Perdido na própria identidade (1)

Um conto erótico de PB92
Categoria: Homossexual
Contém 630 palavras
Data: 24/03/2011 23:44:03
Assuntos: Gay, Homosexual, Romance

Estamos no século XXI, evoluímos de tal maneira que, actualmente, prescindimos de coisas outrora inimagináveis pelos nossos antepassados. Hoje não dispensamos de uns bons minutos sentados no sofá a ver televisão, ou então, no computador a navegar na internet. Podemos dizer que vivemos num mundo evoluído. A questão é: até que ponto evoluímos?

Neste momento a caneta parou de escrever, o Carlos pousou-a, levou as mãos à cabeça e apoiou os cotovelos na secretária, pensando na resposta que daria à sua própria pergunta. Contudo, antes que este tivesse tempo de arranjar uma resposta suficientemente convincente e satisfatória, o despertador do telemóvel tocou, eram 7:30, horas de desligar o computador e dirigir-se para a sua nova escola.

Carlos: Mãe vou para a escola?

Mãe: Escola? Esse termo já não se utiliza, tens de te lembrar que já estás na faculdade, após todo o esforço que fizestes conseguistes ingressar na universidade que pretendias. Tenho tanto orgulho no meu filho.

Carlos: Escola ou faculdade, é tudo a mesma coisa.

Mãe: Pensas isso agora, daqui a umas semanas falamos novamente. Mas porta-te bem e vê se fazes novos amigos, com sorte pode ser que conheças a tua futura namorada e esposa.

Carlos: Lá estás tu, já te disse que de momento a minha prioridade é uns estudos.

Mãe: Lá estás tu com essa conversa, vais ver que…

Antes que a mãe do Carlos acabasse a frase este saiu de casa, batendo com a porta, deixando a mãe a falar sozinha. Na verdade, ele já estava cansado daquela conversa, cansado de ouvir a mãe a dizer que ele tinha de arranjar namorada, quando ele nem sentia atracção por pessoas do sexo oposto. Seria que a sua mãe ainda teria orgulho nele quando soubesse que o seu único filho era homosexual?

A vida de Carlos era deveras cansativa, sempre que este ia a casa de um familiar parecia que a pergunta base era “então já tens namorada?”, à qual se seguia um doce “não” seguido de inúmeras desculpas. Era como se ele, apesar de ser a mesma pessoa, envergasse duas máscaras diferentes, o verdadeiro eu e o eu que os outros queriam que ele fosse.

Quando Carlos chegou à faculdade, ele deixou os pensamentos de lado e foi cumprimentar o seu mais recente colega, o qual esperava que se tornasse seu amigo, apenas se tinham conhecido há duas semanas.

Miguel: Olá, então tudo bem?

Carlos: Está tudo bem e contigo? Como vai a estadia em Lisboa?

O Miguel vivia em zonas no interior pelo que, quando ingressou na faculdade teve de ser deslocar para Lisboa, onde além de ficar a faculdade, passou a também a viver num quarto alugado, longe dos familiares, longe da sua terra de origem.

Miguel: Está a correr bem, agora no início é difícil, longe da família, tarefas que era a mãe que fazia como comer e coisas do género agora tenho de ser eu a fazer, mas vou-me desenrascando.

Carlos: Dás-te bem com os colegas com quem divides o apartamento?

Miguel: Razoavelmente, mas acho que um deles é “bicha”, pelo que quero manter a distância, odeio gays, apenas vêm arruinar o mundo. Não concordas?

Felizmente antes que tivesse de responder ao Miguel o professor da cadeira que iam ter passou e eles tiveram que ir para a sala de aula.

O dia passou, as aulas acabaram e o Carlos despediu-se do Miguel indo para casa. Quando este chegou a casa ligou o computador e acedeu à internet onde se dirigiu a um site de chats, cujo objectivo era apenas encontrar alguém para fazer sexo. Carlos ainda era virgem, pelo que estava com imensa vontade de experimentar, anteriormente apenas entrava nos chats e lia as conversas que estavam a decorrer, ganhando imenso tesão. Será que iria ser desta que marcaria algo?

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Comentários

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FANTÁSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSTICO............................

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Nossa eu sou brsileiro não entendo nada de portugal mais seu conto ta otimo nota 10

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Uau....Um conto Luso!! Faz-me lembrar de Portugal...tempos bons passados lá!!

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Acho que as pessoas aí embaixo não o estão criticando pelo seu português, que me parece muito bom. Fizeram apenas uma constatação de que o português de Portugal e o português brasileiro são um pouco diferentes, o que é totalmente normal. Você não precisa pedir desculpas por nada, não. Como se diz aqui no Brasil, não se avexe... Quanto ao conto, acho que você só precisa acrescentar mais cenas picantes e ficará perfeito. Já leu os contos da Portuguesinha? O português que ela usa é totalmente de Portugal, e os contos são todos excelentes!

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Peço desculpa por possíveis expressões que não transmitam o mesmo significado tanto em português como em brasileiro, mas é a única forma que sei escrever, a única coisa que posso fazer é ir mudando expressões que note não significarem o mesmo em português e brasileiro.

Nunca me imaginei a escrever, muito menos contos eróticos, pelo que é a primeira vez. Parece ser fácil, mas não o é, para que o texto seja aliciante é preciso haver cenas picantes, algo que tentarei começar a colocar daqui para a frente.

Peço que nos comentários façam críticas e agradeço por elas, esperando que estas sejam construtivas. Se quiserem dizer que o conto está uma porcaria digam, apenas digam as razões porque o acham para poder melhorar.

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Concordo contigo. O português de Portugal é bem diverso do brasileiro e pode acabar acontecendo de um termo deles e nosso terem sentidos bem diversos no final, tipo rapariga.

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Estamos diante apenas da introdução de um conto, não? Por isso não darei nota. Mas preciso dizer que o português de portugal tem não apenas a sonoridade curiosa pra um brasileiro (acho que o contrário também ocorre), mas também a gramática (a sintaxe, a morfologia, o vocabulário), que, às vezes, é até meio engraçada. Eu gosto muito.

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