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Um conto erótico de Mariano - Florianópolis, SC
Categoria: Heterossexual
Contém 921 palavras
Data: 23/02/2011 13:39:49

Estava numa mesa de bar, quando a avistei pela primeira vez. Loura e sexy, num vestido preto transparente. Por incrível que pareça estava desacompanhada. Quando fui ao banheiro, ela subitamente me perguntou que horas eram. Com certeza estava aguardando a chegada de alguém. As horas foram se passando e depois de alguns chopes, me interpelou pedindo um cigarro. Seria verdade que aquele pedaço de mulher estava me cantando? Ou era tudo imaginação? Começamos então a conversar. Ela me dizendo que já me conhecia dali. Logo eu, que nunca tinha estado naquele lugar. Será que estava me confundindo com alguém? Chega de dúvidas, o que importava era que ela estava ali, à disposição. O que me deixava atônito era tanta iniciativa, antes mesmo de dar tempo para pensar. “Vamos para outro lugar? Que tal sairmos para dançar?”, perguntou. Naquele dia, estava sem carro, mas poderia ir de táxi. Expliquei a situação, ela nem hesitou e disse: “Vamos ao meu carro.” Ofereci-me para dirigir, mas ela não aceitou: “Deixa que eu mesma guio.” Que tipo de mulher seria? Uma dominadora?

Na direção, ultrapassava todos os sinais que via pela frente, correndo a mais de 100 por hora. Para que tanta pressa? Freou bruscamente na porta de uma boate. Conhecia o guardador, o porteiro e a relações-públicas. Quis logo dançar e me puxou para a pista de dança. Quanta sensualidade! Ela remexia os quadris, simulávamos algumas trepadas em plena pista de dança. Depois de várias requebradas, sentamos numa mesa. Ela pediu um uísque, sem gelo.

Mas quem seria essa mulher? Seu nome era Amanda. Intrigado, comecei a perguntar por que era tão decidida? Ela contou uma história que tinha se casado muito nova, adorava o marido, até que foi traída. E que não perdoava infidelidade. Separou e resolveu ir à luta. Cansou de ser submissa, voltou a trabalhar e gostava de não depender de homem nenhum. Que agora só precisava de homem sexualmente. “Melhor se for do tipo descartável, para usar e jogar fora”, dizia. Onde foi parar toda a sensibilidade daquela mulher, que se transformou numa versão machista de saias? Entrei no jogo dominador-dominado, para ver até onde iria. Ela provocava, mas não me deixava passar dos limites. Parecia aquelas menininhas cheias de fogo que na hora agá caem fora com falsos pudores.

Até que não resistiu e me agarrou. Rapidamente sussurrou: “Vamos para a cama agora.” Saímos da boate e rumamos para o motel mais próximo. Na suíte, desamarrou meus sapatos e arrancou minha roupa. Não era possível que uma mulher com tantos atrativos fosse tão carente. Sempre com sofreguidão, começou a chupar meu pau. Não aguentei e ejaculei logo. Depois, ela passou para cima de mim, dizendo que gostava de comandar toda a ação: “Por cima tenho mais controle.” Novamente gozei e ela caiu num choro desesperado. Não entendi nada. Depois de muito custo, confessou que tinha se tornado frígida depois da separação e nunca mais tinha conseguido gozar. “Faça-me gozar”, implorava. Ela agia com tanta volúpia que dava para entender o desespero. Procurei acalmá-la, dizendo que poderia satisfazê-la se ela assim deixasse. Comecei a acariciar seu clitóris vagarosamente. Ela que já estava úmida, ficou encharcada. Comecei a chupá-la e introduzi simultaneamente meus dedos na sua bucetinha e no seu cuzinho. A mulher enlouqueceu, pedindo para que eu interrompesse, porque estava a ponto de explodir. Amanda era fria ou tinha medo de atingir o orgasmo? Foi então que resolvi mudar nosso jogo amoroso. Perguntei a ela o que de gostaria fazer comigo. Amanda não respondeu com palavras, mas com muita atitude. Pegou o lençol e começou a me amarrar na cama e com um lenço vendou meus olhos. O que ela estaria planejando? Começou a passar a língua em todo o meu corpo, dando algumas mordidinhas e arranhões. “Quer dizer então que aquela mulher era uma sadomasoquista?”, pensava. A coisa foi pegando fogo, mas como não sou nem um pouco masoquista, pedi para dar uma parada, para bebermos algum drinque. Mesmo a contragosto ela me desamarrou, enquanto saboreávamos um vinho. Sutilmente comecei a envolvê-la nos meus braços e inverti o jogo mais uma vez. Com um pouco mais de agressividade, comecei a puxar seus cabelos e a arranhar seu corpo. Senti que aquilo estava sendo excitante para ela. Acabei conseguindo dominá-la e fiz exatamente o que ela tinha feito antes comigo: amarrei-a na cama e coloquei um lenço nos seus olhos. Dei uns tapinhas naquele rostinho e derramei um pouco de vinho na sua gruta. Comecei a chupá-la sem parar até ela não aguentar, dizendo: “Por favor, não me bate que eu gamo”. Quando estava prestes a gozar, enfiei meu pau e dei várias estocadas. Ela urrava de prazer até chegar ao gozo total. Foi então que ejaculei, depois de me segurar muito.

Para completar aquela noite de paixão, só faltava ela me liberar o cuzinho. Com muito jeito, passei minha língua naquele cuzinho e com a ajuda de um lubrificante penetrei. A mulher ficou completamente louca de prazer até jogar meu leite. Cansados acabamos adormecendo.

Quando acordei, o sol já estava alto, mas Amanda não estava na cama. Onde aquela louraça teria ido? Fui ao banheiro e nada. Até que encontrei um bilhete onde estava escrito: “Meu amor, obrigada por esta noite inesquecível, mas você atravessou o sinal. Quem me bate, eu amo. Por isso, vou embora.” Não deixou nenhum telefone e nunca mais a vi. Voltei várias vezes naquele bar na esperança de encontrá-la, mas minhas idas foram em vão. Quem sabe lendo essa carta ela não me procura?

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Comentários

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Conterrâneo Príapo (saudades da terra, sou barriga verde), à partir de agora vou procurar ler os seus contos, que não conhecia e são muitos. Se forem do mesmo nível deste, terei muita coisa boa para ler. Gostei muito. Baita abraço!

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Pelo jeito vc tambem gamou..rsrs

Muito bom, parabéns.

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