Eu me chamo Ângelo e tenho 42 anos. Sou engenheiro e tenho uma pequena empresa dedicada a projetos de construção civil. Sou casado com a Milena. Aos 36 anos, ela é uma morena simplesmente maravilhosa.
Vocês podem achar engraçado, ou simplesmente duvidar, do que vou dizer, mas minha mulher foi ficando cada vez mais bonita e gostosa, desde que casamos, há 16 anos. A garota magrinha e tímida que se casou comigo, aos vinte anos, transformou-se totalmente quando engravidou e descobriu que teria gêmeos, tendo ficado preocupadíssima com as consequências dessa gravidez para o seu corpo. O medo de engordar demais e ver seu corpo deformado fez com que, assim que as crianças nasceram, ela se entregasse à academia e aos tratamentos de beleza, com muita dedicação. Conclusão: corpo perfeito, todo durinho e praticamente sem gordura. Sua dedicação à mesa romana fez com que sua bunda e coxas se desenvolvessem de forma simplesmente fantástica. A cintura fina e os seios médios, mas bem firmes, encerram o layout de uma gata absolutamente deliciosa, com cabelos pretos lisos, compridos e bem tratados.
Mesmo depois de tantos anos de casado eu sou apaixonado e encantado por minha mulher. Basta ela sair do banho se enxugando e totalmente nua, como gosta de ficar na intimidade da nossa casa, que eu a olho com tesão e admiração. Para mim ela é a mulher mais linda de todo o mundo; não existe outra.
Não é preciso dizer que eu nunca a traí. Nunca senti a menor necessidade de procurar outras mulheres, nem mesmo de ficar quebrando o pescoço para olhar para um ou outra, na rua, embora, como homem, eu sinta a presença de uma mulher bonita, quando há uma por perto.
Se como mulher ela ficou cada vez melhor, profissionalmente ela não ficou atrás. Começou a trabalhar como estagiária, em uma empresa e decolou em pouco tempo. Foi efetivada assim que terminou o curso de Administração e hoje é gerente de produto da empresa que tem mais de quatrocentos funcionários. Ela responde ao Diretor de Marketing, que é um dos sócios minoritários da empresa.
Temos uma vida maravilhosa, juntos.Nossos rendimentos oferecem-nos uma qualidade de vida muito acima da média. Temos dois carros de alto padrão e um popular, para usarmos em dias de rodízio, aqui em São Paulo. Moramos em uma região de alto padrão e nossa casa é muito ampla e confortável. Eu e minha mulher não temos brigas ou discussões; somos calmos e maduros, e resolvemos todas as nossas pendências com conversas adultas e sem atritos. Às vezes ela cede; às vezes sou eu quem tem que ceder. Só posso dizer que nos damos muito bem em todos os sentidos.
Sexualmente o nosso relacionamento é muito gostoso. Duas ou três vezes por semana transamos e o nosso sexo não é aquela coisa burocrática, para cumprir tabela, em que se transforma o sexo, na maioria dos casamentos.
Sou forçado a confessar que minha mulher é a responsável por não deixar que nossa vida sexual caia no marasmo. De tempos em tempos, lá vem ela com alguma novidade que mexe com a nossa cabeça e reflete diretamente no meu pinto. Ela sempre diz que o “nosso corpo é um templo para o prazer e que limitar os nossos tesões é um verdadeiro pecado”. Para ela não há um único poro da nossa pele que não deva ser explorado no sentido de nos dar tesão. Foi por causa deste ponto de vista que minha mulher me ensinou a sentir tesão em todo o corpo, inclusive na bunda e no meu cuzinho, que ela chupa e invade sem a menor cerimônia.
Há cerca de um ano ela apareceu com uma novidade: chegou em casa com toda uma coleção de consolos, cremes, lingeries eróticas e outros brinquedos, comprados em uma sexy shop onde, segundo ela, foi com uma amiga para comprarem presentes para o “chá de cozinha” de uma menina da empresa. Lembro que ela, ao abrir os pacotes e me mostrar o que tinha comprado, nos fez rir muito.
Achei tão engraçado e excitante, na época, que nem reclamei quando ela disse que tinha gasto quase R$ 2mil naquela loja; apenas disse que ela era louca e continuamos rindo muito. Comparamos todos os consolos com o meu pinto e ela me mostrou um que disse ser igualzinho ao meu; e era, mesmo, muito parecido no comprimento e na grossura. Ela comentou, também, que a sensação tátil de todos eles era muito realista. Disse que não era diferente de qualquer pinto real.
Como tínhamos sido os primeiros namorados, um do outro, perguntei como ela podia ter certeza, já que nunca tinha conhecido outro pinto, além do meu. Ela simplesmente respondeu rindo:
- Ah, meu querido: homem é tudo igual! Conheceu um, conhece todos. Você acha que existe alguma diferença entre pegar no seu pinto, e no pinto de qualquer outro, por aí? Pode apostar que não. - Ela encerrou, enquanto ríamos juntos e experimentávamos o toque, nos diversos pintos à nossa disposição.
Naquela noite transamos com aqueles brinquedinhos e ela me pediu que eu enterrasse um em seu cuzinho, enquanto comia a sua deliciosa buceta. Como eu nunca tinha enfiado nada além de um dedinho, ali, achei que ela fosse sentir muita dor. Sempre li que o sexo anal era dolorido e desconfortável, para as mulheres, o que me fez ir com bastante cuidado ao enterrar ali um consolo escolhido por ela, que era mais grosso que o meu pinto. Mas ela agiu de um jeito que me deixou espantado ao lubrificar rapidamente o cuzinho com um dos cremes que havia comprado, e depois empurrar minha mão com força, fazendo o consolo entrar rápida e facilmente, em sua bunda.
Eu estranhei a facilidade, a prática e o tesão que ela sentiu, para uma primeira penetração, ali. Mas antes que eu dissesse alguma coisa senti o outro pinto roçando com o meu, através das finas membranas que separam o reto da vagina, dentro da minha mulher. O tesão foi tanto que gozei antes da hora. E gozei alucinadamente! Minha mulher então começou a friccionar seu clitóris e pediu para que eu não saísse de dentro dela, mesmo com o pinto amolecido pela gozada, e não parasse de bombar o consolo. Ela também gozou rapidamente e dormimos satisfeitos, logo depois.
Ao tocar no assunto, no dia seguinte, ela apenas disse, olhando-me nos olhos e com cara de safada, que sempre teve a fantasia de fazer uma dupla penetração, o que deve ter feito seu cuzinho reagir tão positivamente à experiência. Assim que terminou de falar isso, ela virou a bunda para mim e a arregaçou, perguntando como tinha ficado o seu cuzinho, depois de arrombado por um caralho daqueles. O tesão de vê-la escancarada e exibida daquele jeito fez com que eu esquecesse imediatamente qualquer outra coisa e começasse a tentar comer, com meu pinto, aquela maravilhosa bunda. Seria a primeira vez que eu comeria um cuzinho, e estava louco pela experiência; mas ela disse que estava incomodada por ter perdido aquela virgindade, na noite anterior, e que não agüentaria transar naquele buraquinho, naquele momento. Pediu que eu deixasse para depois. Disse que quando tivesse vontade, de novo, falaria comigo.
Nunca mais falou.
Neste último ano, com a ajuda destes brinquedinhos, nossa vida sexual também mudou muito e foi ficando cada vez mais interessante. Demonstrando uma tara que nunca tinha manifestado, antes, minha mulher fez com que até eu experimentasse alguns consolos em minha bunda, mas ela nunca mais repetiu, comigo, a DP que nos proporcionara tanto tesão, nem demonstrou qualquer interesse em receber nada no cuzinho.
Percebi, também, que ela começou a mudar.
Suas roupas começaram a ganhar mais sensualidade e ela passou a se vestir, cada vez mais, para destacar seu corpo perfeito. Também começou a abandonar as calças compridas e aboliu definitivamente os jeans. Estava sempre com vestidos ou saias que valorizavam ainda mais o seu corpo e a sua sensualidade, fazendo com que todos os homens (inclusive eu) imaginassem o que estava ali em baixo, a pouco centímetros da baínha daquelas roupas.
Ela sempre foi ao cabeleireiro uma vez por semana. Mas começou a passar mais tempo lá, e voltava para casa totalmente depilada com cera quente, o que deixava seu corpo extremamente gostoso e uma delícia para o toque. Depois de algum tempo ela foi a um Instituto de Beleza muito conhecido, aqui em São Paulo, e fez uma depilação definitiva que custou quase R$ 4mil. Disse que estava economizando, pois não precisaria mais se depilar uma vez por semana, no cabeleireiro.
Foram diversas seções até que a depilação ficasse completa. Mas quando voltou da última visita ao Instituto, ela me contou que o profissional que fez todos os procedimentos era um jovem de seus 25 anos. Disse que desconfiava que ele era gay, por causa da delicadeza com que mexia no corpo dela. Mas confessou que sentiu tesão ao ter outro homem mexendo até nas dobrinhas da sua bucetinha, para aplicar o laser em cada pelinho. Trepamos logo em seguida, porque ela me disse que o garoto a tinha deixado com tesão, e eu mesmo fiquei muito excitado com minha mulher contando estas coisas para mim.
Não vi nada demais, nisso; até gostei, para ser sincero. Sempre senti um enorme orgulho quando percebia homens admirando e desejando a minha mulher.
Sou um cara comum. Não tenho nenhum atrativo especial e nunca fui alvo de muita atenção, nem inveja, por parte de ninguém. Em toda a minha vida só na Universidade e na empresa conseguia atrair um pouco de admiração por causa da "inteligência, competência e capacidade de encontrar soluções novas para problemas que ninguém resolvia", como todos sempre disseram. Modéstia à parte eu sempre fui considerado brilhante, na minha profissão e até já dei entrevistas sobre isso, o que resultou em meu sucesso profissional. Mas fora isso, sou um cara absolutamente comum. Não sou grande, nem forte… Não sou considerado bonito e tenho até uma barriguinha que, para a minha idade, eu acho normal.
Ficava feliz em atrair a inveja dos outros, por causa da minha mulher. Era como se eu tivesse conquistado algo que muitos tentaram, mas só eu consegui.
Em julho do ano passadocomecei a notar pequenos detalhes, no comportamento da minha mulher, que me deixaram intrigado e começaram a me preocupar. Foi aí que comecei a desconfiar da Mi.
Somos muito amigos do chefe da minha mulher. Ele é casado e tem um casal de filhos, mais ou menos na idade dos nossos. Tem 45 anos e a esposa dele tem a idade da Mi, mas com outro tipo de beleza. Ela é o tipo matrona. Mãe de família que está sempre impecavelmente vestida e não demonstra grande preocupação com uma ou outra gordurinha. Bem diferente da Mi, que levanta todos os dias às seis da manhã para ir à academia malhar por umas duas horas, antes de voltar para casa para tomar banho e se arrumar para o trabalho.
No aniversário do chefe dela, oferecemos um churrasco para ele, em nossa casa. Faz tempo que fazemos isso e já virou quase tradição o aniversário dele ser lá em casa.
No final do churrasco estávamos apenas os dois casais e começamos a arrumar as coisas. A esposa do chefe da minha mulher começou a varrer a área externa, onde tínhamos feito o churrasco; eu fui limpando a churrasqueira, os espetos, grelhas e demais materiais usados no churrasco; a Mi foi lavar a louça que o chefe dela ia secando e colocando sobre a mesa da cozinha, para guardarmos depois.
Numa das vezes em que fui até a cozinha, para pegar alguma coisa, flagrei uma cena que me fez tremer por dentro: o chefe da minha mulher, para pegar algo que estava dentro da pia, por qualquer motivo, colocou as duas mãos na bunda dela e a empurrou um pouco para o lado. Eles não tinham percebido a minha entrada e não falaram nada quando ele mexeu na bunda dela. Ambos agiam como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.
Mais tarde, em nosso quarto, eu estava lendo uma revista na cama quando ela foi se deitar. Assim que ela sentou na cama e começou a ajeitar o travesseiro eu perguntei para ela sobre o que tinha acontecido e ela não demonstrou nenhuma preocupação por eu ter visto aquilo. Pelo contrário: achou até divertido e sorriu afavelmente enquanto respondia que não tinha acontecido nada.
- Aquilo é normal, Amor! Ele faz isso com todas as mulheres que trabalham na empresa. Ele quer ter uma imagem de safado e sem vergonha, mas não come ninguém. É como aquele cachorro que corre latindo atrás do carro e quando você para ele fica com cara de bobo.
- Mas ele passa a mão na bunda de todas as mulheres? - Perguntei meio espantado.
- Até da faxineira! - Ela respondeu demonstrando que estava se divertindo com aquilo. - Não ligue para isso.
Depois de alguns minutos em silêncio eu resolvi voltar ao assunto:
- Você não acha legal cortar este tipo de intimidade? Acho uma falta de profissionalismo…
- Não faça isso! - Ela me interrompeu mais áspera, mas sem grossura. - Não vou causar qualquer tipo de atrito ou antipatia no meu emprego, só por causa de uma coisa tão besta.
- Não precisa ficar brava comigo só porque falei o que eu pensava.
- Não estou brava. Estou só falando o que eu penso, também. E tem mais… Quer saber? Eu não faço todo aquele esforço na academia só para me sentir bem. Eu quero, também, me sentir bonita, gostosa e desejável. E eu não acho ruim que de vez em quando alguém demonstre que reparou em mim fazendo algum tipo de homenagem à minha bunda. Já tomei passadas de mão em elevadores, no Metrô, em restaurantes mais cheios… E quando isso acontece eu não fico nem brava, nem ofendida; fico feliz. Quer dizer que o meu esforço diário, na academia, está valendo a pena.
- Quer dizer que vira e mexe passam a mão em você?
- Como passam a mão em qualquer mulher gostosa, por aí. Não é uma ofensa, uma agressão, ou uma violência. É uma homenagem. Não acho ruim.
Ao falar isso ela deitou de lado, de costas para mim, deixando claro que o assunto estava encerrado. Estava frio e nossos corpos estavam debaixo do edredom; mesmo assim percebi o perfil da sua bunda na roupa de cama e senti vontade de acariciá-la, eu mesmo; mas me contive.
Em poucos minutos percebi, pela respiração, que ela estava dormindo. Isso me tranquilizou. Se ela realmente achasse que tinha algo demais, com as passadas de mão na bunda, não teria dormido tão facilmente. Estaria preocupada e perderia o sono pensando em eventuais prejuízos para nosso relacionamento.
Levantei um pouco o cobertor e vislumbrei sua bunda maravilhosa, totalmente nua, ao meu lado. Senti tesão e imaginei outros homens passando a mão naquela bunda, que eu considerava só minha. O tesão cresceu, sem que eu soubesse bem o porquê, e eu experimentei uma ereção incrível. Levantei sem fazer barulho e fui até o banheiro onde bati uma punheta.
Há muitos anos não fazia aquilo e me senti um pouco ridículo agindo como um adolescente, principalmente tendo em minhas fantasias a mulher que eu amava, que é minha esposa e que dormia nua, na minha cama, naquele momento. Mas o tesão foi muito grande. Gozei imaginando ela arrebitando a bunda para alguma mão masculina forte acariciá-la, chegando a invadir a parte de baixo do seu vestido.
Desde aquele churrasco, ela, que sempre chegara em casa até umas sete ou oito horas, todas as noites, começou a chegar em torno das dez duas ou três vezes por semana.
Era normal que isso acontecesse de vez em quando, por causa de algum compromisso profissional como jantar com clientes, ou com outros executivos da empresa. Mas percebi que, além de isso acontecer com uma constância muito maior, ela também explicava cada vez menos o que a tinha retido até tão tarde, na rua. Quando eu perguntava ela apenas dizia que estava com sobrecarga de trabalho e não queria falar sobre seus problemas profissionais, quando chegava em casa.
Também notei que aumentaram muito as viagens profissionais que ela fazia com o chefe dela. Antes a maior parte dos problemas da empresa, fora de São Paulo, eram resolvidos apenas pelo chefe dela, que gostava muito de viajar. Mas foi cada vez mais constante a exigência dele para que ela o acompanhasse. E ela ia sem reclamar, dizendo que eram exigências da sua vida profissional.
Em dezembro passado, o chefe dela convidou todos os funcionários da sua diretoria para uma balada, em uma casa noturna. Ele fazia isso todos os anos e, quando ela me contou o dia em que iria acontecer, eu já me preparei para acompanhá-la, como sempre acontecia. Ela disse que, desta vez, ele não tinha dito para o pessoal levar namoradas, namorados, esposas ou maridos. Eu respondi que não tinha importância e que pagaria a minha parte, se fosse o caso.
Minha mulher se arrumou maravilhosamente, para aquela noite. Ela estava somente de calcinha e sutiã pretos, quando eu entrei no quarto e ela se preparava para por o vestido especialmente comprado para a ocasião, que também era preto. Lembro de ter admirado muito sua roupa de baixo e ter comentado que era muito sensual. Há anos ela comprava apenas lingeries francesas e aquele conjunto era simplesmente encantador e quase escandaloso, de tão sexy.
Mais uma vez eu seria o orgulhoso acompanhante da minha deslumbrante esposa. Sentia-me feliz, embora tivesse consciência de que ficava quase apagado ao seu lado.
Ao chegarmos à casa noturna não havia uma única pessoa que não elogiasse a sua beleza, elegância e até a sua sensualidade. Homens e mulheres faziam questão de beijá-la, abraçá-la e passar as mãos em seus braços e costas, comentando como ela estava maravilhosa.
Alguns olhavam para mim e riam com expressões safadas. Um ou outro chegava a dizer para eu tomar cuidado porque minha mulher era a mais bonita, entre todos os freqüentadores.
Embora sentisse um pouco de ciúmes, eu me enchia de orgulho por ser o homem com a mulher mais bonita, ali. Um ou outro olhar de desejo até fazia com que eu sentisse ainda mais orgulhoso e até me excitasse com minha esposa.
Duas coisas chamaram-me a atenção: a primeira foi a ausência da mulher do chefe da minha esposa, que eu considerei normal, uma vez que ela tinha dito que os funcionários não foram incentivados a levarem acompanhantes, naquele ano; a segunda foi o fato de a maioria das pessoas estarem com acompanhantes, o que minha mulher disse ser uma “cara de pau” das pessoas levarem alguém, sem terem sido convidadas.
Assim que chegou, minha mulher pegou uma Margarita (drink à base de tequila) e a ingeriu rapidamente, já pegando um segundo copo. Eu fiquei abismado. Ela não era chegada a bebidas e dizia sempre que o álcool engorda, incha e causa problemas sérios para as mulheres manterem a sua aparência. Eu logo disse a ela:
- Vá com cuidado! Você não está acostumada com o álcool.
- Uma vez ou outra não faz mal tomar um pilequinho, faz? - Ela me perguntou. E depois continuou: - E já que você veio, sem ter sido convidado, não custa nada me levar para casa totalmente bêbada, depois, né?
Aquilo me ofendeu um pouco, mas resolvi deixar para lá.
Nas poucas vezes em que falamos, depois, quando ela passava por mim em uma ou outra oportunidade, percebi que ela estava bem alterada pelo álcool, embora não parecesse tonta.
Em pouco tempo eu estava sentado a uma mesa, tomando cerveja, enquanto minha mulher circulava no salão, sempre com uma Margarita nas mãos, conversando e rindo com diversos os colegas de trabalho. Falava com um, abraçava o outro, beijava uma, acariciava a outra… Eu enxergava tudo como se fizesse parte das suas obrigações sociais, como executiva da empresa.
Vez por outra o chefe da minha mulher passava por ela e não fazia cerimônias para por as mãos em sua cintura, ou passar o braço no ombro dela… e uma ou outra vez até deixar a mão roçar em sua bunda. Eu sentia um pouco de ciúmes, mas atribuía aquilo à forte amizade que nos unia e uma certa liberação promovida pelo álcool nos dois.
Em determinado momento, uma garota morena com o corpo muito bonito, também, a abraçou e ela retribuiu o carinho apertando a outra contra o peito. Nunca tinha visto minha mulher fazer aquilo com ninguém, o que me chamou a atenção. As duas conversaram e, em determinado momento, minha mulher apontou em minha direção, falando algo ao ouvido da outra, que sorriu para mim e acenou. Respondi ao aceno e continuei observando as duas, enquanto conversavam. Percebi diversas carícias de uma no braço da outra, e até minha mulher fazendo carinhos no rosto e no cabelo da outra.
Eu estava justamente estranhando aquela intimidade entre as duas, quando o chefe dela se aproximou de mim, por trás, e me surpreendeu ao sentar ao meu lado e falar no meu ouvido:
- Você me empresta a sua mulher?
Pego desprevenido, eu apenas perguntei - tenho certeza - com cara de assustado:
- Para que?
- Para dançar! Para que mais seria? - Ele ria.
- Claro! Fique à vontade. Eu sei que ela gosta e eu não sei dançar, mesmo.
Dando tapinhas em meu ombro, ele se levantou e foi na direção dela, que continuava trocando carícias com a outra.
Ao chegar às duas ele as abraçou e falou alguma coisa. Os três sorriam e olharam na minha direção . Com o braço passado na cintura da minha mulher, ele puxava-a para um contato que eu, particularmente, achava um pouco impróprio, para um simples amigo, pois eu tinha certeza de que minha mulher estava sentindo, na coxa, o volume do pinto dele. Ele foi, então, conduzindo-a para a pista de dança, mas deu uma gostosa apertada na bunda da morena, ao se afastar. Cheguei à conclusão de que minha mulher tinha dito a verdade, ao contar que ele fazia aquilo com todas.
Assim que chegaram à pista de dança, como se ele tivesse combinado algo com o DJ, começou a tocar uma seleção de músicas lentas. Os dois se abraçaram e começaram a dançar muito coladinhos. Rostos, peitos, quadris… tudo colado, enquanto uma das pernas dele se enfiava entre as coxas dela, na dança.
Percebi que eles conversavam, enquanto dançavam. Um falando ao ouvido do outro.
Nem olhavam para mim. Eu não existia.
A pista foi se enchendo de gente e eu perdi contato visual com eles. Não tinha a menor ideia de onde eles estavam.
Depois de uns dez minutos, a seleção de músicas lentas acabou e eu percebi que eles não estavam ali. Levantei, fui ao banheiro, rodei no salão… Não os encontrava em lugar nenhum.
Ao me aproximar do bar, dei de cara com a morena de corpo bonito que se apresentou dando-me beijinhos no rosto e dizendo que a Mi tinha bebido demais e que estava no banheiro, passando um pouco mal. Perguntei se ela poderia ir buscá-la para que eu a levasse para casa e ela me acompanhou até a porta do banheiro feminino, entrando ali e demorando um pouco.
Eu estava esperando a alguns minutos, quando vi minha mulher com o chefe dela vindo de algum lugar, de uma lateral do salão. Saíram de um vão, do lado oposto e estavam rindo e de mãos dadas. Ao chegarem à pista de dança, pareciam ter lembrado que eu estava ali e olharam na direção onde eu estava, antes. Procuraram com o olhar, por todo o salão, mas não me viram na porta do banheiro, que ficava atrás de umas colunas, em um lugar mais escuro. Começaram novamente a dançar, agora sem contato físico, mas os dois vasculhavam o salão e suas expressões não eram mais de quem estava se divertindo; pareciam preocupados.
Meu coração dava pulos, dentro do meu peito. Eu sabia que alguma coisa tinha acontecido e desconfiava do que era. Preferia não acreditar no que estava acontecendo, mas não tinha como negar.
A morena saiu do banheiro e, me pegando pelo braço, falou alto ao meu ouvido, pois a música também estava muito alta:
- A Mi disse que já está se sentindo melhor e vai se lavar, antes de sair. Pediu para você esperar na mesa em que estava, que ela vai para lá em poucos minutos. - Era óbvio que ela não tinha visto minha mulher e o chefe dela, na pista de dança. Estava mentindo.
- Ela ainda está lá dentro? - Perguntei olhando em seus olhos.
Evitando me encarar ela respondeu:
- Está. Pediu para eu voltar para lá e ajudá-la a se recompor. Fique esperando lá na mesa, pois ela vai saber onde encontrá-lo.
Ao falar isso ela virou e voltou para dentro do banheiro.
Saí como um foguete na direção da minha mulher e disse para ela, firme, para irmos embora imediatamente. Nem olhei para o chefe dela e percebi no rosto da Milena uma aparência preocupada.
Ela me obedeceu e saiu sem se despedir de ninguém, o que era absolutamente anormal. No caminho até a porta cruzamos com diversas pessoas da empresa dela que nos olhavam. Tenho certeza de que algumas expressões eram de escárnio, principalmente por parte dos homens, o que me irritou muito. Pegamos a bolsa dela, na chapelaria, e esperamos o Vallet trazer nosso carro.
Eu estava nervoso e tenso. Embora não tivesse visto nada, eu não tinha como negar as evidências de que alguma coisa tinha acontecido. Imaginava mil coisas, todas relativas a sexo entre minha mulher e o chefe dela. Eu estava quase chorando e não sabia o que fazer.
Seguimos em silencio até nossa casa, que não ficava a mais de vinte minutos dali. Ao chegarmos fomos diretamente para o quarto e minha mulher ficava andando de um lado para o outro, sem tirar a roupa. Evitava o meu olhar o tempo todo e eu, propositalmente, não a deixava sozinha.
Ela entrou no banheiro da nossa suíte e eu entrei atrás. Voltou para o quarto e eu voltei junto com ela.
Em determinado momento, com certa irritação, mas totalmente insegura, ela disse:
- Você não vai nem deixar eu me trocar em paz? Precisa ficar me olhando o tempo todo?
- Se trocar? Você nunca se troca, para dormir! Apenas tira a roupa e está pronta. Com este calor, então…
- Mas hoje eu queria ficar um pouco sozinha!
- Por que? Para que? - Eu perguntei irritado e grosso, aumentando a sua insegurança.
Eu estava com raiva e nunca tinha visto minha mulher insegura, antes. Não era o seu perfil! Ela sempre tinha uma resposta ou uma atitude correta para todas as situações. Mas agora parecia estar pisando em areia movediça, e demonstrava medo. Aquilo fez com que eu me sentisse por cima e resolvi forçar a barra:
- Pode tirar a roupa agora.
Ela não se mexeu.
- Tire a roupa! - eu disse como se estivesse dando uma ordem a um subordinado.
Eu achava que ia encontrar marcas, em seu corpo, que denunciassem o que tinha acontecido. Chupões, arranhões… alguma coisa assim. Era o que eu esperava para explodir para cima dela com toda a minha ira. Ela demorou para tirar o vestido, mas quando o fez foi com decisão. Tinha recuperado o controle e estava preparada para reagir a qualquer que fosse a minha atitude.
Fui eu quem ficou inseguro com o que vi, porque não estava preparado para aquilo. Fiquei simplesmente congelado, quando ela tirou o vestido, pela cabeça.
Só tive forças para balbuciar:
- Onde está sua calcinha?
- Eu não estava usando calcinha. Fui sem. - Sua voz tinha recuperado a firmeza e não deixava muito espaço para discussões.
- Estava, sim. Eu até comentei com você que…
- Não pergunte nada. Eu não vou responder. - Eu sabia que era inútil continuar qualquer tipo de discussão.
Ela acabou de se despir e foi diretamente para a cama, deitando-se de costas para mim e puxando o lençol para se cobrir. Demorei um pouco para ir atrás dela e, ao puxar o lençol para entrar ali eu senti um cheiro forte e inconfundível. Entrei em choque e não raciocinei muito para perguntar:
- Vocês não usaram camisinha?
- Eu disse para você não perguntar nada. Quero dormir! - Depois, quase resmungando e de forma quase inaudível, eu a ouvi balbuciar: - Usar camisinha… Em que mundo você vive? - Mais uma vez com a voz firme e decidida, ela continuou: - Esqueça a noite de hoje. Ela não aconteceu e eu jamais vou falar sobre ela com você; não importa o que você faça.
- Mas… - Eu comecei a dizer e fui surpreendido com um movimento brusco dela, ao se levantar e pegar seu travesseiro.
Ela foi em direção à porta de forma resoluta e dizendo sem olhar para mim:
- Eu estou pretendendo dormir e você parece disposto a me atrapalhar. Vou para um dos quartos das crianças.
Eu a observei se afastando nua e linda. Sua bunda estava vermelha e, enfim, consegui ver alguns vergões.
Ela saiu do quarto e eu pude ver o lençol úmido, onde ela havia deitado. Aproximei meu rosto daquela pequena mancha de umidade, não maior que uma moeda de R$ 1,00, e confirmei o que suspeitava: era porra. O cheiro era forte e inconfundível. PORRA!
Apaguei a luz e chorei em silencia por cerca de uma hora, até dormir. Meu sono foi inquieto e eu acordava a toda hora, acendendo a luz e olhando para aquela mancha que foi secando e mudando para um tom ligeiramente amarelado no lençol branco. O lençol foi endurecendo e parecia engomado, ali.
Acordei por volta das nove horas e fui ver minha mulher, que dormia no quarto da nossa filha. Estava nua e linda. Senti um enorme tesão por ela e voltei para o nosso quarto com um misto de tristeza e tesão. Mais uma vez olhei para aquela mancha e percebi que tinha secado completamente e o cheiro quase tinha desaparecido, mesmo quando eu, de forma quase masoquista, tocava o lençol com o nariz, esfregando minha pele na porra seca do nosso amigo.
Comecei a imaginá-la transando com ele que, em minha fantasia, a segurava pela bunda com força, deixando as marcas das unhas em sua pele que ia sendo arranhada à medida que os dois rebolavam na busca enfurecida pela estocada que lhes desse mais prazer e lhes fizesse atingir o orgasmo. Estava com ódio e tesão. E me masturbava de novo, com a mulher que eu amava, linda e nua, no quarto ao lado.
Em minha mente os dois trepavam como em um dos poucos filmes pornô que eu vi, durante a minha vida toda. Enfurecidos e suados, atingiram o orgasmo junto comigo. Era como se eles estivessem trepando na minha frente, e eu me masturbasse, enquanto sentia tesão com o prazer dos dois. Fiz questão de esporrar em cima da porra do meu rival, no lençol. A mancha, agora, era maior e composta por diversas gotas, maiores que a deixada por minha mulher, na noite anterior.
Nem sei o porquê, mas de repente lembrei da cena do consolo no cuzinho da minha mulher e imaginei se o chefe dela comia aquele buraquinho que eu nunca tinha experimentado. Sentindo uma enorme mágoa da minha esposa, misturada com um tesão inexplicável, curvei meu corpo até o lençol manchado pela porra e senti de novo o cheiro daquele líquido, agora misturado com o cheiro do chefe da minha mulher.
Meu pinto reagiu e voltou a endurecer.
Esfregando novamente no meu pinto, eu me encolhi na cama e comecei a chorar novamente, cheio de tesão e ciúmes, e morrendo de tristeza por estar experimentando sentimentos tão conflitantes e sentindo prazer com eles. Lá estava, de novo, sentindo o cheiro da porra e me masturbando com muito tesão, enquanto imaginava a puta da minha mulher jogando a bunda contra outro pinto.
Gozei pensando nela e, com certeza, amando-a mais que nunca.
Isso aconteceu há exatamente um mês. Nunca mais falei com minha mulher sobre o ocorrido.
Não sei por quanto tempo vamos evitar o assunto, mas nosso relacionamento, em todos os sentidos, parece ter melhorado.
Eu sempre disse insistentemente que a amava; continuo dizendo. Com o correr dos anos, no entanto, ela parecia ter deixado de declarar o seu amor por mim, limitando-se a responder automaticamente “eu também”, toda vez que eu falava.
Ela voltou a dizer que me ama e seus gestos parecem confirmar isso. Está mais carinhosa e voltamos a fazer amor com um carinho que há anos eu não sentia. Às vezes ela me olha com certa emoção e repete uma frase que chegou a falar, em mais de uma ocasião, com lágrimas nos olhos:
- Não importa o que aconteceu, ou venha a acontecer. Eu quero que você saiba que eu te amo e que quero viver com você para sempre, até o fim da minha vida. Se depender de mim, nunca vou me separar de você. E, se você resolver me deixar, quero que saiba que vou ser a mulher mais triste do mundo, porque sei que nunca vou encontrar ninguém a quem eu ame tanto.
Ela, agora, chega tarde com menos freqüência (uma vez por semana), mas nunca diz onde estava, ou o que estava fazendo. Percebo que ela chega com os cabelos meio desgrenhados e a pele meio suada. Ela sempre teve o cuidado de parecer cheirosa e dar a impressão de que tinha acabado de tomar banho; agora volta parecendo que correu uma Maratona.
Quando isso acontece ela me beija com mais ardor e vamos diretamente para o quarto. Nos abraçamos, nos beijamos e o tesão assola a nós dois de uma forma quente e quase incontrolável. Transamos apaixonados e o cheiro do seu corpo me lembra a menina que me conquistou e que perdeu a virgindade comigo, em uma primeira vez para nós dois, há vinte anos.
Não há perfume que deixe mais gostoso o cheiro que ela traz da rua, nestes dias. Não há Viagra, nem Cialis, capaz de proporcionar a um homem tesão maior que aquele oferecido por minha mulher, para mim, quando chega em casa daquele jeito.
Em uma das noites em que a esperava, digitei no Google a palavra “corno” e me assustei com o número de resultados obtidos. Claro que tem um monte de idiotas que tratam do assunto como se estivessem imunes a ele, ou jamais pudessem ser corneados. Mas fiquei aliviado ao perceber a incrível quantidade de homens que aceitam partilhar suas esposas e até sentem tesão com isso.
Encontrei o Mar (que redigiu esta minha história, para mim, já que não sou um grande escritor) e entrei em contato com ele. Aproveitei que minha mulher chegaria tarde, ontem à noite, para conhecê-lo pessoalmente e trocar ideias a respeito do que tenho vivido. Voltei tranquilo e satisfeito do nosso encontro.
Cheguei em casa poucos minutos antes da minha mulher entrar, mais uma vez, desgrenhada e suada, me arrastando para o quarto. Enquanto estávamos transando, sentindo muito tesão, eu disse em seu ouvido:
- Você é uma putinha sem vergonha, mas eu te amo demais.
E ela respondeu:
- Você é um corninho delicioso e eu nunca vou querer viver sem você.
Gozei ao ser chamado de corno. Dormimos abraçados e nos amando muito.
Ela é a mulher ideal para um corno. Eu sou o marido ideal para uma puta.
Não existe casal nenhum que, depois de dezoito anos de casamento, se ame mais que nós.