"Um escritor vive apenas dos seus leitores... Se não há leitores, não há obras"...
Pegue sua entrada, tome seu lugar e prepare-se para zarpar numa viagem inesquecível...
Seu escritor,
F.B. ou para os íntimos Fandangos...
Tudo começou quando deixei minha vida monótona de um garoto de 17 anos numa cidade de São Paulo (Barueri) e me mudei para outra em Minas Gerais, chamada Alpinópolis para morar com meu tio e tia. Cidadezinha do interior que não há tantos habitantes como numa grande metrópole.
Ao chegar à cidade, fui me hospedar em um hotel, pois meu tio só viria me buscar na parte da tarde quando as atividades da vida rural finalizam.
Tomei meu banho tranquilamente, fiz minha refeição. E fui me deitar...
Tive um sonho estranho... Como se fosse uma voz me chamando, me dizendo que esse era o meu lugar. Que eu seria muito feliz em viver aqui nesse sítio. Que iria viver experiências maravilhosas...
Acordei atordoado com essa voz... Meu tio havia chegado para me apanhar e levar-me para nosso sítio que fica uns bons 70 km do centro da cidadezinha.
Em meu primeiro dia de aula, encontro um garoto que tinha olhado pra mim durante o intervalo.
- Olá Anderson tudo bem? É esse seu nome né? Sou péssimo nessas coisas de guardar nomes. Hehehe.
- Oi, sim esse é meu nome, mas o que faz aqui? Deveria estar na aula. Acho que os professores não irão gostar nada de saber que você está matando aula no seu primeiro dia.
- Que se danem os professores, tive a maior decepção na minha aula de Psicologia. Inventei que precisava sair da sala urgente. Mas e você porque está matando aula?
- Não estava muito afim de assistir aula hoje e cá pra nós, há muitas coisas melhores pra se fazer esse horário do dia.
- O que por exemplo?
- Você ainda não ouviu o boato da semana?
- Cheguei ontem né, você queria que eu soubesse de que? Mas fala aí, qual a novidade desse lugar?
- Mudou-se para essa cidade um casal com um filho. Irão morar lá em cima na colina.
- E o que tem demais em uma família vir morar aqui?
- É que a casa da colina não é habitada faz anos, desde que eu me conheço por gente ela existe.
E sussurrando em meu ouvido disse:
- Dizem que ela é mal assombrada, que quem entrasse naquela casa, nunca mais sairia de lá.
Senti um calafrio passar por meu corpo nesse instante, mas me recompus e disse:
- Besteira de cidade do interior. Vocês daqui são muito supersticiosos.
- Também acho isso, mas enfim, estou afim de averiguar o local ou as proximidades. Esse é meu projeto desde muito tempo. Você está afim de entrar nessa? Ou vai me dizer que tem medinho?
- Não, mas acho que tenho umas coisas mais importantes para fazer hoje, mas te achei legal. Amigos?
- Amigos. O pessoal não vai gostar muito de me ver com você. Será que você está preparado para ouvir um monte de abobrinha sobre mim?
- Que tipos de abobrinhas?
- Ah, do tipo. Ele não fala com ninguém, vive enfurnado na casa dele, não joga bola nem anda de bicicleta. Só fica ouvindo aquelas musicas esquisitas. Cara, você sabe o que é Alanis Morissette? Ela é tudo.
- Você também gosta de Alanis? Eu amo. E vou contar um segredo, eu também tenho mais ou menos esse perfil seu. Então vão falar de nós dois acho...
- Legal cara, enfim, alguém que sabe o que é viver bem num lugar como esse.
Fiquei feliz por fazer essa amizade. Vi que Anderson seria um dos meus melhores amigos a partir de agora.
Ele se despediu, dizendo que tinha algumas coisas para arrumar junto com o pai dele e que se quisesse, poderíamos nos ver mais tarde na pracinha para trocarmos umas idéias e tocarmos um pouco de violão, já que ele também sabia tocar.
Ao chegar em casa a noite depois de uma boa conversa e música na praça. Fui então deitar em minha cama e ouvir uma musica relaxante, para poder ter uma boa noite de sono.
Acabei adormecendo e tendo mais um daqueles sonhos estranhos. Me via agora em uma floresta muito escura, andando em direção a uma voz que eu já sabia muito bem o tom e a melodia que emanava dela.
Ao chegar a um determinado local, deparei-me com uma enorme casa na cor verde primavera. Fiquei com falta de ar em perceber o quanto a casa era bonita. Bonita demais para um lugar como aquele. Parecia que tinha sido tirada de uma revista de arquitetura e colocada na ponta daquela colina. Senti uma vontade enorme de entrar e ver como era por dentro. Mas me detive diante de um enorme portão de ferro que parecia pesar uma tonelada. Percebi que a voz que eu ouvia vinha lá de dentro. Mais especificamente de um dos que pareciam ser quartos da casa.
Chamei a voz de uma forma assustada:
- Oi. Quem está ai dentro? Porque você fica me chamando?
Mas não obtinha nenhuma resposta. Perguntei novamente e outra vez só o silencio e sussurro da música na minha cabeça.
Tentei pular o portão. Comecei a subir pelas grades e quando ia pisar na grama na parte de dentro do jardim da casa, fui desperto com a voz do And me acordando.
- Levanta dorminhoco. Já são quase 10 da manhã.
- Hã? Porque você me acordou? Eu precisava ver uma coisa... Que droga And.
- Nossa! Como o mocinho é mal humorado pela manhã...
- Não sou mal humorado. Apenas fui acordado na hora errada.
- É parecia mesmo. Pois você dormia num sono profundo, com uma cara de que estava tendo um sono bom. Que nem me ouviu entrar e bater a porta sem querer.
- Desculpe And, nem te dei bom dia. Você sabe cadê meu tio e minha tia?
- Saíram há pouco. Disseram que só estariam de volta no final da tarde. Pois iam à Capital resolver alguns problemas.
- Nossa. Bom, vou tomar um banho, fazer minha profilaxia e já volto. Fica a vontade ta.
- Pode deixar.
Entrei no banheiro e me despi e fui para o chuveiro. Ao olhar pelo espelho, notei que And estava sentado numa cadeira que fica no banheiro.
- Phill, e aí como está se sentindo nessa cidadezinha mais sem graça?
- Ah And. To gostando, apesar de sentir falta de meus amigos lá do bairro onde morava. E também de essa cidade ser muito sem sal nem açúcar.
Nesse momento, passou uma onda de recordações de minha vida em São Paulo. Das noites de balada, dos beijos e amassos atrás da escola. De como eu lutava em ser um rapaz alegre. Quando de repente a voz começou a sussurrar uma musica conhecida já, no meu ouvido novamente:
- Phillip!!! Você é o que sempre esperei. O amor que sonhei... Agora podemos ficar juntos... Nosso amor não é feito pra pensar, não tem dia horário ou lugar. Sempre será com emoção e com muita paixão. Sob chuva e a grama, sob o luar...
- Phill. Phill. Phillip!!!!!! O que há com você? Parece que está em outro mundo.
- Hã, hã?? Desculpe And. Estava voando longe.
- Percebi, eu hein...
- And, se não for muito incômodo você poderia pegar uma toalha pra mim? Acabei esquecendo...
- Claro. Toma!!! Nossa! Você então é dotadinho hein. Huahuahau. Aposto que ainda é virgem? Hã???? Hehehehe.
- Seu imbecil. Acho que pior ta você que ta até olhando para as intimidades dos outros. E para seu governo, sou sim Virgem e daí? Qual o problema?
- Nenhum, apenas checando se Tb somos parecidos nesse quesito como vc mesmo diz... Tb sou virgem.
- Ufa, que bom, pensei que eu fosse o único cara na face da terra com quase 18 anos e ainda virgem.
- Relaxa. Minha boca é um tumulo...
- Esse é nosso segredo então.
- Fechado. Vai se enxuga logo dotadão. Vamos tomar café que eu to morrendo de fome.
- Eu to morrendo de fome é de outra coisa... Hehehe
- Nossa!!! Calma aew. Vou descendo pra arrumar a mesa enquanto vc se veste.... Há e Phill, vê se dá uma aliviada que a “coisa” aí ta complicada e não vai entrar na cueca não hien. Huahauhauhau.
- Idiota.
- Fui!!! Gostosão, hauhauahuhaua. Vê se não demora hein.
- Ta bom.
Ao descer as escadas me deparei com um cheiro muito bom de torradas com requeijão e suco de limão feito na hora.
- Nossa And, não sabia que vc tinha habilidades na cozinha também...
- Apenas sei o básico vai. Qualquer um sabe colocar um pão na torradeira e passar requeijão e também todo mundo sabe fazer um suco de limão neh.
- Nossa!!! Estressadinho. Me desculpe pelo elogio.
- não to estressado. E aí? Melhorou??? Hahaha
- Agora que vc me lembrou, vou ficar daquele jeito de novo...
Minha chance, era tudo ou nada. Ou eu começava a investir ou parava com essa história.
Pensei comigo mesmo, preciso me controlar, senão acho que vou acabar cedendo aos meus maiores desejos. Mas ele está se mostrando muito interessadinho. Será que ele ta afim de alguma coisa???
- And ta foda o negócio aqui...
- E aí Phill, ta daquele jeito de novo???
- Pior, to quase morrendo de tesão.
- Posso tomar um banho com vc?
- Você acabou de tomar banho cara.
- Não se faça de santinho vai. Vc sabe do que eu to falando.
- Sei sim do que vc está falando. Mas to com medo de fazer alguma coisa errada. To com uma sensação de que se eu fizer alguma coisa com vc, irei estar traindo alguém. Pior que eu nem estou namorando nem ficando com ninguém.
- Eu também to sentindo isso, mas não to conseguindo me agüentar mais de tanto tesão.
Outra vez a voz em meu ouvido. Só que agora não cantando, apenas falando em uma voz sensual.
{Vai meu bebe, não precisa ficar com medo, quero você bem preparado para quando nos encontrarmos, e seu amigo também precisa se preparar para uma pessoa}.
- And, vem tomar banho comigo vem...
- Opa, só se for agora. Eh hoje que iremos ter nossa primeira vez. Muito especial.
Puxei And pela mão até o chuveiro, a água molhou todo aquele pijama de seda que ele estava. Começamos a tremer de tanto nervosismo.
- Phill, vc está mesmo preparado? Se vc quiser a gente pode parar.
- And, to muito afim, mas não sei se estamos fazendo a coisa certa.
And me olhou dentro dos olhos e fechou os dele. Então fui aproximando minha boca com a dele. Começamos um beijo bem carinhoso, puxei então a camisa dele e joguei-o contra a parede oposta num beijo de leão. Ele então foi me lambendo e descendo até a minha coxa. Meio tremendo ele foi me tocando até nós entrarmos em um tipo de transe.
- Nossa And, como vc é bom.
- Hummm. Como isso é bom. Se eu soubesse que era assim, teria te pego naquele dia que nos conhecemos mesmo...
- Ahhh. Que delícia.
Ele me virou de costas e começou a investir em mim com uma fúria incontrolável.
- Phill, eu quero vc todinho hj.
- Vem cá And que é minha vez.
O virei, comecei a beijá-lo novamente, fui descendo até suas partes íntimas, ele mal podia ficar em pé de tanto nervosismo. Eu estava com as pernas tremendo. Mas acho que isso que dava tesão para aquele momento em nossas vidas.
Comecei um sexo oral delicioso em And.
- Ahhhh. Phill, como é delicioso. Sua boca eh maravilhosa. Quando eu via isso nos filmes, não sabia que era tão gostoso assim....
Fui subindo novamente até sua boca que já estava ofegando tanto.
Puxei-o para minha cama que era de casal. Pois eu gostava de dormir bem folgado.
- Vem And pra minha caminha vem. Vamos nos dar a oportunidade de ser feliz um pouco vem....
- Nossa, que pegada vc tem....
Peguei ele carinhosamente em meu colo e deitei ele na minha cama, subi por cima dele e comecei a beijá-lo com carinho. Ele começou a gemer de tanto tesão.
Virei ele de barriga pra cima e comecei a investir em seu corpo.
- Nossa Phill, não vou agüentar mais......
De repente ele soltou um gemido longo e começou a tremer, senti uma tremedeira passando pelo meu corpo. Ficamos abraçados por um momento.
- Nossa And. Já? Não agüenta muito não é?
- Hummm, Phill. Continua vai, não para não. Ainda to com muito tesão.
Fui beijando sua boca.
Me preparei emocionalmente para aquilo tudo que estava acontecendo....
- And. Estica a mão ai e pega outra camisinha que eu guardo na gaveta.
- Phill, to com medo... Mas não posso conter a excitação.
- Calma, vou fazer com carinho...
Passei a mão num tubo de calda de chocolate que havia deixado ao lado da cama e comecei a passar pelo seu corpo...
Ele começou a gemer bem gostoso.
- Ta doendo...
- Calma... Vou de vagarinho.
- Ai Phill, que romântico.
- Também quero sentir você dentro de mim.
- Nossa Phill. Ta muito bom...
- Phill, você é muito gostoso. Você faz como se fosse um cara bem experiente.
- Muitos anos de preparação...
Demos um beijo delicioso, selando nossa primeira vez com chave de ouro...
- Phill, vamos tomar um banho e comer alguma coisa? To morrendo de fome. Porque depois de um sexo da uma baita fome? Será que vai ser sempre assim?
- Eu to com fome de outra coisa. Mas vamos dar um tempo né. Para nos recompor pelo menos. Vamos tomar um banho e fazer um lanchinho. Também to com fome.
Tomamos um banho juntinhos. Lavamos um ao outro.
Descemos para tomar um suco de limão com torradas. Já eram por volta de 1 da manhã. Portanto tínhamos mais ou menos 6 horas para ficarmos juntos...
Bom pessoal, esse é apenas um trecho do livro que estou escrevendo e preciso de opniões para saber se continuo ou não. Se gostarem posso continuar por aqui também, pois estou colocando o livro na íntegra em outro local.
Quem estiver interessado em ler a história completa sem cortes, não precisa pagar não (rsrsrs). Só me encaminhar um e-mail para que possamos conversar...
phabio.barros@bol.com.br
Agradeço a todos
Fandangos