Essa é minha primeira vez por aqui. Como boa parte das meninas fazem, vou começar contando minha primeira vez, só que, diferentemente, vou contar minha primeira vez com outra menina.
Nunca tive tendências bissexuais, mas sempre tive em meu círculo de amigas mais íntimas muitas meninas lésbicas, o que me fazia aceitar bem a opção pelo igual, mesmo sem entender muito, pois sexo até então para mim era só teoria. E sempre gostei bastante da diferença, apesar da quase nula experiência.
Desde os 15 anos convivia com garotas lésbicas, logo na fase das dúvidas e da busca por nossos gostos e desejos que julgamos verdadeiros. Nessa época tive meu primeiro namoradinho e a quase certeza de que gostava de rapazes. Na verdade para mim não havia muitas dúvidas, pois nunca cheguei a desejar nenhuma das minhas amiguinhas; apesar das muitas brincadeiras o máximo que fui com uma mulher havia sido um beijo perdido em uma aposta. Instigou-me a boca macia e quente da minha amiga, o jeito diferente de sugar meus lábios. Esse foi meu primeiro passo no mundo lésbico; muito bom, mas não muito convincente. Serviu para abrir a possibilidade acho.
O tempo passou, entrei na universidade, já com a possibilidade aberta, alguns namoradinhos, muitos amassos e ainda minha virgindade intacta. Entre as minhas amigas do curso havia uma com todo o jeito de santa, mas que na verdade era uma putona. Seu nome é Aline, um doce de menina, sempre prestativa e atenciosa com todos, toda branquinha, toda magrinha, cinturinha fina, cabelos compridos e improváveis seios grandes.
Aos poucos eu e as outras meninas fomos vendo que ela não era nada do que aparentava ser, lobinha em pele de cordeiro: ela pegou todos os homens da turma, que, sim, eram poucos numa turma de Letras, mas dela ter ficado com o cara que uma de nossas amigas ficava e na frente dela já enxergamos quem era Aline realmente. Ainda dava uns moles para o cara que eu namorava, só que comigo ela dançava porque nunca fui nada boa, se ela era ruim eu era pior, ela não tinha coragem de me enfrentar. Um dia, falando mal dela pras outras meninas eu dizia:
-Ela é tão puta que até eu pego, até pra mim ela daria! - tudo brincadeira pras meninas darem risada e entenderem que ela não era essa gostosura toda, os meninos ficavam com ela pra ter sexo fácil. As meninas perguntavam se eu teria mesmo coragem, eu dizia que sim, ela era tão puta... e foi assim que comecei a seduzir ela, com as mesmas armas que ela usava com os rapazes: atenção, carinho e sendo muito prestativa para tudo que ela precisasse.
Foi sendo prestativa que consegui o que queria dela. Eu iria participar de uma apresentação teatral e convidei todas as minhas amigas, claro, incluindo ela. Já de caso pensado, pois sabia que ela morava no interior e não teria como voltar para casa depois das 23h.
- Dorme na minha casa amiga, não tem problema... - Eu disse, com tudo planejado na minha cabecinha diabólica.
Ela já estava envolvida, eu ia deixando ela pensar que estava me seduzindo, que ela era a caçadora e eu a caça. Aos poucos o que no começo tinha o intuito de provar alguma coisa para alguém passou a ser por pura realização pessoal, eu queria experimentá-la, com todas as facilidades que ela oferecia. Minhas duas melhores amigas sabiam das minhas más intenções e riam muito da minha coragem ou maluquice.
Chegou o dia da apresentação e da pegação. Fui para a aula de manhã, nos encontramos e passamos o resto do dia juntas. Ela foi comigo para o teatro e até ajudou em algumas coisas. Lá mesmo ela me viu nua. Quando fui trocar de roupa ela foi me ajudar, a roupa era pouca, mas não muito fácil de vestir. Um espartilho apertado e uma leve sainha de tule, com um short por baixo.
- Amiga, me ajuda a vestir o espartilho.- disse.
- Claro amiga.- respondeu ela, prestativa como sempre.
Não usaria sutiã, estava com os seios à mostra, grandes e durinhos, com biquinhos pequenos e claros, o que chama mais atenção em mim, certeza. Nunca tive muitos pudores em ficar nua na frente das pessoas e sempre dei um tanto de liberdade para minhas amigas.
- Gostosa! - Disse ela, apertando um dos meus seios. Eu ri, fingindo acreditar ser tudo brincadeira entre amigas.
Enfim, me apresentei, com ela e todas as nossas outras amigas assistindo na platéia. Quando acabou fomos para um barzinho e depois cada uma seguiu o seu caminho. Eu e ela permanecemos juntas, com o tesão do dia acumulado e a tensão pelo que ainda viria. Chegamos em casa tarde, meu pai ainda estava acordado, mas foi logo para o quarto depois que chegamos. Eu fui tomar banho e ela em seguida fez o mesmo.
Cada uma com sua camisolinha, eu fui pra cama e ela ficou no computador, olhando e-mails. Eu estava com muito sono, pelo cansaço do dia, doida pra que ela viesse logo para cama e acabasse logo com minha ânsia. Creio que ela também estava cansada, mas nenhuma das duas pensava em dormir realmente. Quando ela desligou o computador e veio para cama. Pedi que apagasse a luz antes, para não chamar atenção dos meus pais nem nos envergonharmos por algum motivo. Minha cama era de casal, ou seja, havia muito espaço para nos esparramarmos na cama, cada uma pro seu lado, mas não era o que nenhum das duas desejava.
Começamos a conversar sobre o dia, sobre todo tipo de coisa, ela fazendo carinho em meus cabelos e eu alisando seu braço. Eu estava decidida a não tomar a iniciativa, pois queria que ela pensasse ter feito tudo sozinha, queria que ela achasse que havia me seduzido. Por tomar essa decisão tive que esperar muito, ela parecia hesitar ou não ter coragem suficiente, mesmo no escuro, só os contornos de nossos corpos bonitos se movendo e o som baixo de nossas vozes para não interromper o desejo nascente, ela não se mostrava decidida. E eu estava decidida a ser paciente.
Foi quando adentramos a conversa sobre sexualidade, eu falando do fim do meu namoro recente sem ter transado e ela me dizendo:
- Os homens são iguais, quando pensamos que encontramos um diferente, ele se mostra pior, não dá para confiar em nenhum mesmo; o melhor é virar lésbica...
E nos aproximamos do ponto que queríamos chegar. Rimos juntas da “piada”, daí falei que tinha tido muitas amigas lésbicas, contei do beijo e ela:
- Também já beijei uma garota, mas o queria mesmo era fazer sexo oral numa mulher (ainda usávamos palavras polidas). – Para o que eu completei:
- Beijar mulher já é bom, imagine sexo oral...
Essas foram as palavras mágicas. Entre muitos carinhos, Aline puxou minha cabeça pelos cabelos que acariciava e me beijou, quentinho e macio como o outro beijo. Eu correspondi, mostrando que também queria o que ela queria, por motivos diferentes dos seus. Ela estava muito nervosa e faminta, me beijava afobada como se eu fosse fugir ou desistir a qualquer momento, beijava meu pescoço e lambia meus seios com pressa. Eu apenas me divertia e pensava que se ela fosse assim com os homens não seria tão boa. Fiquei passiva no início, dando uma de mocinha e esperando para ver o que ela faria. Como havia dito, tudo que ela queria era experimentar chupar uma mulher.
- Deixa eu te chupar?- Ela perguntou. Eu disse sim, afinal, o prazer seria muito meu.
Tirei minha camisola por completo, já estava sem calcinha, pois durmo sempre sem, recomendação do ginecologista... Ela me alisou com cuidado, acho que teve medo por eu ser virgem, mas eu não teria me importado se ela fosse mais agressiva...
O que ela queria mesmo era cair de boca em mim, foi o que fez, chupando timidamente, parecia realmente ser a primeira vez que ela fazia. Chupava com calma, mas nos pontos certos, me causando arrepios que poucos homens me fizeram sentir. Aos poucos foi pegando o jeito e eu já ia enfiando a cabeça dela para mais e mais entre as minhas pernas, o calor ficando imensamente gostoso, os movimentos dos meus quadris iniciando e acelerando, ela enfiando a língua e eu ficando cada vez mais entregue, mais desejosa do que ela fazia, mordendo os lábios e afogando os gemidos para não acordar ninguém. Com ela me chupando gozei rápido, acho que mais pelo tesão da situação, da espera por isso o dia inteiro.
Mudamos de posição, ela por baixo e eu por cima agora, ainda não havia tocado-a direito, por toda afobação dela em me chupar. Tirei a camisola dela, e vi que também já estava sem calcinha, a safada. Vi que eu não teria muito trabalho.
Ela era muito carinhosa, permanecia alisando meus cabelos e meu rosto, enquanto isso ia chupando seus seios, chupando e mordiscando de leve os bicos... Sempre tive curiosidade por fazer isso, não achava a graça que os homens viam em chupar seios, e pude ver como é bom, como é gostoso esse pedaço de carne abundante no corpo feminino. Enquanto fazia isso fui me enroscando no corpo dela, encaixando nossas coxas. Não sei como fiz isso, mas foi natural do desejo, da vontade que precisava ser saciada. Fomos nos esfregando uma na coxa da outra, ela soltando gemidos deliciosos que me faziam esfregá-la ainda mais, com força e desejo, queria muito fazer aquela puta gozar, ver que era fácil mesmo. Ela gozou sim, me puxando pelo bumbum para ainda mais próximo dela, gemendo em meu ouvido que estava gostoso, que ela queria mais, mais, mais...
- Quer mais? - Perguntei, cínica.
- Sim, quero você dentro de mim.- Ela pegou minha mão e levou para o meio de suas pernas, seu sexo molhado e um tanto peludo para mim que estou bem acostumada a depilar quase tudo.
Enfiei dois dedos nela e fui socando devagar, aumentando a velocidade conforme sentia os movimentos do seu corpo e o ofegante de sua respiração.
- Vou fazer você gozar de novo sua puta.- Foi o que disse a ela entre as socadas dos meus dedos dentro dela e as chupadas em seus seios. Ela, já toda entregue, sem forças pra responder ou dominar-se, gozou novamente, deixando meus dedos bem lambuzados, o que ela chupou em seguida e me beijou junto.
Ficamos abraçadas, nossos corações pulsando alto, respirações entrecortadas, sem palavras e sem gestos, apenas abraçadas. Dormimos assim. Cansada do dia, meu sono foi pesado, só acordei com o dia quase amanhecendo e vi que ela estava vestida, parecia ter sido tudo sonho, ela dormia leve, de bruços, parecendo uma criança.
Vesti minha camisola e voltei a dormir fácil. Acordei depois das 7h com os passarinhos no quintal cantando macio, ela dormindo macio ao meu lado. Dei-lhe um beijo e ela acordou. Por incrível que pareça não via mais a puta de antes na minha frente, acho que me sentia parecida com ela agora, pelo menos conseguia respeitá-la por ser uma adversária tão gostosa. Ficamos mais na cama conversando sobre nada, as duas muito bem dormidas e comidas. Vimos depois manchas roxas em nossas coxas, de tantos nos esfregarmos, e rimos apenas, como se fosse uma brincadeira de amigas, ou de mulheres bastante parecidas, com sinais iguais em seus corpos, marcas do desejo e da sina de cada uma.
*
Espero que tenham sentido o mesmo prazer que tive em meu conto. Nos próximos contarei como perdi minha virgindade com um homem e mais algumas mulheres que me envolvi.
Beeeeeijos!
menina ma