Dançar, namorar, transar!

Um conto erótico de Leroy
Categoria: Heterossexual
Contém 1380 palavras
Data: 17/01/2011 21:03:31
Assuntos: Heterossexual

É fantástico como pais, mães, irmãos, cachorro, por mais que pareçam “obstáculos”, podem nos ajudar da melhor maneira possível.

Já me apresentei em outros contos, meu nome é Leroy, tenho 18 anos, sou consultor social, 1.93 de altura, 75 quilos.

Irremediavelmente alto.

Irremediavelmente magro.

Irremediavelmente formal.

Visto-me como se fosse pra sair a todo tempo, dentro do meu apartamento, no mínimo uma pólo e um jeans qualquer. Ao trabalho, sapatos sociais, blusa social, paletó, ou um trench coat de couro qualquer.

Pra relatar uma das noites mais estranhas, e gostosas que tive, faço faculdade de direito, faço aula de dança.

Amo a dança, ela é insinuante, provocante, ela desperta desejos, ela atiça, ela é gostosa. A dança é a única arte que desperta sensações além da admiração e respeito por parte de quem vê, e a única que desperta os desejos mais ousados, por parte de quem realiza, mesmo que involuntariamente.

Quando estamos dançando, esquecemos do tempo, esquecemos de tudo, só queremos saber daqueles dois corpos que estão ali. A dança é uma moldura, onde um casal tem que pintar, com os rostos expostos lado a lado.

Porém, tudo se aprende praticando, a vida é assim, quando estamos aprendendo a andar, quando estamos aprendendo a dirigir, com nossos pais, em cidades do interior, quando estamos aprendendo a nadar. Tudo é questão de prática, até a dança.

Nem tudo são flores, faço aula de dança, não nasci com o dom, logo, vamos aprender. A professora é super sociável, fui super bem recebido. Conheci alguns no primeiro dia, outros no outro, assim por diante.

Com uns dois meses de aula de dança, vejo uma suposta “nova” aluna, lindíssima, devia ter seus 19 anos. Para todos que já fizeram algum tipo de dança, sabe que essas academias possuem espelhos na frente, olhos nos olhos, é o início de auto-confiança. De fato eu era auto-confiante.

Naquele início de aula, o espelho serviu como espécie de olho-no-olho nosso, a gente ficou se olhando, estava criando um clima. Olhar de Rasputin? Talvez. Todos percebendo a atração entre a gente. Na hora que formaram-se os casais, o que era de se esperar.

“Jordana – Leroy, Leroy – Jordana, quero vocês dois dançando juntos”, dizia a professora.

O desejo dela era uma ordem, na dança, conversas. Seu nome era Jordana, fazia faculdade de direito, estava no quinto período, gostava de rock progressivo e clássico, 21 anos. Eu prefiro maturidade à idade, e de fato aquela garota tinha a me oferecer.

As aulas passavam, dançávamos juntos quase que todos os dias, e adorávamos isso. Não, ela não era novata, já havia praticado seis anos de aula na outra unidade.

Jordana é daquele tipo de mulher que é maravilhosa, fantástica, mas, adora um bom debate. Somos dois então, debatíamos sobre tudo, política, música, dança, artes, gerais, muitas vezes as discussões eram motivos até bobos, porém, quem estava rodeando a mesa, que começava a falar sobre o tema, admirava.

É fantástico o que essas mulheres fazem com a gente, três semanas eu conheci a mãe dela, quatro, o pai, e escutava comentários falando que ela deveria namorar um rapaz como eu.

A mãe dela armava situações pra eu ficar a sós com ela, até que o primeiro beijo. Quase que instantâneo e roubado, no meio de uma discussão dessas, encostei meus lábios aos dela, ela fechou os olhos, eu entendi seu sinal, continuei com aquele beijo, nada safado, por incrível que pareça.

Semanas se passam, eu queria ir pra cama com aquela garota, ela me tirava do sério, eu adorava passar o tempo beijando-a, estando com ela.

Novamente, nem tudo são flores, parece que tudo que a gente quer nessas horas dá errado, conversando com a mãe dela, ela era virgem, e supostamente, só perderia sua virgindade com um namorado.

Eu não vou iludi-la, não sou de namorar, não vou falar que quero namorá-la, ir pra cama com aquela garota, e largá-la dois dias depois. É injusto, é besteira.

Um encontro? Talvez, Pizza Sur Liberdade era o destino, adoro aquele lugar, nos proporciona um jantar a luz de velas fascinante...

Ah, esqueci de um detalhe, irremediavelmente romântico.

Mulheres e vinhos tem muitos nuances, acho que já citei em outros contos. De fato, ela era um Malbec, que, por mais que você tenta esquecer, é impossível. Aquela garota não saía da minha cabeça.

Eu a desejava, eu a queria, ela era fascinante. Pois bem, pedi um Malbec, fazendo jus a ela, e ao clima frio, gostoso, e não podemos esquecer da Lua Cheia, que estava na capital mineira.

Conversa vai, conversa vem, eu planejava algo mais. Um táxi, por favor, destino, meu apartamento. De fato, tudo estava favorável.

Apresentei-a minha residência, minha biblioteca particular, onde fiz questão de mostrá-la alguns livros, algumas fábulas que adoro.

Deitamos na cama, eu a beijava de um jeito calmo, eu queria acabar com aquilo. Mas acabar com classe. Minhas mãos percorriam o corpo dela da maneira mais calma possível, era como se fosse uma tela, meu polegar fosse o pincel. O bom dessa brincadeira, é que dava pra descobrir onde ela sentia mais prazer, e provocá-la como nenhum homem jamais a provocou.

Adoro descobrir o corpo da mulher, adoro manuseá-lo com destreza, adoro provocar a libido da mulher da maneira mais ousada que eu conseguir.

O corpo dela era como se fosse uma jóia, e eu um ourives, eu precisava moldá-la.

Primeiro somos animais, depois somos humanos, depois somos homens e mulheres. Falar ao lado de um animal, tem um poder tão pungente, que a realidade se molda a sua vontade.

Minhas mãos percorriam seus seios, de uma maneira suave, porém, provocante, ora por cima da blusa, ora por baixo. De fato, eu iria levar ela pra cama hoje.

Ela usava um jeans, daqueles que têm três botões, soltei os dois primeiros, o de baixo. Sua blusa era uma espécie de blusa social, de botões, linda, por sinal.

Fui soltando seus botões devagarzinho, fui impedido!

“Droga, o que eu estava fazendo de errado?”

Nada talvez, talvez ela simplesmente não quisesse. É nessas horas que meu alter ego me come, me trucida, odeio perder uma partida ganha, odeio perder por uma mão mais alta num jogo de poker, quando a minha é quase ganha. Mas, é assim, nem todos ganham, nem todos prosseguem.

Dormimos, abraçados, foi melhor do que eu pensava, por mais que nada tivesse acontecido naquela noite.

Pela manhã, café na cama, uma mania que tenho. Durante o dia não parei de pensar naquela garota. De fato, eu estava apaixonado e não sabia.

Durante a noite, um telefonema, era ela, aquela voz suave, aquele beijo macio que só ela tinha, estava me tornando um escravo sentimental dela. Mas, muito cedo pra dividir isso com ela.

Voltamos àquela brincadeira de sedução nossa.

Minha família tem um sítio em Sete Lagoas, uma cidade próxima a Belo Horizonte, a convidei para passar um final de semana comigo lá.

Peguei meu carro, a coloquei dentro dele, estávamos indo. No DVD, a coletânea “Erotic Lounge”, boas conversas estavam sendo desperdiçadas no meio do caminho. Ela estava diferente. Mais safada, mais ousada. E eu? ADORANDO!

Chegamos, entramos no quarto. Pedimos uma pizza pra matar a fome. Ela começa a me agarrar, tirar minha roupa, eu começo a fazer o mesmo.

Antes da pizza chegar, já estava quase dentro dela.

“Você tem certeza que quer fazer isso?”

“Absoluta.”

“Antes preciso fazê-la uma pergunta”

“Qual?”

“Quer namorar comigo?”

“Quero, eu te amo.”

E continuamos onde havíamos parado. Começo a colocar meu sexo dentro dela. Fui totalmente carinhoso, não queria que doesse, não queria que a traumatizasse de alguma forma. Por mais que as mulheres saibam que irá doer, visto que amigas comentam.

“Que dor, que tesão.”

Que misto de sensações eu provocava nela.

“Quero você toda pra mim”

“Quero ser toda sua, Leroy”

Meu pinto entrava e saía de dentro dela, eu estava com a mulher que eu queria, com a mulher que eu me sentia apaixonado.

“Ai, ui, aaaaaaaaah, vou gozar, Lê...”

“Vamos juntos”

Gozamos juntos, explodimos num mar de tesão e prazer, adormecemos colados.

Nessa altura, coitado do rapaz que havia trago a pizza. RS

Pena que durou só dois meses.

Leroy

Sintam-se a vontade pra compartilhar comigo qualquer aventura que vocês tenham feito, senhores e senhoras.

felipe.leroy@live.com(msn)

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Comentários

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seu conto é muito bom , me add no msn pra gente trocar idéia , namorada2003@hotmail.com

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