Acho difícil, talvez impossível, o surgimento algum dia de uma profissão ou ocupação que requeira tanta falta de imaginação quanto a de roteirista de filme pornô.
Após uns quinze anos de experiência na arte obscura de assistir este gênero da nobre sétima arte, impressiono-me com o fato de pouca coisa ter mudado nos últimos vinte anos.
Sempre a mesmíssima coisa.
Às vezes um diálogo que se resume a um oi, tudo bem.
Mas, via de regra... Beija-se na boca. Passam a se agarrar. a moça exibe os seios. Mão na bunda. ela se abaixa. Pois é importante para o espectador, geralmente um traumatizado ou frustrado sexual em algum nível, que se sinta acima das mulheres. Ela chupa o pinto dele por cinco minutos.
Abre as pernas, e ele chupa a buceta da dita cuja.
Às vezes, pode morder um peito, mas é uma atitude rara. Chupa extremamente mal chupada, a buceta da pobre. que faz dó. Normalmente, leva muito menos tempo nesse estado. Chupa por uns parcos três minutos e olhe lá
Ele se levanta, enfia-lhe o pau. Mete por um tempo. Trocam de posição. Mais um tempo. De novo a troca. Mais meteção.
Tradicionalmente, há mais de uma mulher nesses filmes. Se for o caso, a chance de ela dar o cu nos próximos momentos aumenta. É certo que existem filmes sem sexo anal, mas se for o caso de este ser um filme com sexo anal, agora é a hora.
Ela fica de quatro. Ele enfia a jeba, e mesmo que o cu da moça tenha a largura do Maracanã, ela arruma um griteiro do cacete.
Ai que gostoso, que delícia. Come meu cu, cachorro. Mete! São as linhas do diálogo.
O Caboclo mete lá a piroca por um tempo, e muda-se a posiçao. Uma muito cotada é a que a moça senta de frente pra ele e o moço põe-lhe a jeba no butão. Ou de costas, e abre a buceta com os dedos, para um close de invejar ginecologistas. Eles bem que gostariam de poder examinar as pacientes assim.
A moça mexe no clítoris enquanto vai sendo comida, sempre gritando, não importa aonde a piroca esteja.
Aliás, a abertura anatômica de interesse ginecológico pode aparecer em vários trechos da película...
O caboclo diz algo avisando que vai gozar.
A moça, por milagre, tira o pinto do cu e por vezes o chupa. Que coisa nojenta. Que coisa porca. Será que ela também lambe penico cagado? Mas vá lá... Chupa um cadinho e tal...
E o mistério: o cabra bate punheta até gozar na cara dela, que fica com porra na orelha, no olho, no cabelo, dentro do nariz... e chupa de novo o pau, às vezes recolhe a porra com o dedo e põe na boca...
Mas que mesmice. Minha mulher gosta de fazer de ladinho. Normalmente, levo uns dez a vinte minutos a chupando antes de tentar uma investida mais peniana. É o tempo que leva pra lubrificar.
Aí a gente costuma ficar de ladinho, dizendo besteirinhas no ouvido, gemendo baixinho, se amando, se encostando todo, curtindo o corpo um do outro.
E troca de posição para outra mais confortável, não mais acrobática. Eu me impressiono com a insistência e recorrência de uma posição na qual a mulher meio que planta uma bananeira na própria corcunca, abra as pernas parecendo uma flor murcha e o trabuco lhe é enfiado no fiofó. Que coisa mais desconfortável. O prazer, me parece, depende mais do conforto, e não da acrobacia.
Quando fazemos anal, é de lado ou de quatro ou com ela no meu colo. Mas ninguém tem uma piroca quilométrica ao ponto de alcançar o cu da moça com ela de frente pra você. Meu pinto tem dezoito centímetros. Náo é pequeno, antes que algum engraçadinho venha dizer isso. É acima da média, pelo que me consta. A média nacional é quinze. Alguem vai comentar jurando que o seu pau tem vinte e um, ou vinte e dois. Difícil acreditar. Já me formei em Biologia faz tempo, vi muito pinto nessa vida, naquele anatomico maldito. Mas, se tiver essa coisa desse tamanho, parabéns. Vai poder enfiar uns cinco centímetros do seu pau no cu da sua escolhida aí. E convenhamos, há algo no fundo do fuim delas, porque elas gostam mesmo é que se enfie a trolha toda. Nada de botar só a cabecinha nem porra nenhuma disso. Se é assim, de novo essa posição tradicional nas salas de projeção de antigamente, nas locadoras de algum tempo atrás e extremamente difundida nos lares brasileiros pela infernet é uma grande mentira. Põe sua mulher com a bunda na sua direção e enfie tudo, bem devagarinho, que lhe garanto que ela vai adorar. Isso se ela gostar de anal, Se não gostar, arrume um viadinho (eles sempre gostam, pelo que consta) ou desista por hoje, leia, páre de ver filme pornô, digite no google algo como “how to perform anal sex” e leia em inglês e aprende a fazer o troço direito pra tentar amanhã traveiz.
Que brasileiro é um bicho filho da puta que só conta mentira, então se você puser em português vai encontrar uns duzentos relatos fantasiosos e dois artigos sérios. Mas como você é punheteiro, vai ler tanta putaria mentirosa que vai até esquecer do que se tratava o artigo sério. Ah, você não sabe inglês? Então foda-se.
Daí, quando ela me dá o cu ou a buceta, que são quinhentas vezes mais bem conservados que as dessas moças tratadas a sal de prata, não dana a gritar como se o mundo tivesse acabando. Ela geme de prazer, às vezes alto. Mas geme, e não fala cooooomeeeee!!!!
Aliás, se eu já tô comendo, por que ela iria dizer isso?
Eu espero que ela goze. Me sinto refestelado se isso acontece. E, quando eu vou gozar, gozo dentro, uai.
Quando ela me chupa, e eu sei quando ela tá interessada nisso, em sinal mínimo de respeito eu passo no banheiro e dou uma lavada no pau, tomo banho, antes de ir à luta.
Nada de aparecer lá com o pau com um gosto mijado da moléstia e nem todo cagado.
Ai, meu deus, eu me pergunto...
Será que esses roteiristas transam ao menos uma vez a cada cinco anos? Porque... caralho! muito fora do real.
Por essas e outras, parei de ver filme pornô e de ler pornografia, até mesmo a nossa, aqui nesse site.
Que esse bando de moleque punheteiro tá a fim é de nojeira, de colocar a mulher pra baixo, de fazê-la comer merda e de cobrir o rosto dela de porra. Nada de olho no olho.
Erotismo, colegas contadores de borracha e roteiristas, não é isso.
Eros é o Deus do Amor, o Deus do Sexo como sinal de afeição. Se não for pra pelo menos me inspirar a melhorar eroticamente com minha mulher, demonstrando de forma original o quanto é prazeroso estar com ela e dividir com ela o meu corpo, não leio mais, não assisto mais...
Prefiro transar a bater punheta, entende?
Mas, se você é mesmo esse punheteiro de plantão em honra de Onã, esfole-se.
Desconte a sua frustração assistindo a imagens irreais e doentias.
E, tenha certeza: Se algum dia conseguir transar e fizer essa cagada toda, só vai conseguir transar de novo se a moça for uma prostituta.
Que mulher, meu amigo, não gosta disso não. Gosta é de homem de verdade. E o que distingue o homem do moleque é que moleque gosta de gozar, de ejacular doze vezes por noite.
E homem gosta de mulher, sete dias por semana...