IRMÃS EM DUSPUTA 8

Um conto erótico de Tom
Categoria: Heterossexual
Contém 1586 palavras
Data: 22/01/2011 20:14:17

A partir daquele dia, Silvia percebeu que os olhares de Tom para ela eram mais intensos. Quando conversavam, era nítido o tom intimista dele. Ela tentava corresponder, mas morria de medo dos pais perceberem que alguma coisa estava acontecendo, embora essa possibilidade fosse remotíssima. Mas Silvia sentia-se um tanto constrangida com aquela situação criada. Paula estimulava a moça, mas esta sempre estava com um pé atrás. Uma tarde, ela não pode evitar se encontrar com ela. Foi na sala, e estavam sozinhos em casa.

- oi... – disse ele as suas costas.

Ela se voltou e deu com ele. Ela estremeceu, claro. Ele se aproxima.

- pô, tá difícil falar com vc... ainda bem que os velhos não estão..

- oi, mano.. é que to na maior correria...

- eu sei.. e ai?

- e ai... é que tenho treino agora... vc quer ir junto?

- dá pra gente ficar um pouco... junto?

Ela tinha medo que ele pedisse aquilo. Sorriu. Olhou em volta.

- Bem... só um pouco.... se papai e... – ela parou de falar quando ele pegou as mãos dela.

- a gente cuida o portão... quando ele fizer barulho... rsrsrs

Ele se aproxima ainda mais. E ela não tem como fugir dele. Sua boca é tomada de assalto pelo irmão, e o beijo já inicia intenso.

Ela sai dele.

- Tom.. a gente precisa... tomar cuidado... rsrs

Ele volta a beijá-la, e ela tem que corresponder. Abraça o irmão, com suavidade. Lá embaixo, Silvia sente o enorme intumescimento roçando sua virilha. Lembrou-se do que Paula dissera.

Tom se deliciou com aquela boca, aqueles lábios macios... Introduziu a língua discretamente, sentindo Silvia se retrair. Sentiu o corpo dela estremecer todo. Ela sai dele, delicadamente.

- Mano... eu preciso ir... por favor...

Tom entendeu. Ficou ali olhando ela se afastar. Entendia que aquilo que estava acontecendo era fora do comum.

Depois do treino, Silvia desabafava com Paula.

- eu não agüento mais fazer aquilo com meu irmão... eu vou parar...!

- Mas... e a Bebel?

- Acho que tudo foi uma loucura... eu vou falar com o Tom.. dizer que tudo não passou de uma brincadeira... eu faço as coisas com ele, depois morro de pena... ele não merece o que estamos fazendo com ele...

- Calma... tudo bem...

- eu to calma... de boa... vou dar um fim a essa brincadeira idiota... onde já se viu?

- ele pode ficar indignado com vc...

- sem problemas... eu falo com ele... numa boa...

Silvia encontrou Tom em casa, mais tarde.

- Mano.. preciso falar com vc... é urgente... no meu quarto... – sussurrou ela, de passagem por ele, já que a mãe deles estava por perto. – te espero lá ... às 10.

Tom se entusiasmou todo. Nem acreditou no que ouvira. Ela o estava chamando para o seu quarto. Lembrou-se de Bel, do sexo quente que fizeram. Como seria com Silvia? Imaginou ser mil vezes mais excitante. Ficou numa ansiedade enorme, olhando os ponteiros do rlógio na parede se moverem.

Ás 10 em ponto, bateu a porta de Silvia. Ela estava vestida numa bermuda e sorriu quando ele entrou.

= Entra... ninguém te viu entrando?

- Não... eles já estão no quarto... rsrsr

Ela sentou-se na cama. Ele se aproximou dela, e a abraçou. Buscou sua boca, e ela não pode evitar. Mas o afastou, com aquela delicadeza de sempre.

- Mano.. te chamei aqui... pra te falar de uma coisa séria...

- o que houve? – Tom estremeceu. Será que ela descobriu sobre Bel e ele?

- é que... eu preciso te pedir desculpas... é que...

E Silvia contou pra ele sobre todo o plano. Desde o início. Tom ficou ali ouvindo, olhos incrédulos.

- Quer dizer que.. tudo foi uma brincadeira...

- Não... não queríamos brincar com vc... é a Bel...

- Ah, e eu cai direitinho... vc deve ter rido de mim pra caramba...

- eu não.. eu tava morrendo de pena... juro..

- caramba, fiz papel de palhaço... vc, minha namorada...

- Tom..

- Olha, quem tá morrendo de vergonha sou eu... tchau... – ele disse e saiu do quarto. Silvia ficou ali, em prantos. Ligou para Paula e contou o ocorrido.

Nos dias seguintes, Silvia procurava por Tom em casa, e nada dele aparecer. Ela entendeu. Ele estava com vergonha dele. Ela queria dizer pra ele que não precisava ficar com vergonha, que tudo iria ficar normal, que ela gostava dele como irmão... Mas Tom sumira. Numa tarde, por fim, Silvia topou com ele, perto do seu quarto.

- Oi, sumido... tava louca querendo falar com vc..

- oi... o que foi? – disse ele, meio frio.

- Pô, mano... a gente não precisa ficar assim... vc fugindo de mim...

- nada a ver..

- Olha, eu queria compensar o que fiz com vc...

- não.. se preocupe..

- quero compensar, sim... vc topa sair comigo hoje?

- bem..

- não aceito não como resposta... as 8... tem um baile fora da cidade... vai ser legal..

- bem... tudo bem...

- olha, só preciso que vc peça o carro pro papai... pra vc ele empresta... rsrsr

Ele assentiu.

Ela o beijou na face. E saiu, toda feliz, para o seu quarto.

No jantar, Tom pediu o carro emprestado ao pai.

- hmm.. vai levar a namorada pro cinema? – perguntou Gilmar.

Ele sorriu, olhando Silvia, que abaixou a cabeça, querendo também rir.

- olha, filho, toma cuidado... vê se se cuida...

- tudo bem, pai...

- vc sabe... o que tem que fazer.... essas meninas são todas atiradas... de repente...

- pode deixar pai...

- passe numa farmácia... e compre aquilo... vc sabe...

Silva tossiu, quase engasgando. Paula iria morrer de rir daquilo tudo, pensou.

Ás oito, Tom saiu com o carro. Silvia estava pronta e disse, disfarçadamente, já que estavam perto dos pais.

- mano, me dá uma carona até a casa da Paula?

- claro – disse o rapaz.

Sairam e logo pegaram a rodovia. Foram 15 km rodando na estrada, até chegarem a uma fazenda. Pagaram o ingresso e entraram.Havia muita gente, quase todas das cidades próximas. Silvia estava lindíssima, num vestido preto, meio decotado, a barra um pouco acima do joelho. Os cabelos presos num rabo de cavalo, os belos olhos passeando pelo lugar.

- não vejo nenhum conhecido... rsrs... melhor – disse ela.

Logo dançaram uma musica tecno. Ela gostava. Já ele, não era muito chegado. Mas fez companhia a ela. O assédio logo começou. Os rapazes passavam por ela, olhando, mas vendo que estava acompanhada, não insistiam. Logo tocou uma musica lenta, e ela mesma o puxou.Aquela proximidade parecia natural para ela, mas para ele... sentiu o perfume da irmã envolvê-lo. As lembranças do beijo vieram a sua mente. Que boca deliciosa ela tinha! pensou. Que vontade de tomá-la nos braços e beijar aquela boquinha gostosa a noite toda. Tom ficou excitado sentindo aquele corpo delicioso colado ao seu. Ela permanecia calada, as vezes afastando o rosto e sorrindo para ele. E foi assim. Dançaram vários ritmos, e cada vez mais Tom sentia-se atraído por ela. Seria difícil vê-la apenas como irmã. Na verdade, seria impossível. Ali estava uma mulher.. linda demais... e com aquele corpo de enlouquecer qualquer um.

- mano.. ainda bem que vc me desculpou... rfsrsrs...

- eu já esqueci... – disse ele.

- ah, legal... rsrsrs.... eu ficaria a vida toda com remorsos... por isso resolvi te convidar pra gente sair junto... sabia que seria muito legal..

- e tá sendo..

- olha, vc dança muito bem... parabéns!

- mentirosa!! Rsrsr

- juro que acho... srsrs

E dançaram mais uma vez. E chegou a madrugada. Silvia e ele resolveram voltar.

Já na estrada, Tom dirigia, e Silvia colocou a mão sobre o braço do irmão.

- Tom... legal vc sair comigo... nem dá vontade de ir dormir.. rsrs

- Tb acho.. tem um lugar legal que quero te mostrar...

- vamos lá, então...

Tom enfiou o carro por uma trilha, subindo por uma colina. Lá em cima, ambos desceram do veículo. Lá embaixo brilhava as luzes da cidade.

- nossa... que paisagem!! – admirou-se a bela garota.

- gostou?

- demais!!! Hmmm.. aposto que traz suas namoradas aqui...

- não... sempre venho sozinho.. vc é a primeira que vem comigo aqui...

- serío? Oh, ao acredito....rsrs

- juro...

Ela se aconchegou nele, sendo abraçado por ele por trás.

- mano... é lindo demais aqui... adorei!!

- legal...

Tom aspirou o perfume dos cabelos da irmã. Sentiu as nádegas dela, salientes, encostadas na sua virilha. É claro que ele já estava em plena ereção. Mas ela parecia achar aquilo natural. Continuava entusiasmada com a bela paisagem a sua frente. O sol logo iria surgir.

- Oh, Tom... – suspirou ela. – vc não poderia me trazer em melhor lugar... vc tá sendo tão legal, apesar de eu ter sido sacana com vc...

- não precisa ficar assim.. apesar de tudo, eu gostei...

- rsrsrs... gostou mesmo?

- muito...

- Que bom... – diz ela, ficando de frente pra ele. – se vc tem boas lembranças, é porque não ficou magoado...

- eu gostei, acredite...

Ela olhou para ele.

- vc é tão... tão... – disse ela. E não pode evitar o beijo que se seguiu. Ela, num impulso, se abraçou toda nele. E suas bocas se uniram num beijo intenso, num longo e intenso beijo...

Um carro passou pela rodovia próxima. Ela estremceu.

- Tom...

- que ficar no bando de trás do carro...? – perguntou ele, afogueado de paixão.

Ela olhou para o carro. E moveu a cabeça afirmativamente.

Ela entrou na frente, e Tom em seguida. Ela já o recebeu de lábios entrabertos, e logo se entregaram num beijo molhado, delicioso. A mão dele pousou um pouco acima do joelho da moça. Sentiu aquela pele macia, sedosa... e foi subindo. Tom sentiu aquela pele se arrepiar toda. A mão atrevida subiu, e logo Tom pode sentir, pela primeira vez, a textura da pele daquela deliciosa coxa.... Tom nem acreditava que aquilo estava acontecendo. O beijo já durara uns bons minutos.

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Comentários

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Kkkkkkkkkkkk confesso que fiquei com pena do Tom, bora Silvia, para de cu doce

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Conto excelente!

A sequencia de contos está maravilhosa, nota 10.

Mas está faltando publicar o número inicial (IRMÃS EM DISPUTA I).

Por favor, publique para que a sequência fique completa.

Um abraço!

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