entre nós, todos virgens.
Minha maior experiência era tomar banho com mamãe. Coisa que nem sei quando começou. Só sei quando parou. A ultima vez foi aquela em que ela estava lavando meu pau e ele endureceu. Aquilo fez com que ela desse uma alisada, examinando o fato novo. Eu me excitando com o toque da sua mão aveludada.
Teve depois a vez quando uma tia, irmã mais nova da mamãe veio nos visitar. Seus abraços provocava ereções violentas e hoje, desconfio que ela percebia e se divertia me vendo incitado. Acabou que ela dormiu no meu quarto, numa cama ao lado da minha.
A barra da camisola tinha subido, expondo a calcinha branca, que deixava sua bunda ainda mais sensual. Toquei suas nádegas de leve, sentindo o calor e maciez da pele, branca e lisa que cobria as carnes opulentas. Com hormônios agitados, tudo que via ali, não era a tia e sim, o traseiro de uma mulher apetitosa.
Eu estava acostumado com a cena. Afinal, quando papai viajava, eu dormia com mamãe. Com uma bunda gostosa igual o da irmã. Que eu cobiçava. Fingindo dormir, tocava de forma involuntária. Quanto prazer deveria proporcionar suas partes pudicas a um jovem macho como eu, hormônios pululando de tesão e vontade!
Fui para a cama da tia. Com cuidado para não despertá-la, abaixei a cueca e encaixei minha rola no meio das suas coxas, ajeitando na posição de conchinha. Fiquei me esfregando nela. Senti que o gozo estava vindo. Com medo de esporrear, me afastei.
Demorei para pegar no sono. A vontade de transar me corroía. Acho que sonhei que estava com meu pau dentro da boceta dela. Acordei todo melado e minha primeira transa poderia ter sido aquela. Qualquer dia crio coragem e vou conversar sobre aquela noite. A pulga atrás da minha orelha vive coçando. Com a suspeita de que ela estava acordada.
E agora, estava eu, com uma profissional do sexo. Não seria melhor, se fosse alguém da família? Ah, ilógicas convenções sociais! Larissa tirou a saia e a blusa. Eu ali parado, sem desgrudar o olhar do seu corpo, vendo-a tirar a calcinha.
Ela me ajudou a tirar as roupas e pegou no meu cacete, duro, prestes a explodir. Sem mesmo tirar o sutiã, me puxou até a cama. Deitada de costas, passou algum lubrificante na xoxota. Abriu as pernas e me puxou para cima dela. Tempos em que ainda não havia aids. O mais aterrador era gonorreia, doença venérea que diziam, se pegava com prostitutas.
A sensação tantas vezes imaginada estava ocorrendo de verdade. Eu pelado, sobre uma mulher semidesnuda e de pernas abertas, com o buraco quente clamando a penetração! Tentei enfiar e a cabeça escorregou pelos lábios vaginais lubrificados.
Experiente, ela pegou na minha pica direcionando para o lugar correto. A ponta do cacete deslizou fácil naquela gruta macia. O avanço do meu pau dentro das carnes quentes de uma fêmea. A sensação era indescritível! Estava com o pau dentro de uma boceta! O coração batia fogoso, sentindo meu cacete enterrado no orifício íntimo da mulher.
Nossa, era bom demais! Quem condena as putas não sabem quão relevantes são os serviços que elas prestam à sociedade. Especialmente para os homens, virgens ou não. Realizando seus desejos, anseios, fantasias. Serviços merecidamente remunerados.
Desajeitado, meti de forma alucinada e rapidamente, gozei. Gozei e gozei como louco. Foi a mais forte e intensa ejaculada da vida. Pensei que fosse desmaiar de tanto prazer. Tudo ali embaixo era quentura e umidade. Debilitado, senti todo corpo relaxar, caindo sobre ela, mole como um invertebrado.
Bem diferente da punheta. Sem aquela sensação frustrante depois do gozo. Embaixo de mim um corpo vivo, quente, de mulher que acabara de receber minha porra em seu ventre. De pele macia, retribuindo o meu calor. É sim, de todas as coisas boas da vida, sem sombra de dúvidas, a melhor!
Ao voltar ao salão, Larissa gritou: ¨-Trinta e quatro!¨. Foi ovacionada e cumprimentada pelas outras. Eu tinha sido o trigésimo-quarto ex-virgem a ser iniciado por ela.
O problema foi o burburinho causado. Eu encolhido, morrendo de vergonha. Todos no salão se viraram para a entrada do corredor, que dava para os quartos, bem onde nós estávamos.
Foi quando gelei, as pernas bambearam ao ver nada mais nada menos quem: meu pai! Sim, ele mesmo, em campanha política. Sentado num sofá, junto com uma das meninas e me fuzilando com o olhar! Afinal, putas também votam...
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