Desde que comecei a prostituir, nunca mais tive problemas financeiros. Estou contribuindo para a previdência social e privada, a conselho de um cliente que é contador. Conheci médicos, advogados e outros profissionais liberais. Como faço o meu ¨trabalho¨ da melhor maneira possível, muitos me indicam seus amigos.
Tenho consciência de que essa, é uma fase passageira. Se ainda sou, bela e desejável, a cada dia, o passar do tempo é inexorável. Um novo fio de cabelo branco, uma ruga quase imperceptível, a diminuição da elasticidade da pele, está sempre a alertar. Além disso, meus filhos estão crescendo e no futuro, questionarão essa opção de vida.
Estou fazendo um curso profissionalizante, na área de estética. Em matéria de sexo, também vou aprendendo. Muitas coisas, que pensava só existir em romances de ficção, acontecem de verdade na vida real. Como a história que hoje vou narrar.
Como sempre, começou com uma ligação.
-Eu e minha mulher, queríamos te conhecer. Podemos conversar?
Apesar do tom de voz educado, lembrei de uma experiência a três com um casal, bastante ruim por sinal. Dentro do motel, a esposa teve um acesso de ciúmes e foi uma baixaria total. Mesmo sendo puta, fiquei envergonhada com o papelão. Resolvi descartar.
-Olha, eu não saio com casais. Desculpe, tá?
Mal desliguei, o celular tocou novamente. Era o mesmo homem.
-Oi, Sheila, desculpe insistir, eu não expliquei direito. Sou amigo do Celso, um cliente seu. Ele sempre fala de você. Diz que é uma mulher de classe e muito discreta. Me encontre comigo e te explico tudinho.
Fui ao lugar combinado, bem ressabiada, principalmente porque ele iria pagar pelo programa, só para conversar. O local era o quiosque, na Praça Generoso Marques, atrás do antigo museu paranaense. Um casal, na faixa dos trinta anos, me aguardava.
Ela loira, cabelos nos ombros, magra, bonita de rosto, tipo patricinha, muito bem vestida. Seu olhar curioso e penetrante, me mediu da cabeça aos pés. Ele alto, tipo garanhão italiano, moreno, com um sorriso que lembrou o jogador Kaká. Me apresentei e ele, solícito, puxou a cadeira para mim.
Seus nomes? Digamos Kaká e Andressa. Enquanto Andressa ouvia constrangida de cabeça baixa, Kaká me contava sua fantasia, de ver a esposa, atuando como puta por um dia. Eles frequentavam clubes de swing e até tinham uma noite, circulando na região do Alto do São Francisco, zona de ¨trotoir¨, mas não tiveram coragem de levar a aventura adiante.
E pelas histórias do amigo Celso, fantasiavam, ela trabalhando como eu, atendendo homens por telefone. O temor deles era também o meu: De trombar com um conhecido ou de encontrar um maníaco.
Kaká queria assistir o desempenho da esposinha, o que era impossível. Concordei em ¨assessorar¨ em apenas um programa. O marido me propôs que toda renda seria minha, além de um extra, para que eu desse cobertura para Andressa. Além de cafetina, eu tinha que ser guarda-costas, pode?
Combinamos nos encontrar sábado, às 13:00 horas, no mesmo lugar.
Na sexta-feira, Leandrão me ligou, querendo sair comigo. Uma coisa que aprendi nesta vida, é sempre elogiar o cacete dos meus parceiros. A todos, no meio da transa, digo que é um pauzão enorme e gostoso. Os caras adoram! Mas no caso do Leandro, eu o chamo assim, de Leandrão, porque o pau dele é enorme mesmo, grosso e com uma chapeleta que faz estalar os músculos do queixo, de tanto que tenho de abrir a boca, para fazer o boquete. Ainda bem que uso o K.Y. Sem o gel, seria judiar a xoxotinha de tanta ardência! Anal então, isola, nem pensar!
Uma ideia maquiavélica, passou pela minha cabeça. Acho que foi motivada pela rivalidade entre mulheres. É chato confessar, mas, um pouco também pela inveja. Resolvi dar um susto na patricinha, mostrando como é difícil a tal da ¨vida fácil¨. Falei para o Leandrão que não ia dar, porque, uma prima tinha vindo me visitar. E marquei com ele no sábado, às 13:00 horas, na Praça Generoso Marques.
Ao chegar, já vi o carro do Leandrão estacionado. Fiz sinal com a mão aberta, pedindo para ele esperar um pouco. Fui em direção do quiosque. Kaká e Andressa me aguardavam. Puxa, que gente pontual! Kaká me recebeu com beijinhos na face, não escondendo a ansiedade. Dela, senti o aroma leve de um perfume caro, possivelmente importado.
Andressa estava vestida para matar! Em plena tarde de sábado, com uma mini saia preta, balonê que aumentava seus quadris, blusinha de malha vermelha, justa e decotada, mostrando o colo dos seios médios, os biquinhos mostrando seus contornos (estaria ela, sem soutien e já excitada?) e sapatos vermelhos de saltos altíssimos. A maquiagem bem mais carregada, parecia uma putinha ninfeta!
-Gente, temos um freguês esperando ali. Disse apontando para o Corolla preto.
Caminhamos em direção do automóvel, seguido pelo olhar apreensivo do marido. Leandrão olhava sem entender o que estava acontecendo. Desceu e me recebeu com um selinho. E olhou para Andressa de forma curiosa, indagadora.
-Leandrão, deixa eu apresentar minha prima, Andressa. Ela brigou com o marido e está passando uns dias em casa. Tu não importas se ela nos acompanhar?
Leandrão parecia desconcertado, mas pelo jeito, da forma que devorava Andressa com os olhos, estava adorando a idéia. Ah, esses homens!
A caminho do motel, na BR-277, saída para Paranaguá, fui explicando. Disse que tinha contado para Andressa sobre a minha ¨profissão¨ e ela tinha ficado curiosa para saber como é. E provoquei:
-Tu não achas, Leandrão, que ela, se quiser, fatura fácil uns duzentos em cada programa?
O malandro, que não tirava os olhos do retrovisor, medindo Andressa no banco de trás, não titubeou:
-Claro! Ela vale até mais!
Não perdi a deixa e falei:
-Eu disse pra ela, que na primeira vez, dá pra pedir até uns quinhentos. Ela está duvidando e...
Leandrão, mais que interessado me interrompeu:
-Claro que vale quinhentos! Ôo Andressa, deixa eu ser o primeiro? Sheila, se ela topar, quero vocês duas!
Mal entramos no quarto do motel, Leandrão já agarrou Andressa e desvairado, foi tirando o vestido dela, beijando tudo que via pela frente. Ela no começo tímida, pouco a pouco, foi se soltando, correspondendo aos arroubos ardentes dele. Deixada de lado, peguei um vinho rosé no frigobar e tentei abrir com o saca-rolhas. Desisti. Peguei uma barra de chokito, acomodei num sofá e fiquei observando os amassos alucinados dos dois.
A cena era belíssima. Aquela loirinha magra, frágil, só de calcinha vermelha e saltos altos, contrastando com a pele lisinha e branca, sendo beijada e apalpada pelo macho grandalhão. A zorba branca parecia uma tenda armada, incapaz de conter um cacetão que eu já conhecia e estava louco para ser liberto.
Não resisti. Entrei na dança e abaixei a cueca do Leandrão. Seu pau gigante saltou para fora, duro, ereto e até um pouco inclinado para cima, de tanto tesão. Apesar de não ser adepta ao lesbianismo, toquei na parte inchada do triângulo da Andressa e senti a umidade. Sua calcinha estava molhada e não fosse ela, o melzinho estaria escorrendo pela virilha.
Leandrão abaixou a calcinha, que ficou enroscada nos sapatos. A safadinha tirou os pés dos sapatos, abandonando-os no chão. Ela se ajoelhou, pegou no pauzão admirando:
- Uau! Como é grande! Nossa! Tão grosso!
Beijou a cabeçorra, ficou passeando os lábios em direção às bolas. Deu chupadelas nos bagos, voltando para a ponta. Que safadinha! Com dificuldade, abocanhou o cacetão, e ele, como sempre fez comigo, começou o vai e vem, fodendo a boquinha dela.
Leandrão só suspirava de tesão. Ela mamava de forma entusiasmada. Depois, ele jogou-a na cama e retribuiu a chupada. O barulho da língua na grutinha úmida, me lembrou um cachorrão bebendo água na tigela. A garota retorcia o corpo a cada movimento da boca dele.
Andressa transtornada, teve o primeiro orgasmo arrebatador. Puxou Leandrão, gritando: ¨-Vem, vem, me come! me come logo!¨. Pensei em intervir, para encapar o pauzão com a camisinha. Mas não deu tempo. Fiquei pasma, com o envólucro meio rasgado, na boca, entre os dentes. A cabeça da vara já tinha sumido na xaninha faminta de Andressa. Ela, na posição papai/mamãe, rebolava e puxava o não menos ensandecido Leandrão, cada vez mais, para dentro de si.
Leandrão bombava com vontade. Andressa gemia alto a cada entrada e saída do mastro. Pelo barulho ¨ploft, ploft, ploft¨, dava para imaginar, o quanto seu buraquinho estava alagado pelos sumos de excitação. O pau entrava até a metade. E eu sabia que a ponta, estava batendo no colo do útero. Os lábios da bocetinha pareciam inchados, esticados ao extremo para acomodar tamanha vara. Ela urrava e implorava: ¨-Mete, mete com tudo! Me arromba! Ããiinn. Delícia! Ssss. Mete! Mete mais!¨.
Era estranho ver outra mulher sendo fodida, ainda mais uma esposinha com cara de anjo, dando uma aula de como ser putinha, para uma puta de verdade. O calorzinho no fundo da minha xaninha a deixava úmida. Os gemidos e berros da Andressa estava me contagiando. Será que eu também grito assim, numa transa? Um dia vou ligar um gravador, para saber. E ela, quem diria, aguentando aquela rola enorme e mais incrível, gozando diversas vezes!
O inusitado aconteceu a seguir. Andressa saiu de baixo, se virou, ficou de quatro, encostando os seios graciosos na cama. A patricinha empinou o bumbum e abriu as maçãs das nádegas. Fiquei abismada vendo a maluca pedindo para ser sodomizada:
-Fode meu cuzinho, adoro dar o cuzinho!
Leandrão, incrédulo, deu um demorado beijo grego, chupando as preguinhas, cuspindo seguidas vezes no buraquinho, fazendo barulho para ajuntar saliva. Penetrou primeiro a boceta alagada e alargada, enquanto enfiava um dedo, depois dois, alargando o anel.
Desta vez dei a camisinha. Eu apreensiva, vendo o diâmetro enquanto Leandrão encapava sua ferramenta. Seus preparativos para enrabar aquele corpinho frágil e mignon me fez pensar: ¨Será que ela vai aguentar?¨.
Leandrão tirou a picona da xaninha, lubrificou mais a cabeça com saliva, e segurando com a mão direita o pau, direcionou na entradinha. Empurrou devagarinho e Andressa soltou um gemido forte, quando a cabeça entrou. Leandrão continuou lentamente a penetração difícil, resistente e quando a metade sumiu, parou. A respiração entrecortada, arfante dela, transformou num suspiro de alívio. E a danadinha, já acostumada com o invasor, começou a rebolar.
Eu não acreditava no que estava vendo. A patricinha ali, empalada com um cacetão enterrado no cuzinho, rebolando adoidada, enquanto tocava uma siririca com a mão direita. E pedia para ele meter mais, meter tudo, rápido, sem parar. De repente, Andressa soltou um grito estridente e apagou!
Leandrão parou de estocar e apavorado, sacudiu ela. Me aproximei da cama e chamei Andressa, que parecia desmaiada. O que me assustou foram seus olhos, meio revirados, onde o branco predominava. Dei uns tapinhas em seu rosto e a safada, deu um sorriso de satisfação. Estava apenas exaurida, de tanto gozar!
Leandrão, coitado, ainda sem gozar, pelo susto, ficou até com o pau mole. Ainda assim, grosso, comprido, molenga e caído. Tirei o preservativo, comecei a acaricia-lo, punhetando levemente e lambendo as bolonas do saco. Logo ele ficou em ponto bala. Peguei outra camisinha e encapei o monstro. Desenrolei tudo e mesmo assim, a parte mais grossa, do elástico, ficou longe do final. Sobrou rola desencapada.
Ele sentado na cama. Fui por cima, de cócoras e encaixei a cabeçona do mastro na entrada da xaninha. Com caras pauzudos, sempre faço assim, controlando o quanto entra. Afinal, a xaninha é meu ganha pão e com ela machucada, não posso trabalhar.
Desci devagarinho. A penetração daquela pica, sempre era complicada. Era a primeira vez que fazia, sem ajuda do K.Y., só com os sumos da xoxotinha e o lubrificante da camisinha. Ardia, queimava, mas que sensação deliciosa! Comecei a subir e descer, cada vez mais rapidamente. A ponta tocava no meu útero. A cada batida, uma dorzinha suportável.
Meus gemidos provocavam palavras de baixo calão de Leandrão. Suas estocadas de baixo para cima e o inchaço do cacete, prenunciava o gozo. Logo ele parou de se mexer, gritando entre tremores. Meu desespero em ter o orgasmo, apressou o sobe e desce. Sentia a pica já amolecendo dentro de mim, quando o orgasmo veio de forma arrebatadora.
Depois do banho, pensei que já tinha terminado. Porém, Leandrão, bem tarado, passou a trocar beijos e amassos com Andressa. A safadinha querendo mais, desejando ser fodida novamente. Nessa altura, em se tratando daquela patricinha ninfomaníaca, nada mais me surpreendia.
Deu a bocetinha de quatro e depois, deitou de costas. Quando Leandrão veio, ela colocou as pernas no peito dele e toda aberta, pediu para ele meter. Ela literalmente uma franga assada, pequenina sendo coberta por um homem enorme. A cada socada, ela era jogada para trás e ele a puxava de novo, ao encontro do seu corpo.
Andressa tinha orgasmos seguidos, seus gemidos saiam altos, roucos, pela garganta. Fiquei olhando a pica grossa sumindo dentro dela e quando voltava, trazia junto os lábios da bocetinha dela, toda avermelhada. E a patricinha, a cada gozo, berrava:
- Vai, ahhh, vou gozar, me rasga gostoso, ahhh, delicia, me rasga, ahhh, mete tudo, mete, vai!
Fomos, ou melhor, fui regiamente paga. Eu satisfeita, ele mais ainda e Andressa, andando devagar, meio torta, de lado, ainda sentindo dores no cuzinho. Depois que Leandrão nos deixou, ela ainda me perguntou, se todos meus clientes eram gostosos assim.
À noite, a pedido dos meus filhos, li um livro de historinha infantil. Depois, fui para o meu quarto. Escutei o barulho estridente de sirene. Fui até a janela e vi uma ambulância passando. Deu um calafrio pensar no que poderia ter acontecido no motel. Me veio à mente a expressão no rosto da Andressa, semi desfalecida pelos orgasmos.
Deitei na cama, imaginando que Andressa contou para o marido todos detalhes da sua aventura. E talvez Kaká, enlouquecido, deveria estar fazendo amor como nunca, saboreando os buracos arrombados e doloridos da esposinha. Restou a mim, não entender, como um casal, bonito, de boa situação financeira, faria coisas desse tipo. Alguém pode me explicar isso?
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