Aconteceu em Lisboa – Parte II.

Um conto erótico de Valente69
Categoria: Homossexual
Contém 826 palavras
Data: 19/04/2011 13:24:22

Parte II

O Mordomo da Suíte já havia preparado o seu quarto, suprido o balde de champagnes com o seu favorito sobre a mesa-móvel e a mesa em frente ao sofá da sala de estar com macarons e palitos franceses.

Sorriu satisfeito, pensando:

“Quem será? Quem será?”

Quebrando a magia o seu secrétaire personnel materializou-se na suíte perguntando se ainda havia algo que ele podia fazer, foi logo dispensado com um “vá curtir Lisboa, sim...”, dito com certo mau humor.

Conversas encerradas.

Fez mais uma vez suas abluções.

Sentou a meia luz na saleta da suíte, e se pôs a esperar em uma magnífica Gandora que comprara na sua ultima viagem ao Marrocos e que agora usava como Robe de Chambre, sabia que ia acontecer naquele dia.

“Quem será? Quem será?”

“Tenho todo o tempo do mundo”...pensou o Velho Homem.

Como previra bateram suavemente na porta.

Abriu a porta com a luz nas suas costas...

“Senhor Conde, sou eu. Eee”.

“Não diga nada. Entre. Eu o estava esperando”.

“Co...Co...como?”, falou o moço sentando se na cadeira indicada pelo dedo brasonado.

“Já lhe dize eu o esperava. Sabia que vinha”.

“Desculpe-me, mas isso é impossível, pois não falei a ninguém que viria, deixei todos saírem do Hotel para tomar coragem e aqui subir”.

Os olhos do Velho Homem reluziam na semi-escuridão e em seus lábios estava estampado um sorriso maquiavélico.

“Senhor Conde eu não sei como começar”

Foi cortado por uma voz digna de Ivan, o Terrível de Todas as Rússias:

“Já começou”

Um silencio de sepulcral se fez.

“Não subiu até aqui?”

“Não está na minha frente?”

“Então fale”.

“Não se deprecie”.

“Eu desde o dia que conheci o senhor não tenho sossego. Só penso no senhor. Quando fico sem ver o senhor me angustia o peito. Como sabe telefono nas horas mais estapafúrdias possíveis, mas fico tão fora de mim que tenho que fazê-lo. Quando o senhor viaja sou o único que telefona para saber como esta passando. Se passo 24 horas sem ouvir sua voz minha vida vira um inferno. Não agüento nem a voz da Mirandela e tenho que abreviar as visitas para chegar logo a casa. Deito e só sonho com o senhor. É a hora da minha felicidade, pois deitado nu, começo então a .....”

Não continuou, pois a mão do Velho Homem fez um gesto para que parasse.

O velho homem olhando bem nos olhos do interlocutor levantou-se dizendo:

“Você é uma linda criatura”.

“Um belo homem”

“Você esta suando tanto que as suas bochechas estão vermelhas, como uma criança branquinha brincando no campo”.

“Assim você vai estourar entre as emoções”.

“Você sabe o que vai viver de agora em diante ?”.

“Sofrerá tanto quanto Apóllōn com o corpo inerte de Jachinto nos braços”

O moço nada dizia, sua garganta estava seca.

“Mas não se pode mudar a natureza da Manticora...” pensou o homem fazendo sinal para o jovem sentar ao seu lado direito do sofá.

O Jovem levantou vergado o corpo para não demonstrar seu membro duríssimo.

O velho reparando no ato sorriu...

“Você sabe o que está para me revelar?” falou trazendo para perto de si o corpo fervente do rapaz.

“Não sei o que dizer. Estou morrendo de desejo pelo senhor conde” falou já com voz seca de tesão.

“Sou velho, tenho o corpo decrépito, vc mesmo já me viu de roupa de banho, como pode me querer?”

Uma voz sufocada se fez ouvir

“Não sei. Não me agradam os jovens.”

“Mas vc vai querer roçar em corpos jovens, sadios, viris e não em um velho como o meu e a lei da natureza”.

“Não me mande embora” falou o moço quase me suplica.

Sutilmente o velho o fez passar a mão sobre o seu próprio pinto que parecia querer rasgar a calça Armani recém comprada.

O moço endoidou e tirou o pau para fora pegando também no membro duro do Velho Homem.

Caiu de boca em um boquete a muito desejado.

O Velho Homem, cuja fisionomia havia se transfigurado, enfiou seu dedo maior no cu do rapaz e esse gemeu.

O Conde agarrou com força o cós da calça do moço para abaixá-la junto com a cueca.

O caralho, a ponto de estourar, ficou totalmente livre e assim o Jovem pode se masturbar.

Nenhum dos dois queria perder um segundo de prazer...

Era um verdadeiro ballet...

O Velho Homem sussurrava palavras ao ouvido do moço que quanto mais se embalava na punheta, mais gemia: “Senhor Conde..ai Senhor Conde..queira me bem, queira me bem”

“Se me honrares eu vou te querer bem”.

Foi o suficiente para o esperma do rapaz sair como um jato de água de uma mangueira a muito fechada. Um esguicho que o velho nunca vira em toda sua vida de putaria e parecia que o reservatório de porra era inesgotável.

Os lábios se procuraram e um longo e suave beijo foi dado.

Ficaram abraçados por tempos....

FIM DA PARTE II

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