Na triste penumbra de uma noite escura, encontrava-me a meditar em uma forte paixão que ao me dominar tirava-me as bases racionais e levava-me ao delírio constante: um desejo voluptuoso e frenético que incandescia as minhas entranhas e fazia-me amar cada vez mais.
Ele era um rapaz de 22 anos, forte, 1.90 alt., olhos castanhos, gaucho e muito safado. Na convivência diária, me apaixonei e não consegui conter o sentimento. Deixei transparecer e admiti só para ele, o que estava sentindo. Sutilmente, disse que era hetero e que não poderia acontecer nada. Foi gentil e compreensivo, mas vagarosamente (depois de uns trinta dias), notava que rolava um clima forte quando nossos olhares se cruzavam.
Era um sentimento muito forte, desafiador e, sobretudo, proibido. Afinal, a situação em que vivíamos jamais permitiria que dois corpos se entregassem a um sentimento e a um desejo tão contraditório. Mesmo assim, sempre que era possível, sentia perto de mim o calor e a virilidade daquele que, a princípio, se dizia hetero. Demonstrava, mesmo que
indiscretamente, está a fim de uma boa pegação. Chegava perto, demonstrava carinho, pegava e me encoxava fortemente.
Era uma sensação indescritível, impensável e extravagante para os limites da fé e da razão humana. Certa vez, ele se encontrava no campo se preparando para o futebol. Era um pouco antes e estava com um amigo amarrando as chuteiras, usava regatas e um short fino, próprio para a ocasião. Estava sentado no meio do campo quando eu cheguei silenciosamente e sentei em suas costas. Deixei sentir um leve movimento com minhas nádegas macias e perfeitas o que o provocou e deixou-me ainda mais excitado. Notei que havia gostado, mas sai logo em seguida para que o outro não fizesse juízo algum. No entanto, chamou-me e pediu para repetir o ato. Não hesitei e, prontamente, sentei novamente em suas costas. Neste instante ele forçou seu corpo para trás ( de costas) fazendo-me cair debruço no meio do campo e numa rapidez frenética já se encontrava parcialmente sobre mim. Perguntou-me se estava gostando e ao tentar mover- me daquela situação excitante em que me encontrava, cobriu-me por inteiro com seu belo corpo malhado, quente e pesado. Pude sentir, naquele momento, a perfeição de um homem, viril, másculo e “sexy” sobre mim. Fui ao delíriocontorci.... desejei ainda mais.....tentei, em vão, desvencilhar-me daquela situação agradabilíssima em que me encontrava. Não consegui! Então me entreguei....mesmo que por um pequeno instante a sentir as forças daquele macho sobre mim. Relaxei, tentei rebolar, mas seu corpo não permitiu..... ele notou minha tentativa e rapidamente mudou sua posição e me cobriu perfeitamente como se estivesse me possuindo ali, céu aberto, diante do seu amigo. Era provocante, excitante e gostoso demais aquele momento proibido e efervescente. Ele sorria maliciosamente, perguntava se estava gostando e se era isso que eu queria. Nada respondi....meu corpo já falava por mim...estava totalmente entregue...ele, lentamente, começava a se movimentar sobre mim. Sentia seu peito largo cobrindo as minhas costas e seus movimentos a pressionar-me cada vez mais. Sentia, levemente, o volume avantajado do seu membro bem agasalhado na minha bunda que agora estava dominada por aquele macho. Seus movimentos ritmados e pitorescos deixavam-me alucinado....em êxtase profundo no meio daquele campo. Gemi de prazer, tentei movimentar.... não consegui. Até que seu amigo sorriu e perguntou se eu estava gostando... nesse momento ele se tocou, saiu de cima de mim arrumando sua bermuda e puxando a camiseta para cobrir o volume da delicia. Levantei-me e o vi correr atrás da bola pelo campo. Sorrindo, ele disse: ainda vou comer seu....
(Até o próximo conto onde darei continuidade a essa verídica história)