O conto a seguir é na verdade um relato... o relato da primeira vez... Aconteceu quando eu tinha 21 anos...
Quem escreveu foi meu ex-namorado, pois foi com ele que aconteceu. Por forças maiores não estamos mais juntos, mas guardo cada minuto que passei com ele na memória e no coração... Esse conto mostra que a primeira vez de uma mulher não é importante e especial apenas pra mulher, mas também para o homem....
Espero que gostem e aguardo os comentários....
Não! Não podia se de qualquer forma, na verdade eu sequer sabia se seria bom que fosse comigo, acabara de sair de um relacionamento, estava em meio a outro que dava sinais de desgaste, apesar de que muito mais por circunstâncias que por ausência de sentimentos, minha cabeça fervilhava, mas uma coisa me incomodava demais, chegava a doer quando ouvia a forma que alguns homens tratavam minha pequena flor, minha loirinha linda!
Uma flor meiga, doce delicada, que ele estava aos poucos começando a conhecer mas que já se encantava, por sua beleza, seu carisma, seu jeitinho meigo, sua fragilidade diante de sua nova condição...
Realmente uma Flor de Lótus – as flores de lótus são donas de uma delicada e rara beleza, mas nascem no pântano, assim como ela durante muito tempo teve toda sua beleza e auto estima submersa sob a égide da insegurança, o que a fazia muitas vezes se enclausurar por receio de eventualmente se sentir deslocada.
Mas agora tinha florescido, ao menos em parte, estava bem consigo mesma, mas ainda assim insegura, o que a fazia aceitar certos tipos de procedimentos e aproximação de pessoas que não a mereciam.
Isso me revoltava, como podia alguém ter nas mãos a chance de ser tão importante para ela e não aproveitava?
Pior, como podiam as vezes ate tratá-la com uma certa falta de consideração? Justo a ele uma pessoa tão especial?
A cada vez que conversávamos eu percebia o quanto ela queria descobrir coisas novas, experimentar sensações, explorar as próprias reações, diante de novas experiências, o que culminava invariavelmente em desabrochar realmente, como mulher.
Aquilo de certa forma me assustava, ao contrário de muitos homens que sonhariam em ser o primeiro de uma mulher, simplesmente por uma questão de um troféu, diga se de passagem cada vez mais raro nesses dias, eu por outro lado não via assim, sabia que numa situação como essa o mais importante seria pensar nela, e não em mim.
E sempre que eu pensava eu ficava com mais medo, acho que é minha síndrome do Pequeno Príncipe: Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas...
Eu sabia que a estava cativando, percebia isso a cada vez que nos falávamos no msn, então sentia que cada dia mais crescia minha responsabilidade, e o que estou colocando pode estar soando de forma fria, mas é muito pelo contrário, essa responsabilidade não era um fardo, na verdade era exatamente o oposto disso, a cada dia que se passava eu queria correr menos risco de magoá-la de feri-la de alguma forma, e por isso de certa forma me protegi um pouco dela, cheguei ate inventar uma mentira, dizendo que estava longe só para adiar nosso encontro, mas não foi possível, pois ela me encantou realmente e eu tive que conhecê-la.
Ainda posso lembrar da expressão dela qdo me viu de surpresa, já que a enganei dizendo que quem a encontraria seria uma outra pessoa, apenas para lhe enviar um presente meu.
Nos conhecemos, ficamos algumas vezes, e aos poucos eu percebi que eu poderia sim me tornar especial pra ela a ponto de merecer ser o primeiro.
Eu soube desde o primeiro momento que eu a trataria muito bem, que eu entenderia, a apoiaria, teria calma paciência, cuidado, carinho delicadeza, respeitaria seu tempo e suas vontades, enfim sabia que eu ia fazer daquele momento um momento dela e não meu... É obvio que um acontecimento como esses não deixa de ter um gosto todo especial uma vez que vc percebe na entrega do outro a confiança e o qto vc é especial pra ela a ponto dela te compartilhar contigo de algo tão importante marcante e inesquecível.
Talvez você que leu até aqui esteja se perguntando, mas que conto é esse? Onde estão as roupas rasgadas? Os chupões e chupadas? As unhadas, os orgasmos a cada 10 minutos, os gritos e gemidos?
Não lamento esse conto não os descreverão, sim eles houveram, o tesão esteve presente sempre, os toques as carícias, de travessuras furtivas num carro num lugar movimentado, até a orgasmos e sensações de descobertas, onde conhecemos coisas que adoramos. Mas mesmo sem tais descrições detalhadas, posso dizer com todas as letras que esse é um conto erótico, em sua essência, em sua plenitude.
Um conto real, que marca permanentemente, e não corpos mas almas.
Daqui a muitos anos transas muito mais devassas, calientes, experientes e recheadas de elementos picantes, sexys e provocantes acontecerão,mas muitas ficarão pelo caminho, sequer serão lembradas, porém aquela noite sempre será lembrada, ela e tudo que se precedeu, por incrível que pareça, a realidade, mesmo praqueles que escrevem aqui, e relatam situações deliciosas e transas memoráveis tem em suas vidas concretas, situações em que o não transar acaba sendo mais erótico e belo que a mais prazerosas orgias.
Nos contos tudo da certo, homens e mulheres parecem máquinas de sexo com o combustível do tesão queimando seus corpos que se rendem em performances incríveis.
A primeira noite, ela travou, a expectativa o nervosismo, a ansiedade, e claro apesar de orgasmos maravilhosos com deliciosos toques, a Flor ainda era uma menina.
A segunda, bem, engana se quem pensa que homens não se rendem a pressões psicológicas, dessa vez quem travou fui eu!
E por incrível que pareça, hoje olhando pra trás percebo o quão isso foi importante, pois nos deu a real dimensão de que não buscamos no outro apenas a realização sexual, não nos vemos como objetos. Há muito mais entre nós, do que a horizontal!
Porém aquela noite, em que eu já quase quis adiar pra um próxima, para poupa-la da dor do rompimento, e do medo que via em seus olhos a cada vez que meu membro insistia em toma-la pra mim, percebi que já se desenvolvera entre nós aquela cumplicidade, de ler no olhar do outro os seus desejos, as suas vontades.
Ela queria, e, muito, Respirei fundo, olhei em seus olhinhos e me aninhei entre suas pernas, com todo o cuidado e a maior delicadeza do mundo, avancei pouco a pouco, olhava em seus olhinhos atento a cada sinal, pois ao menor indício de que ela quisesse esperara eu pararia imediatamente.
Porém aos poucos, bem devagar a tomei pra mim e tive a honra de torna-la mulher.
No oriente a Flor de Lótus é uma planta sagrada, e naquele momento em que eu estava completamente dentro da minha Flor, percebi, que consegui ser merecedor dessa dádiva!
Consegui fazer desse momento tão sublime e especial, um momento só dela, pensando nela, e fazendo inclusive como ela quis, e no tempo que ela quis.
O momento mágico em que a menina se torna mulher, em que sentiu meu membro pulsando de desejo, e eu sentia a maciez e a umidade agora de seu corpo de mulher, a flor desabrochando, linda, sublime, absoluta!
E acho que dei a ela a certeza em cada gesto, cada palavra e principalmente em cada olhar , que sempre a tratarei como uma rara, delicada, bela e sagrada...
Flor de Lótus...