A cúmplice
Verônica Dias
Silvana acabara de sair do banheiro da suite balançando os cabelos molhados e saltitando para espantar o frio, quando o telefone tocou.
Chegou a pensar em estender a mão e pegar o roupão pendurado na cadeira próximo a cama, mas devia ser ele, e como se estivesse hipnotizada atendeu o telefone. Boa noite amor...já tomou banho? Colocou a camisola que eu lhe mandei? Silvana respondeu que estava nua, e ruboresceu envergonhada e com raiva de si mesma, por dar intimidade a um desconhecido. Você toda nua é um sonho, mas você não esta com frio ?, perguntou. Não, estou fazendo ginástica... Depois do banho e nua, com estes seios deliciosos balançando, vem para cá, vem.
Silvana se sentiu tentada a abrir a porta do apartamento, descer até a garagem, pegar o carro, nua como estava, e ir ao encontro do seu destino, mas não sabia seu nome, seu telefone ou seu endereço. Sentou-se na cama, abriu a gaveta e tirou uma cópia do conto que recebera na véspera. Tentando se tornar dona da situação a fêmea perguntou: Como começa o conto que você mandou ?
Não importa, sou um carrasco que hoje não vou realizar o desejo da executada. O período de silêncio e ruídos estranhos despertaram a curiosidade da mulher. Amor, disse ele, nossa cúmplice esta aqui no meu colo, com a língua no meu ouvido, como eu gostaria de estar com a língua roçando seus lábios.
Era a primeira informação a respeito dele que Silvana obtivera : ele tinha uma mulher, que sabia dos telefonemas. Curiosa, satisfeita com a descoberta e um pouco enciumada, ela ouviu a pergunta que gostaria de fazer: Sabe o que estamos fazendo agora ? Não, mas me conta que eu estou entrando embaixo da coberta e pegando meu lençol.
Amor... ( a qual das duas ele se referia ? Pensou Silvana) que peitinho gostoso, sente estou chupando um de cada vez, e se seguiram momentos de silêncio masculino e sussurros femininos. Enquanto eu desabotôo a roupa dela você poderia dar uns beijos nos na minha pica, que está latejando com vontade de estar dentro da sua boquinha. Pronto amor, deixa eu dar uma lambidinha neste grelinho bem devagar. Gostosa você esta toda molhadinha, esta xerequinha esta umidecendo até este cuzinho lindo. Os momentos de silêncio indicavam que os lábios com que tanto sonhava estavam ocupados em saciar outra mulher, quando ela ouviu: “Amor... sente meu membro sair lentamente da sua boca, se aconchegar entre seus seios, pois minha menina estou segurando minha caceta dentro do pijama. “
Menina, já estou nú ! Gostosa, sinta-se como ela, sentando lentamente na minha pica dura, abrindo a bocetinha úmida para que a caceta penetre toda, até o fim, enquanto eu passo o polegar na entrada deste cuzinho lindo. Encosta, se esfrega em mim, bem devagar para não sair deste buraquinho quente. Sente meus beijos na sua nuca, se aconchega mais para que eu possa fazer um carinho neste grelinho, para eu botar a língua todinha neste ouvido.
Calma amor, vira de bruço, apoia o joelho na cama, levanta vem este rabinho, eu quero ver a pica entrando e saindo desta bocetinha. Passa o dedo, passa o lençol nesse clitóres durinho, se masturba gostosa enquanto eu lhe penetro toda. Silvana não sabia com quem ele falava, mas levantou a bunda e acariciou o grelo como sempre, sentindo o membro daquele homem em suas entranhas, esperando seu gozo quente que traria o seu.
Ela sentiu um “frenesi” percorrer seu corpo, ao mesmo tempo que sentia os espasmos daquele homem, que ela dividia com uma desconhecida. Os toques das mãos carinhosas eletrizavam sua pele, seu órgãos, seu corpo todo. Relaxou desfalecida3 por sobre a cama. Quando retornou a si já não havia mais ninguém na linha.