COISAS DO FUTEBOL 2
Hoje eu moro na Itália, mais precisamente em Milão. Modéstia à parte continuo jogando bem pra caralho. Sou paparicado pela imprensa e por todo o mundo no clube. Tenho um monte de fãs e as meninas não pensam em outra coisa a não ser transar comigo. De minha parte eu não recuso foda. É bonitinha, não enche o saco, mando ver. Apesar de tudo nunca tirei o Wanderley da minha cabeça: continuo amando aquele filho da puta como no primeiro dia. Ele fez sucesso no Japão e veio jogar na Inglaterra (o time eu não digo nem morto). Casou-se com aquela namorada dele e agora já tem uma filhinha, uma molequinha linda de morrer, até porque é a cara do pai, lourinha como ele. Nos primeiros tempos, enquanto estava no Japão, ele não dava notícias, não mandava mail, não escrevia carta, porra nenhuma. Eu até já estava acostumado. Corrijo, acostumado não, conformado é o termo certo. Quando veio jogar na Inglaterra ele entrou em contato comigo via mail. Primeiro contando como foi a contratação dele, depois que tinha ficado noivo e a menina estava morando com ele, depois que tinha casado numa cerimônia bem simples realizada lá na terra dele e finalmente que a molequinha tinha nascido (aí mandou foto dela). Mesmo assim ele se limitava em dar as notícias. Não falava dele, dos sentimentos dele e, muito menos, perguntava sobre os meus. Uma vez eu escrevi que sentia falta dele. Ele fingiu que não leu. E a coisa ia andando dessa forma. Sexualmente eu ia levando a minha vidinha sem maiores problemas. Tinha metido na cabeça que eu era bissexual e administrava relativamente bem a idéia. Tenho preferência pelas meninas mas não recuso uma foda com os meninos. Primeiro foi aquele moleque que joga no meu time e tem os pentelhos vermelhos como os cabelos da cabeça. Ele é um tesão. Gosta de transar e não recusa sacanagem de qualquer tipo. Foder com o Enzo (nome fictício) é uma verdadeira maratona. Nunca é uma “fodinha” tipo chupar, meter, gozar e boa noite. Não. Foda com o Enzo é troço de noite inteira, sem descanso nem embromação. Ele gosta mais de dar do que comer, mas não dispensa meter, pelo menos uma vez por foda. O Enzo é muito bonitinho: magrelo, pernas grossas, uma bundinha para lá de linda, olhos verdes, não é completamente liso no corpo mas não tem muito pelo, e goza lindo, com uma satisfação e uma felicidade que eu nunca tinha visto em ninguém, homem (no caso um só, o Wanderley) ou mulher. Não existe nada mais gostoso do que ficar abraçado com o Enzo depois de uma boa gozada. Nuns feriados em que não rolou jogo ele me levou na terra dele, uma cidade linda bem no norte da Itália, quase chegando na Áustria. Aliás esse é um dado importante porque na tal da cidade tinha muito cara de família alemã e o resultado é que tinha lourões e lourinhos cada um mais bonito do que o outro, era difícil ficar andando na rua ou ir a um bar ou restaurante e não ficar olhando para os caras. O Enzo levava esse troço na maior brincadeira e gozação, não se importava nem um pouco e dizia que eu estava livre para foder com quem eu quisesse, desde que conseguisse descolar um cara para foder comigo. E ele tinha razão em falar isso, porque tendo em vista que a cidade era bem pequena, onde todo o mundo se conhecia, os caras não davam o menor vacilo. Tirando um cara com quem cruzamos na rua e o Enzo falou que quando moleque fazia troca troca com ele, nenhum outro deu a menor bola. Mas com a gente o tal fim de semana foi duro de agüentar porque fodemos que nem uns loucos, quase sem parar. Como eu já disse o Enzo é muito bonitinho, tem um puta cartaz como jogador (ele joga de meia esquerda e é um demônio) de modo que tem os fãs dele, entre eles um monte de modelos de moda (Milão é futebol e moda o tempo todo), rapazes e moças super tesudos (mais os rapazes do que as moças porque essas, no geral, são muito magras). Eu sabia que o Enzo fodia com alguns e que tem um que é o preferido dele: um cara bonito pra caramba, gostoso de deixar qualquer um doido. O Enzo uma vez insinuou se eu não topava de um dia dar uma transada a três com o cara, coisa que eu não topei. Chegamos uma vez a sair os três juntos para jantar, mas depois eu me larguei (voltei para casa e bati punheta a noite inteira imaginando os dois fodendo). Mas o Enzo continuou insistindo até que um dia eu topei. Lá fomos os três foder. Muito beijo, muita chupação, muito amasso, eu não meti no cara nem deixei que ele metesse em mim, mas fiz uma coisa gostosa pra caramba: numa hora em que o cara estava metendo no Enzo eu fiquei por debaixo chupando o saco e as bolas dele. Aquilo me deu o maior tesão. Tirando isso eu achei a foda uma merda, não estava acostumado com aquela “suruba”. Tirando o Enzo eu ainda transei com mais dois caras. Um que eu cruzei na rua e o cara ficou me paquerando e acabamos na cama numa foda muito gostosa e um outro moleque, jogador das divisões de base, que deu em cima de mim. Mentira. Eu saquei que o cara gostava do troço e dei em cima dele. Foi uma foda muito gostosa, mas o mais gostoso foi que quando eu contei para o Enzo, este resolveu caprichar e conforme eu ia contando o que tinha rolado, o Enzo ia fazendo a mesma coisa, só que muito melhor. Um dia o maluco perguntou se eu topava ir numa festa. Eu perguntei que festa era e ele falou que era na casa de um político muito importante que adorava dar festão e que eu não ia me arrepender porque na festa iam estar as pessoas mais bonitas de toda a Itália. Quando chegamos vi que era realmente um festão. Não estava abarrotado de gente, mas estava cheio. Tirando o dono da festa e mais uns poucos caras mais velhos que, pelo visto, eram amigos dele, o resto era só nego jovem. Modelos, artistas, tudo gente pra lá de bonita. Comida pra caralho, bebida pra caralho, tóxico pra caralho (tinha uns troços de que eu nunca tinha ouvido falar). Quando chegamos a coisa estava super comportada. Rolava musica jovem e nego estava dançando, alguns até se agarrando, mas na base do homem com mulher. Eu me amarrei numa garota grega, uma morena linda e até me esqueci do Enzo. Esse também nem se lembrava de mim porque estava numa varandinha mandando ver com um casal super jovem, mas mesmo ele estava “comportadinho”: uns beijos, umas mãos nos peitos da moça e no pau do rapaz e ficava nisso. Mas o troço foi esquentando. Já podia se ver umas meninas de peito de fora e nego mandando o maior linguão neles. Num canto um negão estava no maior amasso com um americano (aqueles caras magrelos e fortinhos de cabelo curtinho) que já ia evoluindo para uma punhetinha a dois por cima da roupa. E os pares iam se formando. Eu com a minha greguinha num sofá numa troca de língua por tudo o que era lugar. Daí começamos a afrouxar a nossa roupa e começamos a sacanagem. Ela tinha uma bucetinha raspada linda. Pus o pau pra fora e ela caiu de boca. Numa hora eu olhei para o resto da sala e a sacanagem corria solta. Todo mundo peladão. Homem com mulher, homem com homem, mulher com mulher. Muito suspiro, muito grito de tesão. Eu não usei tóxico, mas estava bebendo pra caramba. Numa hora fiquei pelado e tirei toda a roupa da greguinha. Caras, eu sei que esse é um conto homo mas não posso deixar de dizer que ela tinha a buceta e os peitos mais bonitos que eu já tinha visto e que eu estava doido de tesão por ela. Numa hora eu ajeitei ela deitada no sofá, abri as pernas dela, e enfiei o meu caralho na bucetinha (de camisinha, claro). Beijando ela sem parar comecei um vai e vem forte, enfiando até o fundo. Ela arranhava as minhas costas com as unhas, de tanto tesão. Tava bom pra caramba. Numa hora eu senti que um cara subiu nas minhas costas, me apertava com os braços e estava encostando o caralho dele na minha bunda. Ia me levantar, puto da vida, mas o cara enfiou a cara no meu pescoço e mandou: “Continua fodendo. Voce não quis nada comigo outro dia mas hoje voce vai ser meu.” Era o amiguinho do Enzo. Num instante, mostrando uma super prática, ele enfiou a cabeça do cacete dentro de mim. A greguinha nem sacou porra nenhuma porque estava fodendo direto, de olho fechado. O cara não tinha um pau muito grande (isso eu já tinha visto) de modo que não estava doendo muito. Ao contrário, tava até legal sentir ele dentro do meu cu enquanto eu sentia o quentinho da buceta da menina no meu pau. Assim eu deixei. Ela começou a gozar. O cara acelerou o vai e vem. Numa hora ele gemeu alto, tirou o caralho da minha bunda e esporrou nas minhas costas. Uma porra quentinha que só ela. Depois grudou novamente o corpo nas minhas costas e procurou a minha boca para dar um beijão. Eu não tinha gozado ainda. Continuava a meter na menina. Até que o meu gozo veio. Um gozo esquisito, gostoso mas esquisito. Nunca tinha gozado com ninguém nas minhas costas e com o pau encaixado na minha bunda. Aí eu parei. Ele parou. Nessa hora a greguinha sacou o troço e começou a rir. Ele saiu, sentou-se no sofá. Ficou a menina no meio, eu de um lado e ele do outro. Na maior delicadeza ele abriu as pernas da menina mandou primeiro o dedo na bucetinha dela e depois se curvando meteu a boca e começou a chupar ela. Nessa hora eu falei: “Mete nela que eu quero meter em voce.” Ele só falou: “Mas troca a camisinha.” Ele se deitou sobre ela e ficou com o rabo arrebitado para cima. Vesti uma camisinha nova e ia procurando o rabo dele para enfiar mas mudei de idéia. Fiquei de joelhos e aproximei a minha cara da bunda dele. Afastei as nádegas e me deparei com um cu lindo: apertadinho e com pouco pelo. Meu Deus, só de contar me dá tesão. Não resisti. Meti a cara na bunda dele e comecei a lamber. Era meio difícil manter a posição porque ele tinha começado o vai e vem, mas tudo bem. Ficamos assim um tempão. Depois eu levantei o corpo e mandei o meu caralho na bunda dele. Deve ter doído porque ele enrijeceu a bunda. Isso me deu mais tesão ainda. Ficamos assim até gozar. Ele primeiro, ela depois e eu por último. Depois nos levantamos e fomos beber um troço. A foda corria solta pelo salão. De sacanagem tinha tudo. Parecia filme. O cheiro de porra, de buceta, de macho, de fêmea, pairava no ar. Nego esporrava por tudo o que era lugar. Numa hora me aparece o Enzo abraçado com aquele moleque da divisão de base. Todo contente. Ambos. Olhou para mim e mandou, rindo pra caramba: “Esse moleque é um fodão. Acho que vou me apaixonar e te dar um pé na bunda.” Eu nem respondi. Nessa hora tenho de confessar que já estava com o saco cheio da greguinha, estava a fim era do amigo do Enzo. Queria fazer com ele tudo aquilo que eu não tinha feito na nossa foda a três. Ele estava a fim também. Assim fodemos a noite inteira. Fizemos de tudo. O único troço chato é que ele tinha mandado ver no toxico (qual eu nem desconfio) e estava agitado pra caramba, mas de pau duro o tempo todo, assim como eu. Numa hora baixou um puta sono em mim e eu apaguei. Quando acordei estava sozinho num sofá. A casa já estava bem mais vazia mas com nego ainda fazendo sacanagem. Me levantei, tentei ordenar as idéias, pelo menos para poder achar a minha roupa. Estava andando quando me deparei com um menino, menino mesmo, com pentelhinho só em cima da piroquinha, de joelhos no chão chupando o pau de um cara. Aquilo me deu um choque no saco e o meu pau ameaçou subir. Mas eu pensei comigo, puto: Isso é escroto, se manca. E peguei na minha roupa, vesti e me larguei. Cheguei em casa me joguei na cama e dormi.
Estava lá dormindo quando toca o telefone. Naquela confusão de quem é acordado de repente, piorada por uma dor de cabeça foda, atendi. Uma voz que eu não reconheci de cara mandou: “Carlos, é o Wanderley.” E eu: “Oi, carinha, tudo bem?” E ele: “Tudo em cima. Estou em Milão.” E eu: “Em Milão onde?” E o Wanderley: “No hotel, porra. Cheguei hoje de manhã.” E eu: “Que horas são?” E ele: “Três da tarde.” E eu: “Caralho!” E o carinha, meu amor da vida toda: “Voce dormiu tarde?” Ia, burramente falar da festa mas me manquei e disse somente: “Dormi tarde e de porre.” Ele mandou um ‘sei’ super seco. Nessa hora eu tinha acordado de todo e estava super emocionado de ouvir a voz do Wanderley. Assim fiquei sem ter o que falar, mas foi ele quem mandou: “Vim falar com uns caras que estão mandando um papo de me trazer para jogar aqui. Como se eu me encontrar com eles la na Inglaterra ia dar merda eu menti e disse que tinha de vir para Itália para o seu aniversário.” Eu, babaca, ia começar dizendo que o meu aniversário só rolava em abril mas a ficha caiu e eu fiquei calado. Um tempinho depois eu mandei, dando uma risadinha: “Rola da gente se encontrar para comer um bolinho e apagar uma velinha?” Ele riu alto e falou: “Claro que a gente vai estar junto. Isso se voce se agüentar em pé depois do porre de ontem.” Eu mandei: “Para estar com voce eu tomo até injeção. Diz aí como está o seu dia.” E ele: “Estou de bobeira o dia inteiro porque eu só vou estar com os caras amanhã, e não vai ser aqui em Milão, a gente vai almoçar em Verona para não correr o risco da gente ser flagrado junto.” E eu: “Tudo bem. Vamos jantar juntos. Vou levantar e vou no CT do Clube tomar uma sauna para me limpar por dentro e por fora. Por dentro para tirar o resto do álcool e por fora porque eu quero estar cheirozinho quando estiver junto de voce.” Ele mandou outro ‘sei’ seco. Combinamos que eu apanhava ele no hotel às oito da noite. Quando desliguei o telefone tive uma crise de frescura. Chorei pra caralho. Tinha ouvido a voz do Wanderley. Tudo voltou na minha cabeça. Neste tudo estava o amor que eu tinha por ele e que eu vi, e senti, que estava tão forte quanto no Brasil. Tinha passado quase quatro anos sem falar com ele. No telefone a voz dele não era mais aquela voz de adolescente, era voz de homem feito, mas o sotaque paranaense dele continuava igualzinho. Aquele sotaque que eu sempre adorei. Pelas fotos que ele tinha me mandado eu tinha visto que ele não tinha mudado muito. Encorpado um pouco talvez, mas aquela carinha linda, aqueles cabelos louros lisinhos eram os mesmos. Eu nunca tinha mandado foto minha para ele. Aí rolou a duvida. Ele ia achar que eu tinha mudado nesses quatros anos? Ele ia me achar escroto? E tome choro. Até que dando um esporro em mim mesmo, sequei as lágrimas me vesti e fui para o clube. Pausa para explicar que na Itália sauna só em clube e, no máximo, em hotel de luxo, porque no resto nego já começa a pegação na calçada, antes de entrar. Suei pra caralho, tomei remédio para dor de cabeça, fiz a barba no barbeiro, mandando dar um retoque no cabelo. Voltei para o centro da cidade e comprei umas roupas legais. Às oito em ponto parei o carro na porta do hotel. O Wanderley já estava na calçada me esperando, cheio de embrulhos. Entrou no carro pôs os embrulhos no banco de trás. Eu perguntei que embrulhos eram aqueles e ele respondeu: “São uns presentes que a Lívia está mandando para o tio dela.” E deu uma risadinha. Na mesma hora eu reparei que ele estava usando na orelha o brilhantão que eu tinha dado para ele. Eu estava completamente sem assunto, mas o Wanderley parecia que estava muito a vontade. Eu perguntei o que ele queria comer e ele respondeu: “Comida italiana porque aquelas merdas da Inglaterra eu não agüento mais e a Juliana é uma merda na cozinha. Mas não vamos em restaurante manjado porque podem me reconhecer.” Eu mandei: “Tudo bem, vamos numa tratoria super simples que eu costumo ir. É troço só de italiano que vai lá com a família.” E ele: “Legal.” Eu aí não agüentei e mandei: “Cara, como eu senti falta de voce.” O Wanderley fazendo de desentendido confirmou: “Eu também. Sinto falta do Brasil, sinto falta do Rio de Janeiro, sinto falta da praia, sinto falta da turminha do nosso time...” Eu interrompi: “Não sente falta de mim?” Ele deu uma risadinha: “Claro, voce faz parte da turminha de que eu estou falando.” Eu não sabia como continuar a conversa. Claro que ele não tinha esquecido do que tinha se passado com a gente, mas o Wanderley é meio esquisito, nunca se abre. Quando achou que tinha de foder comigo fodeu. Nem antes nem depois. Nunca falou que me amava, apesar de eu falar direto que ele era o amor da minha vida. Quando se largou para o Japão a única coisa mais carinhosa que ele fez foi pedir de volta o brinco que eu tinha dado para ele e que ele tinha jogado na minha cara quando eu falei pela primeira vez que estava amando ele. Mas, o Wanderley na cama desmentia tudo isso. Era de um carinho, de um tesão que eu nunca mais vi em qualquer outra pessoa. Que ele tinha me amado eu não tinha duvida. Se ele continuava me amando era outro papo. Resolvi deixar a coisa rolar do jeito que ele queria. Mudei de assunto e perguntei sobre a vida dele, o novo time, o futebol inglês e troços nessa linha. Não perguntei nada de pessoal, nada sobre a vida dele com a mulher dele. Perguntei sobre a filhinha e ele desandou a falar da maravilha que é ser pai e foi por aí. Finalmente chegamos no restaurante. Entramos, comemos e não bebemos porque eu estava de ressaca e o Wanderley nunca foi de beber. Ele fazia força para, sem se comprometer, tornar a noite agradável. O resumo cruel era que ele se oferecia para ser meu amigo, mas meu amante, meu amor, não. Nem chegava perto. Eu estava ferido, estava frustrado, estava puto. Numa hora resolvi encarar o Wanderley. Olhei para ele nos olhos. Olhei fixo, sem piscar. Mergulhei naquelas duas contas azuis de que eu nunca tinha esquecido. Ele sustentou o meu olhar. Aí eu me fodi inteiro. Paguei mico porque fiquei emocionado e as lagrimas começaram a correr direto. Ele não falou nada, abaixou a cabeça e ficou olhando para a mesa. Eu deixei passar um tempo, enxuguei as lagrimas e falei: “Vamos pedir a conta?” Ele falou: “Deixa que eu pago.” E eu: “ De jeito nenhum, aqui voce é convidado.” E ele: “Tudo bem.” Eu aí: “Voce não vai querer conhecer a minha casa?” E ele respondeu, meio com voz de puto: “Não.” Eu devo ter feito uma cara horrível porque ele se apressou a acrescentar: “Mas quero jantar de novo com voce amanhã. Vai dar?” Eu respondi que tudo bem, que ele me chamasse no celular quando voltasse de Verona. E a coisa terminou assim. Levei ele no hotel e pronto. Se despediu com um sorriso e entrou no hotel. Dizer que naquele momento eu era o cara mais infeliz do mundo é dizer pouco. O meu sofrimento não dá para descrever. Fui para casa e passei a noite inteira acordado. No outro dia cedo fui para o treino. Claro que tomei esporro de todo o mundo, desde o técnico até um cachorro que estava passando, porque não acertei nada. Ainda tive de agüentar um papo super furado do Enzo que queria porque queria conversar sobre a tal da festa. Me desvencilhei dele e fui para casa. Fiquei pensando e cheguei à conclusão que eu estava fazendo tudo errado. Eu primeiro tinha que pensar em mim. A questão era se eu queria mesmo transar com o Wanderley. Amar o cara não estava em discussão, eu amava e pronto. O negócio é que eu já estava acostumado a amar e não ter ele. Assim para que eu ia querer ter alguma coisa agora? Digamos que ele topasse (eu achava que ele não ia topar – papo que agora ele estava casado, era pai e tudo mais). Ia ser do caralho? Sem dúvida. Dar um beijo nele, chupar a piroca dele, meter naquela bundinha seria o céu. Mas e depois? Ele se largava todo contente, dava o dito pelo não dito, voltava para Inglaterra para ganhar a grana dele e eu ia ficar na mão. Isso não ia ser legal. Definitivamente não ia. Resolvi que ia jantar com o carinha, ia tentar de me divertir, ouvir os casos que ele ia contar e depois levava ele no hotel e pronto. Talvez ao voltar para casa batesse uma punheta bem tesuda me lembrando das nossas fodas. Talvez nem isso. No outro dia ia foder pra caramba com o Enzo e ia tocar a minha vida. Estava pensando nessas coisas quando o telefone tocou. Era o Wanderley dizendo que já estava de volta no hotel e tinha um monte de coisa para falar comigo. Eu falei que tudo bem e que igual à noite anterior às oito eu pegava ele no hotel para jantar. Desliguei o telefone e fui no centro da cidade para comprar um presente para o carinha em agradecimento aos que ele tinha me dado. Voltei para casa fiquei fazendo hora, mandei um banho (não sei sair de casa sem tomar banho), não fiz a barba porque fiquei com preguiça e às oito em ponto estava na porta do hotel. Ele entrou no carro e eu perguntei o que ele queria comer. Ele olhou para a minha cara e falou: “Não quero ir comer. Quero ir conhecer a sua casa. Lá a gente fica bem a vontade para eu poder te contar os troços e saber a sua opinião.” Eu fiquei um tempo calado depois mandei: “Voce tem certeza que quer ir na minha casa?” Ele respondeu seco: “Tenho. Por que voce está perguntando? Não quer me levar lá?” Eu nem respondi, arranquei com o carro. Chegamos em casa. O Wanderley prestando a maior atenção em tudo. Achou meu apartamento bonito. Peguei no bar uma Coca para ele e um vinho para mim. Nos sentamos no sofá um de frente para o outro. O Wanderley calado. Numa hora eu falei: “Wanderley, voce esqueceu que eu te amo?” Ele olhou com aqueles olhos lindos e respondeu: “Cara, não inventa. Não há amor que dure quatro anos sem ser alimentado.” Eu respondi: “O meu durou, e ainda dura.” E ele: “Vamos falar da proposta que eu recebi dos caras.” Eu respondi: “Não. Vamos falar da gente se beijar, tirar a roupa e cair nos braços um do outro.” E o Wanderley: “Eu não vou transar com voce. O nosso tempo passou. Hoje eu sou casado e pai, foder com homem é ridículo.” Eu respondi: “Voce não tem nenhum tesão em mim? “E ele: “Não. Não tenho.” E eu: “E quando a gente fodia, voce tinha?” Ele deu uma risadinha e respondeu: “Eu não ficava de pau duro?” Eu já estava ficando com o saco cheio daquela conversa então mandei: “Se eu te pedir pelo amor de Deus voce fode comigo? “E ele: “Não. De jeito nenhum.” Eu então mandei: “Wanderley, vou te levar no hotel.” E ele: “Eu só sirvo para voce estando pelado e com o pau babando?” E eu: “Não precisa estar com o pau babando.” Ele se levantou: “Então me leva no hotel.” Eu fui com ele. No carro ele não disse uma palavra. Chegando lá ele mandou um boa noite e se largou. Eu estava desesperado porque sabia que a coisa tinha acabado para sempre e que eu tinha perdido o meu amor também para sempre. Numa hora eu parei o carro e fui andar. Não ia agüentar ficar em casa sozinho sofrendo daquele jeito. Fui num restaurante que tinha uma boate em cima e que eu sabia que os modelos costumavam ir. Minha esperança era encontrar o Enzo. Tinha necessidade de ficar abraçado com ele. Não ia falar nada porque ele nem ia dar bola, o caso dele era foder e só foder. Entrei, tinha gente dançando e eu não reconheci ninguém. Sentei numa mesa no fundo e fiquei olhando. Numa hora um cara sentou-se do meu lado. Era o amiguinho do Enzo. Pausa para dizer que ele se chama Giancarlo (não se chama, eu estou inventando o nome). Com um sorriso aberto na cara foi mandando: “E aí, amigão?” Eu respondi num fio de voz. Não era fio de voz porque a musica estava alta, mas baixinho: “To mal, Gian.” E ele: “Por que?” E eu: “Levei um pé na bunda.” E o Gian: “Quem foi o maluco?” E eu: “O cara que eu amava.” E ele: “O cara arranjou outro?” E eu: “Nada disso. O cara nunca me amou. Tinha tesão em mim, mas não me amava. Depois o tesão passou e não restou mais nada.” E o Gian, numa voz doce pra caramba: “Quer que eu te abrace?” E eu: “Aqui???!!!” Ele riu: “Não ia ter nenhuma importância porque os caras que estão aqui ou já deram, ou vão dar ou vão ficar com vontade e frustrados. Mas não. Vamos sair e lá fora eu te abraço...” E rindo continuou: “...não é por sua causa, é por minha. Gosto pra caramba de voce. Sabia?” E eu: “Não acredito.” E ele, agora falando sério: “Só porque eu gosto de foder e fodo com um monte de cara não posso gostar de ninguém? Será que voce me acha tão puta assim?” Eu não respondi, mas falei: “Vamos sair. Quero pra caralho que voce me abrace.” E ele, já se levantando: “E beijo?” Eu respondi: “Beijo também.” Saímos. Andamos um pouco e logo tinha uma rua deserta naquela hora. O Gian me pegou pela mão e me encostou num espaço apertadinho entre duas portas. Enlaçou os braços pela minha cintura e me apertou contra ele, enfiando a cara no meu pescoço. Não fez mais nada. Não lambeu, não beijou, nada. Eu sentia apenas ele respirar. Aquilo não era sacanagem, era apenas um cara passando energia para outro. Ficou assim um tempo enorme. Numa hora ele se afastou um pouco e procurou a minha boca para um beijo. Eu não resisti, mas não rolou tesão, juro que não rolou. Eu queria apenas aquilo, um abraço, um carinho. Se era do Gian, do Enzo ou de qualquer outro não importava. Ficamos um tempinho abraçados e eu me afastei e disse: “Gian, desculpa, vou-me embora. Obrigado, voce me ajudou pra caramba.” Ele não respondeu nada e deixou eu ir. Fui para casa. Chegando lá, fui no banheiro, dei a mijadinha regulamentar ,meti o meu short velhinho de dormir (eu não durmo pelado) e me deitei. Claro que fiquei pensando pra caramba no Wanderley e como um amor lindo tinha acabado. Estava fodido por um lado mas me sentia também libertado. O sono foi vindo e eu estava quase apagado quando tocou o telefone. Era o Enzo: “Carinha, estou na maior foda com o cara mais incrível que eu já vi. Ele está chupando o meu pau agora.” Eu atalhei, até meio puto: “Deixa de mentira, Enzo. Voce está é batendo punheta.” O Enzo gostava de fazer isso. Ficava punhetando e contava uma porção de mentira no telefone. Naquela noite, porém, não dava para agüentar as maluquices do Enzo. Desliguei o telefone e dormi um sono sem sonhos.
Acordei no outro dia e fui direto para o treino. Minha cabeça estava girando direto, pensando na vida. Uma coisa era certa: com o Wanderley eu tinha me fodido, não tinha volta. O cara tinha transado comigo, transado com muito gosto, diga-se de passagem, mas aquilo tinha acontecido há quatro anos atrás, num momento da vida dele. Agora tinha passado. Depois de muito treino e muito esporro porque eu não estava prestando atenção a nada, voltei para casa. Uma coisa era certa: o meu estado mental estava prejudicando a minha carreira e eu não podia deixar isso acontecer. Não acho que foder atrapalhe a carreira de ninguém, mas transar errado com as pessoas erradas prejudicam sim. Então resolvi duas coisas: a primeira tirar o Wanderley da minha cabeça de uma vez por todas, depois ia parar com transa gay. Tudo bem, eu gostava dos caras. O Enzo era um tesão, o Gian outro e o moleque das divisões de base não era inferior aos demais. Mas eu gostava também das meninas. Gostava de peito de mulher, gostava de buceta (cheiro de buceta me deixa maluquinho), gostava da carne macia delas. Conclui, então, que se eu continuasse a foder com os caras não ia conseguir me esquecer do Wanderley. E tinha outra coisa que me incomodava muito: ficar com as fêmeas era legal porque eu podia sair com elas, ir a qualquer lugar, beijar na frente de todo o mundo, em resumo, com as meninas eu podia me mostrar, de dia ou de noite. Já com os meninos era tudo escondido. Assim resolvi mudar o modelo. Chamei o Enzo, expliquei o troço e ele, depois de rir pra caralho e me chamar de viado arrependido (a frase é a cara dele), se largou. Com o Gian foi mais complicado porque ele falou que comigo, muito mais importante do que a foda era a amizade. Mas tudo bem. Com o moleque foi complicado também porque ele não se conformou, tentou de todo o jeito continuar, propôs até só tomar na bunda (bunda divina, não se deve esquecer). Não tinha ilusões de que ia conseguir tirar o meu lado gay completamente da cabeça, mas quando eu tivesse doidão ia bater quantas punhetas fossem necessárias e pronto. E assim foi. Dei de sair com as meninas. Namorei um monte, fodi pra caramba. Minha foto vivia nos jornais de fofoca, que inventavam um monte de mentira: que eu estava namorando fulana para casar, com outra que eu tinha engravidado ela (desmentido fácil porque eu nunca deixei de foder com camisinha). A consequencia é que eu fiquei mais calmo, menos grilado o que se refletiu no meu jogo. Voltei a jogar bem de novo, a fazer os gols e meu cartaz voltou a subir. Renovei por mais dois anos o meu contrato com o clube, com uma puta melhora nos meus ganhos. Enfim eu voltei a ser o cara que eu era antes de conhecer o Wanderley. Mas duas coisas estavam atrapalhando a minha “nova vida”. Uma que o Wanderley veio jogar na Itália. Foi problema e não foi porque ele veio para jogar no “time inimigo” e assim a gente quase não se via. O outro foi o Gian. O cara gostava mesmo de mim. Nunca mais falou em foder mas vivia falando comigo no telefone dizendo que gostava de conversar comigo e ouvir a minha voz. Insistiu muito que queria sair comigo, tipo só para jantar e bater papo. Acabei topando e vi que não tinha perigo de rolar alguma coisa. Ele não falou nada de sacanagem, não tocou em mim, não se insinuou de maneira nenhuma. O resultado é que a gente saia só como amigo. Com isso eu passei a conhecer melhor os modelos colegas dele. E as modelos também. Monte de gente bonita. Aliás vale contar como são esses caras. Por incrível que pareça a maioria deles é hetero. Claro que tem gay, mas a maioria é hetero. Têm as suas namoradas, claro que são enfeitados pra caramba, mas são machos. Tem também aqueles que sendo muito bonitos são paquerados pelos homens e alguns fodem mas sempre por dinheiro. Os modelos homens ganham muito menos que as modelos, assim como a vida útil deles é muito menor. Tirando aqueles que conseguem entrar para o cinema ou coisa no gênero, o resto é duro. Desse modo foder pago é um dado importante no orçamento deles. O Wanderley, na maior cara de pau, tentou se aproximar de mim. Mas eu evitei. Fez um outro filho na mulher dele, dessa vez um machinho. Eu fiz tudo direitinho, desejei felicidades e mandei presente quando o moleque nasceu. Ele (imagine só) me convidou para padrinho mas eu não topei. Ele ficou puto mas não teve jeito. Com o Enzo não rolou mais nada, apesar de eu ver o puto pelado diariamente no vestiário, mas diferente do Gian ele gostava de falar sacanagem comigo. Contava troços que aconteciam com as fodas dele. Eu geralmente nem ligava mas teve umas vezes que eu tive que me socorrer da punheta porque os troços que ele contava eram tesudos.
Por essa época uma notícia rolou nos jornais. O time inimigo no qual o Wanderley jogava tinha contratado um alemão para zagueiro. Foi um preço record para a posição. O cara jogava pra cacete mas o importante não era isso. O moleque (o cara era novinho) era enorme. Mais de 1,90 de altura e corpo compatível com a altura. Era também um lourão bonito pra cacete. Comigo de lembrança mesmo foi um encontrão que eu dei com ele durante um jogo e me pareceu que eu tinha batido num muro. Aliás nesse mesmo jogo eu dei um chapéu no Wanderley que passou até no YouTube porque em seguida eu dei um passe para o nosso centro avante que meteu um petardo para dentro da rede. Pausa. Estou falando muito de futebol porque eu gosto pra caralho. Desculpe. Mas o negócio foi que um tempo depois o Enzo me chamou para conversar e foi logo dizendo: “Fodi com o Alemão.” Eu não queria muito papo mas por educação perguntei: “A foda foi boa?” E o Enzo: “Cara, foi legal e não foi legal.” Eu aí desisti de fazer jogo duro e falei: “Conta tudo, cara, voce não vai me deixar em paz mesmo.” Ele aí mandou: “Carinha, o que se passou só mesmo para voce que eu posso contar, afinal voce foi a minha foda preferida durante muito tempo e a gente já falou coisas um para o outro que não falamos pra mais ninguém. Carinha, aquele alemão é o maior alemão de 19 anos que eu conheço e tem um corpo lindo e uma bunda fantástica, tipo de deixar o calção esticado. Assim eu estava muito a fim dele. Mas não era pela bunda. Deu um troço esquisito na minha cabeça e eu estava muito a fim de ser passivo com ele. Mas a merda era que eu tinha quase certeza que ele não era gay. De qualquer forma, depois de muita volta, num dia que eu estava numa festinha ele se aproximou de mim e veio com uma conversa esquisita mas que deu para sacar que ele estava a fim. Eu nem pensei duas vezes e fui com o cara para a minha casa. Chegando lá o cara me abraçou e me deu o maior beijo, muito melhor que o seu que eu achava o melhor beijo do mundo. Mas o melhor foi que o cara me abraçou e eu sumi no meio dos braços dele. Ele me tratava como uma menininha, com o maior carinho. Me beijou, me lambeu e me chamou de meu amor (naquela língua esquisita dele que eu saco alguma coisa). Eu estava adorando ser a garota dele. A gente estava ainda de roupa. Numa hora ele tirou a minha camisa e eu a dele. Ele já tem uns cabelinhos no meio dos peitos, lourinhos e muito fininhos. Os mamilos dele são de endoidecer: cor de rosa e com uns bicos enormes. Caí de boca neles e ele foi no céu. Lambeu os meus também no maior tesão. Ficamos assim um tempão, no maior carinho, no maior romance. Repetindo. Ele me tratava como eu fosse a garotinha dele e eu estava adorando. Aí rolou o impedimento...” Eu interrompi: “Impedimento? Que merda de impedimento é esse?” E ele “...espera, deixa eu contar. Eu já estava doido de tesão, louco para ele meter em mim. Assim arriei a calça dele. Moleque! Me deparei com uma pica enorme. Enorme mesmo. Nunca vi um pau tão grande em toda a minha vida. E grossão, parecia um salame. Babava que parecia que ele já estava gozando. E eu medrei. Confesso que eu medrei. Perguntei no ouvido dele se ele já tinha medido o pau dele e ele respondeu que tinha medido e tinha 29 cm. Carinha, 29 cm de pica, dá para acreditar? E o pior é que era uma pica linda, lisinha, de pele cortada e com uma cabeça cor de rosa que nem o peito dele. E eu estava ali naquela situação. Doido para ser a mulherzinha dele mas sem coragem de enfrentar aquele monstro. Ele continuava naquela atitude de macho. Me beijava todinho, lambia o meu corpo todo, vinha na minha boca e enfiava o linguão. Numa hora ele se pôs de joelhos no chão e caiu de boca no meu pau. Eu acho que na Alemanha ensinam sacanagem na escola porque aquele moleque de apenas dezenove anos sabia chupar como um deus. Numa hora ele levantou as minhas pernas, abriu minha bunda e caiu de língua. Eu fui no céu um milhão de vezes. Depois ele começou a me punhetar enquanto enfiava o dedão no meu cu. Eu fui além do céu outro milhão de vezes (o Enzo é assim mesmo, fala como estivesse escrevendo um romance). E ficou assim um tempão. De dedo enfiado no meu cu e ora me punhetando, ora chupando o meu pau.” Nessa hora eu não agüentei mais. Pedi licença ao Enzo e fui no banheiro, dizendo que ia mijar. Ele não falou nada. Claro que eu fui é bater uma punheta. Na volta o Enzo, rindo pra cacete mandou: “Gozou pra caralho?” Eu respondi sério: “Que gozar porra nenhuma, fui mijar só.” E o Enzo: “Ta. Só foi mijar. Mas deixa eu continuar. Numa hora, depois de muito amor o cara pegou numa camisinha e encapou o pau dele. Me virou e apontou o cacete para o meu cu. Eu senti aquela massa de carne forçando a entrada. Não entrava de jeito nenhum, eu arreganhava a bunda e nada. Levantei e fui pegar lubrificante. Passei no pau dele, na minha bunda, inclusive dentro do cu e me pus de quatro novamente. Ele voltou a forçar. Nada. A porra do pausão não entrava. Escorregava para cima e para baixo, mas não entrava. Ele estava nervoso, eu estava nervoso, suávamos pra caramba. Numa hora ele se afastou e ficou parado. Eu me sentei na cama e fiquei olhando para ele. A carinha do meu machinho dava dó. Triste para caramba. Numa hora ele falou: “É sempre a mesma merda. Só entra em buceta ou em cu muito arrombado.” Eu fui na boca do cara e mandei o maior beijão. Me abaixei, tirei a camisinha dele e caí de boca no pausão. Foi um custo meter ele dentro da minha boca. Mas consegui pelo menos a cabeçorra. Falei que ia fazer ele gozar. Ele quieto, na maior decepção. E fui à luta. Lambia, chupava, punhetava. Numa hora ele começou a respirar forte. Eu continuei. Com um berro ele começou a gozar. Carinha, eu nunca esperei o que veio. O merda desandou a expelir jatos de porra. Uma porra grossa de cara que não fodia há muito tempo e numa quantidade colossal. Me melou a cara, o peito, o sofá, tudo. Um mar de porra. Literalmente um mar de porra. Quando acabou de sair eu fui no pau dele e suguei o que restava. Uma porra deliciosa. Salgadinha. Ele aí voltou a me abraçar e a fazer carinho. Eu estava frustrado porque queria dar para ele e não tinha conseguido, mas ao mesmo tempo estava doido pra gozar também. Ele aí desandou a me chupar, a lamber o meu saco, a me punhetar, a me lamber os peitinhos, a minha virilha, apertava as minhas coxas com o mãozão dele. Ele agia como macho age com fêmea. Acabei gozando na boca do alemão. Depois nos beijamos. Depois ele se deitou em cima de mim e meteu o pausão no meio das minhas coxas. Eu apertei as pernas. Ele começou um vai e vem frenético. Me apertava e eu sentia os músculos fortes dele no meu corpo. Por debaixo dele eu comecei a fazer um vai e vem que eu só parei quando ele gozou. Aí fomos tomar banho. No banho rolou sacanagem, com a gente se ensaboando, mas não rolou gozada. Numa hora eu saí do banho e ainda molhado fui pegar a minha câmera porque eu queria tirar uma foto do pausão para te mostrar. Vê aí.” E me entregou a foto. Puta que pariu! O Enzo tinha tirado a foto do corpo do alemão sem mostrar a cara dele e eu vi o maior cacete que eu já tinha visto. Nem em revista ou na internet eu tinha visto um pau como aquele. E o Enzo tinha razão, era lindo. Do meio dos pentelhos molhados saía aquele monumento: lisinho sem uma veia, a cabeça cor de rosa. Era um acontecimento mesmo. Eu então perguntei devolvendo a foto para ele: “Enzo, e a coisa ficou nisso?” Ele respondeu: “Naquela noite foi só isso. Nos despedimos com um beijão e ele se largou.” E eu: “E voce voltou a trepar com ele.” E o Enzo: “Ainda não, mas vou. E agora passou a minha vontade de ser a menininha dele. Quero domar aquele alemãozão e meter naquela bunda divina. Já que ele não consegue usar o pausão que Deus deu a ele eu vou usar a minha piroquinha...” Eu interrompi: “Voce não tem piroquinha. O seu pau é grande, maior do que a média.” E ele, rindo pra caramba: “Ao lado do dele qualquer pau vira piroquinha, até o seu de cujo tamanho voce se orgulha tanto.” Eu encerrei o papo: “Então ta, Enzo, até mais.” E me larguei. Chegando em casa mandei outra punheta me lembrando da foda. Estava com tesão era no Enzo porque o alemão não me dava tesão, ainda mais com aquele pau que nada no mundo ia fazer eu experimentar na minha bunda. Naquela noite, apesar das duas punhetas eu saí com uma garota estudante, gostosa pra caramba, com a qual eu já tinha fodido duas vezes e estava com a firme intenção de meter nela por algum tempo ainda. Antes de ir foder demos uma passadinha num bar onde encontrei o Gian que, disfarçadamente, estava no maior namoro com um crioulo. Enfim. Fomos para minha casa e fodemos até de madrugada. No dia seguinte, quando eu voltei do treino telefonei para o Gian. De cara perguntei: “E aí, Gianzinho, o negão tem pau grande?” Ele riu pra caramba e mandou de volta: “Cara, não estou entendendo. Primeiro voce falando sacanagem. Depois se interessando por pau, coisa que voce nunca fez. Tudo bem que durante a transa voce curte, mas se interessar assim não é a sua.” Eu retruquei: “Responde, porra. O negão tem pau grande?” E ele: “ Não sei o que é pau grande na sua opinião, mas o pau do negão é dois dedos maior do que o meu. Mas ele é mais interessado em dar o cu do que comer. Meti três vezes nele e ele só uma vez em mim. O que foi ótimo porque doeu pra caramba. Mas explica aí por que voce está puxando esse papo. Depois que voce resolveu ser hetero de carteirinha nunca mais topou falar sacanagem e agora esta aí com essa conversa.” Eu dei uma risadinha e falei: “É porque eu li na internet um conto onde um cara dizia que tinha fodido com um cara com um pau de 29 cm.” E ele: “Mentira do cara, é claro. Ninguém tem um pau desse tamanho.” Eu mandei: “O pior é que tem.” E dei o papo por encerrado, desligando o telefone sem maiores explicações. Imediatamente o Gian ligou de volta para mim: “Carinha, me diz uma coisa. Voltou a ter tesão em macho? Ta a fim de putaria como antes?” Eu respondi: “Não, Gian. Estou hetero direto, nem penso em sacanagem com macho.” Ele mandou: “Voce tinha tesão em mim, não tinha?” Eu respondi: “Voce nem tinha o direito de me perguntar isso. Nós fodemos gostoso um monte de vezes e eu acho que deu para voce saber sobre o meu tesão em voce.” E ele: “Eu nem me lembro disso. De voce só me lembro de ter te dado um abraço e um beijo na rua, entre duas portas numa rua deserta, num dia em que voce estava muito fodido de cabeça.
A despeito do alemão, eu sabia que o Enzo estava fodendo direto com o Piero (é o moleque das divisões de base cujo nome eu inventei agora). Segundo o Enzo eles estavam quase de caso porque “esse moleque é um tesão e agora alem de foder fico prestando atenção no desenvolvimento dele, o aparecimento da barba e coisas assim”. Na próxima vez que o Enzo veio com papo sobre o Alemão eu perguntei a ele: “Cara, voce não está de caso com o Piero? Como é que voce fica querendo sacanagem com o Alemão?” Ele respondeu: “Estou ‘quase’ de caso com o moleque. Gosto dele, tenho o maior carinho e tudo, mas exclusividade eu não dou para ninguém.” Eu ri e mandei: “Voce é muito puta mesmo.” Ele mandou: “Voce é que é chegado a ter ‘casos’. Primeiro aquele merda do Wanderley, que eu acho um magrelo muito escroto, depois comigo.” E eu: “Eu nunca quis namorar voce. Tinha um tesão enorme por voce porque voce era um garotinho lindo mas ficava nisso.” Ele fazendo uma voz de ofendido: “Não mente. Por voce a gente só fodia um com o outro. Mas tudo bem porque agora voce finge que é hetero. Mas escreve. Essa sua fase de gostar só de garota vai passar, e quando isso acontecer voce já vai ter um cara doidinho pra casar com voce.” E eu: “Deixa de maluquice.” E ele: “É sério. Tem um cara que te ama pra caramba. O cara fica chorando sozinho em casa porque não está com voce. Até fala no seu nome quando goza.” E eu, querendo dar fim no papo: “Alem de maluco, o que voce sempre foi, agora deu de ser mentiroso. Tirando voce que é puta descarada, eu só fodi com dois caras o Gian e o Piero. Considerando que o Piero é seu quase namorado só resta o Gian. Olha, seu viado, o Gian é meu amigo, me respeita, não fala sacanagem comigo e quando eu estava super confuso da cabeça me deu força.” E o Enzo, aí já com voz de sério: “Pois é ele mesmo. O babaca é apaixonado por voce. Não confessa abertamente o troço, mas sofre pra caramba. Se não fossem as viagens dele para desfilar ele ficava sentado na porta da sua casa dia e noite. E tem mais. Por sua causa ele quase não fode. Só quando ele fica doido de tesão é que ele transa com alguém. No resto é punheta falando o seu nome.” E eu: “Não fala isso. O Gian tem a maior liberdade de falar as coisas comigo e nunca falou nada disso.” Ele cortou o papo: “Já falei demais. Chega porque o troço está virando fofoca. Até.” E desligou o telefone. Não tinha acreditado nas coisas que o Enzo tinha falado, mas o troço bateu fundo em mim. Não conseguia tirar a porra da cabeça. Uma noite o troço veio tão forte que eu tive que me socorrer de uma punheta e gozei pensando no Gian. O mais engraçado é que eu não me lembrava das fodas. O que eu não conseguia esquecer era daquela primeira vez em que estávamos fodendo junto com o Enzo e eu fiquei lambendo o saco dele enquanto ele comia o cara. Pulando muita coisa porque já está ficando grande. Resolvi falar com o Gian. Convidei ele para jantar. Ele chegou todo contente, fazendo graça e contando histórias dos modelos colegas dele. Numa hora eu olhei fixo nos olhos dele e mandei: “Gian, voce gosta de mim?” Ele, sem parar de rir, respondeu: “Pra caralho. Gosto pra caralho. Considero voce um irmão.” Eu respondi: “Não é desse papo de irmão que eu estou falando. Estou perguntando se voce gosta de mim, como homem e como companheiro.” Ele parou e ficou me olhando sem falar nada. Numa hora os olhos dele se encheram de lágrimas. Eu segurei na mão dele sobre a mesa e falei: “Gian, eu só perguntei um troço. Não queria fazer voce sofrer.” E ele: “Eu não estou sofrendo mais do que o normal. Eu fiquei foi emocionado.” Eu sabia do que ele estava falando. Mais do que isso, eu tinha sentido com o Wanderley o que ele estava sentindo. Aí mandei: “Vamos para a minha casa?” Ele custou a responder. Acho que ele estava sem coragem, mas acabou aceitando. No carro ele não falou nada, ficou olhando fixo para frente. Eu também não puxei papo. Na verdade eu estava com mais medo do que ele, porque eu ia entrar por um caminho complicado, ia transar novamente com macho e eu temia como aquilo ia mexer comigo. Mas foda-se. Eu estava do lado de um cara bonito pra caramba, gostoso pra caramba e que fodia como um deus. Chegamos. Eu ofereci uma bebida mas ele pediu um copo de água. Fui na cozinha buscar e quando eu voltei ele estava sentado no sofá. Mas sentado duro, olhando pra frente, com as mãos enfiadas no meio das pernas. Sentei do lado dele. Com o maior carinho afastei o cabelo dele que caia sobre a testa e mandei: “Voce é lindo, sabia?” Ele deu uma risadinha e falou: “Todos falam isso.” E eu: “Vem cá para perto de mim.” Ele veio e encostou a cabeça no meu ombro. Nessa hora eu mandei: “Voce está gostando de mim, não está?” Ele respondeu: “Eu estou quase maluco de tanto amor. Nunca tinha sentido isso por ninguém.” Eu então mandei: “Deixa eu te dar um beijo. Posso?” Ele levantou a cabeça. Eu aproximei os meus lábios dos dele. Ele entreabriu a boca para receber a minha língua. Passou o braço pela minha nuca e apertou. Foi um beijo lindo, molhado. A boca do Enzo é quente, gostosa, os lábios grossos e macios. Eu sabia de tudo isso, afinal a gente tinha transado uma porção de vezes antes, mas naquela noite estava diferente, para melhor, muito melhor. Eu sentia que naquele beijo ele estava se entregando todo. Não fisicamente apenas, estava entregando ele mesmo, inteiro, de corpo e espírito. O troço me emocionou. Saindo da boca do Gian enfiei a cara no pescoço dele. O Gian tem um cheiro incrível de bom. Isso eu já sabia das nossas outras fodas. Não sei se era por causa dos produtos que ele como modelo usava, ou se pelas coisas que ele comia. Sei la. O fato que ele cheira bem pra caramba: um cheiro forte de macho ao mesmo tempo que é doce. É difícil de explicar. Naquele momento eu já sentia que o meu pau estava subindo e o tesão já se fazia presente. Na maior delicadeza afastei o corpo e tirei a camisa dele (complicado porque ele estava usando camisa de manga comprida e botão). Fui desabotoando e abrindo a camisa dando beijos muito leves no peito dele. Ele tinha inclinado a cabeça para trás e estava de olhos fechados. Cheguei no umbigo. O Gian tem umbigo de moleque, ou seja, o umbigo dele não é para dentro, é para fora, parece um bico de peito. Aquilo sempre tinha me excitado. Nessa hora ele deu o primeiro suspiro. Quando acabei eu mesmo tirei a minha camiseta (aliás duas por causa do frio). Nos abraçamos. Nossas peles se esfregavam uma na outra. O Gian é menor do que eu, no corpo e não na altura, bem mais magro e muito mais delicado. Nos beijamos novamente. Nessa hora ele pediu que a gente tirasse as calças. Fizemos isso e ficamos só de cueca. Os nossos paus, agora inteiramente duros, esticavam a cueca. Na dele já podia se ver um molhadinho da melação. Ele suspirava direto. Não dizia uma só palavra, só suspirava. Nessa hora eu me dei conta que apesar da gente ter trepado uma porção de vezes, de ter feito um monte de sacanagem, naquele momento parecia que eu estava transando com ele pela primeira vez. Pensei rapidinho nisso e perguntei se ele queria continuar ali no sofá ou queria ir para cama. Ele falou que no sofá estava bom. Estiquei ele e me deitei sobre o Gian, abraçando ele com força e beijando e lambendo o pescoço dele. Ele fazia o mesmo comigo. Levantei o corpo e metendo os dedos no elástico da cintura da cueca arriei ela. Vi então o pau dele durão, espetado para cima (era levemente inclinado para o lado), e vi o saco e as bolas dele. O Gian apesar de ter muito pentelho (castanhos clarinhos) tinha o saco lisinho, branquinho (o merda do Wanderley tinha igual). Na mesma hora me lembrei que na nossa primeira sacanagem, naquela noite a três com o Enzo, eu tinha ficado lambendo e chupando o saco dele enquanto ele metia no Enzo. Segurei no saco dele e fiquei apertando de leve, sentindo aquela pele lisa e delicada na mão, assim como as bolas. Não resisti (nem queria) e me abaixando lambi a melação que saia da ponta do pau dele. Salgadinha e deliciosa. Me deitei novamente sobre ele e ficamos esfregando nossos paus um no outro enquanto nos beijávamos. Nessa hora a atitude do Gian mudou. Até aquele momento o Gian estava amoroso, lânguido, querendo namorar mais do que foder. Queria beijo e abraço e nada mais. Mas a respiração dele foi ficando forte. Os suspiros viraram gemidos e ele começou me apertar com uma força que eu nem imaginava que ele tivesse. Desandou a me lamber o corpo todo até que chegou no meu pau. Meteu ele inteiro na boca e começou um vai e vem frenético. Segurava e apertava as minhas bolas, enfiava a mão no meio da minha bunda. Tirou a boca do meu pau e meteu a cara nos meus pentelhos. Agarrava as minhas nádegas com força. Eu falei para ele: “Calma, Gian, calma.” E ele nem me ouviu. A impressão que dava é que ele queria entrar em mim. Nada de meter o pau na minha bunda. Não, ele queria era entrar de corpo inteiro para ser um comigo. Eu entendi o que era aquilo. Tinha pensado em fazer a mesma coisa caso eu voltasse a foder com o Wanderley. E juro que aquilo me excitou e eu entrei no jogo. Empurrei ele em cima do sofá e me agarrei no Gian. Comecei também a lamber ele todo. Mordiscava os bicos do peito dele, agora duros como pedra. Ele fazia o mesmo comigo. Nossos paus se entrelaçavam, misturando as melações que escorriam sem parar. De vez em quando o pau de um entrava no meio das coxas do outro. Numa hora eu falei para ele: “Vira, Gian.” Ele ficou de bruços e eu, aproveitando apenas a melação, enfiei o meu pau na bunda dele. Ele gritou, mas imediatamente começou a rebolar, fazendo ele mesmo o vai e vem. Fiquei com medo de gozar porque estava sem camisinha. Passei os meus braços por baixo do sovaco dele e fixei o corpo dele de encontro o meu. Meu pau entrava e saia do cuzinho dele. Eu sentia o anelzinho dele piscar apertando a cabeça do meu cacete. Eu estava alucinado e ele mais ainda. Numa hora ele conseguiu se desvencilhar do meu abraço e com uma brutalidade que eu nunca tinha visto nele me pos de bruços e sem aviso nem nada enfiou o cacete no meu rabo. Até o fim. Doeu, mas foi gostoso ao mesmo tempo. Começou a fazer um vai e vem. Sentia os pentelhos dele na minha bunda e ouvia o barulho das bolas dele batendo em mim. Falei alto: “Não goza, Gian, porque voce esta sem camisinha.” Ele parou. Ficou parado um instante (ele devia estar quase gozando). Depois tirou o pau de dentro de mim e virou o corpo. Começamos um 69 alucinante. Chupavamos os nossos paus, enfiando eles até as nossas gargantas. Depois lambíamos os nossos cus. Nessa hora eu agarrei ele e me levantei do sofá fazendo ele se levantar também. Comecei a andar em direção ao meu quarto. Ele me acompanhou andando de costas, mas num abraço super forte, procurando a minha boca para enfiar a língua. Chegamos e eu empurrei ele na cama. Abri a mesinha de cabeceira e tirei umas camisinhas e um tubo de lubrificante. Encapei o cacete e melei a bunda dele, enfiando o dedo no cuzinho. Deitei ele de costas e levantei as pernas dele. Apontei o cacete e enfiei direto. Ele deu um grito e cruzou as pernas nas minhas costas. Comecei a fazer um vai e vem forte, rápido, cheio de tesão. Ele começou a falar italiano pedindo que eu fodesse ele e um monte de outros troços. Levantei um pouco o corpo e segurei no cacete dele começando uma punheta. Ele urrava de prazer. Não pensava em beijar ele, queria era aquilo mesmo: comer ele, possuir o carinha. O fato é que eu senti o meu gozo chegar e, maravilha das maravilhas, senti o pau dele pulsar na minha mão e expelir o primeiro jato de porra. Estávamos gozando juntos. E juntos fomos até o fim. Quando acabamos afrouxamos os nossos corpos num abraço infinito. Não falamos nada. Não precisava. Tinhamos fodido como dois amantes que se amam de verdade. Ele tinha tido o cara que ele amava e eu entendi que ali estava o cara que ia substituir o Wanderley. Ainda não era um troço pronto e acabado, mas era o começo de uma coisa muito forte. Claro que depois naquela noite ainda fodemos muito, metemos um no outro, chupamos um ao outro, esporramos um no outro, bebemos as nossas porras, mas aquela primeira gozada era a que tinha valido. Finalmente dormimos abraçados, totalmente melados de porra. Numa hora tocou o telefone. Era o Enzo, perguntando o que tinha acontecido porque o treino estava para começar. Eu pedi que ele inventasse uma mentira qualquer porque eu estava abraçado com um acontecimento. Ele quis saber quem era e eu respondi que era a Gisele Bunchen. Ele não acreditou, claro, mas sacou que eu estava fodendo alguém muito especial. Falou que tudo bem e que ia quebrar o meu galho dizendo que eu estava em casa com febre.
Com isso o Gian acordou. Olhou para minha cara e sorriu. Não disse uma palavra, sorriu apenas. Mas que sorriso! Realização, felicidade, orgulho e tudo o que de bom pode conter um sorriso. Nos abraçamos e nos beijamos no maior carinho. Nesse momento eu me dei conta que estávamos grudentos de tanta porra meio seca. Levantamos e fomos no banheiro. Liguei o chuveiro. O Gian foi na privada mijar, e eu fui com ele. Nos mijamos nas nossas pernas, fazendo a maior sujeira no banheiro. Depois entramos no chuveiro. Nos ensaboamos fazendo a maior espuma com os nossos pentelhos. Já estávamos de pau duro novamente. O resultado é que eu comecei a chupar o pau dele. Ele esticava o corpo para frente enquanto enfiava os dedos nos meus cabelos fazendo carinho. Ele finalmente gozou dentro da minha boca e, imediatamente, abaixou-se para me chupar. Quando eu acabei ele deu uma risadinha e mandou: “O leite já tomamos, agora vamos ao café.” Tomamos o café e fomos arrumar a bagunça que tínhamos feito. O quarto cheirava a porra pura. Abri a janela para arejar. Nessa hora falei para ele: “Eu sou o cara mais arrumado do mundo. Gosto de tudo no seu devido lugar e, para mim, limpeza é fundamental.” E ele: “Por que voce está falando isso?” E eu, explodindo de felicidade, respondi: “Porque vamos namorar, casar e morar juntos, e quando um casal mora junto e um tem de saber do que o outro gosta.”
Não vou contar as fodas que a partir dali rolaram entre nós porque foda é sempre igual. O que não é igual comigo e o Gian é o amor que nos use, nascido daquela foda linda onde amor, carinho e tesão nos pos um no coração do outro para sempre.
FIM