Ninguém pode me culpar. São complexos demais os desejos mais profundos do coração de uma mulher. E pensar que tudo aconteceu naquele dia, aquele dia que separou sexo e coração dentro de mim. Foi sem querer. Tinha aquela prova para fazer, local longe, Carlos me sugere: "Vai com Fernando, de moto é mais rápido". Carlos é um bom homem, provedor, fiel, honesto, mas a nossa chama se apagou, não somos mais o casal que éramos. Bons tempos. Lembro de seu rosto, seu corpo nú banhado em meu suor, noites inteiras de sexo do mais ardente. Ele sabia me enlouquecer e cada toque queimava em fogo. Começava pelo meu pescoço, mordia, chupava, eu revirava os olhos de tanto torpor. Enquanto isso as mãos apalpavam os bicos dos meus seios que ficavam duros de tesão, descia com a boca em beijos até eles e chupava. Quanto mais eu gemia, mais ele chupava, passava a ponta de língua suavemente pelos bicos e me fazia tremer. A sensação era alucinante, eu só queria ter minha boceta penetrada por aquele membro que aquela altura mais parecia feito de pedra. Bons tempos. Tudo isso havia se perdido na rotina da relação diária. Então aparece em nossa vida o Fernando, velho amigo dele que eu não conhecia. Com Fernando, Carlos havia passado os primeiros anos da adolescência, a fase de trocar revistas de mulher nua, de falar sobre mulher nua, de tentar comer uma mulher nua.
Fernando, a princípio, não me pareceu interessante. Tinha um jeito meio rústico, caladão. Trabalhava como um simples segurança a madrugada inteira, no campos de uma universidade. Naquela tarde, em cima daquela moto, com meu corpo roçando o seu, eu senti algo diferente, e ele percebeu. Senti seus músculos por cima da blusa e disfarçadamente deixei meu seios se esfregarem em suas costas. Tenho medo de cair da moto, disse eu. Pode segurar com força, disse ele. Daí então, virou motivo para precisar de suas caronas. O meu desejo por ele estava me enlouquecendo. Em casa sozinha, eu tentava dar conta do tesão, ficava excitada só de pensar nele e quando percebia já havia deslizado os dedos em direção às calças. Alí naquele momento, com as mãos dentro da calcinha, eu me fodia, enfiava os dedos bem dentro da boceta e em pensamento me entregava para Fernando. Pensava no tamanho que deveria ser ser pau, no jeito que ele devia foder, e gozava gostoso. Não aguentava mais, Fernando também não. Era difícil para nós disfarçar o interesse na frente de Carlos. O detalhe é que eu e Fernando nunca chegamos a conversar sobre o que estava acontecendo, confesso que sentia medo de ser rejeitada por ele, de que ele me dissesse que eu era louca de querer isso com ele, sei lá, e se fosse tudo fantasia da minha cabeça e não da dele. Fernando era casado e sua esposa havia desabafado comigo certa vez que ele já havia a traído, isso só me deu mais esperanças, se fez uma vez, pode fazer mais uma, pensava eu, enlouquecida de desejo. Tomei coragem, ia pagar pra ver. Me preparei para o que me aguardava como uma predadora se preparando para matar: uma saia curta mostrava minhas coxas bem torneadas, uma blusinha leve que valorizava meus grandes seios. Carlos estava no trabalho e iria voltar tarde. Cheguei na universidade, meu coração palpitava. Fui até o lugar onde sabia que Fernando ficava com os outros seguranças. Todas as salas de aula já estavam vazias, não havia mais ninguém por lá, o campus era imenso e na área cheia de árvores do lado de fora havia um escuro bosque com alguns banquinhos e mesas de madeira. Ví Fernando e acenei, ele pareceu bem surpreso em me ver alí daquele jeito. Ele vestia seu uniforme apertado e escuro que realçava seus músculos, o que só me deixou mais acesa. Preciso falar com você, disse eu. Ele fez sinal para o bosque e eu fui andando em sua frente sem conseguir olhar em seus olhos, ele vinha atrás em silência, até que me perguntou o que estava havendo. Estava escuro, mas nesse momento olhei para ele e falei num golpe só: "Fica comigo, fica comigo aqui agora..." Não era uma ordem, era imploração. Ele não disse mais nada, parecia que eu tinha dito tudo que ele queria ouvir. Fernando me estende a mão e eu a pego como uma criança perdida. Já havíamos chegado no bosque, ele me encosta numa das árvores parece confuso: "Carlos é meu amigo...", e eu sou esposa dele, respondo eu. Ele me pergunta se é isso mesmo que quero, eu respondo sim, com toda certeza. Ele aproxima seu rosto do meu, passa a mão em meu rosto com carinho, eu sinto sua respiração ficar ofegante, ele se aproxima seu rosto cada vez mais. Ele me beija e eu enlouqueço, começo a chupar sua língua como se fosse para matar minha fome. Quero ser sua fêmea, sua cadela. Me agacho e abro seu zíper, meu coração acelera, abro o zíper e desembalo meu presente tão esperado, um mastro duro e viríl, grosso, delicioso. Coloquei na boca devagarzinho, ele gemeu, fui abocanhando aquele monumento com vontade, uma de suas mãos segura a base do pau, a outra segura meu cabelos com força puxando e trazendo minha cabeça para seu prazer. Quero ser sua puta. Ele me faz levantar, o pau duro como a árvore atrás de mim. Desabotoa minha blusa e comtenpla meus seios, afasta o sutiã e começa a chupá-los como frutas maduras, sua saliva escorre pela minha blusa, de vez em quando olho seu rosto, ele parece um animal faminto. Já não aguentamos mais, o momento que eu tanto esperei irá acontecer, dessa vez é ele que se agacha e abaixa minha calcinha, com os polegares abre os lábios de minha boceta e dá um verdadeiro beijo de língua, sua língua é quente e bebe a calda quente que derrama da minha xana. Ele volta a ficar em pé, minha boceta está molhada e quer ser fodida loucamente. Ele me senta em uma das mesas, estou fora de mim, ele afasta minhas pernas, tudo que eu queria vai acontecer. Fernando me olha nos olhos e me penetra profundamente de uma vez. Nesse momento eu vejo estrelas, todo o meu corpo é prazer e tesão. Fernando geme alto, diz que sou deliciosa, seu pau está latejando. Era isso, era isso que eu queria. Ele bomba dentro de mim com força está fora de controle, eu mordo os lábios arranho suas costas com as unhas na ânsia de ficar mais colada nele. Seus movimentos se intensificam mais, seu pau chega a me machucar. Estou excitada como nunca, o prazer é irreal. Vou gozar, digo, deixa eu gozar na sua boceta, pede ele, eu faço sim com a cabeça. Encha minha boceta com essa porra quente. O gozo acontece e nós nos retorcemos com um orgasmo delicioso, bombástico. Sinto minhas pernas bambas e ele está exausto, deita-se ao meu lado na mesa de madeira, me beija. Eu me sinto uma putinha gozada, uma deusa do sexo. Abotouo minha blusa, visto a calcinha. Sei que Fernando quer ouvir alguma coisa de mim. Eu levanto, ele pergunta: "E nós?" Eu lhe repondo indo embora: "Só uma vez..." Será mesmo?