"Quiero hacer contigo lo que la primavera hace con las cerezos"
Pablo Neruda
Quem já teve a oportunidade de assistir Zabriskie Point sabe como o cinema mostra o prazer do sexo na mais tenra idade da vida de uma pessoa: a juventude! Quando você é livre e belo e dono do mundo e porra! Você é o cara!
Foi nessa época que perdi minha virgindade, francamente, já tava na hora.
Minha aparência? Bem, tenho a cintura estreita e seios de médios pra pequenos, bumbum grande e pernas bem deliniadas e compridas, alta de cabelos negros, caucasiana e uma boca vermelha naturalmente; se tivesse nascido na época dos grandes poetas românticos faria muito sucesso. Sempre chamei atenção pelas feições e altivez. Tive sempre atitude, mas muitas vezes essa intimidava os homens. Pior pra eles, eu pensava.
OK: cidade nova, pessoas novas, vida nova. Embarquei cheia de perspectivas na faculdade. No primeiro dia fui pruma festa com um grupo de amigos, muita agitação e barulho, garotos desinteressantes, apenas garotos, despistei o grupo falando que ia fumar um cigarro alí perto.
Estava para acender o primeiro num beco atrás da balada que tinha uns dois casais se pegando e dou de cara com um deus. Daqueles caras que chamam mais a atenção pela postura e charme que pela beleza. Não se fez de rogado e nem se deixou intimidar, até por que eu sempre perdi o gás com caras assim, fico que nem uma pateta,;
Chegou em mim e depois de alguns minutos de desculpa para a sociedade já estavamos em beijos e amassos , nem dava tempo pegar fólego. Fomos para um dos quartos de aluguel da "casa de pensão" do lado, o suor, o corpo de magro, firme e másculo dele, aquela sensação de tesão te tomando conta, os corpos saciando a sede um do outro... Nem percebi o quarto.
Cada minuto foi prazeroso, lembro de tudo, como não tinha experiência ele me conduzia;: começou pelos meus seios tirando o sutiã, tomou-os, eram dele, sua posse. Desceu lentamente pela barriga e chegou em meu sexo, deu um beijo, que língua meu! Já jorrava todo o líquido que eu nem podia imaginar ter no meu corpo. Ele gostou daquilo. Parou. Eu pedia mais mentalmente, queria mais.
Despi-o, ele veio, me pôs contra a parede e ia introduzindo lentamente seu membro duro, grosso, latejante em meu grelo. Me virou bruscamente, o suor pingava. Nossos rostos a milímetros de distância. Eu respirava pela boca, ofegante de prazer, seus olhos carinhosos e verdes tentavam me desvendar. Tasquei-lhe um beijo...
Sem se tirar de dentro de mim, deitou-se na cama, montei em cima dele após alguns instantes gozamos juntos, me estremeceu, efraqueceu-me as pernas, uma sensação jamais conhecida, não era como quando eu fazia sozinha, de maneira alguma e. Passado alguns instantes da sensação desci por seu ventre, chupei-o vorazmente, senti-o novamente dentro de mim. Eu era Vênus, era todas e só uma. Ele necessitava de mim, precisava para saciar-lhe os desejos. Não era subissa, era exploradora, era uma amazona. Eu Era A Dona Do Mundo!! FUcKfUCkFucK!
O néctar veio e invadiu minha boca sem pedir licença, gozei também sentindo o gosto, a emoção, seus dedos.
Deitamo-nos no chão gelado, enroscados, felizes. Ele me conhecia mais do que qualquer um, e eu a ele. Nenhuma palavra trocada entre nós, só a sensação de que a vida iria nos juntar novamente, mais pra frente.
Agora éramos jovens ainda, éramos grandes diante do Universo, éramos nosso ápice.
No rádio "ohhoh...my sweet Mary Jane"
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Olá pessoas, depois de algum tempo lendo resolvi publicar também. Primeira vez, primeiro conto...
que Desculpa para falhas hein hehehe
Dependendo de tempo e circunstânciais postarei de novo.
Comentem e deêm notas ;]